Você está na página 1de 30

UNOPAR

CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

CRISTIANE SILVA DOURADO DOS SANTOS

A NUTRIÇÃOPARADIABETESMELLITUSTIPO2
NA PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA

2023
2

CRISTIANE SILVA DOURADO DOS SANTOS

A NUTRIÇÃOPARADIABETESMELLITUSTIPO2
NA PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES

Artigo apresentado como requisito obrigatório


para a conclusão do curso, orientado pelo tutor à
distância do curso de Bacharelado em Nutrição.
Orientadora:Isabella Frederico Frisselli

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA

2023
3

Dedico esse trabalho primeiramente a Deus por ter me dado à vida e saúde,
minha família, amigos e todos aqueles que se fazem presentes em minha vida, pelo
apoio e pelas orações.
4

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela minha vida e saúde, e por me ajudar a vencer todos os


obstáculos encontrados ao longo do curso.
Ao meu esposo e filhas, que me incentivaram nos momentos difíceis e
compreenderam a minha ausência enquanto eu me dedicava á realização desse
trabalho.
Aos professores e tutores, pelas correções e ensinamentos que me
permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação
profissional.
5

SOBRENOME, Nome Prenome do(s) autor(es). Título do trabalho: subtítulo em


letras minúsculas. Ano de Realização. Número total de folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em nome do curso) – (nome da instituição de
ensino), Cidade, Ano.

RESUMO

Os nutricionistas fornecem um espaço seguro para os clientes expressarem seus


medos e diabetesmellitus em relação à comida, serem honestos sobre suas lutas
alimentares e encontrar ajuda e cura para seus hábitos alimentares desordenados.O
diabetes mellitus é uma patologia que vem trazendo inquietação o cenário da saúde
pública, não simplesmente por ser uma doença que vem aumentando sua incidência
a cada década, mas também por sua repercussão nos gastos públicos,
consequências sociais e no bem estar das pessoas. Um profissional de nutrição que
apóia a recuperação de diabetes tipo 2 tem como objetivo ajudar os clientes a
restabelecer uma relação saudável com os alimentos. Destaca-se a relevância deste
tema uma vez que a diabetes tipo 2 afeta muitas pessoas e pode mudar vidas.
Portanto, observou-se que a importância de uma alimentação balanceada e
sensorialmente adequada às necessidades de cada pessoa, e, para que a
alimentação seja personalizada, é necessário considerar fatores fisiológicos,
preferências e hábitos alimentares, nível socioeconômico, e idade. Sendo assim
justifica-se a escrita do tema uma vez que as escolhas nutricionais inadequadas e
alterações emocionais se agravam mutuamente e podem, portanto, se tornar um
ciclo vicioso. Receber apoio de um médico e outro profissional de saúde, bem como
de um psicólogo, terapeuta e profissional de nutrição qualificado, pode ser de
suporte e útil. As principais contribuições desta pesquisa para a sociedade trazem de
forma clara e coeza, o entendimento da importância do tema. Este trabalho teve
como objetivo geral apresentar os benefícios da alimentação balanceada na
prevenção das complicações causadas pelo diabetes mellitus tipo 2.O método
utilizado na elaboração deste trabalho foi o indutivo, ou seja, buscou-se nortear os
planos mais abrangentes dentro das teorias e conceitos sobre o tema. Em seguida,
foram feitas as constatações particulares, verificadas a partir do levantamento
conceitual abordado pelos autores, e as aplicações dos conceitos em conjunto.
Logo, o trabalho foi uma revisão de literatura, realizado com o acompanhamento e
suporte do referencial bibliográfico, mediante consulta a livros e artigos, dos últimos
10 anos, dos autores relacionados ao tema estudado.

Palavras-Chave:Alimentação saudável. Nutrição. Dieta. Diabetes mellitus. Saúde


6

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................... Erro! Indicador não definido.
2.1 ALIMENTAÇÃO E SAÚDE ............................................................................. 9
2.2 OS ALIMENTOS FUNCIONAIS ................................................................... 12
2.3 ALIMENTOS QUE PODEM INTENSIFICAR A DIABETES MELLITUS E
DIABETES MELLITUS .............................................................................................. 17
2.4 ALIMENTAÇÃO FUNCIONAL E O TRATAMENTO DA DIABETES
MELLITUS ................................................................................................................. 18
2.5 SUPLEMENTAÇÃO E ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA TRATAMENTO
DA DIABETES MELLITUS E DIABETES MELLITUS ................................................ 21
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 25
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 26
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 27
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 28
7

1 INTRODUÇÃO

Os nutricionistas fornecem um espaço seguro para os clientes expressarem


seus medos e diabetes mellituss em relação à comida, serem honestos sobre suas
lutas alimentares e encontrar ajuda e cura para seus hábitos alimentares
desordenados. Um profissional de nutrição que apóia a recuperação de diabetes tipo
2 tem como objetivo ajudar os clientes a restabelecer uma relação saudável com os
alimentos. Trabalhando ao lado de sua equipe de cuidados, um profissional de
nutrição pode estar disponível para oferecer o suporte de que a pessoa pode
precisar durante e após a recuperação.
Destaca-se a relevância deste tema uma vez que a diabetes tipo 2 afeta
muitas pessoas e pode mudar vidas. O tratamento médico e o aconselhamento
muitas vezes podem ajudar a aliviar os sintomas, mas os remédios para o estilo de
vida, como uma dieta saudável, também podem aumentar o bem-estar de uma
pessoa. Portanto, observou-se que a importância de uma alimentação balanceada e
sensorialmente adequada às necessidades de cada pessoa, e, para que a
alimentação seja personalizada, é necessário considerar fatores fisiológicos,
preferências e hábitos alimentares, nível socioeconômico, e idade.
Dessa forma, nutrir o corpo não só fornece alimento para o corpo, mas
também promove um aprendizado suficiente, que leva a melhores escolhas,
enaltece a existência de alimentos saudáveis e desperta a consciência alimentar. Os
efeitos nocivos do sódio, do açúcar e do excesso de gordura na dieta são bem
conhecidos. Mudanças no comportamento alimentar são uma forma de restaurar o
verdadeiro significado da comida, mas depende de quanto o indivíduo está disposto
a mudar. Sendo assim justifica-se a escrita do temauma vez que as escolhas
nutricionais inadequadas e alterações emocionais se agravam mutuamente e
podem, portanto, se tornar um ciclo vicioso. Receber apoio de um médico e outro
profissional de saúde, bem como de um psicólogo, terapeuta e profissional de
nutrição qualificado, pode ser de suporte e útil.
Sendo através deste, que a Universidade busca identificar qualidades que
farão do universitário um bom profissional, dentre elas a capacitação técnica
especifica, autonomia e flexibilidade. Este trabalho busca ainda o aprimoramento e
8

