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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

ISIS DA CUNHA CASTRO


MILENA LINHARES
RAFAELA GUIMARÃES
RAFAELLA LORENNA MENEZES

A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 EM GRÁVIDAS VEGANAS:


CONSEQUÊNCIAS.

NOVA IGUAÇU
2021.1
ISIS DA CUNHA CASTRO
MILENA LINHARES
RAFAELA GUIMARÃES
RAFAELLA LORENNA MENEZES

A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 EM GRÁVIDAS VEGANAS:


CONSEQUÊNCIAS.

Projeto de Trabalho de Conclusão de


Curso junto ao curso de Nutrição da
Universidade Estácio de Sá como
requisito parcial para o título de bacharel
na graduação em Nutrição.

Orientador: Prof. Msc. Priscila Cristina


Pereira de Oliveira Da Silva

Co. Orientador: Prof Msc. Raquel


Bernardo Nana de Castro

NOVA IGUAÇU
2021.1
COMISSÃO AVALIADORA

Data da Defesa: 22/06/2021

Campus: Nova Iguaçu Sala: TEAMS

Parecer: ( ) APTO ( ) NÃO APTO

Justificativa:

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

Prof. Ms. Priscila Cristina Pereira de Oliveira Da Silva - Presidente

__________________________________________________________

Prof. Msc Raquel Bernardo Nana de Castro– coorientador

__________________________________________________________

Prof. Msc. Emília Delesderrier Franco - 1o Avaliador

__________________________________________________________

Prof. Msc. Lucas Antunes Faria Vieira – 2º Avaliador

_________________________________________________________
Ísis da Cunha Castro- Aluna

__________________________________________________________
Milena Linhares Matos - Aluna

__________________________________________________________
Rafaela Coelho Guimarães - Aluna

__________________________________________________________
Rafaella Lorenna Menezes Silva - Aluna
Aos nossos amados pais, por todo afeto,
compreensão e incentivo a mim devotados;
Aos nossos namorados: para que sempre
tenham em mente que sonhos se realizam
com determinação, compromisso e, acima
de tudo, amor ao que fazemos.
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, impreterivelmente, agradeço ao Deus de minha vida


por sua benignidade e infinito amor, sem os quais jamais teria chegado até
aqui. Obrigado por mesmo em sua grandeza, ouvir minhas orações e tornar
reais os meus sonhos mais íntimos. A Ti, meu Pai, devo todas as minhas
conquistas.

Aos nossos pais, por direcionarem nossa caminhada até o bacharelado.


Foram muitas as vezes em que suas palavras e ensinamentos representaram
amparo e sustentação ao longo de todo esse trajeto. Obrigado pelo amor
incondicional para conosco devotado. Esperamos sempre poder orgulhá-los!

Aos nossos namorados, por seres a exata definição de tudo que sempre
sonhamos ter ao nosso lado. Obrigado por serem calmaria em momentos
difíceis (principalmente aqueles que antecedem provas) e por transbordar amor
e cuidado em cada gesto para conosco.

Aos nossos familiares e padrinhos, por toda a compreensão em


ocasiões onde a Nutrição exige a renúncia de nosso convívio familiar, por
acreditarem nos nossos sonhos apoiando de forma afetiva e financeira e por
tamanha fé em nós. Obrigado por tanto carinho!

Agradecemos aos professores orientadores que durante o período da


pesquisa nos acompanharam prontamente, dando todo auxílio necessário.

A nossa querida orientadora neste trabalho, Professora Raquel Bernardo


Nana de Castro, por mostrar-se sempre solícita e, mesmo em meio a todos os
compromissos que o exercício da nutrição e do magistério exigem, ter
disponibilidade em ouvir-nos e ajudar-nos

As professoras do curso de Nutrição, Tamiris e Nathalia por


compartilharem todo seu conhecimento conosco, permitindo que nós
pudéssemos hoje concluir nosso trabalho.
Por fim, porém não em menor importância, agradeço as minhas amigas,
também companheiras do projeto aqui representadas nas figuras que
participaram da produção desse projeto incrível – verdadeiros presentes que a
Nutrição trouxe às nossas vidas. Obrigado por toda paciência, ajuda e
companheirismo que – com a mais absoluta certeza – não se resumirão ao
bacharelado.
“O maior erro que um homem pode cometer é
sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem.”

