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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

NUTRIÇÃO

RAIANE DE OLIVEIRA NASCIMENTO ROCHA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INDIVIDUAL

TERESÓPOLIS
2021
1

RAIANE DE OLIVEIRA NASCIMENTO ROCHA

ALIMENTAÇÃO PARA TRATAMENTO DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM


ADULTOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como requisito integral para a obtenção do
título de Graduada em Nutrição.

Orientador: Prof. Daniele Cristina Fernandes


Niehues

TERESÓPOLIS
2021
2

Dedico esse trabalho ao meu


Deus que me sustentou até
aqui, e nunca me
desamparou. E sempre
proveu o necessário para a
realização dessa graduação.

Dedico este trabalho ao meu


amor Eliel Rocha, que sempre
me apoiou, e esteve ao me
lado me incentivando me
ajudando de diversas formas,
e acreditando no meu sonho.

Dedico esse trabalho a minha


mãe e ao meu pai do coração,
que sempre me ajudaram,
abraçaram a causa, e sempre
chegaram junto em todas as
minhas necessidades para
concluir este curso.

Amo vocês!
3
4

Rocha, Raiane de Oliveira Nascimento. Alimentação para tratamento da


Constipação intestinal em adultos: subtítulo em letras minúsculas. 2020. Número
total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) –
(UNOPAR), Teresópolis, 2020.

RESUMO

Constipação intestinal funcional ainda é um problema que depende de mais estudos


para se ter um diagnóstico mais preciso. Pois ainda há muitas controvérsias entre os
autores com relação a sua definição. Alguns autores apontam como uma doença,
porem outros discordam, afirmando que é um sintoma. Mas o que se sabe é que a
obstipação pode levar a doenças graves como o câncer no intestino, além de ser
desconfortável para os indivíduos que sofrem com essa moléstia. A terapia
nutricional é um importante aliado para prevenção e tratamento desse mal. Uma
alimentação a base de fibras pode colaborar muito para uma microbiota intestinal
saudável.

Palavras-chave: Obstipação. Alimentação. Fibras. Intestino.


5

Rocha, Raiane de Oliveira Nascimento. Alimentação para tratamento da


Constipação intestinal em adultos: subtítulo em letras minúsculas. 2020. Número
total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) –
(UNOPAR), Teresópolis, 2020.

ABSTRACT

Functional intestinal constipation is still a problem that depends on more studies to


have a more accurate diagnosis. For there are still many controversies among the
authors regarding its definition. Some authors point to it as a disease, but others
disagree, stating that it is a symptom. But what is known is that constipation can lead
to serious diseases such as cancer in the intestine, in addition to being
uncomfortable for individuals who suffer from this disease. Nutritional therapy is an
important ally for the prevention and treatment of this disease. A fiber-based diet can
help a lot for a healthy intestinal microbiota

Key-words: Constipation. Food. Fibers. Intestine.


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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SBMDN Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e neurogastroenterologia

SBD Sociedade Brasileira de Diabetes


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SUMÁRIO

1
INTRODUÇÃO........................................................................................................08
2 OBJETIVOS............................................................................................................09
3
METODOLOGIA.............................................................................................;........10
2.1 CONSTIPAÇÃO INTESTINAL............................................................................11.
2.1.1 CRITÉRIOS DE ROMA III................................................................................12.
2.1.1.1 ESCALA DE BRISTOL..................................................................................12
2.1.1.1.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO DAS FEZES NO INTESTINO GROSSO....13
2.1.1.1.1.1 CONSEQUÊNCIAS DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL.........................14.
3.1 FATORES RELACIONADOS A CONSTIPAÇÃO INTESTINAL........................14.
3.1.1 TRATAMENTO ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO.............................................15.
3.1.1.1 SEMENTE DE LINHAÇA...............................................................................17.

4 RESULTADO.........................................................................................................19.
5 CONCLUSÃO........................................................................................................20.
REFERÊNCIA...........................................................................................................21
8

