PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP TRIAGEM 300 01/10.

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PADRÃO Data de edição: 29/11/2019
Data de revisão:02/12/2019
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ENDOSCOPIA

2021

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Enfermagem Olivia Bertagnoli Volpe de Jeferson Henrique Graton
Oliveira
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1. Objetivo
 Endoscopia Alta: visualização do esôfago, estômago e duodeno, para investigação de
hipótese diagnóstica através de biopsia;

Indicação:
 Dor abdominal alta persistente apesar de um apropriado teste terapêutico (posologia e
tempo de tratamento adequados);
 dor abdominal alta associada a sinais e sintomas sugestivos de doença orgânica séria,
como anorexia e perda de peso;
 disfagia e odinofagia;
 sintomas de refluxo gastroesofágico que persistem ou recorrem apesar de terapêutica
apropriada;
 vômitos persistentes de causa desconhecida;
 sangramento gastrointestinal oculto;
 acompanhamento de malignidade;
 biópsia de intestino delgado;
 avaliação de lesão aguda após ingesta de cáusticos
 Usada também para diagnosticar infecções pela bactéria H.Pylori.

2. Considerações Gerais
São contraindicações absolutas para realização:

 quando os riscos à saúde e à vida do paciente superam os benefícios do procedimento;

 suspeita ou evidência de víscera perfurada.

São contraindicações relativas para realização:

 grande divertículo de Zenker;

 doença cardiopulmonar descompensada;

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 pacientes com coagulopatia (principalmente se planejado biópsia ou procedimento

terapêutico).
 Suspensão do Exame: Paciente sem acompanhante maior de 18 anos, sem jejum de 8
horas, estado Clínico alterado;
 No momento da realização do agendamento, o paciente é orientado e enviado por SMS
vídeo de preparo para o exame;
 Durante o agendamento é realizado a pré-triagem do paciente, para saber o seu histórico e
para retirada de dúvidas sobre o preparo do exame.

3. Classificação de Procedimento

Tipo I: Endoscopia com ou sem anestesia tópica

Tipo II: Tipo I e endoscopia sob sedação consciente
Tipo III: Tipo I e II e endoscopia sob qualquer tipo de sedação ou anestesia

4. Corpo Técnico
01 Médico Executor
01 Enfermeira Circulante – Responsável Técnico
02 Técnico de Enfermagem

5. Controle de Substâncias
Substâncias e Medicamentos que necessitem de controle especial (entorpecentes e
psicotrópicos), devem estar registrados no controle físico de área que após o enceramento da
utilização deverá ser armazenado para consulta quando necessário. Anexo I.
É de responsabilidade do corpo técnico a manutenção e inventário mensal do estoque de
substâncias e psicotrópicos, classificados em Relação 1: A1, A2, Relação 2: A3, B1, B2, Relação
3: C1, C2, C4, C5.

MEDICAMENTO CLASSIFICAÇÃO

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Meperidina (Dolatina) A1
Fentanil A1
Midazolan (Dormonid) B1
Lanexat (Flumazenil) C1
Narcan (Naloxone) C1
Proporfol C1

Ref.: Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998.

Os materiais e medicamentos para, em situação de emergência, garantir a estabilização do

paciente até que seja possível a sua remoção em condições de segurança, deverão estar a
disposição da equipe de suporte durante a realização do exame e durante o período em que o
paciente permanecer em observação.

6. Materiais Necessários
 Endoscópio;
 Torre contendo: monitor, CPU, processadora e printer;
 Bisturi elétrico;
 Aspirador;
 Pinça para Biopsia ou Polipectomia;
 Monitor Multiparametros;
 Oxímetro de dedo;
 Cilindro de O²;
 Computador para emissão de laudos;
 Maca com rodízio e grade lateral;
 Escadinha;
 Suporte de soro;
 Mesa de apoio;
 Carrinho de Emergência;
 Medicamentos e Substâncias;
 Materiais (seringa, agulha, scalp, algodão, gaze, cateter óculos, álcool 70%, Uretest
(Teste de Urease), bucal e frasco para biópsia com formol).
 Pia para lavagem das mãos.

