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Arapiraca/AL
2022
DAMIANA BARBOSA DE LIMA
Arapiraca/AL
2022
BIBLIOTECA ZUZA PEREIRA / FACULDADE UNIRB ARAPIRACA – UNIRB
CDD: 612.3
ALTOS NÍVEIS DE CORTISOL CAUSADO PELO ESTRESSE E PELA
ESCOLHA ALIMENTAR: revisão integrativa de literatura
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________
Profa. Ma. Gleyssielle Lira Prochazka - Orientadora
______________________________________________________
Prof. Gilberto Santos Morais Junior - Examinador
__________________________________________________
Profª. Natália Meireles Araújo - Examinador
Arapiraca-AL 2022
“A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. ARISTOTELES.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças nos momentos angustiantes e
por cada vitória ao longo desses anos na faculdade.
Aos meus lindos e amados filhos que me entenderam e me deram apoio nos momentos
que eu precisei me ausentar para estudar para as provas, trabalhos, foram noites em claro e dia
com pouco tempo para eles, mesmo assim não faltou admiração e muito amor.
Agradeço a minha família, meus onze irmãos que me inspiraram a lutar pelo que eu
queria, e a minha mãe que nos deixou ainda muito cedo, mas tenho certeza que ela fez parte
dessa história de conquista da única filha que conseguiu um diploma de um curso superior.
Aos amigos de turmas que fará para sempre parte da minha vida, obrigada pelo
acolhimento, amor e carinho e por ter tornado essa jornada mais feliz.
Agradeço aos professores que aos poucos me ajudaram na construção dos meus
saberes, que por vezes tiveram paciência comigo, demonstrando o seu amor pela profissão.
O estilo de vida moderno é caracterizado pela quantidade de demandas no dia a dia, que por
sua vez tem contribuído com excessos de preocupações com o grande acúmulo de atividades
no trabalho, em casa, em relacionamentos que requer uma dedicação e entrega para poder
conciliar e assim conseguir dá conta de tantas outras coisas. Porem toda essa correria tem
afetado de forma negativa todos os indivíduos acometidos pelas atribuições do mundo
moderno. Essa revisão tem como objetivo geral “apresentar os impactos alimentares
desenvolvidos através das alterações hormonais na vida dos indivíduos que vem sofrendo
diariamente pelo estresse advindo do estilo de vida moderno”. Esse estudo se justifica porque
ira apresenta conceitos que ajude os indivíduos a compreender como processos fisiológicos
contribuem para as escolhas alimentares e terá como tema: a importância de uma alimentação
saudável. Sua questão norteadora: “qual o impacto das alterações hormonais na vida desta
população que vem sofrendo diariamente com o estresse? ” Foi observado que o acumulo de
tarefas diárias trouxe preocupações que tem causado um estado de tensão, que mantém as
pessoas em estresse constante, desestabilizando o bem estar corporal afetando a homeostase
do organismo. Quando o estresse se torna intenso e incontrolável há um aumento dos níveis
de cortisol um hormônio importantíssimo na fisiologia humana, que quando em excesso pode
causar uma desordem hormonal, consequentemente trazendo transtornos a saúde. Sendo
assim, é notório que algumas atitudes diárias como alimentação saudável, tempo de sono
noturno, diminuir o estresse e/ou depressão são atitudes que minimizam o acumulo de cortisol
patológico no sangue.
The modern lifestyle is characterized by the amount of daily demands, which in turn has
contributed to excesses of concerns with the large accumulation of activities at work, at home,
in relationships that require dedication and delivery to be able to reconcile and that way it
takes care of so many other things. However, all this rush has negatively affected all
individuals affected by the attributions of the modern world. This review has the general
objective “to present the dietary impacts developed through hormonal changes in the lives of
individuals who have been suffering daily from the stress arising from the modern lifestyle”.