(Arthur Schopenhauer)
RESUMO

A dieta vegetariana, vinculada a evidências científicas atuais, torna-se


uma poderosa aliada na prevenção e tratamento de várias patologias e
representa um padrão global equilibrado e saudável. Do ponto de vista
científico, o vegetarianismo, mesmo que uma prática saudável, na maioria das
vezes causa muitas deficiências nutricionais, as mais comuns são vitamina
B12, ferro, zinco e iodo. A deficiência de vitamina B12 (cobalamina) tem forte
predisposição em gestantes vegetarianas e crianças amamentadas pelas
mesmas, pois o baixo ou inexistente consumo de fontes alimentares de origem
animal, resulta em um baixíssimo estoque corporal de vitamina B12 e, também,
quantidades inadequadas da vitamina no leite materno, manifestando assim
patologias como a anemia megaloblástica. Nesse sentido, a proposta dessa
pesquisa é, além de analisar profundamente o assunto a fim de contribuir como
fonte de informação e conhecimento para estudantes, as próprias gestantes e
demais interessados e buscar uma eventual mudança futura, apresentando
possíveis soluções e intervenções que ajudem a reverter esse quadro. Será
realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de uma revisão integrativa da
literatura, de natureza qualitativa sobre o tema deficiência de B12 em gestantes
veganas. O período de coleta de dados será de Agosto a Setembro de 2021.
Para a busca bibliográfica serão selecionados artigos originais completos
escritos em português, inglês ou espanhol que foram publicados nos últimos 5
anos nas bases de dados: Lilacs, MedLine, Pubmed e Scielo. Ao final, os
artigos originais selecionados na busca serão compilados em forma de tabela
para melhor apresentação e discussão dos resultados.

Palavras chaves: Vegetarianismo, Vegano, Gestação, Suplementação, Período


gestacional, Deficiência Vitamina B12, Dieta Vegetariana, Grávidas
Vegetarianas.
ABSTRACT

The vegetarian diet, linked to current scientific evidence, becomes a


powerful ally in the prevention and treatment of various pathologies and
represents a balanced and healthy global standard. According to scientific
studies, vegetarianism, even though a healthy practice, most often causes
many nutritional deficiencies, the most common being vitamin B12, iron, zinc
and iodine. The Vitamin B12 (cobalamin) deficiency has a strong predisposition
in pregnant vegetarians and children breastfed by them, as the low or non-
existent consumption of food sources of animal origin results in a very low body
supply of vitamin B12 and, also, inadequate amounts of the vitamin in breast
milk, thus manifesting pathologies such as megaloblastic anemia. Therefore,
the purpose of this research is, in addition to deeply analyzing the subject in
order to contribute as a source of information and knowledge for students,
pregnant and other interested parties and seek a possible future change,
presenting possible solutions and interventions that help to revert that frame. A
bibliographical research will be carried out through an integrative literature
review, of a qualitative nature, on the topic of B12 deficiency in vegan pregnant
women. The data collection period will be from August to September 2021. For
the bibliographical search, complete original articles written in Portuguese,
English or Spanish that were published in the last 5 years in the following
databases will be selected: Lilacs, MedLine, Pubmed and Scielo. At the end,
the original articles selected in the search will be compiled in a table for better
presentation and discussion of the results.

Keywords: Vegetarianism, Vegan, Pregnancy, Supplementation, Gestational


Period, Vitamin B12 Deficiency, Vegetarian Diet, Pregnant Vegetarian.
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABN - Associação Brasileira de Nutrologia;

SVB - Sociedade Vegetariana Brasileira;

DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis;

ADA - American Dietetic Association;


SUMÁRIO

1. 122

2. 144

3. 155

3.1- EVIDÊNCIAS E BENEFÍCIOS PARA DIETAS VEGANAS E


VEGETARIANAS. 15

3.2- NECESSIDADES NUTRICIONAIS NA GRAVIDEZ 18

Erro! Indicador não definido.22

4. RESULTADOS / ANÁLISE 26

5. CONCLUSÃO 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

ANEXOS 32
12

1. INTRODUÇÃO

A dieta vegetariana, vinculada a evidências científicas atuais, torna-se uma


poderosa aliada na prevenção e tratamento de várias patologias e representa um
padrão global equilibrado e saudável. (ROLA, 2016).