7. Ambiente Mínimo

 01 Sala de Recepção de Pacientes

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 01 Sala de Consulta/Procedimento
 01 Sala de Recuperação (exceto para serviço Tipo I)
 01 Sala de Lavagem e Desinfecção
 01 Sala de Esterilização
 01 Sala de Estoque Físico/Processamento dos equipamentos

7.1 Sala de Recepção

 Recepção: Confirmar no pedido o procedimento agendado, conferir se o paciente está no
procedimento solicitado, orientar sobre termo de consentimento do exame e seu
preenchimento corretamente, encaminhar o paciente para sala de espera e aguardar ser
chamado pela enfermagem;

7.2 Sala de Consulta/Procedimento

 Enfermagem: Encaminhar o paciente para sala de preparo, confirmar o termo de
consentimento preenchido na recepção e se o paciente está em jejum;
 Verificar Sinais Vitais (PA/Glicemia/ SPO2/ FC) e monitorar este paciente durante todo o
processo;
 Encaminhar o paciente para sala de procedimento;
 Orientar, posicionar o paciente na maca de exame (decúbito lateral esquerdo, braço com
acesso esticado e o outro braço flexionado sobre o tórax);
 Administrar Xilocaína Spray e colocar o bucal para o paciente manter a boca aberta para a
passagem do aparelho;
 Realizar sedação EV através do scalp e seringa conforme orientação do médico responsável
pelo procedimento;
 Auxiliar o médico durante todo o procedimento;
 S/N biópsia ou Polipectomia realizar durante o mesmo;
 Ao término do exame, acordar o paciente, retirar o bucal, o oxímetro do dedo e encaminhar
a sala de repouso (de maca);

7.3 Sala de Recuperação (exceto para serviço Tipo I)

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 Solicitar a presença do acompanhante, orientar o acompanhante a não dar água ou alimento

por 1hora, ir conversando até estar bem acordado e firme para que ele possa sentar-se na
maca;
 Quando o paciente estiver estável ele pode ser encaminhado para casa, orientar sobre o
repouso, e após 1hora deve voltar a se alimentar como de costume. Com o auxílio da
cadeira de rodas o paciente é encaminhado até o carro (estacionamento).

7.4 Sala de Lavagem e Desinfecção

 A sala de consulta/procedimento deve possuir: 01 cuba(s) para transporte com dimensões

compatíveis com o equipamento para conduzi-lo até a sala de Lavagem. Evitando
respingos. A sala de lavagem e desinfecção possui bancada lisa e impermeável para
acomodação dos equipamentos e assessórios. O ponto de água potável para primeira
limpeza do equipamento/acessórios será utilizado para enxague das peças durante a
limpeza com escova própria. Durante o processo de lavagem manter a porta da sala
fechada e utilizar o equipamento de proteção individual (luva de borracha cano longo, bota
de borracha cano alto, avental impermeável, máscara e óculos). Durante a utilização da
sala manter a porta fechada e o sistema de exaustão ligado (para forçar a descarga do ar
para o exterior da sala).

7.5 Sala de Esterilização

 A sala de limpeza/desinfecção deve possuir: 01 cuba(s) para transporte com dimensões
compatíveis com o equipamento para conduzi-lo até a sala de esterilização. Na sala de
esterilização enxaguar novamente o equipamento e peças com água deionizada. Após o
enxague encaminhar o equipamento e suas peças para secagem.

7.6 Sala de Estoque Físico/Processamento dos equipamentos

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 A sala de estoque deve permanecer limpa e organizada. Os itens de consumo devem ser
monitorados mensalmente por inventário mensal e as Substâncias e Medicamentos
permaneceram armazenados de forma segura.

8. Urgência/Emergência na Sala de Procedimentos

 Parada Cardíaca;
 Parada Respiratória;
 Alergia Medicamentosa.

8.1 Intervenção:

 Aproximar o carrinho de emergência da maca onde o paciente está e seguir as orientações

do Médico Responsável.
 Caso seja necessário, solicitar a telefonia o chamado do Samu para encaminhar o paciente
ao hospital mais próximo
 Chamar o acompanhante, relatar o fato ocorrido.