This study is justified because it presents concepts that help individuals to understand how
physiological processes contribute to food choices and will have as its theme: the importance
of healthy eating. Its guiding question: “What is the impact of hormonal changes in the life of
this population that has been suffering daily with stress? ” It was observed that the
accumulation of daily tasks brought concerns that have caused a state of tension, which keeps
people in constant stress, destabilizing the body's well-being and affecting the homeostasis of
the organism. When stress becomes intense and uncontrollable, there is an increase in cortisol
levels, a very important hormone in human physiology, which when in excess can cause a
hormonal disorder, consequently bringing health disorders. Therefore, it is clear that some
daily attitudes such as healthy eating, nighttime sleep, reducing stress and/or depression are
attitudes that minimize the accumulation of pathological cortisol in the blood.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 14
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 16
2.1 HORMÔNIOS .................................................................................................................. 17
2.2 CONTEXTOS DA VIDA MODERNA ........................................................................... 20
2.3 ATIVIDADE FÍSICA ...................................................................................................... 22
2.4 CONCEITUANDO O ESTRESSE .................................................................................. 23
2.5 DEPRESSÃO ................................................................................................................... 25
2.6 TRATAMENTO NUTRICIONAL .................................................................................. 27
2.7 ALIMENTAÇÃO ADEQUADA ..................................................................................... 29
2.8 OBESIDADE E COMPORTAMENTO ALIMENTAR .................................................. 32
2.9 EQUIPE MULTIPROFISSIONAL .................................................................................. 35
3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 37
3.1 TIPO DE ESTUDO .......................................................................................................... 37
3.2 ETAPAS DA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA ..................................... 37
3.2.1 Identificando o tema e a questão de pesquisa ........................................................... 38
3.2.2 Estabelecendo os critérios para inclusão e exclusão ................................................ 38
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................... 39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 43
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 44
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1 INTRODUÇÃO
de acúmulo de gordura na região abdominal e uma relevante perda de massa magra, que
colabora para complicações na saúde e vem sendo considerado o maior inimigo da síndrome
metabólica doença muito comum nos dias atuais, onde acontecem alterações no colesterol
total e dos triglicerídeos expondo os indivíduos à predisposição de doenças como infarto,
diabetes e hipertensão arterial sistêmica.
Síndromes metabólicas, que podem ser citadas a hipertensão arterial, diabetes mellitos,
que por sua vez, pode causar problemas cardiovasculares agravando a saúde.
Jesus (2020), fala que a síndrome metabólica (SB) representa um estado de saúde
caracterizada pelo agrupamento de fatores de risco para doença cardiovascular, dentre eles a
hipertensão arterial, dislipidemias e obesidade visceral e diabetes do tipo 2. O estilo de vida
contribui para o surgimento dessas patologias e as desordens hormonais têm sido
consideradas um dos fatores que pode afetar o sistema imunológico podendo deixar o
organismo mais suscetível a adquirir estas doenças, dentre as Síndromes metabólicas podem
ser citadas a hipertensão arterial, diabetes mellitos, que por sua vez, pode causar problemas
cardiovasculares agravando a saúde.
1.1 JUSTIFICATIVAS
Este trabalho ira apresenta conceitos que ajude os indivíduos a compreender como
processos fisiológicos contribuem para as escolhas alimentares e terá como tema: a
importância de uma alimentação saudável e equilibrada no controle do estresse e dos altos
níveis de cortisol.
Nesse sentido, se tem a seguinte questão norteadora: “qual o impacto das alterações
hormonais na vida desta população que vem sofrendo diariamente com o estresse”?
1.2 OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Apresentar os impactos alimentares desenvolvidos através das alterações hormonais na
vida dos indivíduos que vem sofrendo diariamente pelo estresse advindo do estilo de vida
moderno.
