Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2º Ano
1º Grupo
1
António Gabriel
2º Ano
1º grupo
Docente:
2
Índice
Capítulo I – Introdução ..................................................................................................... 1
3
2.4.2. Causas de alergia alimentar .................................................................................... 8
3. Conclusão ................................................................................................................... 13
4
Capítulo I – Introdução
O presente trabalho tem como objectivo falar sobre Patologias de Causa Alimentar e
Alergia. Quando um alimento in natura está estragado, nós conseguimos identificar
facilmente, por ele apresentar cor, cheiro ou sabor alterados. Contudo, alimentos
industrializados nem sempre apresentam essas alterações devido à presença de
componentes que ajudam a aumentar o período de validade desses produtos.
1.1. Contextualização
O trabalho tem como estrutura da seguinte forma: Capa e Contra capa, capítulo – I onde
se encontra a introdução, Objectivos, geral e específicos, metodologias. Capítulo II se
encontra a revisão de literatura. Os sintomas, como evitar a contaminação e como agir,
caso apresente algum sintoma. Esse tema também é fundamental para qualquer empresa
do sector alimentício que deseja ter uma linha de produção livre de contaminações.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
1
abordagem usamos método quantitativo, quanto aos objectivos usei método descritivo,
procedimentos teóricos usei método bibliográfico.
2
Capítulo II: Revisão de literatura
Teixeira, Paula Costa; (2009). Em uma boa linha de produção de alimentos é sempre
necessário atenção para as Doenças Transmitidas por Alimentos, também chamadas
pela sigla DTA, porém é possível que uma pessoa seja contaminada por ingerir um
produto sem procedência, fora da validade ou contaminado durante a sua manipulação.
Então, nesse texto vamos falar sobre as principais DTA, os sintomas, como evitar a
contaminação e como agir, caso apresente algum sintoma. Esse tema também é
fundamental para qualquer empresa do sector alimentício que deseja ter uma linha de
produção livre de contaminações.
Cordás, Táki Athanássios (2009). Existem mais de 250 tipos de doenças transmitidas
por alimentos no mundo, a grande parte causada por bactérias (e suas toxinas), vírus e
parasitas – que ingerimos em comidas mal higienizadas, mal cozidas ou que são
contaminadas após estarem prontas, devido à falta de refrigeração adequada ou cuidados
básicos de higiene.
2.1.1. Salmonelose
Em primeiro lugar, a salmonelose é uma das doenças mais conhecidas quando falamos
em alimentos contaminados, a infecção se dá pela ingestão da bactéria Salmonella,
presente em alimentos mal cozidos geralmente provenientes de animais criados em
fazendas.
Isso inclui carnes de vaca, porco, frango, ovos, leite e queijo, por exemplo. Além disso,
alimentos, como maionese, armazenados em temperaturas muito altas, por exemplo,
também podem favorecer a proliferação dessa bactéria.
3
2.1.3. Contaminação por Bacillus cereus
Entretanto, essa bactéria não é uma estranha ao corpo, porque ela geralmente está
presente na nossa pele e na mucosa, sem provocar danos. O problema é quando ela entra
em contacto com o sistema gastrointestinal, pois sua toxina provoca uma inflamação na
mucosa, causando náusea, vómito e diarreia.
2.1.5. Botulismo
2.1.6. Cólera
2.1.7. Amebíase
4
2.1.8. Toxoplasmose
Por fim, a toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pela ingestão de carne crua
ou mal cozida contendo cistos do parasita Toxoplasma gondii. Essa DTA é muito
temida pelas grávidas, porque pode causar problemas de saúde ao bebé.
2.1.9. Gastrite
2.1.10. Diabetes
2.1.12. Obesidade
5
ingestão excessiva de calorias. Assim como no caso da Diabetes, é importante promover
uma reeducação alimentar total e fazer actividades físicas. A alimentação também deve
ser elaborada por um profissional de nutrição. Appolinário JC, Silva JAZ 1998
2.1.13. Hipertensão
Enfim, é fundamental que você entenda que somente com a utilização de uma rigorosa
metodologia que garanta a higiene e o controle na produção é possível obter alimentos
que não ofereçam perigo à saúde dos consumidores.
