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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

TOXINFEÇÕES BACTERIANAS

ANCHA ANDRÉ ESSIMELA: 91231020

PEMBA, NOVEMBRO, 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

TOXINFEÇÕES BACTERIANAS

O presente trabalho é do campo a ser


entregue na cadeira de Microbiologia do
curso de licenciatura em nutrição da
UnISCED, lecionado pelo:

Tutor: Alberto Sineque

ANCHA ANDRÉ ESSIMELA: 91231020

PEMBA, NOVEMBRO, 2023

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Índice
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
1.1. Objectivo ............................................................................................................................. 5
1.1.2. Objectivos específicos ...................................................................................................... 5
1.2. Metodologia ......................................................................................................................... 5
2. TOXINFEÇÕES BACTERIANAS ........................................................................................ 6
2.1. Infecções do Trato Urinário ................................................................................................. 6
2.1.1. Quanto à topografia, as ITUs ............................................................................................ 6
2.1.2. Pidemiologia e fatores de risco ......................................................................................... 6
2.1.3. Sinais e sintomas clínicos ................................................................................................. 6
2.2. Infecções de ossos e articulações ........................................................................................ 6
2.2.1. Microrganismos mais frequentes ...................................................................................... 6
2.3. Infecções da pele e tecido subcutâneo ................................................................................. 6
2.3.1. Lesões eritematosas e superficiais .................................................................................... 7
2.3.2. Infecções complicadas e lesões causadas por mordedura ................................................ 7
2.3.3. Infecções complicadas por mordeduras, ........................................................................... 7
2.3.4. Principais causas infecciosas de desinteria ....................................................................... 7
2.3.5. Doenças gastrointestinais de origem alimentar (alimentos e água) .................................. 7
2.4. Infecções abdominais .......................................................................................................... 8
2.4.1. Agentes microbianos mais frequentes .............................................................................. 8
2.5. Infecções do sistema nervoso central .................................................................................. 8
2.5.1. Principais processos infecciosos que comprometem o SNC ............................................ 8
2.5.2. Natureza dos processos infecciosos do SNC .................................................................... 8
2.5.3. Via de acesso dos agentes infecciosos ao SNC ................................................................ 8
2.6. Infecções sistêmicas ............................................................................................................ 8
2.6.1. Fatores de risco para bacteremia e fungemia.................................................................... 8
2.7. Infecção relacionada a cateter vascular ............................................................................... 9
2.8. Infecções genitais ................................................................................................................ 9
2.8.1. Principais síndromes infecciosas do trato genital ............................................................. 9
2.9. Infecções do trato respiratório superior ............................................................................... 9
2.10. Infecções do trato respiratório inferior .............................................................................. 9
2.10.1. Associação entre fatores predisponentes e agentes etiológicos, ..................................... 9
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 11

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1. INTRODUÇÃO
As infeções bacterianas são causadas pela invasão e multiplicação de baterias no corpo,
portanto, essas infecções podem afectar diversas partes do organismo e variar em gravidade, os
sintomas de umas infecções bacteriana podem incluir febre, dor, inflamação e outros sinais
específicos, dependendo da área afectada. Os tratamentos normalmente envolve o uso de
prevenção de antibióticos prescritos por um médico, que são direccionados para combater as
bacterianas responsáveis pela infecção.

As toxi-infecções bacterianas muita das vezes são causadas pela ingestão de alimentos ou água
contaminados com bactérias protogínicas produtos de toxinas, e que estas toxinas bacterianas
podem causar doenças gastrointestinais agentes causadoras graves, portanto, existem vários
tipos e causadores de toxinfecções bacterianas especificas e seus associadas como: toxinfecção
alimentar, Infecções do Trato Urinário, Infecções de ossos e articulações, Infecções da pele e
tecido subcutâneo, Infecções abdominais, Infecções do sistema nervoso central, Infecções
sistêmicas, Infecções genitais, Infecções do trato respiratório superior e Infecções do trato
respiratório inferior,e sustentar que são os subtópicos que iremos abordar ao longo do nosso
trabalho.

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1.1. Objectivo
O presente trabalho tem como o objectivo de estudar as toxinfeções bacterianas.