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Objetivos específicos:
- Mostrar os impactos do estresse na fisiologia corporal;
- Oferecer estratégias nutricionais que minimize o estado de estresse e assim diminuir o
cortisol sanguíneo;
- Demonstrar quais as principais intervenções nutricionais de um acompanhamento
nutricional adequado no tratamento das escolhas alimentares em pessoas com níveis de
cortisol alterado, visando à prevenção de doenças metabólicas.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 HORMÔNIOS
O corpo é formado por inúmeras estruturas diferentes, onde são constituídas por
milhões de células em todo organismo para colaborar com a homeostase corporal, e nesta
grande estrutura há uma serie considerável de substancias químicas que são os hormônios,
que circulam pelo sistema endócrino onde funciona uma gama de atividades celulares, este
sistema exerce funções onde as principais em destaque são, regular, coordenar, e interagir
com as atividades celulares e orgânicas de todo o corpo. Onde as glândulas endócrinas, os
hormônios e o órgão-alvo faz parte da sua composição. Todos estes órgãos estão distribuídos
por todo o corpo conseguindo assim se comunicar perfeitamente com as glândulas do sistema
endócrino conhecidas como a hipófise e o hipotálamo, onde tem sua função controlada
diretamente por esse sistema ou através dos hormônios que são liberados no sistema
circulatório. A ação do hipotálamo favorece todo processo de produção hormonal regulando
todas as interações intracelulares nos determinados órgãos específicos. (MOLINE, 2021)
Segundo Rosa (2016) e Melone (2021), o sistema endócrino é composto pelas
glândulas e tecidos orgânicos, onde são produzidas substancias chamadas de hormônios, estes
participam de funções corporais importantíssimas que influencia diretamente várias reações
metabólicas, auxiliando todos os processos envolvidos no funcionamento de todo organismo.
Relatam ainda, que a secreção do cortisol apresenta valores maiores ao acordar, onde
atinge seu maior pico de secreção, em seguida há uma redução que segue se mantendo estável
no decorrer do dia, no período noturno seus níveis se apresenta mais baixo por volta da meia
noite, e de forma simplificada sua secreção é realizada seguindo um marcado ritmo
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circadiano, onde a luz e a escuridão são sinais externos que influencia nos relógios biológico
interno e que contribui significativamente com a liberação dos hormônios hipofisários e
poderá apresentar diferenças nos valores interindividuais. A privação de sono com variações
em seus níveis, que promova hiper-sonia e insônia ambos tidos como distúrbios do sono,
poderá prejudicar está secreção hormonal, pois o cortisol depende deste ritmo circadiano,
sendo importante não haver a quebra destes ritmos.
Segundo (SILVA et al, 2021 p. 43491),
mecanismo tidos como natural do corpo. Neste evento aumenta o metabolismo proteico,
liberando aminoácidos para serem utilizados pelo fígado no processo da gliconeogênese.
Assim sendo o cortisol tem atividade consideravelmente catabólica, induzindo proteólise,
assim como a lipólise que é um processo fundamental para o emagrecimento, com aumento da
gliconeogênese.
Para Bueno e Gouvêa (2011), em sua conclusão, relata que:
Exercício induz aumento da secreção de cortisol, por estímulo do eixo Hipotálamo-
Pituitária-Adrenal (HPA). Embora o aumento de cortisol possa produzir efeitos
colaterais, o treinamento físico induz o desenvolvimento de diversos mecanismos
para proteger os tecidos de tais efeitos deletérios. A modulação dos níveis séricos de
cortisol livre (forma ativa) pela ligação à globulina ligante de cortisol e ativação da
enzima conversora de cortisol em cortisona (forma inativa) parecem ser os principais
mecanismos estimulados pelo exercício físico. Com isto o organismo torna-se
menos responsivo ao estresse o que traz efeitos benéficos para a saúde física e
mental, protegendo-o contra as consequências do estresse crônico e de doenças
relacionadas ao estresse.
autores ainda ressaltam que a alteração dos níveis circadianos do cortisol promove
modificações sistêmicas, tendo associações com a depressão e diversas outras enfermidades,
como encontrado em estudos anteriores. Relatam ainda em suas conclusões que esses níveis,
quando planos, alteram as oscilações diárias naturais e acabam por corroborar para problemas
de saúde física e mental.
O aumento de cortisol basal noturno foi associado à depressão. Outrossim, o cortisol
matinal elevado, resultando em níveis circadianos de cortisol modificados, causa a ansiedade
(Bueno e Gouvêa, 2012). Em pesquisas passadas também se relatou redução nos níveis de
cortisol associada com o aumento da fadiga (ADAM et al., 2017).
Eid et al. (2019) mostram que níveis altos de cortisol causam depressão. Este
hormônio está elevado na depressão produzindo uma variedade de outros aspectos internos
semelhantes aos depressivos, incluindo reduções na plasticidade hipocampal, distúrbios
somáticos, como perda de peso, disfunção cognitiva, anedonia e alterações nos
comportamentos de enfrentamento.
