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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO

IMEP

Farmacoterapia

Curso: Farmácia

Tema: Nutrição

Discentes: Docente:
Ana Paula Pita Valeza Maria Celestina Gerónimo
António António Chimanguene
Claudina Marco Nguiraze
Farida Vasco Bacacheza
Maninha Augusto Simão
Sheila Vicente Luís
Vânia José Salgado

Tete, Fevereiro de 2022


Índice

1. Introdução ................................................................................................................................... 1

2. Objectivos da Pesquisa ............................................................................................................... 2

2.1. Objectivo Geral ........................................................................................................................ 2

2.2. Objectivos Específicos ............................................................................................................. 2

3. Metodologia ................................................................................................................................ 2

4. Revisão da Literatura .................................................................................................................. 3

4.1. Nutrição.................................................................................................................................... 3

4.1.1. Conceito ................................................................................................................................ 3

4.2. Má nutrição .............................................................................................................................. 3

4.2.1. Definição ............................................................................................................................... 3

4.2.2. Grupo em risco da má nutrição ............................................................................................. 3

4.2.3. Sintomas da má nutrição ....................................................................................................... 4

4.2.4. Tratamento da má nutrição ................................................................................................... 4

4.3. Kwashiorkor marasmático ....................................................................................................... 5

4.3.1. Definição ............................................................................................................................... 5

4.3.2. Sintomas................................................................................................................................ 5

4.3.3. Tratamento ............................................................................................................................ 6

4.4. Anemia ..................................................................................................................................... 8

4.4.1. Definição ............................................................................................................................... 8

4.4.2. Sintomas de Anemia ............................................................................................................. 8

4.4.3. Tratamento de Anemia .......................................................................................................... 9

5. Conclusão.................................................................................................................................. 11

6. Referencias Bibliográficas ........................................................................................................ 12


1. Introdução

A Nutrição refere-se aos processos por meio dos quais um organismo vivo ingere, digere, absorve,
transporta, utiliza e excreta nutrientes (alimentos e outros materiais nutritivos). A nutrição como
uma área clínica está preocupada basicamente com as propriedades dos alimentos que constroem
corpos saudáveis e promovem a saúde.

Como a boa nutrição é essencial para a boa saúde e para a prevenção de doença, todos os indivíduos
envolvidos na área de saúde precisam ter um conhecimento completo da nutrição e das
necessidades nutricionais do corpo ao longo da vida. E mais, o estudo da nutrição precisa dar
ênfase à promoção da saúde.

O objectivo principal deste trabalho é compreender algumas doenças relacionados com a nutrição,
especificamente, a má nutrição, anemia e o kwashiorkor marasmático. Não se trata de um enfoque
cabal, mas sim, o trabalho verso sobre alguns aspectos básicos sobre o tema supracitado.

Este trabalho caracteriza-se quanto ao escopo, como um teórico de natureza exploratória. Os


estudos exploratórios buscam maiores informações sobre o tema em questão, daí a importância da
revisão bibliográfica.

Por conseguinte, a ordem teórica do presente estudo se fundamenta em argumentações doutrinárias


e nos autores especializados. De facto, utilizamos no seu desenvolvimento a pesquisa bibliográfica
com recurso á teorias e material bibliográfico que se fizerem necessários bem como á obras,
revistas especializadas nas matérias tratadas e textos de artigos científicos que sirvam de substrato
para o desenvolvimento das ideias e efectivo alcance dos objectivos pretendidos no decorrer do
presente trabalho.

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2. Objectivos da Pesquisa

2.1. Objectivo Geral

Compreender algumas doenças relacionados com a nutrição, especificamente, a má nutrição, a


anemia e o kwashiorkor marasmático.

2.2. Objectivos Específicos

 Definir a má nutrição, a anemia e o kwashiorkor marasmático;


 Falar dos sintomas da má nutrição, anemia e kwashiorkor marasmático;
 Explicar o tratamento, contra-indicações, relação adversa e indicações nos casos de a má
nutrição, anemia e kwashiorkor marasmático.

3. Metodologia
A classificação metodológica do tipo de pesquisa quanto aos objectivos é exploratória, Sampieri,
Collado e Lúcio (2006) defendem que, as pesquisas exploratórias têm como objetivo proporcionar
maior familiaridade com o tema, com vistas a torna-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.
Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a
descoberta de intuições. Seu planeamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a
consideração dos mais variados aspectos relativos ao facto estudado.