2.3. Sintomas
Para adultos saudáveis a maioria das DTA dura alguns dias e não deixa sequelas, mas
para pessoas mais susceptíveis, como crianças, idosos, gestantes e com comorbidades,
as consequências podem ser mais graves e inclusive levar à morte.
6
Além disso algumas Doenças Transmitidas por Alimentos são mais severas,
apresentando complicações graves até para pessoas sadias.
Muitos alimentos diferentes podem causar reacções alérgicas. As reacções alérgicas aos
alimentos podem ser graves e, às vezes, incluem uma reacção anafiláctica, que pode
ameaçar a vida da pessoa.
A intolerância alimentar difere de uma alergia alimentar, porque não envolve o sistema
imunológico. Em vez disso, trata-se de uma reacção do aparelho gastrointestinal que
produz um distúrbio digestivo. Por exemplo, algumas pessoas não têm uma enzima
necessária para a digestão do açúcar no leite (denominado intolerância à lactose).
7
Em algumas pessoas, aditivos alimentares podem causar uma reacção que se assemelha
a uma reacção alérgica, sem o ser. Por exemplo, alguns conservantes (como
metabissulfito) e corantes (como tartrazina, um corante amarelo utilizado nos doces,
refrigerantes e outros alimentos) podem provocar sintomas, como asma e urticária. Da
mesma maneira, a ingestão de certos alimentos, como queijo, vinho e chocolate,
desencadeia enxaquecas em algumas pessoas. Boyce, Joshua A.; et al. (2010).
Praticamente qualquer alimento ou aditivo alimentar pode causar uma reacção alérgica.
Os factores desencadeastes mais comuns variam por faixa etária.
Bebés e crianças com alergias alimentares tendem a ser alérgicos às substâncias que
desencadeiam a alergia (alérgenos) mais comummente, como:
Ovos;
Leite;
Trigo;
Amendoim;
Soja. Rikani, AA; (2013).
Para evitar a ocorrência destas alergias, muitos pais evitam expor seus filhos a esses
alimentos. Contudo, novas evidências sugerem que alimentar os bebés regularmente
8
com alimentos que contêm amendoim pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de
alergia a amendoim. São necessários mais estudos sobre esta abordagem.
Nozes;
Frutos do mar, incluindo mariscos. Ikram, H; et al J 2013.
9
2.4.2.3. Sintomas de alergia alimentar
Nos bebés, o primeiro sintoma de uma alergia alimentar pode ser uma erupção como o
eczema (dermatite atópica) ou uma erupção semelhante a uma urticária. A erupção pode
apresentar-se acompanhada de náuseas, vómitos e diarreia. Com mais ou menos um ano
de idade, a urticária tende a se desenvolver com menor frequência, mas as crianças
podem começar a reagir a alérgenos inalados (como pólen) e apresentar sintomas de
asma. Elas podem apresentar sibilos, sentir falta de ar ou ter coriza quando comem
alimentos que desencadeiam sua alergia. Aos dez anos de idade, as crianças raramente
têm sintomas de asma depois de comerem o alimento.
Em alguns adultos com uma alergia alimentar, a ingestão de uma quantidade mínima do
alimento pode desencadear uma reacção grave e súbita. Pode haver erupção cutânea em
todo o corpo, a garganta pode inchar e as vias aéreas podem estreitar-se, dificultando a
respiração - uma reacção anafiláctica, que pode ser fatal.
Por muitos anos, os médicos aconselharam contra alimentar os bebés com alimentos que
comummente desencadeiam reacções alérgicas (como amendoins) como uma maneira
de prevenir alergias alimentares. Contudo, novas evidências sugerem que alimentar os
10
bebés regularmente com alimentos que contêm amendoim pode ajudar a prevenir o
desenvolvimento de alergia a amendoim. São necessários mais estudos sobre esta
abordagem.