aperfeiçoamento sobre o assunto para o pesquisador, ocasionando um domínio


sobre o tema, novos aprendizados que contribuem para a qualificação do futuro
nutricionista. As principais contribuições desta pesquisa para a sociedade trazem de
forma clara e coeza, o entendimento da importância do tema.
Não pode-se afirmar que exista um melhor plano de dieta específico para a
diabetesque seja perfeito para todos, entretanto a melhor coisa que os pacientes
com essa doença podem fazer é seguir uma dieta saudável que se adapte a cada
indivíduo à sua maneira. O que se sabe, todavia, é que uma dieta rica em alimentos
processados e açúcares refinados prejudica o corpo e contribui para muitas
doenças. Por outro lado, os alimentos ricos em proteínas, fibras e carboidratos
complexos têm os melhores nutrientes para combater a doença.
Com relação a essas considerações, foi realizada uma revisão da literatura
sobre o assunto, onde foram mapeadas as evidências científicas atualmente
disponíveis, a fim de avaliar quais desfechos já foram amplamente almejados e
identificar aqueles que ainda precisam ser estudados em profundidade com novos
ensaios. Também buscou-se avaliar a presença de lacunas de conhecimento a
serem resolvidas sobre o tema. Sendo assim, surge o seguinte questionamento:
Qual o papel do nutricionista na orientação da alimentação balanceada para redução
e prevenção das complicações causadas pelo diabetes mellitus tipo 2?

.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Entende-se que orientação nutricional está diretamente ligada a importância


da saúde tanto física quanto psíquica, uma vez que um padrão alimentar
caracterizado por uma alta ingestão de frutas, vegetais, grãos inteiros, peixes,
azeite, laticínios com baixo teor de gordura e antioxidantes e baixa ingestão de
alimentos de origem animal foi aparentemente associado a uma diminuição do risco
de diabetes mellitus. Um padrão alimentar caracterizado por um o alto consumo de
carne vermelha e / ou processada, grãos refinados, doces, laticínios com alto teor de
gordura, manteiga, batatas e molho rico em gordura e o baixo consumo de frutas e
vegetais estão associados a um risco aumentado de diabetes tipo 2.
É importante considerar ainda que a nutrição no que diz respeito à diabetes, é
parte importante na construção dos blocos essenciais - macronutrientes
(carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (por exemplo, vitaminas e
minerais) que o corpo necessita para produzir neurotransmissores e hormônios
responsáveis por um humor equilibrado. O exercício também é muito importante
porque o exercício regular pode exercer um efeito positivo sobre o humor,
especialmente se for feito ao ar livre em um ambiente verde.
O diabetes é uma doença crônica, que teoricamente invalida a pessoa, e que
delimita e modifica suas atividades diárias. São experimentados diversos
sentimentos, como retrocesso, perda da autoestima, instabilidade, angustiadesprezo
da situação apresentada e depressão. De acordo com a estrutura psicológica do
individuo e seus meios internos, ela enfrentará, de forma melhor ou pior, com a nova
condição da doença... (GRAÇA & COLS., 2000)

O diabetes Mellitus é uma doença crônica, caracterizada pela elevação da


glicose (açúcar) no sangue acima da taxa normal (hiperglicemia). A taxa
normal é de aproximadamente 60 a 110 mg%. Ele é causado por fatores
genéticos (herdados) e ambientais, isto é: a pessoa quando nasce já traz
consigo a possibilidade de ficar diabética. Quando, aliado a isso, se traz
fatores como obesidade, infecções bacterianas e viróticas, traumas
emocionais, gravidez etc., a doença pode surgir mais cedo (ZAGURY et al.,
2000, p. 16)
10

ParaGrossetal.(2002,p.17):

Diabetes é uma situação clínica frequente, acometendo cerca de 7,6%


dapopulação adultaentre30e69anos(3)e0,3%dasgestantes(4).Alteraçõesda
tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em7%
das grávidas. Cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem
odiagnóstico.

Uma dieta alimentar saudável é aquela que atende às necessidades


nutricionais de cada indivíduo, garantindo a ingestão de alimentos de qualidade e
em quantidades suficientes para manutenção de um peso corpóreo adequado. O
consumo de quantidades adequadas de calorias, proteínas, carboidratos, gorduras,
vitaminas e minerais é necessário para o bom funcionamento do organismo e estas
quantidades, conhecidas como necessidades nutricionais, variam de pessoa para
pessoa em função da idade, peso, altura, sexo e prática de atividades físicas, assim
como durante a gravidez e a amamentação.“Diretrizes 2019-2020‟ da Sociedade
Brasileira de Diabetes” (SBD, 2020)
Apesar de não existir um plano alimentar padrão para o indivíduo com
diabetes, pois a ingestão de cada nutriente precisa ser individualizada, baseada na
avaliação nutricional, perfil metabólico, peso e objetivos do tratamento, o documento
intitulado „Diretrizes 2019-2020‟ da Sociedade Brasileira de Diabetes” (SBD, 2020)
traz importantes orientações acerca do manejo da dieta nutricional para diabéticos, a
fim de manter uma ingestão calórica razoavelmente constante dia após dia, para que
se evitem flutuações na ingestão alimentar que podem ter efeitos significativos no
controle do nível glicêmico.
Segundo Gross et al. (2002, p.17) a hiperglicemia acarretaindicativos
como:

[...] Volume aumentado de produção de urina, sede excessiva,


emagrecimento, fome insaciável e visão embaciadaou por complicações
agudasgraves, potencialmente mortal: a cetoacidose diabética e a
síndrome hiperosmolar, que acomete os portadores de diabetes tipo
2,hiperglicêmica não cetótica.

Ainda segundo o Ministério da Saúde:


11

O diabetes tipo 2 resulta, em geral, de graus variáveis de resistência à


insulina e de deficiência relativa de secreção de insulina. O diabetes mellitus
tipo 2 é, hoje, considerado parte da chamada síndrome plurimetabólica ou
de resistência à insulina e ocorre em 90% dos pacientes diabéticos
(BRASIL, 2001, p.15).

Quando a hiperglicemia transforma-se crônica é porque estárelacionadaa


perda, anomalia e falência de diferentes órgãos, principalmenteretinopatia,
nefropatia,neuropatia,coraçãoevasos sanguíneos(GROSSet al., 2002).

Vieira (2012, p.8) ressalta que:

Em se tratando do diabetes tipo 2, a existência de insulina é detectada


no organismo, sendo ela produzida pelo pâncreas, no entanto, a glicose
não consegue ser absorvida pela célula, ocasionando complicações no
organismo. Para tanto, faz-se necessário comentar que, nos indivíduos
portadores do diabetes tipo 2, ocorre o bloqueio da membrana celular, o
que impede que a insulina, o qual é responsável por transportar a
glicose para o interior da célula.