Valle (2011, p. 56) diz que, “iniciando a estrutura do sistema nervoso central
(SNC), interagindo com o sistema nervoso autônomo (SNA) e sistema límbico,
desencadeando uma cadeia de reações e com a ativação do eixo hipotálamo- hipófise,
liberando o hormônio adreno-corticotrófico (ACTH) na corrente sanguínea,
estimulando as glândulas supra-adrenais, que vão produzir, principalmente, a
adrenalina e os corticosteroides, levando o indivíduo ao estado de alerta. Pronto para
lutar ou fugir, uma manifestação instintiva”.
tem deixado os indivíduos bastante estressados. A uma grande demanda de trabalho que
requer uma maior dedicação com o decorrer das inúmeras evoluções que oferece uma
constante adaptação e modificação no ambiente de trabalho sobrecarregando a vida no geral,
resultando pouco tempo de descanso por horas continua no ambiente de trabalho. Garcia
(2014, p.13) fala que: “os estressores modernos implicam em situações prevalentes de
estresse”.
As exigências das empresas têm crescido para acompanhar a evolução moderna e, na
medida em que isto acontece observa-se que aumentaram as cobranças ao funcionários, é
possível destacar também, as grandes demandas tecnológicas do mundo moderno, que com o
avanço destas tecnologias vieram o acumulo dos trabalhos com atividades com tempo contado
para serem concluídas, tudo isso acabou trazendo uma sobrecarga em diversos momentos na
vida do trabalhador que acaba afetando diretamente a qualidade de vida dos seus
colaboradores. (SOUZA; SILVA; PEDON, 2018).
(NOVAIS, 2015) Fala que os mais afetados pelas sobrecargas de tarefas são as
pessoas que deseja realizar projetos que necessitam de maior organização com um grau de
complexidade para sua execução, fazendo com que o indivíduo fique por muitas vezes
desnorteado e cansado fisicamente e psicologicamente, com o seu estado de alerta
descontrolado sendo influenciado pelos seguimentos da vida moderna, dentre eles, problemas
do dia a dia, como os relacionamentos entre amigos, familiares, ou até mesmo com seus
parceiros, filhos, emprego, dividas, problemas com a saúde, no trabalho também destaca a
competição dos gêneros, onde os homens costuma ganhar mais do que as mulheres. Todas
essas condições exige uma grande entrega para se ajustar a essas cobranças da sociedade
moderna.
Novais (2015, p. 36) relata que “o estresse funciona como um ciclo, tendo a vida
moderna, com seu ritmo acelerado que leva ao estresse e esse a várias doenças”. Estes
processos vão acontecendo ao longo do tempo e não como se imagina que seria de uma hora
para outra, muitas vezes, inconscientemente, o indivíduo quer ser aprovado em tudo trazendo
para si todas as responsabilidades do trabalho e relacionamentos, criando em si uma
instabilidade emocional intensa.
Ligabui, (2017), destaca que a alteração no sono ocasionado pelo aumento dos níveis
de estresse tem sido estudada, e visto que essas alterações estão intimamente ligadas à
agitação da vida moderna, onde o dia parece ter menos tempo para tantas demandas, tem se
tornado comum ainda levar grande parte dos trabalhos para casa fazendo ficar ainda mais
difícil a conciliação do trabalho e vida pessoal. Para dar ênfase a esse assunto diz que:
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necessidade de lançar mão de outras ferramentas para o auxílio desses indivíduos, é nesse
ponto que a prática de atividades físicas e a adoção de um estilo de vida mais saudável e
equilibrado tem importante influência na redução desses índices de suicídio, contribuindo
para a formação de profissionais mais equilibrados emocionalmente. Posto isso a presente
pesquisa tem como objetivo, compreender a influência da prática de atividades físicas na
saúde mental dos acadêmicos do curso de medicina. Tem como finalidade evidenciar os
benefícios da pratica de atividades físicas na qualidade de vida dos praticantes, estabelecendo
uma correlação entre a saúde mental desses indivíduos e a pratica de exercícios físicos. Busca
também, identificar as patologias que mais acometem os acadêmicos que não tem um hábito
de prática de exercícios
O estresse citado por Lipp (1996), e anos depois por Oliveira (2010, p. 12) é um termo
que: “pode ser entendido como uma reação do organismo, com componentes físicos e/ou
psicológicos, decorrentes das alterações fisiológicas que ocorrem quando há um confronto
com uma situação que provoque, de um modo ou de outro, irritação, medo, excitação ou
confusão, ou mesmo que faça a pessoa imensamente feliz”.