O método de abordagem adoptado no presente trabalho foi abordagem qualitativa com vista a
analisar factos, avaliar um assunto conforme suas principais variáveis.

Quanto aos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica. Entende-se por pesquisa
bibliográfica o acto de fichar, relacionar, referenciar, ler, arquivar, fazer resumos de assuntos
relacionados com a pesquisa em questão. Assim, no presente estudo, a pesquisa foi elaborada a
partir de material já publicado, fonte secundária, constituído fundamentalmente, de livros, artigos
de jornais científicos; artigos publicados em portais científicos da internet.

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4. Revisão da Literatura
4.1. Nutrição

4.1.1. Conceito

Nutrição é o processo involuntário que abrange a digestão, a absorção, a utilização de nutrientes e


a excreção de dejectos (FAO/OMS, 1976 apud Mandal, 2019).

Nutrição: é a ciência do alimento e dos nutrientes, sua acção, interação e balanço na saúde e na
doença. É a ciência de como o alimento é usado pelo corpo ou de como o alimento afecta o nosso
corpo (Pinheiro & Carvalho, 2015).

4.2. Má nutrição

4.2.1. Definição

De acordo com Mandal (2019), a má nutrição é uma circunstância que ocorra quando há uma
deficiência de determinados nutrientes vitais na dieta de uma pessoa. A deficiência não encontra
as procuras do corpo que conduz aos efeitos no crescimento, na saúde física, no humor, no
comportamento e em outras funções do corpo. A má nutrição afecta geralmente crianças e as
pessoas idosas.

A má nutrição igualmente envolve as circunstâncias onde a dieta não contem o balanço direito dos
nutrientes. Isto pôde significar uma elevação da dieta em calorias mas deficiente nas vitaminas e
nos minerais. Este segundo grupo de indivíduos pode ser excesso de peso ou obeso mas é
considerado ainda subnutrido. Assim ser subnutrido não significa sempre que a pessoa é de pouco
peso ou fina. (1-4), (Ferreira, 2014).

4.2.2. Grupo em risco da má nutrição

Segundo Mandal (2019), a má nutrição afecta todos os grupos de idade mas é mais comum em
países em vias de desenvolvimento e entre crianças, pessoas idosas e mulheres gravidas. No Reino
Unido, 2 milhões de pessoas foram encontrados para ser subnutridos em 2009 e 3 milhões de
pessoas mais adicional foram encontrados para ser em risco de tornar-se subnutridos. Um quarto
de todas as admissões no Reino Unido é devido à má nutrição.

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Aqueles em um risco mais alto são idosos sobre 65, particularmente se estão vivendo em
instalações de cuidados, aqueles com doenças crônicas a longo prazo como aqueles do fígado ou
do rim, aqueles com cancro ou outras infecções debilitantes como SIDA e aqueles que abusam
drogas ou são alcoólicos. A má nutrição é comum entre os rendimentos reduzidos e os grupos
desabrigados.

Conforme Mandal (2019), a má nutrição mundial é encontrada para ser a causa a mais importante
da doença e da morte que afetam grandes populações das crianças e das mulheres gravidas. A má
nutrição mata 300.000 indivíduos no mundo inteiro todos os anos e é responsável para
aproximadamente a metade de todas as mortes nas jovens crianças e levanta o risco de infecções
com infecções da diarreia, da malária, do sarampo e das vias respiratórias nas crianças.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2015 a predominância da má nutrição no


mundo inteiro será 17,6% e o grande número de população subnutrido será dos países em vias de
desenvolvimento em Ásia do sul e em África subsariana, (Mandal, 2019).

4.2.3. Sintomas da má nutrição

De acordo com Mandal (2019), o sintoma o mais comum da má nutrição é perda de peso. Por
exemplo, aqueles que perdem até 10% de seu peso corporal em 3 meses sem fazer dieta são
considerados ser subnutridos. Pode haver outros sintomas como a fadiga, falta da energia, falta da
força, dispneia, anemia, mudanças da pele, cabelo e prega etc. nos adultos com má nutrição.

As crianças com má nutrição mostram adicionalmente a irritabilidade, a incapacidade concentrar-


se, a falha vir sua altura prevista, etc.

4.2.4. Tratamento da má nutrição

Conforme Mandal (2019), para aqueles que podem comer normalmente, o tratamento da má
nutrição envolve fornecer um plano da dieta o índice nutriente extra. O plano da dieta precisa de
ser feito equilibrado para permitir o ganho de peso junto com a disposição das vitaminas e dos
minerais.