Entretanto, o referido documento reforça que “estas quantidades, conhecidas


como necessidades nutricionais, variam de pessoa para pessoa em função da idade,
peso, altura, sexo e atividade física, assim como durante a gravidez e a
amamentação” (SBD, 2020, p. 19).
.Considerando a variedade de alimentos que podem compor uma dieta
nutricional para prevenção de complicações e controle do diabetes mellitus tipo 2, e
seus efeitos sobre a taxa de glicemia, estudos têm mostrado que as maiores
elevações do índice glicêmico foram observadas com batatas, cereais e pães, e as
menores com macarrão e leguminosas. Tais diferenças podem estar relacionadas
com o teor de fibras, com a forma de preparo e com variações no processo digestivo
(D'ALMEIDA; MACHADO; SERPA, 2013).
As informações sobre o índice glicêmico devem ser consideradas para a
seleção dos alimentos que irão compor uma dieta para diabéticos, porém ainda não
são muitas as pesquisas que envolvam os alimentos mais consumidos no Brasil,
12

tendo em vista que as grandes maiorias dos estudos já realizados se referemaos


alimentos mais consumidos nos EUA, Europa e Austrália.
Estudos mostram que não é só o alimento que altera a glicemia, a prática,
excesso ou ausência de atividade física, uso de medicações, determinados estados
emocionais também alteram (MARTÍNEZ ESPINOSA; DOS SANTOS ALMEIDA;
FERREIRA DO NASCIMENTO, 2021). Por isso, medir a glicemia em horários
diferentes pode ajudar muito o profissional de Nutrição na elaboração de uma dieta
individualizada.

2.2 OS ALIMENTOS FUNCIONAIS

O conceito de alimentos funcionais nasceu no Japão. Na década de 1980, as


autoridades de saúde do Japão reconheceram que uma melhor qualidade de vida
deve acompanhar o aumento da expectativa de vida para o número crescente de
idosos na população, se os custos de saúde fossem controlados. Foi introduzido o
conceito de alimentos que foram desenvolvidos especificamente para promover a
saúde ou reduzir o risco de doenças (VIDAL, 2012).
Geralmente, são considerados os alimentos que se destinam a ser consumidos
como parte da dieta normal e que contêm componentes biologicamente ativos que
oferecem o potencial de melhorar a saúde ou reduzir o risco de doença. Exemplos
de alimentos funcionais incluem alimentos que contêm minerais específicos,
vitaminas, ácidos graxos ou fibras alimentares, alimentos com adição de substâncias
biologicamente ativas, como fitoquímicos ou outros antioxidantes e probióticos que
possuem culturas vivas benéficas. À medida que o interesse por esta categoria de
alimentos cresceu, surgiram novos produtos e o interesse voltou-se para o
desenvolvimento de normas e diretrizes para o desenvolvimento e promoção de tais
alimentos (PRATT; MATTHEWS, 2015).
Um alimento funcional deve ser um alimento natural ou uma porção de
alimento ao qual um ingrediente foi adicionado ou extraído por métodos técnicos ou
biotecnológicos, e deve representar os efeitos em quantidades que possam ser
razoavelmente consideradas consumidas no alimento. O Functional Food Center nos
Estados Unidos (FFC) definiu alimentos funcionais como “alimentos reais ou
13

processados que contêm compostos biologicamente ativos conhecidos ou


desconhecidos que, eficientes, em quantidades definidas e não tóxicas, trazem
benefícios à saúde registrados ou fornecem um uso cientificamente
validado.biomarcadores únicos para a prevenção, tratamento ou controle de
doenças crônicas ou suas doenças simbióticas (PRATT; MATTHEWS, 2015).
Os alimentos vegetais contêm uma variedade de componentes funcionais,
como vitaminas (C, A e E), minerais, compostos fenólicos, antioxidantes e
fitoquímicos. Esses metabolismos secundários produzem moléculas fisiologicamente
ativas que são úteis para o corpo humano. As várias classes de substâncias
promotoras da saúde (fitoesteróis, carotenóides, fitoesteróis, compostos fenólicos,
carboidratos não digeríveis, tocotrienóis e compostos organossulfurados) são
discutidas juntamente com as origens dietéticas, bem como as propriedades
biológicas e químicas que justificam seus mecanismos de ação.As várias classes de
substâncias promotoras da saúde (fitoesteróis, carotenóides, fitoesteróis, compostos
fenólicos, carboidratos não digeríveis, tocotrienóis e compostos organossulfurados)
(IKEDA et. al, 2014).
Alimentos funcionais à base de plantas (brócolis e outros vegetais crucíferos,
frutas, uvas, tomate, soja, aveia, laranja, linhaça, alho, vinho e chá) desempenham
um papel funcional no corpo saudável, bem como os fitoquímicos envolvidos e
benefícios da função de promoção da saúde. O estudo destaca a relevância do
consumo de frutas e vegetais para o bem-estar geral das pessoas, bem como certas
perspectivas científicas e tecnológicas nos países em desenvolvimento (IKEDA et.
al, 2014).
Os fitoquímicos encontrados em grãos integrais, frutas e vegetais são as fontes
mais abundantes de componentes funcionais. Por outro lado, produtos animais
como leite, produtos lácteos fermentados e peixes de água doce incluem
antioxidantes, ácido linolênico covalentemente ligado, ácidos graxos poliinsaturados
ômega-3, -6 e -9 de cadeia longa e ácidos orgânicos. Nesse contesto, destacam-se
as principais componentes funcionais, como a fibra, vitaminas, minerais e
antioxidantes (PRATT; MATTHEWS, 2015).
Embora a fibra dietética não seja um “nutriente”, é uma substância essencial de
nossos alimentos. A fibra é benéfica porque se move pelo corpo sem ser digerida. A
14

fibra alimentar é composta por polissacarídeos, presentes na forma solúvel e


insolúvel em diversos alimentos. Pectina, mucilagens e beta-glucana solúveis,
enquanto lignina, celulose e hemicelulose insolúveis estão presentes em vários
alimentos vegetais. Esses componentes não são digeridos ou absorvidos no
intestino delgado e passam para o intestino grosso de forma intacta e são imunes à
digestão enzimática. As fibras são classificadas como solúveis ou insolúveis com
base em sua solubilidade. A fortificação de fibras também ajuda os laticínios a
melhorar suas qualidades sensoriais, vida útil e propriedades estruturais (VIDAL,
2012).
As indicações anteriores avaliaram que a fibra desempenha um papel funcional
no corpo humano contra várias doenças. Porque a fibra é o componente não
digerível que passa do intestino delgado para o intestino grosso sem ser absorvido.
No intestino delgado, nutrientes como gordura e glicose são absorvidos, no entanto,
a fibra atrai gordura extra e glicose e os empurra para o intestino grosso, onde as
fezes são preparadas. Além disso, gordura e glicose extras fazem parte das fezes.
No entanto, desta forma, a fibra impede a entrada de glicose e gordura extra no
sangue, o que ajuda a inibir as chances de diabetes e doenças cardiovasculares
(VIDAL, 2012).
A fortificação de alimentos com micronutrientes essenciais, incluindo vitaminas
A, D e E, melhora a saúde humana, garantindo ingestão suficiente para evitar
doenças (como osteoporose, osteoartrite, sistema imunológico suprimido, câncer,
perda de visão e doenças cardíacas) e melhora a qualidade de vida e a
sobrevivência. As estatísticas de desnutrição em muitas populações, especialmente
nos países em desenvolvimento, aumentaram a necessidade de fortificação de
alimentos com vitaminas lipofílicas A, D e E. Os alimentos geralmente contêm essas
vitaminas, mas em quantidades inadequadas, e a absorção do corpo humano é
insuficiente para atingir o nível ideal de benefícios para a saúde (IKEDA et. al, 2014).
Algumas vitaminas, incluindo A, C e E, atuam como antioxidantes. Durante o
processamento, o processo de oxidação é iniciado. Essas vitaminas inibem o
processo de oxidação devido à atividade antioxidante. Quando essas vitaminas
enriquecem os alimentos são consumidos, isso pode ajudar em diferentes doenças
crônicas (PRATT; MATTHEWS, 2015).
15