Do ponto de vista científico, o vegetarianismo, mesmo que uma prática


saudável, na maioria das vezes causa muitas deficiências nutricionais, as mais
comuns são vitamina B12, ferro, zinco e iodo (AGNOLI et al., 2017).

No período gestacional, particularmente, uma dieta variada e saudável é de


extrema importância. A alimentação materna deve providenciar todos os nutrientes e
energia suficientes para atingir as suas necessidades e as do feto em crescimento.
E, também, ajudar no estabelecimento de reserva nutricional indispensável para o
desenvolvimento fetal e sua lactação (WILLIAMSON, 2006). A falha no fornecimento
de nutrientes adequados para atender a demanda do feto, pode ocasionar um
prejuízo em seu crescimento. Mudanças anormais no ambiente intra-uterino, devido
à desnutrição materna, aumento da demanda nutricional ou função placentária
inadequada, resultam na desnutrição da criança. Assim como o alto fornecimento de
nutrientes ao feto é igualmente prejudicial. (MARSAL, 2002; MYATT, 2006)

A deficiência de vitamina B12 (cobalamina) tem forte predisposição em


gestantes vegetarianas e crianças amamentadas pelas mesmas, pois o baixo ou
inexistente consumo de fontes alimentares de origem animal, resulta em um
baixíssimo estoque corporal de vitamina B12 e, também, quantidades inadequadas
da vitamina no leite materno, manifestando assim patologias como a anemia
megaloblástica. (KLIEGMAN, 2011)

O tema da pesquisa foi a deficiência de vitamina B12 em grávidas veganas.


De acordo com Cintra (1982), a escolha do tema que será pesquisado nada tem a
ver com métodos ou roteiros já especificados; o surgimento de idéias e a construção
das mesmas, não podem ser derivados de fundamentos rasos como regras a serem
seguidas, mas sim de um trabalho estritamente artesanal, que envolve valores
13

pessoais, posicionamentos que urgem serem libertados e disciplina para com o


objeto e ato de pesquisa providos do próprio pesquisador.

Tendo em comum um grande interesse pelos públicos materno-infantil e


vegetariano, como também um desejo de seguir carreira nessas duas áreas,
optamos pelo tema especificado acima.

Por conseguinte, a seguinte questão que será investigada é: quais as


consequências da deficiência de vitamina B12 em grávidas veganas e seus fetos?

A presente pesquisa se justifica na investigação do quadro de deficiência de


vitamina B12 em grávidas veganas, pois é constatado que a maior parte das
mesmas são acometidas por essa deficiência nutricional. É observado que, durante
esse período, os níveis séricos de B12 sofrem uma queda preocupante (MOLLOY et
al., 2008) e essa deficiência tende a aumentar progressivamente, levando a
complicações maternas e fetais (WU et al., 2013).

Nesse sentido, a proposta dessa pesquisa é, além de analisar


profundamente o assunto a fim de contribuir como fonte de informação e
conhecimento para estudantes, as próprias gestantes e demais interessados e
buscar uma eventual mudança futura, apresentando possíveis soluções e
intervenções que ajudem a reverter esse quadro.

Baseando-se na ideia de Santos (2007), de que o PICO é uma estratégia que


ajuda na elaboração de questões de pesquisa de caráter variado, auxiliando na
resolução da questão clínica da pesquisa. Com isso, o objeto de pesquisa utilizado
engloba gestantes veganas que apresentam diagnóstico de deficiência de vitamina
B12 ou estão sujeitas a desenvolvê-la. Esperando-se que a deficiência nutricional
seja evitada em um futuro próximo, aumentando seus níveis, proporcionando uma
melhora na qualidade de vida e diminuição de riscos à saúde do feto.