É necessário distinguir o estresse motivador (eustress) do estresse patológico
(distress). Enquanto o primeiro intervém de forma positiva, estimula o indivíduo a superar
desafios e otimiza seu desempenho nas atividades diárias; o segundo tem potencial de
desestabilizar o ser: interfere no equilíbrio normal do corpo humano, impedindo sua
adaptação e controle da situação estressante, gerando impactos negativos em seu
comportamento, nas suas relações interpessoais e na sua saúde. (MARTINS; TOURINHO;
SANTOS, 2016).
O estresse pode trazer serias repercussões ao sistema adaptativo do corpo humano e
que vem sendo um dos principais agravantes para um processo inflamatório e com estes os
prejuízos a saúde com o surgimento das síndromes metabólicas que podem ser citadas a
hipertensão arterial, diabetes mellitos, que pode causar problemas cardiovasculares
consequentemente o agravamento da saúde (JESUS, 2020). A síndrome metabólica é
considerada como uma anormalidade metabólica que apresenta maior incidência nos tempos
atuais, seu surgimento acontece a partir de uma variedade de combinações de hábitos do estilo
de vida que apresenta pouco ou nenhum cuidado com a saúde, que envolve o sedentarismo e
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sobrecarga de atividades. Nos presentes estudos é comum observar que a população em geral
visa se completar financeiramente e profissionalmente e por vezes essas escolhas quando não
planejada e executada de forma inadequada é conduzida a um pico de estresse incontrolável,
que pode ser visto na sua forma mais agressiva que é o estresse crônico. No que diz respeito
às escolhas alimentares a modernidade não tem ajudado muito e trouxe prejuízos a saúde da
população. Para obter certo controle o corpo entende que os alimentos podem vir como se
fosse uma recompensa onde a mesma acompanha a falta de saciedade e sempre dando
preferência a alimentos de fácil acesso como os industrializados. Por conta do tempo
altamente corrido veio a necessidade de comer muitas vezes fora de casa, sem horários
definidos, todas essas mudanças leva cada vez mais a um consumo por vezes exagerado de
alimentos com sabores bastante palatáveis.
O assunto tem sido estudado há muitos anos pelos autores Silva e Ribeiro (2008) que
apontam que alterações no cortisol adquiridos através de um estilo de vida com a presença de
fatores estressantes vividos em constantes momentos afetando o equilíbrio orgânico. Pode
sim, contribuir com o surgimento de diversas doenças, e consideravelmente o padrão
alimentar também está suscetível a mudanças rotineiras tanto nas escolhas quanto nas
preferências alimentares, possibilitando uma rotina inadequada dos hábitos e favorecendo
cada vez mais uma relação maior com o comer emocional onde o ganho de peso excessivo em
curto e longo prazo vai contribuir para o surgimento e desenvolvimento da obesidade
considerada uma doença crônica.
Para Tortura e Derrickson (2016, p.344), existe uma sequência de alterações corporais
que passam por três estágios: no primeiro, uma resposta inicial de luta e fuga; já o segundo
tem uma reação mais lenta de resistência e, finalmente o terceiro com a exaustão. O corpo
através do seu sistema biológico bastante dinâmico retorna ao normal no estágio de
resistência, no momento em ele consegui combater o agente estressor, fornecendo suporte
necessário e ajudando o primeiro estágio que seria o de luta e fuga. Relatam ainda, que
quando esta resistência permanece em constante atividade devido a frequência do estresse ela
deixará de combater o estressor e por fim, a exaustão se torna incontrolável afetando todo o
equilíbrio orgânico.
2.5 DEPRESSÃO
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longo da vida 5% a 10% de toda população do planeta seja afligida, e segundo as projeções
pode vir a se tornar a doença com maior incidência até o ano de 2030 (LOPES, 2005).
No cenário nacional brasileiro existem cerca de 5,8% pessoas vivendo com depressão
e 9,3% com ansiedade, valores estes que quando comparados aos demais países das Américas
só perdem para os Estados Unidos no tocante à depressão e para o Paraguai para ansiedade
(SESES, 2018). Estes altos índices geraram um aumento da preocupação sobre saúde mental e
como consequência o aumento do mercado psicofármacos.