Os pais devem conversar com seus pediatras sobre a melhor maneira de evitar a alergia
a amendoim no seu filho. Ferreira, CT.; Seidman, E.
As pessoas com alergias alimentares graves, precisam ter consigo anti-histamínicos para
usar imediatamente após o início de uma reacção. Os anti-histamínicos só são úteis para
aliviar a urticária e o inchaço. As pessoas também devem levar consigo uma seringa
auto-injectável de epinefrina, para a utilizar no caso de reacções graves. Cromolina, um
medicamento prescrito tomado por via oral, também pode aliviar os sintomas.
As pessoas com alergias alimentares devem eliminar da sua dieta os alimentos que
desencadeiem as alergias.
11
não reagir a esse alérgeno. A pessoa recebe doses progressivamente maiores do
alérgeno.
A primeira dose é tão pequena que mesmo uma pessoa alérgica não reagirá a ela. No
entanto, essa pequena dose começa a acostumar o sistema imunológico da pessoa com o
alérgeno. Em seguida, a dose é aumentada gradualmente. Cada aumento é tão pequeno
que o sistema imunológico ainda assim não reage. A dose é aumentada até que a pessoa
não esteja reagindo à mesma quantidade de alérgeno que antes causava sintomas.
12
3. Conclusão
A exposição a outros alérgenos semelhantes aos presentes nos alimentos (como pólen)
pode desencadear a produção de anticorpos contra substâncias nos alimentos, resultando
em alergia alimentar. Este processo é chamado sensibilização. Por exemplo, crianças
alérgicas a amendoim podem ter sido sensibilizadas ao amendoim quando cremes
tópicos contendo óleo de amendoim foram usados para tratar erupções cutâneas. Além
disso, muitas pessoas alérgicas ao látex também são alérgicas a banana, abacate ou a
uma combinação destes. O látex e estas frutas contêm alérgenos semelhantes.
Os motivos que levam às reacções alérgicas ainda não são totalmente conhecidos. O que
se sabe é que as alergias se desenvolveram, ao longo dos séculos, como resultado do
estilo de vida moderno.
Existe comprovação de que nascer por parto vaginal, mamar no peito e ter contacto com
animais são factores protectores para alergias. Já nascer por cesárea, fazer tratamento
com antibióticos no início da vida e ser alimentado com fórmulas são condições
indutoras para alergias.
Testes cutâneos (prick test), exames de sangue e uma dieta de eliminação podem ajudar
o médico a identificar o alimento que desencadeia a alergia.
13
4. Referências bibliográficas
Rikani, AA; Choudhry, Z; Choudhry, AM; Ikram, H; Asghar, MW; Kajal, D; Waheed,
A; Mobassarah, NJ (Outubro de 2013). «A critique of the literature on etiology of eating
disorders.». Annals of Neurosciences. 20 (4): 157–61. PMC 4117136
. PMID 25206042. doi:10.5214/ans.0972.7531.200409
Pike, KM; Hoek, HW; Dunne, PE (Novembro de 2014). «Cultural trends and eating
disorders.». Current Opinion in Psychiatry. 27 (6): 436
42. PMID 25211499. doi:10.1097/yco.0000000000000100
Appolinário JC, Silva JAZ. Farmacoterapia dos transtornos alimentares. In: Nunes MA,
Appolinário JC, Abuchaim ALA, Coutinho W. Transtornos alimentares e obesidade.
Porto Alegre: Artes Médicas; 1998. p. 164-70.
Boyce, Joshua A.; et al. (dezembro de 2010). «Guidelines for the Diagnosis and
Management of Food Allergy in the United States: Summary of the NIAID-Sponsored
Expert Panel Report». Journal of Allergy and Clinical Immunology. 126: 1105-1118 –
via Elsevier
14