Temos como objetivo de pesquisa:

● Investigar as causas da deficiência de B12, seus sinais e sintomas em


gestantes vegetarianas estritas;
14

● Analisar os impactos no estado nutricional materno e fetal;


● Identificar intervenções a fim de reverter o quadro.

No meio acadêmico, a pesquisa é de suma importância, pois o aumento da


população aderente ao estilo de vida vegetariano segue crescendo e é preciso
desenvolver conteúdos que apresentem dados informativos com embasamento
científico para aumentar o acervo e, ainda, possibilitar e facilitar estudos e inúmeras
descobertas no futuro que agreguem na comunidade científica.

Por ser uma condição fisiológica de maior risco de deficiência nutricional, pois
o crescimento do feto demanda muitos nutrientes, as gestantes merecem um
cuidado especial. Sendo assim, a hipovitaminose de vitaminas como A, B12, D,
cálcio, zinco e ácido fólico, podem prejudicar a gestante e o feto, metabolicamente.
(ADAIKALAKOTESWARI, 2015). No contexto social, a pesquisa atual não só servirá
de alerta a essas mulheres para que busquem atendimento e evitem riscos ou
tratem de patologias, mas também para promoção da saúde e bem estar em uma
gestação tranquila.

2. MÉTODO

Será realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de uma revisão integrativa
da literatura, de natureza qualitativa sobre o tema deficiência de B12 em gestantes
veganas. O período de coleta de dados será de Agosto a Setembro de 2021.

Para a busca bibliográfica serão selecionados artigos originais completos


escritos em português, inglês ou espanhol que foram publicados nos últimos 5 anos
nas seguintes bases de dados: Lilacs, MedLine, Pubmed e Scielo. A busca será
realizada duas vezes com cada palavra-chave por pesquisadores diferentes.

Serão utilizados os seguintes descritores e palavras-chaves: Vegetarianismo,


Vegano, Gestação, Suplementação, Período gestacional, Deficiência Vitamina B12,
Dieta Vegetariana, Grávidas Vegetarianas.
15

Como critérios de inclusão, serão aceitos:

● artigos que citam dietas vegetarianas na gravidez;


● artigos que abordam complicações da dieta vegetariana na gravidez, no feto e
no recém nascido;
● artigos que tratam da deficiência de vitamina b12 em grávidas vegetarianas e
seus fetos;

Como critérios de exclusão, serão excluídos:

● artigos escritos em outros idiomas além de português, inglês e espanhol;


● artigos envolvendo processos cirúrgicos ou pós-cirúrgicos;
● artigos que abordam o vegetarianismo em estágios da vida que não a
gravidez e recém nascido;
● artigo de revisão;
● referências duplicadas.

Ao final, os artigos originais selecionados na busca serão compilados em


forma de tabela para melhor apresentação e discussão dos resultados.

3. REFERENCIAL CONCEITUAL

3.1- Dietas veganas, evidências e benefícios.

A crescente mudança nos padrões alimentares se dá por diversos motivos,


como a causa animal (OSTOS, 2017), melhores condições de saúde, uma vez que
foi cientificamente comprovado que dietas vegetarianas previnem diversas doenças,
como a diabetes, hipertensão e doenças coronarianas, pelo seu maior consumo de
gorduras poli insaturadas, consumo de fibras como frutas, verduras, (RIBEIRO,
2015), preocupação com o impacto das dietas onívoras, o desperdício de recursos
naturais (MAGALHÃES, 2019) e os aspectos religiosos.
16

Existem registros históricos onde mostram que os primeiros vegetarianos


teriam sido Adão e Eva, pois em uma passagem bíblica em gênesis, Deus disse:
“Eis que lhes tenho dado todas as ervas que dão sementes e se acham na
superfície de toda a terra e toda árvore em que há fruto que dê semente; isso servirá
de alimento para vocês” (MEIRELLES, 2001).