1 INTRODUÇÃO

Devido ao avanço tecnológico, industrial e o estilo de vida moderno


muitas pessoas não tem tempo para preparar suas próprias refeições e acabam por
se alimentarem no seu dia a dia com comidas mais “praticas” e automaticamente
refinadas, que não agregam valor para saúde do intestino. E estudos mostram que
na maioria dos casos de obstipação o fator predominante é uma alimentação
inadequada.
Esta pesquisa irá mostrar o que é constipação intestinal e seus
malefícios no organismo e como diminuir os seus impactos através da alimentação.
Também será abordado de forma superficial alguns fatores que já foram
comprovados cientificamente que colaboram para uma melhor qualidade de vida a
indivíduos que são acometidos pela obstipação funcional. Dando foco para a
terapêutica nutricional, já que se sabe que uma alimentação adequada tem um
grande potencial para melhorar o “intestino preso”. Sabendo que existe no mercado
diversos fármacos para ajuda intestinal, porém esta obra tem por finalidade falar da
alimentação natural. Foi utilizada para elaboração deste trabalho artigos científicos,
livros e revisão falando sobre o assunto, o conteúdo foi tirado de fontes eletrônicas.
Este trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica.
Este tema foi abordado para melhorar a qualidade de vida da pessoa que sofre com
a constipação que é hoje considerado um problema de saúde pública.
9

2 OBJETIVOS

Geral

Passar informações sobre como se alimentar de forma a prevenir e tratar a


constipação intestinal.

Específicos

Mostrar o que é a Constipação intestinal e como melhorar a qualidade de vida


através de uma dieta rica em fibras e ingestão hídrica.
10

2 METODOLOGIA

Foi utilizada para elaboração deste trabalho artigos científicos, livros


e revisão falando sobre o assunto, o conteúdo foi tirado de fontes eletrônicas. Onde
foram usados estudos publicados entre os anos de 2007 a 2019 usando como
critério seleção obras que esclareçam melhor a intervenção nutricional no combate a
Constipação e excluindo os métodos farmacêuticos para esse fim. Este trabalho
trata-se de uma pesquisa bibliográfica.
11

2.1 CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

Segundo a SBMDN (2009) A constipação intestinal não é considerada uma doença,


mas, sim, um sintoma. Existem várias definições para constipação intestinal
(popularmente conhecida como prisão de ventre) cada autor tem uma visão
diferente, na literatura existem diversas opiniões quanto a esse assunto. Segundo
Alves (2013) não existe uma definição única para constipação intestinal. Carpenito
(1997) define constipação como sendo o estado no qual o indivíduo experimenta
uma mudança no hábito intestinal normal, caracterizada pela diminuição da
frequência e/ou passagem de fezes duras ou secas.
(apud, GARCIA et al., 2016, p. 155)

Já Andrade et al. (2003) relatam que a constipação é também conhecida por


obstipação intestinal e decorre de fatores fisiológicos diferenciados do processo de
defecação, sendo que sua caracterização depende do número de evacuações, do
peso total das fezes, do tempo de passagem do bolo fecal pelo trato intestinal, como
também da quantidade de água nas fezes que, estando abaixo de 75%, a tornará de
consistência endurecida, dificultando sua eliminação. (apud, GARCIA et al., 2016, p.
155)

Constipação intestinal (CI) é uma síndrome baseada em sintomas,


definida como defecação insatisfatória, caracterizada por dificuldade
na passagem das fezes ou fezes infrequentes, fezes duras ou
sensação de evacuação incompleta, que pode ocorrer isolada ou
secundariamente a uma doença subjacente. Segundo o autorrelato,
caracteriza-se por queixa subjetiva influenciada por costumes
culturais. (SCHMIDT,2015)

A definição mais bem aceita pela medicina em geral são os critérios de Roma III e a
Escala de Bristol para consistência de fezes.
12

2.1.1 Critérios de Roma III

Roma III define constipação intestinal quando dois ou mais dos seguintes sintomas
estão presentes por, pelo menos, durante três meses, nos últimos seis meses antes
do diagnóstico:

— Esforço ao menos em 25% das evacuações;


— Fezes ressecadas ou duras ao menos em 25% das evacuações;
— Sensação de evacuação incompleta ao menos em 25% das vezes;
— Sensação de bloqueio anorretal ao menos em 25% das evacuações;
— Manobra manual de facilitação da evacuação ao menos em 25% das vezes;
— Menos de três evacuações por semana;
— Distúrbios de evacuação que não preencham os critérios de síndrome do
intestino irritável.
2. Fezes amolecidas presentes raramente com o uso de laxativos
3. Critério insuficiente para síndrome do intestino irritável

2.1.1.1 Escala de Bristol para consistência de fezes

O objetivo da escala de Bristol é avaliar a consistência das fezes através de


informações que o paciente estará disponibilizando. Utilizando 7 tipos de
consistências fecais elaborada pela Escala de Bristol. E será apresentada ao
indivíduo através de imagens, onde será solicitado ao paciente que identifique qual
se enquadra com a forma de suas próprias fezes.
13