Para aqueles que não podem comer normalmente uma câmara de ar de alimentação pode ser usada
para fornecer nutrientes directamente no sistema digestivo ou nutrientes disponíveis porque as

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preparações injectáveis poderiam ser infundidas directamente em um dos vasos sanguíneos,
(Mandal, 2019).

4.3. Kwashiorkor marasmático

4.3.1. Definição

Segundo Pinheiro e Carvalho (2015), o kwashiorkor marasmático é um quadro clínico misto em


que os sinais e os sintomas do marasmo e do kwashiorkor frequentemente se conjugam. Assim,
esta patologia caracteriza-se pela combinação da deficiência calórica crónica com a deficiência
proteica crónica.

Geralmente, ocorre entre os 12 e os 24 meses de vida, resultante de uma carência proteica na


evolução do Marasmo ou pela acentuação de hipo-alimentação decorrente da anorexia própria dos
casos de Kwashiorkor. Caracteristicamente, as crianças com Má nutrição do tipo Kwashiorkor-
marasmático apresentam, simultaneamente, um quadro de perda acentuada de peso (60 a 80%) e
edemas nas extremidades, (Pinheiro & Carvalho, 2015).

Também podem apresentar lesões na pele e nas mucosas, assim como alterações na cor e
fragilidade dos cabelos. Depois de um curto período de tratamento, os edemas regridem – sinal de
cura do tipo kwashiorkor – e a criança fica com Marasmo Nutricional, (Ferreira, 2014).

4.3.2. Sintomas

De acordo com Pinheiro e Carvalho (2019), o kwashiorkor marasmático pode ser entendido como
uma deficiência proteica, que causa inchaço, doenças de pele ou alterações na cor do cabelo. Além
disso, é possível perceber os seguintes sintomas:

Abdômen distendido

Esta característica pode ser entendida como um aumento do fígado, devido à carência de
apolipoproteínas, responsáveis por distribuir a gordura do fígado para outros locais do corpo,
(Pinheiro e Carvalho, 2015).

Além disso, existe uma outra explicação que leva o nome de barriga de água, que ocorre em
decorrência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos. Isso significa que outras

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substâncias do sangue conseguem atravessar as paredes dos vasos e, assim, se acumulam nos
tecidos.

Pele ressecada e inflamada

Estes sintomas podem ser compreendidos como pele com aspecto descascado, de coloração
avermelhada, podendo ser classificada como dermatite cutânea generalizada, (idem).

A explicação está relacionada à alteração de nutrientes em decorrência da desnutrição, em que há


comprometimento dos lipídios, proteínas, vitaminas hidro e lipossolúveis, além do cálcio e ferro.

Edemas

Essa condição pode ser entendida como o acúmulo de líquidos no organismo, que no caso do
kwashiorkor acomete principalmente os tornozelos e os pés, (idem).

Gordura no fígado

É possível perceber uma deficiência dos mecanismos de equilíbrio do órgão, causando um


acúmulo de gorduras presentes no fígado, (idem).

Carência de aminoácidos

Ocorre uma redução na concentração de proteínas plasmáticas produzidas pelo fígado, entre as
quais podemos citar a albumina, o que acaba alterando a quantidade de aminoácidos presentes no
organismo. Podemos considerar isso como uma das principais causas de edemas presentes no
corpo, (idem).

Outros sintomas

 Apatia;
 Fraqueza;
 Incapacidade de ganhar peso.

4.3.3. Tratamento

Conforme Pinheiro e Carvalho (2015), essencialmente, o tratamento da kwashiorkor marasmático


ocorre por meio de mudanças nos hábitos alimentares, introduzindo proteínas e carotenoides. Fazer
ingestão de calorias necessárias, a fim de permitir a reabilitação do organismo.

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Além disso, em alguns casos, o médico responsável, pode achar necessário fazer a introdução de
suplementos vitamínicos e minerais.

Dependendo do caso, também pode ser necessário realizar um tratamento de combate a possíveis
infecções bacterianas decorrentes do kwashiorkor marasmático

Em geral o tratamento leva em torno de 2 a 6 semanas para ser realizado por completo. Quando
feito precocemente, tem boas chances de recuperação.

Segundo Pinheiro e Carvalho (2015), o tratamento pode passar por períodos, que são:

Fase de estabilidade

A fase de estabilidade pode ser caracterizada como um período em que não ocorrem alterações dos
sintomas ou agravamento do estado de saúde.