Outro fator importante é que existem subdivisões no diagnóstico de depressão,
podendo estas serem classificadas, sendo as mais comuns segundo (SESES, 2018):
animal por óleos vegetais (que são ricos em ácidos graxos saturados), manteiga por margarina
e aumento nos gastos com alimentos industrializados. O ritmo agitado imposto pelo mercado
de trabalho deixa cada vez menos tempo livre para alimentação e lazer. Os intervalos
precisam ser bem aproveitados e o horário das refeições, em especial o do almoço, acaba
servindo para várias atividades. Começam a surgir alternativas nas indústrias de alimentos e
dos serviços de alimentação: alimentos congelados e pré-cozidos, drive-thru, fast-food,
delivery, e self-service traduzem a importação do novo estilo do padrão alimentar brasileiro
(Saúde, s/ano).
Os profissionais de saúde e educação devem se questionar e avaliar se há perdas
importantes dos nossos hábitos alimentares culturais devido à “globalização” da forma de nos
alimentarmos, ou existem aspectos da evolução tecnológica na área alimentícia que merecem
ser incorporados à nossa cultura. A orientação e educação alimentar, através dos modernos
meios de comunicação, aliadas à preservação dos bons hábitos alimentares e de salários
compatíveis com o direito de alimentar, são fundamentais para se vencer a luta contra a má
nutrição do brasileiro.
Vários componentes precisam ser trabalhados na construção ou aprimoramento dos
hábitos alimentares, primeiramente através de uma boa anamnese onde será avaliada toda a
vida do paciente, a avaliação da ingestão alimentar e trazendo possíveis desequilíbrios que
esteja afetando de fato as atividades, e fazer uma investigação de possíveis doenças, para
colaborar com os sintomas é feito exames laboratoriais que ajuda numa intervenção mais
eficaz, tudo esse trabalho irá ajudar na recuperação ou manutenção da saúde do indivíduo,
fornecendo um plano alimentar e um acompanhamento individualizado. (SOUZA et al 2016).
A intervenção nutricional engloba o indivíduo como um todo, fornecendo suporte na
organização, atenção no estado nutricional, melhorias nas impulsividades, no comportamento
com relação a comida, na atenção nos horários de refeições para um controle alimentar e na
qualidade de vida, favorecendo a otimização de tempo, todas essas estratégias fazem parte de
técnicas de planejamento (SILVEIRA 2018).
Entende-se que se alimentar é necessário para manter as funções corporais em pleno
funcionamento, ajudando na manutenção do organismo e garantir a sua sobrevivência.
Pensando nisso, estudos tem sido feitos para mostrar a importância de uma intervenção
nutricional completa, que forneça todos os elementos a que venha contribuir para pequenas ou
grandes mudanças no cotidiano das pessoas, fornecendo todo apoio que o ajude a regularizar a
sua rotina de vida, o seu comportamento alimentar e trazer estímulos para novos hábitos
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alimentares, através de troca dos alimentos que modulam a expressão de sinais metabólicos de
fome e saciedade como os ricos em gorduras e açucares.
Alguns destes nutrientes são importantes na alimentação para diminuir o risco do
aumento hormonal e diminuição do estresse e depressão. O magnésio é um elemento que
devido as dietas processadas, encontra-se em índices baixos e com a administração de
quantidades satisfatórias, sendo encontrados no quiabo, na banana, na beterraba, no abacate,
bem como amêndoas e nozes o (PIMENTEL, 2019).
Para Saueressing et al. (2016), o zinco é indispensável na atividade de mais de 300
enzimas do corpo humano, ele também se faz necessário nos processos de manutenção das
estruturas das membranas celulares, sendo um componente com importante papel na função
reguladora da síntese e degradação proteínas, carboidratos, ácidos nucleicos e lipídios. Suas
principais fontes são a carne vermelha, leite e derivados, feijão, castanha de caju e amêndoas.