Figura 1- Escala de Bristol para Consistência de Fezes

Fonte: Rev. Latino-Am. Enfermagem

A escala de Bristol é usada para determinar o hábito intestinal e é dividida nos tipos
1 e 2 que é considerado constipado, o tipo 3 e 4 transito intestinal regular, enquanto
o tipo 5, 6 e 7, transito rápido ou diarreia. (LEAL, et al., 2018)

2.1.1.1.1 PROCESSO DE PRODUÇÃODAS FEZES NO INTESTINO GROSSO


O intestino grosso é constituído de ceco (onde está o apêndice), cólon e reto. É no
cólon que há absorção de água e sais minerais que porventura não foram
absorvidos no intestino delgado. É também no cólon que, durante a permanência do
quilo no intestino grosso, ocorre a proliferação de milhares de bactérias que
absorvem parte da água e dos sais do quilo, tornando-a sólida e transformando-a
em fezes. Os restos de alimento que o nosso organismo não aproveita demoram até
9 horas para chegar ao intestino grosso, onde podem permanecer cerca de 1 a 3
dias
As fezes são formadas por água e restos que o corpo não conseguiu digerir, como a
celulose. As fezes são eliminadas pelo reto, que possui uma abertura para o meio
exterior através do ânus. Quando os músculos do esfíncter do ânus relaxam, as
paredes retais se contraem para aumentar a pressão. Essas contrações musculares
coordenadas expelem as fezes.
14

2.1.1.1.1.1 CONSEQUÊNCIAS DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

Além de dificuldades na vida diária e o desconforto, a condição de constipação pode


aumentar as chances de desenvolvimento de outras patologias e até mesmo câncer
colorretal. Conforme Guérin (2014), a constipação crônica está relacionada à maior
incidência de câncer colorretal sendo que o risco aumenta de acordo com a
severidade da constipação. Além disso, a constipação como fator de risco para
neoplasia colorretal foi relacionada ao maior tempo de contato dos agentes
carcinogênicos das fezes com o intestino. (The American Journal of
Gastroenterology,2014).
Além de desconforto, os sintomas da constipação incluem inchaço, dor abdominal,
gases e até mesmo náusea. Segundo o Colégio Americano de Gastroenterologia, a
constipação é definida como “Defecação insatisfatória, caracterizada por
evacuações infrequentes, dificuldade para a passagem das fezes ou ambos”. A
dificuldade em evacuar inclui a necessidade de realização de esforço, sensação de
impedimento da passagem das fezes, evacuação incompleta, fezes duras e
irregulares ( Faruqui,2012).

3.1 FATORES RELACIONADOS A CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

Diversos estudos mostram que não existe uma causa especifica para um indivíduo
ser constipado, pois é um sintoma multifatorial. Porém, existem alguns fatores que
podem ser a causa da constipação intestinal em alguns indivíduos, dentre eles se
destacam o sexo, alimentação inadequada e inatividade física caracterizando a
constipação funcional (conhecida também como primária). E também existem
fatores relacionados a doenças já instalada no indivíduo e fármacos obstipantes que
não se pode abandonar o uso e que podem estar impedindo o bom desenvolvimento
do intestino causando a prisão de ventre, esse fato é denominado como
Constipação secundária.
Segundo o estudo realizado por Silva e Pinho (2016), foi observado maior
prevalência de constipação intestinal em pessoas do sexo feminino e indivíduos com
obesidade abdominal e que tem uma dieta com maior prevalência de carboidratos
15

refinados.
Chiarelli, Brown e Mcelduff (2000) mencionam que entre os fatores que podem
explicar a maior prevalência em mulheres estão os danos causados aos músculos
pélvicos e suas inervações, decorrentes de partos e cirurgias ginecológicas, e os
prolapsos genitais, mais frequentes após a menopausa. (apud, GARCIA et al., 2016,
p. 155).
Fernandes e Blasi (2010), constatou em pesquisa feita com mulheres que a maioria
tomava pouca ou não possuía o hábito de ingerir água, conforme recomendação.

De acordo com Cota e Miranda (2006) o exercício físico provoca movimentos no


intestino grosso e alterações hormonais, que promove efeitos mecânicos no
intestino, facilitando o peristaltismo. Além disso, o exercício físico é responsável
também por melhorar os tônus muscular pélvico e abdominal, facilitando a expulsão
do bolo fecal.
Segundo Giovannucci et al (2003), pessoas que praticam exercício físico tem menos
probabilidade de ter obstipação intestinal, porque a atividade física melhora o
movimento gastrointestinal. Segundo a proporção de atividade exercida.