Compreende a primeira semana, ou seja, do 1º ao 7º dia e visa controlar anormalidades metabólicas


e de alimentação.

Fase de reabilitação

É o processo de introdução a novos alimentos, visando o aumento do peso e altura. Engloba da 2ª


a 6ª semana de tratamento, onde ocorre a intensificação da alimentação e a recuperação de peso.

Além disso, essa fase é importante, pois é onde se inicia o processo de estimulação emocional e
física para o retorno às atividades cotidianas.

Fase de acompanhamento

Neste período é possível perceber um crescimento semelhante ao de crianças que não possuem a
condição. Porém, é preciso continuar o acompanhamento para possíveis prevenções, orientando as
famílias sobre as consequências da desnutrição.

Medicamentos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) citado por Pinheiro e Carvalho (2015),
crianças com pouca ou nenhuma infecção, podem fazer uso de Sulfametoxazol + Trimetoprima, a
cada 12 horas, por 7 dias.

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Já crianças com sinais mais aparentes de infecção, podem administrar o seguinte medicamento
Sulfato de Gentamicina, uma vez por dia, durante 7 dias.

4.4. Anemia

4.4.1. Definição

Segundo Pinheiro e Carvalho (2015), a anemia é uma condição patológica em que ocorre
diminuição da massa de hemoglobina e da massa eritrocitária. A redução da concentração de
hemoglobina (Hb), em si, não define a anemia, pois esse achado pode ocorrer em situações
fisiológicas, como a que se observa a partir do segundo trimestre da gestação, principalmente por
volta da 24ª semana, atribuída à hemodiluição. Ainda assim, para fins práticos, a concentração da
hemoglobina (ou o hematócrito) é o parâmetro laboratorial mais utilizado para definir o quadro de
anemia.

4.4.2. Sintomas de Anemia

Segundo Pinheiro e Carvalho (2015), os sintomas de anemia são inespecíficos, necessitando-se de


exames laboratoriais (sangue) para que seja confirmado o diagnóstico. Entretanto, os principais
sinais físicos da anemia são:

 Fadiga generalizada
 Anorexia (falta de apetite)
 Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas)
 Olhos amarelados (nas anemias hemolíticas)
 Menor disposição para o trabalho
 Dificuldade de aprendizagem nas crianças
 Falta de ar
 Tontura
 Dor no peito
 Mãos e pés frios
 Dor de cabeça
 Apatia (crianças muito "paradas")
 Vontade de comer substâncias não alimentares, como gelo ou arroz cru

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 Formigamento nas mãos e pés.

4.4.3. Tratamento de Anemia

De acordo com Pinheiro e Carvalho (2015), o tratamento da anemia depende da causa e do tipo.

Anemia ferropriva

O tratamento padrão é a suplementação de sal de ferro por via oral, na dose de 50-200 mg/dia de
ferro elementar (o ferro elementar corresponde a 20% da massa do sulfato ferroso) para indivíduos
adultos. Em caso de intolerância ao sal de ferro oral ou por suposta ou confirmada má absorção,
pode-se administrar ferro por via parenteral (sacarato de hidróxido férrico ou carboximaltose
férrica). A suplementação de ferro deve ser feita até a normalização da concentração de Hb e das
reservas de ferro (ferritina), (Pinheiro & Carvalho, 2015).

Se a causa subjacente da deficiência de ferro é perda de sangue - além da menstruação - a fonte do


sangramento deve ser localizada e interrompida. Isso pode envolver uma cirurgia.

Anemias por deficiência de vitamina B12

O tratamento de ácido fólico e deficiência de B12 envolve suplementos dietéticos e aumenta esses
nutrientes em sua dieta, (Pinheiro & Carvalho, 2015).

Se o seu sistema digestivo tiver problemas para absorver a vitamina B12 dos alimentos que você
come, você pode precisar de injeções de vitamina B12. No início, você pode receber os injeções
todos os dias. Eventualmente, você precisará tomar apenas uma vez por mês, o que pode continuar
para a vida, dependendo da sua situação, (idem).

Anemia aplástica

O tratamento para esta anemia pode incluir transfusões de sangue para aumentar os níveis de
glóbulos vermelhos. Ainda o paciente pode precisar de um transplante de medula óssea, caso ele
esteja doente e não consiga produzir células sanguíneas saudáveis.