1.1.2. Objectivos específicos


 Descrever os principais conceitos de Síndromes Infecciosas.
 Conhecer os causadores das toxinfeções bacterianas e tipos de infeções no organismo
humano em várias partes.
 Identificar todas as formas de prevenção de toxinfeções bacterianas.

1.2. Metodologia
O presente trabalho em abordagem, nas técnicas metodológicas o trabalho o trabalho esta em
caracter bibliográficos, durante a pesquisa requereu se livros virtuais, arquivo e documentos,
que se desenvolvem num contexto da descoberta da toxinfeções bacterianas, que esta na
satisfação e percepção de justiça.

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2. TOXINFEÇÕES BACTERIANAS
Infecção: ingestão de células viáveis do microrganismo, e formação de toxinas quando os
microrganismos multiplica-se, esporula ou sofre lise. As bactérias são formados por uma única
célula sem núcleos e com organelos ligadas à membranas. Applebaun, & Beckwith, (P: 48-51,
1983).
2.1. Infecções do Trato Urinário
Conforme com Boop (1999 s∕p), as infecções do trato urinário (ITU) estão entre as doenças
infecciosas mais comuns na prática clínica, particularmente em crianças, adultos jovens e
mulheres sexualmente ativas, sendo apenas menos freqüente que as do trato respiratório.
Segundo Brunati, 2010, as topografias orinta se em duas formas:
2.1.1. Quanto à topografia, as ITUs
 Altas - que envolvem o parênquima renal (pielonefrite) ou ureteres (ureterites)
 Baixas - que envolvem a bexiga (cistite) a uretra (uretrite), e nos homens, a próstata
(prostatite) e o epidídimo (epididimite).
Significado de bacteriúria: A investigação microbiológica de suspeita da infecção urinária pela
urocultura, permitiu identificar dois grupos de pacientes com bacteriúria ≥ 100.000 bactérias.
2.1.2. Pidemiologia e fatores de risco
 As ITUs podem atingir todas as faixas etárias.
2.1.3. Sinais e sintomas clínicos
Para Boop (1999 s∕p), neonatos e crianças até dois anos de idade com ITU(s) podem ser
totalmente assintomáticos ou apresentarem sintomas inespecíficos como: irritabilidade;
diminuição da amamentação; menor desenvolvimento pondero-estatural; diarréia e vômitos;
febre e apatia.
2.2. Infecções de ossos e articulações
Conforme com L. Goldman, (2004 s∕p), o tecido ósseo normal apresenta resistência natural às
infecções, que, no entanto, podem ocorrer quando este tecido é traumatizado, sua nutrição
comprometida, pela presença de inóculo microbiano significativo e/ou presença de corpo
estranho. Conforme com L. Goldman, (2004 s∕p), aponta os microrganismos frequentes que são:
2.2.1. Microrganismos mais frequentes
Osteomielite
 Pós-operatório, Pós-mordida de animal e Infecção por HIV
Artrite séptica
 Neisseria gonorrhoeae e Staphylococcus aureus
Próteses articulares
 Staphylococcus spp (coagulase negativos)
2.3. Infecções da pele e tecido subcutâneo
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Conforme com L. Goldman, (2004 s∕p), a pele é o órgão mais acessível do corpo, um dos mais
facilmente traumatizável e sujeito à infecção, sendo composta de duas camadas.. Estas
infecções são classificadas em primárias ou secundárias, (dependendo da existência ou não de
uma porta de entrada anterior à infecção), agudas ou crônicas (de acordo com a duração da
infecção), podendo ainda ser mono ou polimicrobianas. Conforme com L. Goldman, (2004 s∕p),
distingues as Lesões eritematosas e superficiais que elas:
2.3.1. Lesões eritematosas e superficiais
 Impetigo é uma infecção cutânea intra-epidérmica superficial que produz lesões
eritematosas, podendo ser acompanhados de lesões pustulares ou bolhosas.
 Foliculite a infecção é caracterizada por pápulas ou pústulas côncavas, perfuradas por
pêlo circundado por um halo eritematoso.
De acordo com L. Goldman, (2004 s∕p),existem infecções complicadas em varias vertentes:
2.3.2. Infecções complicadas e lesões causadas por mordedura
 As infecções complicadas da pele e de estruturas subjacentes podem ocorrer após