3.1.1 TRATAMENTO ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO

Existem diversos estudos que mostram que uma alimentação adequada pode ajudar
muito no problema de constipação intestinal, existem alimentos comprovados
cientificamente que tem o poder de acelerar e aumentar o volume do transito
intestinal, os chamados alimentos funcionais.
Em uma pesquisa feita por Lopes et al. (2015), foi constatado que uma alimentação
inadequada pode ser o fator predominante para o aparecimento de constipação
intestinal, e foi enfatizado ainda que uma alimentação que contenha fibras
alimentares, independente da realização de atividade física ajudam na melhora da
constipação. Fernandes e Blasi (2010) ressaltam a importância da ingestão hídrica
na obstipação.
Devemos sempre incentivar os indivíduos que sofrem de prisão de ventre a adotar
uma dieta rica em fibras dietética junto com uma ingestão hídrica adequada para
que se evite a impactação. (LOPES, 2006)
16

De acordo com Klauser et al. (1990), a baixa ingestão de líquidos tem sido
associada à constipação intestinal pela observação de que esse fato se relaciona a
um trânsito intestinal lento e à diminuição da exoneração fecal (KLAUSER et al.,
1990).
Silva et al. (2006,) relata que a ingestão hídrica se relaciona com o aumento do
número de reflexos gastrocólicos e contribui para a lubrificação intestinal. (SILV et
al., 2006).
Aliando um aporte significativo de fibras com ingestão de água, pode- se ter um
resultado muito bom quanto esse problema.
Segundo o FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador e fiscalizador
americano, o consumo ideal de fibras deve ser superior a 25g por dia. O ideal é que
um adulto consuma de 25 a 35g por dia. (apud, SANTOS, 2010)

O que são fibras Alimentares?

Segundo Santos (2014), as fibras alimentares compreendem as partes comestíveis


dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças e do amido
resistente encontrado em leguminosas e grãos (cereais integrais) que resistem ao
processo de digestão, ou seja, elas passam quase intactas pelo sistema digestivo
chegando ao intestino grosso inalteradas. Também não têm valor nutritivo, nem
energético (não têm calorias).
Há dois tipos de fibras: as insolúveis e as solúveis em água. As fibras
insolúveis dão a textura firme de alguns alimentos, como o farelo de
trigo, frutas, verduras e as hortaliças. Estas fibras retêm uma
quantidade maior de água, produzindo fezes mais macias e com
mais volume. Desta forma, ajudam o intestino a funcionar melhor. As
principais fontes são os farelos de cereais, os grãos integrais, nozes,
amêndoas, amendoim, vários tipos de frutas (pêra, maçã com casca,
etc.) e as hortaliças (ervilha, cenoura, brócolis). (SANTOS, 2016)

As fibras solúveis são mais “macias”. Depois de ingeridas, elas se


transformam em gel, permanecendo mais tempo no estômago e
dando uma sensação maior de saciedade. Esse “gel” atrai as
moléculas de gordura e de açúcar, que são eliminados pelas fezes.
Então, as fibras solúveis ajudam a reduzir os níveis de colesterol e
glicemia do sangue. São encontradas nas leguminosas (feijão,
lentilha, ervilha), nas sementes, nos farelos (aveia, cevada, arroz),
nas frutas e hortaliças (cenoura, batata). (SANTOS, 2016).
Estudo realizado na UFLA (2018), afirma que fibras solúveis são
metabolizadas no cólon, que promovem o aumento do bolo fecal e
melhora o funcionamento do intestino.
17

As fibras são conhecidas por prevenir e tratar a prisão de ventre, porém o Ministério
da Saúde (2019) adverte que seus benefícios vão muito além disso. Por outro lado,
uma inadequada ingestão de fibra alimentar foi associada à constipação
(BERNAUD, 2013).
Segundo Huizem (2017), a fibra insolúvel como material indigestível fica no trato
gastrointestinal, absorvendo fluido e aderindo a outros subprodutos de digestão que
estão preparados para serem formados nas fezes. Sua presença acelera o
movimento e processamento dos resíduos, ajudando a prevenir a obstipação.

ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS DIETÉTICAS

Tabela 1- TIPOS, FONTES E AÇÃO DAS FIBRAS

FONTE: REVISTA – FI

3.1.1.1 SEMENTE DE LINHAÇA

A semente de linhaça é uma ótima opção que ajuda no tratamento do problema de


obstipação e profissionais da saúde tem indicado o uso, estudos mostram que essa
semente é um grande aliado para melhora intestinal é considerado um alimento
funcional.

Segundo estudo realizado na Universidade Federal de Lavras (2018), a linhaça rica


em fibras ajuda na aceleração do trânsito intestinal. “A linhaça conta com fibras
solúveis metabolizadas no cólon, que promovem o aumento do bolo fecal e melhora
18

o funcionamento do intestino.  Já as fibras insolúveis reduzem o tempo de trânsito


do bolo alimentar no intestino, aumenta a massa fecal e estimula as terminações
nervosas que auxiliam na evacuação”.

Outro benefício das fibras encontradas na linhaça, especialmente as solúveis, está


na capacidade de absorver água e formar gel, tornando as fezes macias e
volumosas. O gel é formado a partir da interação da parte solúvel das fibras com a
água. “Aumento do consumo de líquidos, como água e o gel, por si só também
favorece a regularização do intestino”, disse.

Semente de linhaça ainda conta vitaminas E e do complexo B, ferro, zinco, potássio,


magnésio, ômega 3, fósforo e cálcio. A linhaça tem também lignana, substância com
propriedades anticancerígenas, especialmente de doenças na mama e cólon.

 
19

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este trabalho nos mostrou que uma dieta rica em fibras para tratamento de
Constipação intestinal é um dos métodos mais eficaz para melhora deste quadro.
Em contrapartida existem os fármacos (laxante) vendidos no mercado, que muitas
pessoas preferem o uso deles por ser uma forma mais “rápida” de evacuar. Porém,
estudos comprovam que este método pode ocasionar vicio no organismo levando os
indivíduos a ficarem dependentes dessa fórmula e não tratarem a raiz do problema.
E essa revisão vem nos mostrar o resultado positivo de uma alimentação integral
aliado a ingestão de água regularmente. E também vem nos esclarecer a relevância
e a necessidade de uma mudança do hábito alimentar.
20

3 CONCLUSÃO

As fibras causam um efeito muito positivo sobre os indivíduos que


sofrem de constipação, as pessoas que adotam uma dieta rica em fibras e ingestão
hídrica tem a sua qualidade de vida aumentada. O exercício físico também é de
suma importância. Sabendo que a obstipação é um problema desconfortável e que
incomoda demais quem sofre com esse dano, é essencial adotar uma alimentação a
base de alimentos naturais e integrais para garantir um aporte maior de fibras, de
modo que se atenue ou minimize os impactos deste mal. Se sabe que que a correria
do dia a dia faz com que as pessoas procurem o método mais “ fácil” para resolver
esse quadro e na maioria das vezes procuram por laxantes onde é mascarada a raiz
do problema. Porém esta obra mostra a importância do tratamento através da
alimentação e a melhora da flora intestinal quando se faz uso de uma dieta integral,
trazendo benefícios de quase 90% e evitando diversas patologias que podem ser
desencadeadas no intestino.
21

REFERÊNCIAS

GARCIA, Lillian Bolanheis. Constipação intestinal: Aspectos epidemiológicos e


clínicos. Edição. Maringá: Revista Saúde e pesquisa, 2016. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.177651/1983-1870.2016v9n1p153-162

ALVES, José Galvão. Constipação intestinal. Nº 2. Rio de Janeiro: Volume 101,


2013.

MARTINEZ, Anna Paula. Tradução,adaptação cultural e validação de Bristol


Stool form para a população Brasileira. 2012. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n3/pt_a21v20n3.pdf>.

BRASIL. Sociedade Brasileira de Diabetes. 2014.Disponivel em:


https://www.diabetes.org.br/publico/.

BRASIL, Sociedade Brasileira de Motilidade digestiva e


neurogastroenterologia.2019. Disponivel em: http://www.sbmdn.org.br/

BRASIL. Ministério da Saúde. 2007.Disponivel em:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/149constipacao.html.

BERNAUD, Fernanda Sarmento Rolla. Fibra alimentar – Ingestão adequada e


efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arq Bras Endocrinol Metab.2013. Disponivel
em: https://www.scielosp.org/article/rsp/2000.v34n1/50-55/

Revista-fi .Nº 30.2014. Disponivel em: http://revista-fi.com/

https://www.mayoclinic.org/
22

APÊNDICES

APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados


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24

ANEXOS

ANEXO A – Título do anexo


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