No entanto, Pitágoras é considerado o pioneiro no ocidente a seguir essa


vertente dietética, seu hábito alimentar foi acompanhado e seguido por muitas
pessoas até o fim do século 19, inclusive por grandes homens ao longo dos anos,
como Mahatma Gandhi e Albert Einstein, contudo, nessa época ainda não existia a
nomenclatura “vegetarianismo”, os mesmos eram chamados de “pitagóricos”.
(COUCEIRO, 2008) Até que em 1847 foi criada a primeira Sociedade Vegetariana
no Reino Unido, só partir desse momento, os adeptos pelo não consumo de
produtos de origem animal foram reconhecidos como vegetarianos (VEGETARIAN
SOCIETY, 2021).

Contudo, este tipo de sociedade só foi criada no Brasil em 2003, com a


Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), mas ainda eram escassos os conteúdo,
atividades e informações pertinentes, já que o movimento era bem prematuro no
território nacional, visando esse aspecto, a SBV desenvolveu em 2013, um site
totalmente voltado para esse público, onde é mantido diversas campanhas, como a
segunda sem carne, onde estimulam consumidores onívoros a se abster de
produtos carnes, afim de desenvolverem novas habilidades culinárias sem
sofrimento, diversos artigos científicos são lançados, receitas, livros e entre outros
(SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA, 2014).

Ao longo da evolução humana surgiram vários tipos de religiões em que se


tinham o princípio do não consumo de produtos de origem animal, como no
budismo, que traz consigo uma doutrina parecida com as atividades relacionadas ao
vegetarianismo que se chama ahimsa, eles desaprovam qualquer tipo de maus
tratos e procuram conservar toda e qualquer forma de vida existente, seja elas
animais ou seres humanos (BEIG, 2009).
17

Existe também, outra denominação religiosa em que praticam a abstenção de


carnes, com o objeto de incentivar a prática de hábitos saudáveis, como a atividade
física e a dieta vegetariana, pois consideram alguns tipos de carnes como alimentos
impróprios para o consumo, que são os Adventistas do sétimo dia. Um estudo foi
feito com os fiéis, a fim de investigar o surgimento de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) e os resultados foram positivos, todos que possuem essa
educação alimentar se encontram em um bom estado de saúde, livres de DCNTs
(MARTINS, 2011).
Segundo a SBV (2017) , existem quatro tipos de vegetarianos, sendo elas:
1. Ovolactovegetariano que é aquele que não se alimenta de produtos
carnes, mas fazem o uso de ovos e leite;
2. Lactovegetarianismo não consomem carnes, nem ovos, mas usam
leite e derivados nas suas preparações dietéticas;
3. Ovovegetarianismo comem somente ovos;
4. Vegetariano estrito que não se alimentam e nem utilizam nenhuma
peça de roupas, calçados ou acessórios que seja de origem animal.

Pesquisas foram desenvolvidas pela American Dietetic Association (ADA),


que mostram que a alimentação vegetariana e a vegana trazem benefícios
significativos à saúde em qualquer que seja a fase da vida, todavia é preciso que a
dieta seja criada em conformidade com as recomendações dietéticas referente a
ingestão de vitaminas e minerais, para que não haja deficiências (REVISTA NURES,
2009).

As dietas onívoras possuem maiores valores de colesterol LDL, calorias,


gorduras saturadas e triglicerídeos, quando comparadas às vegetarianas. As altas
taxas de gordura são encontradas principalmente nas carnes vermelhas, quando
consumidas em grandes quantidades, por longos períodos podem trazer doenças
cardiovasculares, cânceres e contribuírem para o aumento de peso. (SANTOS,
2015).
18

Contudo, no regime vegetariano é encontrado melhores valores de gorduras


não saturadas, fibras alimentares e o aporte proteico deve ser adequado com
alimentos ricos (PEDRO, 2010).

Vale ressaltar que a recomendação de proteína é de 10 a 15% e que ela pode


ser encontrada em diversos produtos vegetais, como a chia e quinoa, feijões,
ervilha, cânhamo, gérmen de trigo, linhaças, soja, nozes, arroz e tofu. Apesar de que
biodisponibilidade seja menor com produtos vegetais, a ingestão desses tipos de
alimentos costuma suprir as necessidades de forma adequadas (PEIXOTO, 2020)

Para o vegetariano estrito é essencial que a dieta respeite as necessidades


nutricionais diárias das vitaminas B12, D e nutrientes como cálcio, ferro, zinco e
ômega 3. Com atenção especial a quantidade e a biodisponibilidade da B12, já
que a mesma não é sintetizada e nem armazenada pelas plantas, essa vitamina é
produzida pela síntese microbiana dos animais. Por isso, é importante fazer a
suplementação de B12, para evitar possíveis deficiências, que podem causar desde
anemia megaloblástica até danos neurológicos (MATOS, 2018).