cirurgia ou trauma. Muitas destas infecções são graves, de progressão rápida, e
associadas com altas taxas de mortalidade
2.3.3. Infecções complicadas por mordeduras,
 Os ferimentos de mordeduras tanto de humanos como de animais podem ser
contaminados com a flora oral do agressor, assim como podem ser causados por traumas
relacionados à cavidade oral, tendo como primeiras lesões as causadas por dentadas ou
decorrentes de mastigação. Conforme com L. Goldman, (2004 s∕p),descreve as
principais causadoras infeciosas:
2.3.4. Principais causas infecciosas de desinteria
1. Evacuação acompanhada de tenesmo, sangue, muco e dor
Febre tifóide: Salmonella typhi e outras Salmoneloses e Proctite gonorreica, sifilítica,
por Chlamydia e herpética
2. Diarréia
Intoxicação alimentar por Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Clostridium
perfringens, Clostridium botulinum e Helicobacter pylori
2.3.5. Doenças gastrointestinais de origem alimentar (alimentos e água)
Bactérias, Vômitos, diarréia ocasional; Comum em surtos de toxinfecção alimentar.
Vírus Rota vírus, Inicio súbito, com vômitos e diarréia, principalmente em crianças,
ocasionalmente dor abdominal e sintomas respiratórios.
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Parasitas, Cryptosporidium parvum Diarréia, vômito e febre.cólicas, e fadiga.
2.4. Infecções abdominais
Segundo Isenberg, (1992s∕p), as infecções abdominais incluem um grupo heterogêneo de
condições, desde as relativamente benignas como apendicite aguda, até as associadas com alta
morbidade e mortalidade como as pancreatites necrotizantes e as peritonites difusas. Segundo
Isenberg, (1992s∕p), os agentes microbianos mais frequentes podem ser:
2.4.1. Agentes microbianos mais frequentes
 Peritonite Bacteriana Espontânea Primária: enterococos (6-10%) e anaeróbios < 1%.
 Peritonite associada a diálise peritonial crônica: P. aeruginosa, enterobactérias e 20%
estéril.
 Infecções pancreáticas: Proteus spp., Enterococcus spp. Candida spp.,
2.5. Infecções do sistema nervoso central
O sistema nervoso central (snc) compreende o cérebro e a medula, envolvendo ainda meninges,
vasos sanguíneos, nervos cranianos e espinhais, (College & Saskatchewan, p.44. 2010).
2.5.1. Principais processos infecciosos que comprometem o SNC
 Meningite crônica
 Abscesso cerebral
 Infecções associadas a procedimentos invasivos e dispositivos implantados no SNC
2.5.2. Natureza dos processos infecciosos do SNC
 Bactérias, Vírus, Fungos e Protozoários
2.5.3. Via de acesso dos agentes infecciosos ao SNC
 Via hematogênica (principal), Via direta, através de trauma e procedimentos invasivos
(cirúrgicos), Por contiguidade (rinofaringe, mediastino posterior, espaço
retroperitonial, etc.) e Ascensão de vírus por nervos periféricos.
2.6. Infecções sistêmicas
Para Miller, (2004 s ∕ p) a presença de microrganismos viáveis no sangue do paciente pode levar
a um considerável aumento da morbidade e da mortalidade. A invasão do sangue por
microrganismos geralmente ocorre por um dos seguintes mecanismos:
I. Penetração a partir de um foco primário de infecção, através de vasos linfáticos e daí
até o sangue.
II. Entrada direta na corrente sanguínea, via agulhas ou outros dispositivos vasculares,
como catéteres.
2.6.1. Fatores de risco para bacteremia e fungemia
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As condições que predispõem um paciente ao quadro de bacteremia ou fungemia, incluem a
idade, doenças de base, medicamentos (corticóides, quimioterápicos, drogas citotóxicas) e
alguns procedimentos médicos invasivos (catéteres, procedimentos endoscópicos),
(Isenberg,2004 s ∕ p)

2.7. Infecção relacionada a cateter vascular


Segundo Araujo, (2005, p. 98), cateteres intravenosos são importantes fontes de bacteremia e
fungemia, assim como complicações infecciosas no local da inserção. Quando existe suspeita
de infecção relacionada ao cateter, as secreções do local de inserção e a ponta do cateter podem
ser cultivadas.