Acredita-se que cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo sejam


deficientes em um ou mais micronutrientes, colocando-as em risco de morte, doença
ou deficiência. A fortificação e a suplementação de alimentos (ou seja, a
disponibilidade de nutrientes em uma forma diferente de alimentos) são métodos
eficazes para garantir a ingestão diária adequada de minerais e vitaminas. Um bom
composto vitamínico ou mineral para fortificação de alimentos deve ter duas
características principais, incluindo alta biodisponibilidade e ausência de reação com
a matriz alimentar (PRATT; MATTHEWS, 2015).
Os minerais têm muitos papéis e potenciais no metabolismo e homeostase, a
deficiência mineral pode causar uma variedade de distúrbios comuns e sintomas de
doenças. A absorção mineral e a biodisponibilidade podem ser significativamente
melhoradas, garantindo detalhes do conteúdo mineral em termos de fortificação
segura de alimentos e métodos de processamento. Os minerais mais populares
usados para fortificar várias preparações alimentares são ferro, cálcio, zinco e iodo.
A biodisponibilidade de minerais alimentares pode ser medida com precisão usando
métodos de razão isotópica. As técnicas modernas de processamento têm menos
efeitos prejudiciais na consistência de micro e macro minerais do que os parâmetros
de processo convencionais (IKEDA et. al, 2014).
A fortificação e a suplementação de alimentos são as formas mais econômicas
de combater a desnutrição mineral global. Devido a restrições políticas, sociais,
relacionadas à infraestrutura e técnicas, a maioria das intervenções para melhorar a
nutrição mineral tem sido menos eficaz na maioria dos países em desenvolvimento.
A solução mais potencial tem sido a iodização do sal (fortificação com iodo), que
diminuiu substancialmente a incidência de bócio e outros sintomas de DDI em áreas
onde foi introduzido (IKEDA et. al, 2014).
O selênio (Se) é um antioxidante nutritivo eficaz que exerce efeitos naturais ao
incorporá-lo em selenoproteínas. Uma vez que as selenoproteínas desempenham
um papel vital na regulação das espécies reativas de oxigênio (ROS) e estados
redox em praticamente todos os tecidos. O selênio “melhorando” o sistema
imunológico mantido pela investigação sobre a imunidade do envelhecimento. O
zinco é um mineral importante e desempenha um papel vital em muitas funções
fisiológicas. O zinco é essencial para o crescimento e função das células imunes no
16

sistema imune inato e adaptativo. A homeostase do zinco é bem controlada em


todas as células, e qualquer regulação sem estresse resultará em função normal
comprometida. Em vários modelos de doenças, como infecções, alergias, doenças
autoimunes e câncer, os significados dos distúrbios da homeostase podem ser
detectados (PRATT; MATTHEWS, 2015).
Antioxidantes são substâncias que auxiliam na prevenção da oxidação. Frutas,
legumes, nozes, cereais e feijões continham diferentes tipos de antioxidantes. Essas
substâncias são usadas como ingredientes funcionais em muitos alimentos e
produtos alimentícios. Como ingrediente funcional, os antioxidantes ajudam a
proteger de muitas doenças. No corpo humano, esses ingredientes funcionais
desempenharam um papel vital na proteção de doenças crônicas, como câncer e
doenças cardiovasculares (VIDAL, 2012).
O interesse dos consumidores na relação entre dieta e saúde aumentou
substancialmente na Europa. Há um reconhecimento muito maior hoje de que as
pessoas podem ajudar a si mesmas e suas famílias a reduzir o risco de doenças e
enfermidades e a manter seu estado de saúde e bem-estar por meio de um estilo de
vida saudável, incluindo a dieta. O apoio contínuo ao importante papel de alimentos
como frutas e legumes e cereais integrais na prevenção de doenças e as pesquisas
mais recentes sobre antioxidantes dietéticos e combinações de substâncias
protetoras em plantas ajudaram a impulsionar o desenvolvimento do mercado de
alimentos funcionais (PRATT; MATTHEWS, 2015).
As tendências demográficas da população e as mudanças socioeconômicas
também apontam para a necessidade de alimentos com benefícios adicionais à
saúde. O aumento da expectativa de vida, resultando no aumento do número de
idosos e no desejo de uma melhor qualidade de vida, além do aumento dos custos
com a saúde, têm estimulado governos, pesquisadores, profissionais de saúde e a
indústria alimentícia a ver como esses as mudanças podem ser gerenciadas de
forma mais eficaz. Já existe uma grande variedade de alimentos disponíveis para o
consumidor de hoje, mas agora o impulso é identificar os alimentos funcionais que
têm o potencial de melhorar a saúde e o bem-estar, reduzir o risco ou retardar o
aparecimento de doenças importantes, como as cardiovasculares doenças (DCV),
17

câncer e osteoporose. Aliados a um estilo de vida saudável, os alimentos funcionais


podem contribuir positivamente para a saúde e o bem-estar (VIDAL, 2012).

2.3 ALIMENTOS QUE PODEM INTENSIFICAR A DIABETES MELLITUS E


DIABETES MELLITUS

Os alimentos podem ter um impacto poderoso nos sintomas da diabetes tipo


2, nos níveis de estresse e na saúde mental. Foi demonstrado que alguns alimentos
causam ou pioram os sintomas de diabetes mellitus, diabetes mellitus e outras
condições crônicas de saúde mental. Embora os sintomas e os gatilhos sejam
únicos para cada indivíduo, pesquisas descobriram vários alimentos comuns que
podem induzir diabetes mellitus (LIMA; NETO;FARIAS, 2015).
A alta ingestão de açúcar tem sido associada a muitas condições de saúde
diferentes, incluindo obesidade, hipertensão e cáries. O açúcar também foi
associado à diabetes mellitus, alterações de humor e sintomas de diabetes mellitus.
O impulso inicial de energia obtido com a ingestão de açúcar mantém muitas
pessoas com desejo de comidas e bebidas açucaradas. No entanto, quando o
aumento de energia atinge o pico, os níveis de açúcar no sangue caem
rapidamente; isso leva à letargia, ao baixo-astral e a mais ânsias. Os aumentos e
quedas contínuos nos níveis de açúcar no sangue podem desencadear a liberação
de adrenalina e cortisol na corrente sanguínea, causando diabetes mellitus e, às
vezes, até ataques de pânico (SEZINI, 2014).
Junk food e alimentos fritos, como pizza, frango frito, hambúrgueres e batatas
fritas, têm pouco valor nutricional e são extremamente difíceis de digerir pelo corpo.
Quando o corpo é incapaz de digerir e processar os alimentos, o excesso de gases,
o refluxo ácido e outras queixas gastrointestinais podem produzir sintomas que
desencadeiam a diabetes mellitus. As queixas de saúde digestiva de longo prazo,
como a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), às vezes fazem com que os
pacientes acordem à noite com dificuldade para respirar, pois o refluxo ácido pode
causar vômitos leves que resultam em sensações de asfixia (SILVA, 2018).
Alimentos processados, como sopas enlatadas, carnes curadas e queijos
processados, contêm grandes quantidades de sal. A ingestão excessiva de sal
18