A vitamina D é responsável pela a biodisponibilidade de cálcio no sangue, por


esse motivo é imprescindível que a sua ingestão seja adequada, suas fontes são
alimentos feitos à base de soja e cogumelos. No entanto, para que a vitamina D
seja ativada, recomenda-se que haja uma exposição de 5 a 15 minutos de luz solar,
antes das 10 da manhã (RODRIGUES, 2019).

Por sua vez, o cálcio assim como os outros nutrientes, não necessitam de
suplementação, pois podem ser facilmente encontrados em alimentos de origem
vegetal, como: couve, laranja, brócolis, leguminosas e cereais fortificados, a sua
deficiência pode acarretar em doenças como osteoporose e osteopenia. Durante a
gravidez ocorre uma maior perda de certas porcentagens de cálcio, devido a
formação e o crescimento do esqueleto do feto, ocorrendo o aumento das
necessidades que passam a ser de 0,8 até 1,2 gramas (FREITAS, 2019).

3.2 Necessidades nutricionais na gravidez


19

A gravidez estimula modificações fisiológicas no organismo materno, que


geram necessidade aumentada de nutrientes essenciais. Seja em termos de micro
ou macronutrientes, o inapropriado aporte energético da gestante pode levar a uma
competição entre a mãe e o feto, reprimindo a disponibilidade dos nutrientes
necessários ao adequado crescimento fetal. Portanto, a literatura é consensual ao
deferir que o estado nutricional materno é indicador de saúde e qualidade de vida
tanto para a mulher quanto para o crescimento do seu filho, sobretudo no peso ao
nascer, uma vez que a única fonte de nutrientes do concepto é formada pelas
reservas nutricionais e ingestão alimentar materna (MELO et al., 2007).

A gestação é um período de maior disposição nutricional do ciclo de vida da


mulher, uma vez que contorna rápida divisão celular e desenvolvimento de novos
tecidos e órgãos. Os processos que se realizam no organismo durante a gestação
demandam uma oferta maior de energia, proteínas, vitaminas e minerais para suprir
as necessidades básicas e formar reservas energéticas para mãe e feto (VITOLO,
2008a).

Em relação aos Macronutrientes temos no Quadro 1 abaixo:

Quadro 1: Recomendações de macronutrientes segundo a DRIs (Dietary Reference Intakes).

Fonte: (IOM, 2005).

No que se refere aos micronutrientes, sabe-se que o consumo impróprio de


vitaminas e minerais está associado a desfechos gestacionais desvantajosos, por
isso devemos ter atenção rigorosa na hora de avaliar a presença desses elementos
na dieta da gestante, em especial o cálcio, ferro, ácido fólico, zinco e as vitaminas A,
C e D. (IOM, 2004)
20

A deficiência de vitamina B12 é comum em pessoas que seguem dietas


veganas, especialmente durante a gravidez, onde os níveis séricos desta vitamina
diminuem fisiologicamente (MOLLOY et al., 2008)

De acordo com a Associação Brasileira de Nutrologia (ABN), a vitamina B12 é


obtida através da digestão de proteínas animais, principalmente no bife de fígado,
marisco e ostras.

Mesmo que a deficiência de vitamina B12 seja a complicação mais


frequentemente identificada em gestantes veganas, bem como em seus recém-
nascidos, existem outras deficiências significativas (PICOLLI, 2015; WINSTON; ANN
2009).

As quantidades recomendadas de ingestão de ferro são fundamentadas nas


perdas fisiológicas. Na gestação, as necessidades dietéticas de ferro aumentam por
causa da necessidade de repor as perdas basais usuais, permitir a ampliação das
células vermelhas, fornecer ferro à placenta e ao feto e restituir as perdas de sangue
durante o parto (ROSSI, 2006).