2.8. Infecções genitais


De acordo Ministério da saúde (1999: 138p), os microrganismos que colonizam o trato genital
feminino incluem lactobacilos, vaginalis. A uretra masculina contém na pele, tais como:
estafilococos, micrococos. Ministério da saúde (1999: 141p), Principais síndromes infecciosas
do trato genital são:
2.8.1. Principais síndromes infecciosas do trato genital
 Vaginite Infecciosa, candidíase vulvo-vaginal · tricomoníase
 Vaginose bacteriana (polimicrobiana), Gardnerella vaginalis Mobilluncus spp
Mycoplasma hominis
 Vulvo-vaginites em crianças, Enterobacteriaceae Streptococcus pyogenes outros
betahemolíticos
 Vaginite não-infeccios, irritantes químicos ou outros; alergia, hipersensibilidade e
dermatite de contato;
2.9. Infecções do trato respiratório superior
Para Bisno, (p: 205-211, 2001) a maioria das infecções de vias aéreas superiores são
autolimitadas, serão consideradas IVAS (infecções de vias aéreas superiores) infecções da
laringe, nasofaringe, orofaringe, nariz, seios paranasais e ouvido médio.

2.10. Infecções do trato respiratório inferior


2.10.1. Associação entre fatores predisponentes e agentes etiológicos,
 Alcoolismo, Doença obstrutiva pulmonar crônica e fumante, Má higiene dentária,
Exposição a pombos ou fezes, Exposição a pássaros e Exposição a coelhos, (Murray,
1996).

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3. CONCLUSÃO
A prevenção envolve a adequada manipulação e preparação de alimentos, bem como higiene
pessoal e o cuidado com a ingestão de alimentos crus ou mal cozidos, portanto, conclui - se que
para prevenir toxinfecções bacterianas é muito crucial implementar e tomar algumas medidas
de higiene nas preparações de armazenamentos de alimentos, cozinhar os alimentos
adequadamente, evitando o consumo de alimentos crus e mal feito passado no fogo, garantindo
a higiene pessoal e das mãos dos produto, se caso haja suspeitos de um toxinfecção bacteriana,
é um passo muito importante e procurar uma unidade sanitária mas próximo ou procurar
orientações médicas para manter a saúde estável.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Applebaun, P.C. and Beckwith, D.G. (17:48-51, 1983). Enhanced detection of bacteremia with
a new BACTEC resin blood culture medium. J Clin Microbiol.
Araujo, M.R.E. (2005, p. 98), Como pode ser feito o diagnóstico microbiológico das infecções
relacionadasa cateter? em Microbiologia Clínica: 156 perguntas e respostas / Caio Marcio
Figueiredo Mendes. [et al] – São Paulo: Sarvier.
Bisno, A.L. (344(3): 205-211, 2001). Acute pharyngitis. N. Engl. J. Med.
Boop, C.A. (1999). Manual of clinical microbiology. 7th Ed., Ed. Murray, American Society
for Microbiology, Washington, DC.
Brunati, p., pini, b., colzani, C., et al. (2010). Bacteriuria and leukocyturia: the role of
automated flow cytometry compared with urine culture. J. Clin. Microbiol.
College of physicians & surgeons of saskatchewan. (p.44. 2010). Procedures/Guidelines for
the Microbiology Laboratory Procedures Guidelines, In:. Laboratory Quality Assurance
Program 1º Edition.
Isenberg, H. (1992). Clinical Microbiology Procedures Handbook, American Society for
Microbiology. Washington DC.
Isenberg, H.D. (2004). Essential Procedures for Clinical Microbiology, 2nd edition
AmericanSociety for Microbiology, Washington, DC.
L. Goldman, d. Ausiello, (2004). editors. Cecil Textbook of Medicine 22th edition;
Saunders,Philadelphia, USA.
Miller, J.M. (2004). A Guide to Specimen Management in Clinical Microbiology. 3rd edition.
American Society for Microbiology, Washington, DC.
Ministério da Saúde. (1999: 138p). Manual de controle das doenças sexualmente
transmissíveis. 3a Ed. Brasil.
Murray, P.R. (1996). (ed): ASM Pocket Guide to Clinical Microbiology, ASM Press
Washington DC.

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