aumenta a pressão arterial e aumenta a carga de trabalho do coração, fazendo com


que o corpo libere adrenalina na corrente sanguínea e causando diabetes mellitus.
Além disso, muitas latas e recipientes de plástico são revestidos com bisfenol A
(BPA), uma substância química que tem sido associada a mudanças no humor e na
pressão arterial. Enquanto a pesquisa ainda está sendo conduzida sobre os
possíveis perigos do BPA, muitos especialistas acreditam que a substância química
pode infiltrar-se nos alimentos ou bebidas e produzir efeitos nocivos (LIMA;
NETO;FARIAS, 2015).
Os aditivos alimentares, incluindo aspartame, glutamato monossódico (MSG)
e alguns corantes alimentares, também foram associados a alterações de diabetes
mellitus, diabetes mellitus e humor. O aspartame é um adoçante artificial usado em
muitos alimentos diferentes, incluindo balas sem açúcar, chicletes e refrigerantes, e
estudos o relacionaram a várias condições de saúde, incluindo diabetes mellitus e
diabetes mellitus. O consumo regular de MSG, que é usado para melhorar o sabor
de muitos lanches, alimentos processados e refeições prontas pré-cozidas, tem sido
associado à fadiga, dores de cabeça, diabetes tipo 2. Alguns corantes alimentares
usados em bebidas, doces, queijos e outros alimentos processados também foram
associados a sintomas de diabetes mellitus (SEZINI, 2014).
Uma dieta balanceada é essencial para controlar a diabetes mellitus, a
diabetes mellitus e as condições de saúde mental de longo prazo. Eliminar ou
reduzir o consumo de alimentos conhecidos por desencadear sintomas de diabetes
mellitus é uma etapa importante no gerenciamento de transtornos de diabetes
mellitus crônica. Além disso, a sensibilidade aos alimentos pode precipitar uma série
de sintomas desagradáveis que podem imitar diabetes mellitus, por isso é importante
conversar com seu médico se você suspeitar que alimentos específicos podem estar
lhe causando angústia (SEZINI, 2014).

2.4 ALIMENTAÇÃO FUNCIONAL E O TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS

Os alimentos funcionais fornecem nutrientes importantes que podem ajudar a


proteger contra doenças. Muitos são especialmente ricos em antioxidantes. Essas
moléculas ajudam a neutralizar compostos nocivos conhecidos como radicais livres,
19

ajudando a prevenir danos celulares e certas condições crônicas, incluindo doenças


cardíacas, câncer e diabetes. Alguns alimentos funcionais também são ricos em
ácidos graxos ômega-3, um tipo saudável de gordura que reduz a inflamação,
aumenta a função cerebral e promove a saúde do coração (SOUZA, 2017).
Outros tipos são ricos em fibras, que podem promover um melhor controle de
açúcar no sangue e proteger contra doenças como diabetes, obesidade, doenças
cardíacas e derrames. A fibra também pode ajudar a prevenir distúrbios digestivos,
incluindo diverticulite, úlceras estomacais, hemorroidas e refluxo ácido. Uma dieta
equilibrada e saudável deve ser rica em uma variedade de alimentos funcionais,
incluindo alimentos integrais ricos em nutrientes, como frutas, legumes, grãos
integrais e legumes (SOUZA, 2017).
Esses alimentos não apenas fornecem ao seu corpo as vitaminas e minerais
de que ele precisa, mas também apoiam a saúde geral. Alimentos funcionais
modificados e fortificados também podem se encaixar em uma dieta equilibrada. Na
verdade, eles podem ajudar a preencher quaisquer lacunas em sua dieta para
prevenir deficiências de nutrientes, além de melhorar a saúde, aumentando a
ingestão de nutrientes importantes, como vitaminas, minerais, fibras, gorduras
saudáveis para o coração ou probióticos (SOUZA, 2017).
Os mecanismos pelos quais essas mudanças dietéticas podem beneficiar a
saúde mental ainda não foram totalmente estabelecidos. No entanto, a dieta pode
atuar por meio de vários caminhos que estão implicados na saúde mental. Isso inclui
vias relacionadas ao estresse oxidativo, inflamação e disfunção mitocondrial, que
são interrompidas em pessoas com transtornos mentais (LIMA; NETO;FARIAS,
2015).
A disbiose da microbiota intestinal também foi implicada por causa de
pesquisas emergentes que demonstram o envolvimento do microbioma na
modulação da resposta ao estresse, função imunológica, neurotransmissão e
neurogênese. Uma dieta saudável normalmente contém uma grande variedade de
compostos bioativos que podem interagir de forma benéfica com essas vias. Por
exemplo, vegetais e frutas contêm, além de vitaminas, minerais e fibras benéficas,
uma alta concentração de vários polifenóis que parecem estar associados a taxas
reduzidas de diabetes mellitus em estudos observacionais limitados, potencialmente
20

por causa de sua ação antiinflamatória, neuroprotetora e propriedades prebióticas


(SOUZA, 2017).
Além disso, vitaminas (por exemplo, vitaminas B), ácidos graxos (por
exemplo, ácidos graxos ômega 3), minerais (por exemplo, zinco, magnésio) e fibra
(por exemplo, amido resistente), bem como outros componentes bioativos (por
exemplo, probióticos), que são normalmente abundantes em padrões alimentares
saudáveis, também podem ser protetores contra doenças mentais. Junto com o
aumento da ingestão de nutrientes benéficos, as intervenções dietéticas também
podem impactar no bem-estar mental, reduzindo o consumo de alimentos não
saudáveis associados ao aumento do risco de diabetes mellitus, como carnes
processadas, carboidratos refinados e outros alimentos inflamatórios (LIMA;
NETO;FARIAS, 2015).
Dietas não saudáveis também são ricas em outros compostos que podem
afetar negativamente essas vias. Por exemplo, elementos comumente encontrados
em alimentos processados, como ácidos graxos saturados, adoçantes artificiais e
emulsificantes, podem alterar o microbioma intestinal, que pode ativar vias
inflamatórias (SOUZA, 2017).
Os benefícios psicológicos das dietas para perda de peso observados em
nossa meta-análise podem estar ligados a reduções na obesidade, porque há
evidências robustas de dados epidemiológicos de que o status de sobrepeso está
consistentemente associado a um risco elevado de diabetes mellitus. A principal
hipótese de porque a obesidade está associada à diabetes mellitus é por meio da
inflamação, porque esta é uma característica central da doença depressiva e o
tecido adiposo excessivo aumenta a produção de citocinas pró-inflamatórias (LEITE,
2018).
De fato, pesquisas pré-clínicas recentes lançaram mais luz sobre os caminhos
pelos quais as dietas obesogênicas têm impacto na saúde mental, demonstrando
que a obesidade induzida por dieta reduz a sinalização de insulina no cérebro e
aumenta a neuroinflamação, resultando em comportamentos semelhantes aos da
diabetes mellitus em modelos de roedores. Isso é corroborado por pesquisas
recentes em amostras de adolescentes humanos, que demonstraram que os efeitos
protetores da dieta saudável sobre o risco de diabetes mellitus são conferidos por
21