Dentre os aminoácidos é citado o triptofano pois é um aminoácido essencial que ajuda
a sintetizar serotonina, conhecida como o "hormônio do prazer", melatonina e niacina e por
isso está associado ao tratamento e prevenção da depressão, ansiedade, insônia e pode até
mesmo auxiliar no processo de emagrecimento. Podendo este ser encontrado no arroz
integral, feijão, carne bovina, peixe, aves, abóbora, banana e manga (PIMENTEL, 2019).
Ao falar sobre os ácidos graxos, Masciutti et al. (2015), relatam:
Os ácidos graxos estão entre os lipídios compostos, podendo ser divididos em três
tipos: os ácidos graxos insaturados (AGI), os ácidos graxos saturados (AGS) e os
ácidos graxos trans (AGT), sendo o primeiro o mais indicado para consumo rico
pois o AGS e o AGT está diretamente ligado ao surgimento de hipercolesterolemia,
podendo alterar as funções vasculares e plaquetárias, intensificando as chances do
desenvolvimento de problemas cardiovasculares.
Assim a inclusão de peixes provenientes de água fria tais como salmão, arenque,
cavala, sardinha e atum são ricos em ácido eicosapentaenoico e docosahexaenóico, que
possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, sendo assim classificados como principais
fontes alimentares, bem como uma boa fonte de ômega-3 (PASCOE et al. 2011).
A deficiência de vitaminas B6, B9 e B12, está relacionada a depressão. Essas
vitaminas são relevantes na via metabólica estando envolvidas na síntese de
neurotransmissores do sistema nervoso central. A baixa ingestão dessas vitaminas se torna um
fator potencializador para a depressão, pois pode provocar uma queda na síntese de
neurotransmissores, ou provocar o aumento na concentração de homocisteína. A ingestão
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destas vitaminas pode se realizar mediante proteínas animais, leguminosas, hortaliças e frutas
(ZHAO et al., 2011).
Ao falar da vitamina D, Bresola (2015), relata que ela está muita vez associada a
exposição da pele humana aos raios solares, contudo a mesma pode ser obtida pela ingestão
de peixes como salmão, atum, sardinha e cavala; gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau e
suplementos. A metabolização desta vitamina ocorre no fígado, e por conseguinte nos rins,
realizando sua conversão para uma forma biológica ativa.
Segundo Bittencourt, et al. (2015) uma dieta adequada para manutenção da saúde em
especial das pessoas com altos níveis de estresse, pode se destacar o consumo de alimentos
integrais que ajuda no equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue, os carboidratos presentes nos
cereais, alimentos que ajuda na melhoria do sono que são aqueles ricos em triptofano e
aminoácidos como, carnes e peixes que também são fontes de proteínas trazendo uma melhor
saciedade, as frutas em geral oferece um aporte de nutrientes necessários pois apresenta fibras
alimentares essenciais para o organismo, dando preferência as frutas com um sabor mais
acentuado, sempre dar preferência as carnes brancas e ao consumo de diversas verduras e
hortaliças, todos estes alimentos ajuda a controlar fisiologicamente as alterações hormonais
ocasionado pelo aumento do cortisol.
O uso de fibras alimentares como aveia, psylium pectina, frutas e hortaliças cereais
integrais no geral e grãos, farelo de trigo, para Bernaud e Rodrigues (2013), todos estes
alimentos presente nas refeições diárias tem se mostrado importantes na prevenção e no
tratamento de doenças como diabetes mellitos, hipertensão arterial e problemas
gastrointestinais, pacientes obesos que se por sua vez se encontra inflamado, ajuda no controle
da glicemia e do peso corporal e melhora também os níveis de lipídios séricos.
Para Azevedo e Navarro (2018), relatam que hábitos comuns como a compra de
alimentos, por exemplo, os horários de refeições, forma de se alimentar, bem como a
ansiedade e o estresse provenientes da vida moderna podem resultar em um desequilíbrio de
dois fatores importantes que se relacionam com o controle da saciedade e a compulsão
alimentar, e, por conseguinte, o desenvolvimento da obesidade, reduzindo assim os níveis de
serotonina e o aumento da liberação do cortisol.
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diversidade de alimentos com a palatabilidade percebida como os vilões, pois eles reforçam
negativamente o sistema de recompensa.