A principal consequência da deficiência de ferro durante a gravidez é a


anemia ferropriva materna e possivelmente fetal, a qual ocasiona astenia,
taquicardia materna e fetal, dispneia e palidez cutâneo-mucosa (SEBASTIANI et al.,
2019).

O zinco é fundamental à reprodução, diferenciação celular, crescimento,


desenvolvimento e imunidade, e está presente em uma grande variedade de
alimentos. Entretanto, alguns fatores têm influência na sua biodisponibilidade: a
suplementação elevada de ferro (30mg/dia), o fumo e o abuso do álcool podem
diminuir a concentração plasmática materna de zinco, reduzindo também sua
disponibilidade para o feto (SILVA et al., 2007).

No período gestacional, as principais consequências da carência de zinco


estão relacionadas com: aborto espontâneo, retardo do crescimento intrauterino,
prematuridade, complicações no trabalho de parto, bem como malformações fetais
(MORAN et al., 2012).
21

O ácido fólico tem função importante no processo de multiplicação celular,


sendo assim, imprescindível durante a gravidez. Esta vitamina é requisito para
crescimento normal, na fase reprodutiva (gestação e lactação) e na formação de
anticorpos. Durante a gestação, recomenda-se a ingestão de 600μg/dia, o que
requer suplementação medicamentosa, uma vez que fica difícil alcançar essa
indicação por meio da dieta habitual. (MEZZOMO et al., 2007).

No Brasil, em 2004, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)


instituiu a adição de 0,15mg de ácido fólico para cada 100 gramas de farinha de trigo
e milho, além dos produtos derivados do milho comercializados no Brasil.

Em relação à vitamina C, recomenda-se a ingestão diária de 85mg para


gestantes entre 19 e 50 anos, que é prontamente alcançada por meio da
alimentação. A quantidade máxima tolerada desta vitamina é de 2g/dia. A deficiência
de vitamina C na gestação já foi associada ao parto prematuro, pré-eclâmpsia e
aumento no risco de infecções (TRUMBO et al., 2001).

A dosagem de vitamina D para mulheres, gestante ou não, é de 5μg/dia,


sendo que mulheres com exibição regular aos raios solares não têm necessidade de
suplementação. (IOM, 1998)

Quadro 2: Recomendações de micronutrientes para gestantes entre 19 e 50 anos.


22

3.3 A deficiência de vitamina B12 na gestante vegana

O estudo dos impactos da suplementação de vitamina B12 em mulheres


grávidas relaciona-se diretamente ao estudo da mulher enquanto a saúde fisiológica
tanto da mãe quanto do bebê. Um breve resumo das mais diversas teorias
fisiológicas, patológicas e biológicas que possuem como objetivo elencar
explicações acerca deste fato, certamente permitirá concluir que organizar-se e
poder mudar hábitos do cotidiano é umas das maiores realizações humanas, vez
que, a opção por viver pode significar, diretamente, vulnerabilidade nesse período de
vida das gestantes, assim como é relatado em estudos científicos, onde pode-se ver
que a deficiência de B12 leva a sérios transtornos fisiológicos e neurológicos
capazes de serem levados ao longo da vida.

“A deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos,


neurológicos e cardiovasculares, principalmente, por interferir no
metabolismo da homocisteína (Hcy) e nas reações de metilação do
organismo. Muitas vezes a deficiência pode permanecer
assintomática por longos períodos, desencadeando uma deficiência
crônica que, se mantida, pode levar a manifestações neurológicas
irreversíveis” (PANIZ, 2005).

Sabe-se que os grupos que possuem maiores vulnerabilidades são as


gestantes e crianças menores de dois anos, compreende-se também que uma
gestação saudável é fundamental para o bom desenvolvimento do feto ao longo
desse período de formação fetal.

No Brasil, não se dispõe de uma pesquisa de representatividade de nível


nacional que possa indicar as condições exatas dessas carências em seus diversos
23

territórios, por conseguinte, podem ser vistos transtornos fisiológicos e neurológicos


no feto, que consequentemente podem ser desencadeados na vida adulta.