meio da redução do índice de massa corporal e inflamação associada (LEITE, 2018).


No entanto, é importante notar que os efeitos significativos das dietas para
perda de peso sobre os sintomas de diabetes mellitus nesta meta-análise foram
todos observados em amostras não clínicas (isto é, indivíduos com diabetes mellitus
principalmente subliminar) (LIMA; NETO;FARIAS, 2015).

2.5 SUPLEMENTAÇÃO E ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA TRATAMENTO


DA DIABETES MELLITUS E DIABETES MELLITUS

A nutrição adequada é essencial para uma vida saudável e bem-estar geral.


Um nutricionista pode desempenhar um papel importante em sua saúde, avaliando
sua dieta e oferecendo conselhos personalizados. Com base em seus objetivos de
saúde ou necessidades médicas, o nutricionista pode fazer recomendações e
elaborar planos de refeições. Os nutricionistas trabalham em muitos ambientes,
incluindo hospitais, escolas, departamentos de saúde e consultórios particulares
(LATTERZA, 2014).
Atualmente, as dietas populares fornecidas por sites não científicos são muito
comuns e podem até ser consideradas dietas normais. Essas dietas geralmente são
notórias, especialmente entre as mulheres refletindo a insatisfação com a própria
imagem, esse sentimento é comum em grande parte da população, principalmente
mulheres. Cuppari (2018) aponta que apesar de sua reputação, há cada vez mais
pesquisas sobre as evidências do efeito da dieta pobre na perda de peso e seus
danos.
Foxcroft (2016) ainda aponta que o cérebro não vê a perda de peso como
uma busca pela beleza, mas como um perigo enorme, por isso o cérebro
desenvolverá mecanismos adaptativos para proteger o organismo, ou seja,
aumentará o apetite, diminuirá o metabolismo e ficará cada vez mais obcecado por
comida. Precisamente para que possa comer sem correr o risco de perder o tecido
adiposo usado como principal fonte de energia.
Essas dietas extremamente restritivas podem afetar a vida das pessoas e são
insustentáveis. Essa dieta proíbe o consumo de um ou mais alimentos sem base
científica e, além de causar sofrimento por meio de proibições, geralmente também é
22

possível produzir intolerância antes da existência de intolerância alimentar. Esse


ciclo restrito pode levar a distúrbios alimentares, afetando sentimentos de
inferioridade, diabetes mellitus e diabetes mellitus (HERSCOVICI, 2017).
Os comportamentos correspondem a atitudes relacionadas aos hábitos
alimentares e atributos socioculturais, como aspectos pessoais subjetivos internos
ou pertencente ao coletivo, relacionado à alimentação ou à própria alimentação
(HERSCOVICI, 2017).
Para Cunha (2018) os comportamentos alimentares envolvem os métodos,
reações e condutas alimentares, que podem ser integrados aos comportamentos
relacionados aos comportamentos alimentares. Além disso, o comportamento
alimentar está diretamente relacionado ao controle da ingestão alimentar, pois esse
é o sistema que leva à escolha.
A capacidade de controlar a ingestão requer mecanismos especiais para
coordenar as informações fisiológicas no ambiente interno com as informações
nutricionais no ambiente externo. Considerando todos os conceitos expostos,
consegue entender o comportamento alimentar reflete o estado físico, estado mental
e fatores ambientais de um determinado indivíduo (FOXCROFT, 2016).
Os distúrbios do comportamento alimentar são compostos por doenças
emocionais e emocionais, que podem levar a alterações patológicas nos hábitos
alimentares e no controle do peso, e são acompanhadas por distorção da imagem
corporal. (HERSCOVICI, 2017).
Geralmente apresentado por pessoas com essas doenças. A doença atinge
principalmente adolescentes e mulheres adultas, independentemente de sua classe
social ou nível sociocultural. O transtorno de comportamento alimentar também
ocorre em homens e mulheres de meia-idade, mas ocorre com menos frequência
(FOXCROFT, 2016).
Essa alimentação inadequada, o grande consumo de doces, fast food e
bebidas alcoólicas se tornarão um hábito alimentar, o que favorecerá o surgimento
de doenças crônicas não transmissíveis em longo prazo, incluindo diabetes tipo 2. O
objetivo foi determinar a relação entre os efeitos psicológicos as mudanças
comportamentais na dieta e na qualidade dos alimentos (CUPPARI, 2018).
Logo, o comportamento alimentar humano pode ser considerado delicado,
23

pois seu processo de formação envolve muitos fatores, e a alimentação é muito


importante para a sobrevivência, portanto, percebe-se a necessidade de se atentar
para a destruição de estilos e hábitos alimentares, uma vez as pessoas encontram
cada vez mais mudanças graves no comportamento alimentar, as mais comuns são:
anorexia nervosa, bulimia, neuroticismo e obesidade (CUPPARI, 2018).
O manejo de um diabetes tipo 2 requer uma equipe multidisciplinar composta
por médico, psiquiatra, terapeuta, familiares e nutricionista (ou RD) especializado em
diabetes tipo 2. Se um nutricionista decide assumir a tarefa de atender clientes com
diabetes tipo 2, é fundamental que trabalhe em equipe. Na verdade, pode-se
considerar antiético um nutricionista trabalhar sozinho e tratar um cliente com
diabetes tipo 2. Fazer parte desta equipe permite que cada membro da equipe seja o
mais eficaz em sua função, minimizando a “triangulação e divisão”, e permite a
comunicação contínua entre todas as partes envolvidas. Embora a função de cada
membro da equipe dentro da equipe muitas vezes possa se sobrepor e a meta de
recuperação para o cliente permaneça coesa (MANOCHIO, 2019).
Em uma relação cliente-nutricionista, a aliança terapêutica apóia a
necessidade do cliente de mudança de comportamento. Essas mudanças são para
desafiar o pensamento distorcido e irracional sobre comida e peso, para explorar
sentimentos relacionados à fome e saciedade, metabolismo e imagem corporal. É
imperativo que o cliente faça aconselhamento nutricional sem medo de ser julgado
(COBELO, 2014).
O nutricionista é responsável por traçar um plano alimentar de acordo com as
necessidades específicas de sua cliente. Eles realizam uma avaliação completa com
base nos resultados de laboratório, histórico de menstruação, recordatório alimentar,
IMC,% do peso corporal, regime de exercícios e um extenso histórico de diabetes
tipo 2. Uma avaliação nutricional completa revela a ingestão alimentar atual, padrões
alimentares, crenças sobre alimentos e peso, uso de suplementos, quem cozinha /
compra / prepara as refeições e um histórico geral de peso. É encorajado o cliente a
expressar suas emoções, sentimentos e medos em relação à comida e peso e os
objetivos que deseja alcançar. O nutricionista recebe então a tarefa de explorar,
desafiar e ajudar o cliente com alimentação distorcida a substituir as distorções
mentais que causam e perpetuam comportamentos alimentares específicos e
24

relacionados ao peso (CORDÁS, 2014).