9. Limpeza e Desinfecção
 Os saneantes utilizados para limpeza e desinfecção dos equipamentos/acessórios devem
ser monitorados diariamente para garantir a sua ação antimicrobiana assim como a
concentração, pH ou outro indicador do fabricante. Devem estar registrados no controle
físico de área que após o enceramento da utilização deverá ser armazenado para consulta
quando necessário. Anexo I.
 Os utensílios utilizados, pinças que tenham reutilização recomendada pelo fabricante,
devem passar pelo processo de esterilização após limpeza/desinfecção. Devem ser
embalados individualmente e anexo o controle de esterilização, conforme Anexo III.

RÓTULO

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NOME DO UTENSÍLO

DATA DA ESTERILIZAÇÃO DATA LIMITE DE USO

MÉTODO DE ESTERILIZAÇÃO

NOME DO RESPONSÁVEL PELO PREPARO DO MATERIAL

10. Fluxo de Limpeza/Desinfecção e Esterilização

 A pré-limpeza do endoscópio deve ser realizada imediatamente após a finalização do

procedimento com remoção da sujidade da superfície externa. Executar o teste de vedação
para verificar a integridade do revestimento endoscópio. A limpeza do endoscópio deve ser
realização no menor intervalo de tempo possível após a pré-limpeza. O processo de
limpeza de todos os canais, válvulas e conectores devem incluir escovação e irrigação de
todos os componentes externos e internos com utilização de detergente.

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 As escovas utilizadas na limpeza dos canais endoscópicos, quando não forem

descartáveis, devem ser submetidas à limpeza e desinfecção a cada turno de trabalho. O
processo de desinfecção deve respeitar o tempo mínimo de exposição do equipamento ao
produto utilizado, de acordo com a recomendação. A secagem do equipamento deve ser
externa (compressa macia) e internamente (ar comprimido medicinal). A aplicação de
álcool 70 gl seguido de aeração forçada reduz a possibilidade de proliferação de
microorganismos nos canais internos do endoscópio. Os endoscópios flexíveis, após serem
submetidos ao processamento, devem ser mantidos em posição vertical com preservação
de alinhamento entre as duas extremidades até sua utilização. Quando o endoscópio for
transportado para outro serviço de saúde, o processamento deve ser novamente realizado
antes da sua utilização em necessidade de manutenção externa e ou empréstimo. Deve-se
proceder a desinfecção antes do uso após a armazenagem do equipamento por 07 dias.
Os equipamentos, acessórios e utensílios quando encaminhados para esterilização em
outro estabelecimento devem ser encaminhados após serem submetidos à limpeza.

11. Gestão de Agendamento

 A gestão da agenda para o procedimento deve ser acompanhada diariamente e

alimentada pela Telefonia.
 O intervalo entre um procedimento e o outro deve respeitar o tempo mínimo de
execução (Endoscopia + Biópsia – 15 minutos e Tempo de Limpeza/Esterilização –
30 minutos). Tempo mínimo total: 45 minutos entre os atendimentos.

12. Desinfecção de Utensílios/Equipamentos/Assessórios

Conforme a Resolução/ANVISA nº 2.606 (11/08/2006).

 Limpeza: Consiste na remoção de sujidades visíveis e detritos dos artigos,

realizalizada com água adicionada de sabão ou detergente, de forma manual ou

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automatizada, por ação mecânica, com consequente redução da carga microbiana.

Deve preceder os processos de desinfecção ou esterilização.
 Desinfecção: Processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos
patogênicos de objetos inanimados e superfícies.
 Esterilização: Processo físico ou químico que elimina todas as formas de vida
microbiana, incluindo os esporos microbianos.

O objetivo do processo de desinfecção é evitar a transmissão cruzada de microrganismos

aos pacientes por ocasião da endoscopia digestiva ou bronquica. Este procesos é indicado
antes e após cada exame.

Material Necessário:
 Para o profissional: luva, máscara, óculos e avental impermeável.
 Para Teste de Vedação: Testador de vedação automático ou manual
 Para Limpeza: detergente enzimático, água corrente, cubas, escovas para canal e
válvulas, pano macio, seringas, válvulas de irrigação dos diferentes canais,
 Para a Desinfecção: Cuba com solução desinfectante, seringa, válvulas de irrigação
dos diferentes canais.
 Para Enxague: água corrente, cuba com água e válvulas de irrigação dos diferentes
canais, seringa.
 Para Secagem: ar comprimido, pistola de ar sob pressão, pano de tecido macio.

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