Dessa forma, nos países em desenvolvimento, onde há uma educação com


taxas mais baixas, desemprego e extrema pobreza é possível ver que há uma
prevalência estimada de anemia entre as gestantes e crianças é mais de 40%,
todavia é visto que existe uma taxa diferente que mostra que a desnutrição por
anemia vai muito além somente das mulheres que são adeptas a uma alimentação
restrita de carnes com origem animal, mas sim por vários fatores socioeconômicos e
culturais que podem vir a desencadear a deficiência dessa vitamina na gravidez. É
possível então, que seja feito o acompanhamento nutricional dessa mulher para que
a deficiência seja solucionada, de forma saudável para a gestante e para o feto
levando consequentemente a uma possível suplementação da vitamina ao longo da
gestação.

“Apesar da suplementação rotineira de ferro ou ferro com ácido


fólico durante o pré-natal resultar em uma substancial diminuição
na prevalência de níveis de hemoglobina abaixo de 10 ou
10,5g/dL no terceiro trimestre, não foi ainda demonstrada
melhora nos resultados maternos e perinatais” (CORTÊS, M. H.
et al., 2009).

O desequilíbrio entre a absorção e as necessidades orgânicas decorrente de


baixa ingestão e absorção de alimentos fonte de ferro ou de alimentos com fatores
facilitadores da absorção do ferro, alta ingestão de alimentos com fatores inibidores
da absorção de ferro, caso não haja um acompanhamento correto dessa mulher
grávida, assim, como é potencialmente mais baixo o consumo de vitamina b12 em
grávidas veganas e vegetarianas. Podendo gerar consequências ainda maiores no
comprometimento do desenvolvimento motor e da coordenação, prejuízo do
desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem, alterações de comportamento
(fadiga, desatenção), comprometimento do sistema imune, com aumento da
predisposição a infecções, além de redução da produtividade, do apetite e da
24

capacidade de concentração, causando possíveis riscos de mortalidade relacionada


à gestação e ao parto, mais risco de morbidade e mortalidade fetal, prematuridade e
baixo peso ao nascer.

“Do ponto de vista científico, o vegetarianismo e o veganismo


são conhecidos por causarem muitas deficiências nutricionais,
principalmente de vitamina B12, ferro, zinco e iodo”. (AGNOLI et
al., 2017).

Em vista dos argumentos apresentados, é de extrema importância que


grávidas veganas e vegetarianas tenham um acompanhamento adequado e
individualizado, pois, por si próprio a alimentação de veganos e vegetarianos é uma
alimentação na qual há maior necessidade de cuidados e planejamentos mais
específicos, para evitar deficiências nutricionais para as grávidas e uma melhor
formação fetal durante a gestação. O cuidado supervisionado da alimentação e dos
exames diários desse grupo é imprescindível por ser um momento delicado na vida
de ambos os pacientes, a negligência nesse período é arriscado para saúde da mãe
e do feto. Porém a suplementação ainda é algo que é estudado, pois na literatura
ainda há médicos que não são a favor da suplementação da vitamina B12 com
outros suplementos de vitaminas e minerais que potencializam a absorção da
mesma. Desta maneira esse cuidado em grávidas deve ser maior, e caso seja
necessário e indicado ser feita a suplementação com supervisão de um equipe
especializada na área.

“A suplementação oral rotineira com ferro permanece como


assunto controverso na literatura médica. Entretanto, existe uma
maior tendência em indicá-la por conta da alta prevalência de
carência de ferro durante a gestação, principalmente em
gestantes vegetarianas ou veganas, nas quais se observa uma
depleção sérica desse nutriente com diversas funções
sistêmicas”. (CALABRIA, A. C.et al., 2020).
25
26

4. RESULTADOS / ANÁLISE

Em andamento

5. CONCLUSÃO

Em andamento
27

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32

ANEXOS

Anexo 1 – cronograma do trabalho

Ab Ju No
Meses Fev Mar Mai Ago Set Out Dez
r n v

Escolha do tema x

Delimitação do problema
x
de pesquisa

Escolha de objetivos,
x x
método e abordagem

Coleta de dados x x x x x

Defesa do Projeto X

Defesa do trabalho final x

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