Neste momento, é importante que o nutricionista estabeleça os limites
adequados necessários. Por exemplo, é função do médico tomar todas as decisões
médicas relacionadas aos exercícios relacionados aos sinais vitais do cliente e aos
resultados dos exames médicos, discutir medicamentos, resultados laboratoriais e
fazer encaminhamentos apropriados. É papel do terapeuta discutir todos os
problemas psicológicos subjacentes envolvidos no diabetes tipo 2. O psiquiatra
fornece psicoterapia contínua, bem como gerenciamento contínuo de medicamentos.
Ao definir os limites apropriados dentro desses membros da equipe e de seu cliente,
faz com que a comunicação como uma equipe funcione sem problemas, com pouca
chance de “divisão” (COBELO, 2014).
Este tratamento prova que os cuidadores, principalmente os pais, assuma o
controle da alimentação dos clientes até que o peso seja restaurado e o controle
possa ser devolvido ao adolescente. Os nutricionistas podem ser uma importante
fonte de apoio para a família durante esse período. Eles podem educar a família
sobre a DE, instruindo-as sobre como realimentar em casa usando receitas e várias
técnicas educacionais relacionadas à alimentação e preparação. Esse suporte tem
se mostrado útil para aliviar o estresse do cuidador. Instruir as famílias sobre como
realimentar em casa usando receitas e várias técnicas educacionais relacionadas à
alimentação e preparação (COBELO, 2014)
25

3 METODOLOGIA

O método utilizado na elaboração deste trabalho foi o indutivo, ou seja,


buscou-se nortear os planos mais abrangentes dentro das teorias e conceitos sobre
o tema. Em seguida, foram feitas as constatações particulares, verificadas a partir do
levantamento conceitual abordado pelos autores, e as aplicações dos conceitos em
conjunto.
A pesquisa se caracteriza como qualitativa que é aquela em que não há
preocupação com dados numéricos, mas com o aprofundamento e compreensão de
um fenômeno, buscando explicar o porquê das coisas a partir de dados não-
numéricos, suscitados e de interação, e se valem de vários tipos de abordagens.
O trabalho é, ainda, de cunho descritivo, pois objetiva descrever
características de um fenômeno e estabelecer relações entre conceitos e teorias a
partir da coleta diversificada de dados. Ademais, no estudo descritivo, os fatos são
observados, registrados, analisados e interpretados a fim de descrever o fato ou
fenômeno. A pesquisa, portanto, se deu de forma não experimental, já que não
houve busca de dados empíricos ou estudos práticos, mas sim uma revisão.
Logo, o trabalho foi uma revisão de literatura, realizado com o
acompanhamento e suporte do referencial bibliográfico, mediante consulta a livros e
artigos, dos últimos 10 anos, dos autores relacionados ao tema estudado, cujo as
palavras-chave utilizadas na busca foram: Alimentação saudável. Nutrição. Dieta.
Diabetes mellitus. Saúde.
26

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Embora não haja uma maneira padrão de definir alimentos funcionais ou uma
definição oficial de alimentos funcionais, a maioria considera alimentos funcionais
como alimentos que proporcionam benefícios à saúde além de seus “nutrientes
básicos” – ou seja , micronutrientes e macronutrientes , como vitaminas, minerais,
carboidratos, gorduras e proteína.
Os alimentos funcionais fornecem esses nutrientes essenciais, mas também
contêm compostos protetores adicionais e, muitas vezes, únicos, que a maioria dos
outros alimentos não contém. Estes incluem como ácidos graxos ômega-3, fibra
dietética, probióticos e antioxidantes. Alguns alimentos funcionais também são
criados com a intenção de melhorar seu conteúdo de nutrientes ou aparência. É o
caso de alguns vegetais e frutas.
Os alimentos funcionais oferecem grande potencial para melhorar a saúde e/ou
ajudar a prevenir certas doenças quando ingeridos como parte de uma dieta
equilibrada e estilo de vida saudável. O tema das alegações de saúde está se
tornando cada vez mais importante e há um amplo consenso de que é necessário
haver um quadro regulatório que proteja os consumidores, promova o comércio justo
e encoraje a inovação de produtos na indústria alimentícia. As oportunidades de
pesquisa em nutrição para explorar a relação entre um alimento ou componente
alimentar e um melhor estado de saúde e bem-estar, ou redução de doenças,
representam o maior desafio para os cientistas agora e no futuro. A comunicação
dos benefícios para a saúde aos consumidores também é de fundamental
importância para que eles tenham o conhecimento necessário para fazer escolhas
informadas sobre os alimentos que comem e apreciam.
27

5 CONCLUSÃO

Os alimentos funcionais contêm uma rica fonte de componentes bioativos.


Quando esses componentes são usados em quantidades confiáveis, não tóxicas e
definidas, eles fornecem um benefício à saúde cientificamente validado e registrado
para a prevenção, controle ou tratamento de doenças crônicas. No entanto,
estabelecer um conceito formal para esses alimentos ajudaria na sua
comercialização. A inclusão de compostos bioativos, que são moléculas bioquímicas
que promovem a saúde por processos fisiológicos, aprimora a ideia de alimentos
funcionais. Os benefícios para a saúde são comumente associados aos alimentos
funcionais. Desempenho físico, atividade psicológica, função de órgão ou sistema,
emocional, mental e cura de doenças crônicas são os benefícios fisiológicos dos
alimentos funcionais ou compostos bioativos.
O principal papel da dieta é fornecer nutrientes suficientes para atender às
necessidades nutricionais de um indivíduo. Percebeu-se que há evidências
científicas crescentes para apoiar a hipótese de que alguns alimentos e
componentes alimentares têm efeitos fisiológicos e psicológicos benéficos além do
fornecimento dos nutrientes básicos.
Conclui-se que o alimento funcional preparado por procedimento convencional
ou modificado, tem um papel funcional na saúde humana. Alguns alimentos naturais,
como alimentos à base de plantas, incluindo frutas, vegetais, nozes, ervas, cereais e
feijões, frutos do mar, por exemplo, peixes e laticínios, como leite, são fontes ricas
de vitaminas, minerais, antioxidantes, fibras, compostos fenólicos e ômega-3. ácido,
todos esses componentes têm mantido o papel funcional específico na saúde
humana contra doenças. Afirmação conclusiva mostra que os alimentos funcionais
são projetados para melhorar a saúde e doenças crônicas, impactando diretamente
também na diabetes mellitus
28

6 REFERÊNCIAS

BRASIL.Ministériodasaúde.Abordagemnutricionalemdiabetesmellitus.Brasília,155
p.,2000.

