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1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................3
2.2.1. Cuidados..........................................................................................................5
2.2.2.1. Luvas...........................................................................................................7
2.2.2.4. Calçados......................................................................................................9
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................11
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................12
1. INTRODUÇÃO
Por volta dos anos 1970, iniciaram-se as discussões envolvendo a proteçãoe
segurança dos trabalhadores, principalmente aqueles envolvidos compesquisa em
organismos geneticamente modificados. A partir daí, a questão da exposição
ocupacional e o conceito de biossegurança foram sendo desenvolvidos e introduzidos
pela comunidade científica, com foco, inicialmente, nos trabalhadores dos laboratórios
de análise de material biológico, considerando-se a incidência, nestes profissionais, de
doenças como a tuberculose e hepatite.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Conceito e Definições de Termos
A biossegurança é um conjunto de ações focadas em prevenir, controlar eeliminar
riscos referente às atividades que possam comprometer e ou interferirna qualidade de
vida, na saúde humana e no meio ambiente. Neste modo, a biossegurança se caracteriza
como estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de
fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas
tecnologias para a saúde (BRASIL, 2010).
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procedimentos e o dia-a-dia da equipe de enfermagem e identificar a biossegurança
como fator na saúde de sua equipe.
Assistir em enfermagem é: fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer
por si mesmo; ajudar ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar;
orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissionais.
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se proteja sempre que tiver contato com material biológico e, também, durante a
assistência cotidiana aos pacientes, independente de conhecer o diagnóstico ou não,
utilizando-se, portanto, das precauções universais padrão.
2.2.1. Cuidados
2.2.1.1. Lavagem das Mãos
A lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade (sujeira)
visível ou não, todos os microrganismos que se aderem a pele durante o
desenvolvimento de nossas atividades mesmo estando a mão enluvada. A lavagem das
mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.
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Devemos lavar as mãos sempre, antes de iniciarmos uma atividade e logo após seu
término, assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeições e após a ida ao
banheiro. Mantenha suas unhas curtas e as mãos sem anéis para diminuir a retenção de
germes.
Não remova com as mãos agulhas usadas das seringas descartáveis e não as quebre
ou entorte. Para a reutilização de seringa anestésica descartável ou carpule, recape a
agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da
parede da bandeja clínica de forma a não utilizar a mão neste procedimento. Seringas e
agulhas reutilizáveis devem ser transportadas para a área de limpeza e esterilização em
caixa de inox ou bandeja.
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Este procedimento impede a aderência da sujidade, requerendo apenas desinfecção
na hora da troca de barreiras entre pacientes, dispensando a limpeza da superfície do
equipamento.
2.2.2.1. Luvas
As luvas devem ser utilizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e
antebraços com material biológico, durante a prestação de cuidados e na manipulação
de instrumentos e superfícies. Deve ser usado um par de luvas exclusivo por usuário,
descartando-o após o uso.
O uso das luvas não elimina a necessidade de lavar as mãos. A higienização das
mãos deve ser realizada antes e depois do uso das luvas, uma vez que estas podem
apresentar pequenos defeitos, não aparentes ou serem rasgadas durante o uso,
provocando contaminação das mãos durante a sua remoção. Além disso, os micro-
organismos multiplicam-se rapidamente em ambientes húmidos.
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As luvas devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e
procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de
microrganismos. Remova as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e
superfícies sem material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a
dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas luvas.
Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de
microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos
mesmo com o uso de luvas. As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos
invasivos e assépticos. Luvas grossas de borracha estão indicadas para limpeza de
materiais e de ambiente.
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O avental de plástico está indicado para lavagem de materiais em áreas de expurgo.
O avental sujo será removido após o descarte das luvas e as mãos devem ser lavadas
para evitar transferência de microrganismos para outros pacientes ou ambiente.
Tanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos laváveis ou do tipo
descartável de uso único. A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser
precedida de desinfecção, por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 0,02%
(10ml de alvejante comercial a 2 a 2,5% para cada litro de água).
2.2.2.4. Calçados
Os calçados indicados para o ambiente com sujeira orgânica são aqueles fechados de
preferência impermeáveis (couro ou sintético). Evita-se os de tecido que umedecem e
retém a sujeira. Escolha os calçados cômodos e do tipo anti-derrapante. Se o local tiver
muita umidade, como em lavanderias, usar botas de borracha.
Seu uso também está indicado para ambientes ou atividades com odor fétido e
desagradável. É de uso individual, intransferível e reutilizável. Tem vida útil variável
dependendo do tipo de contaminante, sua concentração, da frequência respiratória do
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usuário e da umidade do ambiente. Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado
(entupido), perfurado, rasgado ou com elástico solto, ou quando o usuário perceber o
cheiro ou gosto do contaminante. Não deve ser feito nenhum tipo de reparo. Manusear
com as mãos limpas e guardar em local limpo.
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3. CONCLUSÃO
A biossegurança é um fator de saúde de uma equipe e que deve ser investida desde a
formação desse profissional, muitos profissionais aprendem sobre biossegurança
durante sua rotina de trabalho e/ou estágio, pois a biossegurança está automaticamente
inserida no dia-a-dia da equipe de enfermagem.
A falta de uma base teórica sobre biossegurança mostra que a aplicabilidade do uso
de EPI é inferior aos que possuem na instituição educação permanente sobre o assunto,
somando junto a autoconfiança e negligência de seus funcionários.
O gestor deve valorizar mais a educação em sua instituição, pois é um dos melhores
meios para sensibilizar sua equipe fazendo com que a mesma use materiais necessários
durante os procedimentos, e até mesmo, melhore a postura de boas práticas na rotina de
trabalho. O preparo dos gestores pode garantir uma assistência com devida segurança e
qualidade, fazendo assim, com que menos funcionários adoeçam e se exponham ao
risco de contaminação.
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4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HASTREITER, R. S. et al. InstrumentSterilizationProcedures. JADA, October, 122:
51-56, 1991. 29.
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