Neste contexto de hormônios que interfere diretamente na ingestão alimentar destaca-
se a grelina e a leptina as mesmas age no controle da fome e da saciedade. A grelina controla
a ingestão agindo diretamente na fome antes, durante e após as refeições, e a leptina através
dos seus importantes estímulos controla a saciedade e tem influência na homeostase
energética. Níveis baixos de leptina podem estar associados a uma maior exposição que
favorece ao sistema de recompensa. Silveira, (2018). Podendo, sobre a influência de um
estresse elevado, induzir a um aumento da grelina havendo um prejuízo nos seus estímulos.
(FONSECA, 2014).
Assim, a mudança de estilo de vida, visando melhora da dieta, redução do consumo de
álcool, melhora da qualidade do sono, controle da dor e da inflamação, combinada com
intervenções psicológicas e sociais para reduzir o estresse e o estigma da obesidade, e com o
uso de medicamentos que controlam os níveis de plasmáticos de cortisol, seria o caminho
mais adequado para reduzir os riscos cardíacos e excesso de peso de pacientes obesos que
apresentam altos níveis de cortisol (Van Rossum, 2017).
como nas coxas, quadril e cintura tem uma forte ligação com o estresse crônico e estes
depósitos acentuados de gorduras. Bittencourt et al, (2015), relatam que a obesidade está
sendo entendida como uma doença multifatorial com diversos determinantes, que podem ser
listados diversos aspectos, dentre ele o genético, sociais, psicológicos, endócrinos que implica
diretamente nas condições de saúde, a mesma é considerada um fator relevante para possíveis
causas de morbidade e mortalidade. (SOUZA et al, 2017)
A obesidade e a síndrome metabólica estão relacionadas com estresse e um estilo de
vida ruim (maus hábitos alimentares, tabagismo, consumo de álcool e falta de atividade
física). Portanto, todos esses fatores afetam negativamente as experiências estressantes,
resultando na secreção de cortisol, o hormônio do estresse. Dessa maneira, com a secreção
alterada, em períodos de estresse crônico, ocorre uma ativação do eixo hipotálamo-pituitária-
adrenal de maneira negativa, que leva ao “comer emocional”. Por fim, é possível estabelecer
uma associação entre estresse e comer emocional em pessoas obesas, mais especificamente
com o aumento das beliscadas doces e palatáveis (GEIKER et al. 2018).
Esses autores, relatam ainda, que assim como o estresse pode causar alterações no
padrão de sono e o padrão de sono pode causar estresse, é possível enxergar uma abordagem
diferente no tratamento da obesidade além da restrição calórica. Dessa forma, evidências
científicas mostram que ferramentas para o manejo do estresse podem facilitar a perda de
peso.
A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o
nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida pelos pais,
primeiros responsáveis pela formação dos mesmos (CUNHA, 2014).
Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em perfeito estado de saúde,
ou seja, com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa
disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se, para isso se faz
necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com múltiplas funções
(PEIXINHO, 2007).
A alimentação e nutrição adequadas constituem direitos fundamentais do ser humano.
São condições básicas para que se alcance um desenvolvimento físico, emocional e intelectual
satisfatório, fator determinante para a qualidade de vida e o exercício da cidadania. Se for
verdade que, muitas vezes, a falta de recursos financeiros é o maior obstáculo a uma
alimentação correta, também é fato que ações de orientação e educativas têm um papel
importante no combate a males como a desnutrição e a obesidade. Ao chamar a atenção de
35
Não é de hoje que os profissionais de saúde lidam com circunstâncias que podem
desencadear estresse emocional. Lidar com a dor do outro é algo que pode trazer, através da
empatia, certo sofrimento, dependendo das situações a que este profissional estiver exposto.
36
Para Jung et al. (2021), as equipes de unidades de pronto atendimento são equipes
dinâmicas, que atuam em diversas situações que caracterizam risco iminente de morte ao
paciente, sendo equipes que estão em constante contato com desfecho óbito podendo trazer
ainda mais ansiedade àquele profissional atuante.
3 METODOLOGIA
Logo após a escolha do tema a ser trabalhado iniciou-se uma pesquisa qualitativa, pois
este tipo de pesquisa ajuda principalmente na exploração das características, no
comportamento e motivos para um melhor entendimento do objeto a ser analisado e realizou-
se uma revisão bibliográfica.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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