CORDÁS, T. Transtornos alimentares: classificação e diagnóstico. Revista de


Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 31, n. 4, p. 154-157, set. 2014.

COSTA, J. T. G. et al. Evidências do uso de frutas no tratamento complementar


daAnsiedadeedoDiabetes.Research, SocietyandDevelopment,v.9,n.9,2020.

D'ALMEIDA, A. N.; MACHADO, M.; SERPA, G. Desenvolvimento e avaliação de


umpão de baixo índice glicêmico como proposta de projeto integrador para o
cursoTécnicoemQuímica.RevistaTécnicoCientífica do IFSC,p.745-745,2013.

FID. Federação Internacional de Diabetes. Atlas do Diabetes. 10ª edição,


2021.Disponívelem˂https://bvsms.saude.gov.br/26-6-dia-nacional-do-diabetes-
4/#:~:text=Em%202020%2C%20calcula%2Dse%20que,anos%20apresentam%20dia
betes%20tipo%201.˃.Acessoem 06ago.2022.

FRANCO, L. J. & ROCHA, J. S. Y. O aumento das hospitalizações por diabetes


naregião de Ribeirão Preto, SP, no período de 1988-97. Diabetes Clínica, p. 106-
108,2002.

GABBAY, MONICA; CESARINI, PAULO R; DIB, SERGIO A. Diabetes melito do


tipo 2 na infância e adolescência: revisão da literatura. In: Diabetes melito do tipo 2
na infância e adolescência: revisão da literatura. [S. l.], JUNHO 2003. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/jped/a/vyfSQnCLYxtVrqPpD9tDgSR/. Acesso em: 26 out.
2022.

Graça, L. A. C. da, Burd, M., Mello Fş., J. de (2000). Grupos com diabéticos. Em J.
de Mello Fş. & cols. (Orgs.), Grupo e corpo: Psicoterapia de grupo com
pacientessomáticos (pp. 213-232). Porto Alegre: Artes Médicas.

GRILLO, M. D. F. F.; GORINI, M. I. P. C. Caracterização de pessoas com


diabetesmellitustipo2.RevistaBrasileirade Enfermagem, v.60,p.49-54,2007.

GROSS, JORGE L. et al. Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do


Controle Glicêmico. In: Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação
do Controle Glicêmico. [S. l.], fev. 2002. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abem/a/vSbC8y888VmqdqF7cSST44G/. Acesso em: 26 out.
2022.

GUGLIUCCI,A.Glicaçãodeproteínas:papelprincipaldahiperglicemianascomplicações
crônicas do diabetes mellitus. RevMed Uruguai, v. 16, n. 1 p. 58-75, 2000.

IKEDA, A.A.; MORAES, A.; MESQUITA, G.; Considerações sobre tendências e


oportunidades dos alimentos funcionais. Revista P & D emEngenharia de
Produção, v. 8, n. 2, p. 40-56, 2014. Disponível em:
29

http://anaikeda.com.br/download/artigo_45867 919.pdf Acesso em 20. mar. 2022.

LAKATOS. E. M.; MARCONI, M. D A. Fundamentos de Metodologia Científica.


7.ed.SãoPaulo: Atlas,2010.

LATTERZA, A. et al. Tratamento nutricional Diabetes Mellitus. Revista de


Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 31, n. 4, p. 173-176, set. 2014.

LEITE, Ana R. R.E.N. Nutrição e saúde do diabético: O papel da dieta. 2018. Tese
(Mestrado integrado em Medicina) – instituto de ciências biomédicas Abel salazar,
Universidade do Porto, Portugal, 2018.

LESSA, I. Tendência da mortalidade proporcional pelo diabetes mellitus nas


capitaisbrasileiras, 1950-1985. Boletín de la Oficina SanitariaPanamericana, n. 113,
p. 212-217,1992.

LIMA, R. S.; NETO, J. A. F.;FARIAS, R. S. P. Alimentação, comida e cultura: o


exercício da comensalidade.Demetra, Viçosa, Minas gerais, 2015.

MANOCHIO, M. O perfil e a atuação do nutricionista no tratamento de diabetes.


2019. 138 p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública)- Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 2019.

MARTÍNEZESPINOSA,M.;DOSSANTOSALMEIDA,V.R.;FERREIRADONASCIMENT
O,V.Descontroleglicêmicoefatoresassociadosempessoasdiabéticasqueconsultamem
ambulatóriodereferênciadeMatoGrosso,Brasil.
InvestigaciónyEducaciónenEnfermería, v. 39, n. 3, 2021.

OMS.OrganizaçãoMundialdeSaúde.Diabetes.Disponívelem˂https://www.who.int/hea
lth-topics/diabetes#tab=tab_1˃.Acessoem06ago.2022.

PRATT, S.; MATTHEWS, K.;Super alimentos. São Paulo: Prestígio, 2015.

SAITO,T.;PEREIRA,R.B.;PAIXÃO,M.P.C.P.Avaliaçãodoníveldeconhecimentodeporta
doresdediabetesmellitussobreadoçantes.DEMETRA:Alimentação,Nutrição&
Saúde, v.8, n.1,p.39-51, 2013.

SBD. Sociedade Brasileira de Diabetes. Departamento de Nutrição e Metabologia


daSociedade Brasileira de Diabetes. Manual de Nutrição da pessoa com
Diabetes,2009.

SEZINI, Ângela et al. Nutrientes e diabetes mellitus. Revista Vita et Sanitas, v. 8,


ed. 1, p. 39-57, 2014.

SILVA, R. R. Alimentação e diabetes: entenda a relação\ UNIFAL, Universidade


Federal de Alfenas, MG, 2018.

SILVEIRA, L. A. G. Correlação entre obesidade e diabetes tipo 2. Rev Digital Vida


eSaúde, v. 2,n.2,2003.
30

SOUZA, Dalila et al. A alimentação: uma análise inter-relacional com a diabetes tipo
2. 2017.

VIDAL, A.M. et al., A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a


diminuição da incidência de doenças. Cadernos de Graduação. v. 1, n.15, p. 43-
52, out. Aracaju, 2012. Disponível em:
https://periodicos.set.edu.br/index.php/caderno biologicas/article/view/284. Acesso
em 20. mar.2022.

ZAGURY, L., ZAGURY, T. & GUIDACCI, J. Diabetes sem medo. Rio de


Janeiro:Rocco. 2000. 113.p.

Você também pode gostar