Anemias hemolíticas

O tratamento de anemias hemolíticas inclui tratar infecções relacionadas e tomar medicamentos


que suprimem seu sistema imunológico, o que pode estar atacando seus glóbulos vermelhos,
(Pinheiro & Carvalho, 2015).
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Dependendo da gravidade da sua anemia, pode ser necessária uma transfusão de sangue ou
plasmaférese. A plasmaférese é um tipo de procedimento de filtragem de sangue. Em certos casos,
a remoção do baço pode ser útil. O diagnóstico correto é essencial para o melhor tratamento.

Anemia falciforme

O tratamento para esta anemia pode incluir a administração de oxigênio, medicamentos para aliviar
a dor e fluídos orais e intravenosos para reduzir a dor e prevenir complicações. Os médicos também
podem recomendar transfusões de sangue, suplementos de ácido fólico e antibióticos, (Pinheiro &
Carvalho, 2015).

De acordo com Pinheiro & Carvalho, (2015), um medicamento chamado hidroxiureia (Droxia,
Hydrea), originalmente usado contra alguns tipos de câncer, é usado para tratar a maior parte dos
pacientes com anemia falciforme. Recentemente, a reposição de glutamina também foi aprovada
para o tratamento desta doença.

O transplante de medula óssea também pode ser um tratamento eficaz em algumas circunstâncias,
especialmente na infância ou adolescência.

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5. Conclusão
A má nutrição é um desequilíbrio entre os nutrientes de que o corpo precisa e os nutrientes que o
corpo obtém. Assim, a má nutrição também inclui a sobrealimentação (consumo excessivo de
calorias ou nutrientes específicos – proteínas, gorduras, vitaminas, minerais ou outros suplementos
dietéticos), além de desnutrição.

Por definição, o termo anemia aplica-se, simultaneamente, a uma síndrome clínica, sendo a
síndrome crônica de maior prevalência na medicina, e a um quadro laboratorial caracterizado por
diminuição do hematócrito, da concentração de hemoglobina no sangue ou da concentração de
hemácias por unidade de volume, em comparação com parâmetros de sangue periférico de uma
população de referência. Em qualquer faixa etária, anemia não é um diagnóstico em si, mas apenas
um sinal objetivo da presença de doença básica que a está causando, sendo uma das manifestações
mais comuns de doença em todo o Mundo. Entre as doenças provocadas por carência de nutrientes,
a de maior prevalência em todo o mundo é a anemia, o que a configura como grande problema de
saúde pública.

Define-se kwashiorkor, ou desnutrição edematosa, como a presença de edema depressível


bilateral, na ausência de qualquer outra causa clínica de edema, geralmente enquanto o paciente
recebe uma dieta exclusivamente à base de cereais. O kwashiorkor marasmático é a presença de
emaciação intensa em associação com edema. Normalmente, o kwashiorkor ocorre em crianças
em torno da ocasião do desmame e até os 4 anos de idade, embora possa ocorrer posteriormente,
principalmente quando associado a tuberculose (TB) ou ao HIV.

O tratamento da má nutrição envolve fornecer um plano da dieta o índice nutriente extra. O plano
da dieta precisa de ser feito equilibrado para permitir o ganho de peso junto com a disposição das
vitaminas e dos minerais.

O tratamento da kwashiorkor marasmático ocorre por meio de mudanças nos hábitos alimentares,
introduzindo proteínas e carotenoides. Fazer ingestão de calorias necessárias, a fim de permitir a
reabilitação do organismo. Além disso, em alguns casos, o médico responsável, pode achar
necessário fazer a introdução de suplementos vitamínicos e minerais.

E foi possível perceber que o tratamento da anemia depende da causa e do tipo.

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6. Referencias Bibliográficas
Ferreira, C. de A. (2014). Efectividade das acções de educação em saúde no combate à
desnutrição: revisão integrativa. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Universidade Federal
Fluminense. Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa. Curso de Graduação e Licenciatura
em Enfermagem. Niterói, Brasil.

Mandal, A. (2019). Que é má nutrição? Disponível em https://www.news-


medical.net/health/What-is-malnutrition-(Portuguese).aspx, acessado em 2/02/2022.

Pinheiro, A. & Carvalho, M. (2015). Manual de Tratamento e Reabilitação Nutricional Volume I/


Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral da Política de
Alimentação e Nutrição – Brasília.

Sampier, R.; Collado, C. & Lúcio, P. (2006). Metodologia de pesquisa. (3ª ed.). São Paulo:
McGraw-Hill.

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