Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rio de Janeiro
2019
Isabelle Cristine Fernandes de Almeida Franco
Rio de Janeiro
2019
Isabelle Cristine Fernandes de Almeida Franco
________________________________________
Prof.ª Luiza Berguinins Scancetti
Universidade do Grande Rio
Rio de Janeiro
2019
Agradecemos, acima de tudo, a Deus por
mais esta realização.
RESUMO
Com base na nutrição comportamental, entende-se que comer vai além da fisiologia.
Historicamente, pessoas comem por inúmeras razões que não são, somente, as
necessidades biológicas. O vigente trabalho destaca o conceito de comportamento
alimentar, comer intuitivo e mindful eating, além do progresso do ser humano em
estabelecer uma melhor relação com a comida e o ato de comer. Especialistas
relatam enquanto dietas tradicionais tratam da perda de peso por meio de um
conjunto de regras, comer com atenção plena e de forma intuitiva induz o paciente a
confiar nas sensações internas, as quais são fundamentais na regulação do
comportamento alimentar, conduzindo-o às escolhas certas. Assim sendo, constata-
se que o conceito da nutrição comportamental e os fatores que a regula são de
grande importância para mudança de hábitos alimentares.
ABSTRACT
Based on behavioral nutrition, it is understood that eating goes beyond physiology.
Historically, people eat for countless reasons that are not just biological needs. The
current work highlights the concept of eating behavior, intuitive eating and mindful
eating, and the progress of humans in establishing a better relationship with food and
the act of eating. Experts report that while traditional diets treat weight loss through a
set of rules, mindful eating intuitively induces the patient to rely on inner sensations,
which are fundamental in regulating eating behavior, leading them to choices.
Therefore, the concept of behavioral nutrition and the factors that regulate it are of
great importance for changing eating habits.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 8
2. OBJETIVOS 10
2.1 OBJETIVOS GERAIS 10
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 10
3. JUSTIFICATIVA 11
4. METODOLOGIA 12
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 13
5.1 A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NA NUTRIÇÃO PARA A
MUDANÇA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR. 13
5.1.1 A ORIGEM DA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL 13
5.1.2 A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE PSICOLOGIA E NUTRIÇÃO 14
5.2 COMPREENDENDO OS SINAIS DO CORPO - COMER INTUITIVO 16
5.2.1 OS DEZ PRINCÍPIOS DO COMER INTUITIVO 16
5.3 COMER COM ATENÇÃO PLENA - MINDFUL EATING 19
5.4 O PAPEL DO NUTRICIONISTA NA NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL. 21
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23
7. CONCLUSÃO 24
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
8
1. INTRODUÇÃO
Segundo Deram (2014), estudos mostram que 95% das pessoas que perdem
peso com dietas restritivas voltam a engordar, ganhando mais peso do que tinham
antes de iniciar a dieta. Os outros 5% que não voltaram a engordar desenvolveram
transtornos alimentares. Pesquisas também afirmam que as adesões a estes tipos
de dieta deixam as pessoas mais vulneráveis a adquirir certos distúrbios, como por
9
2. OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
É sabido que, nos dias de hoje, temas relacionados à Nutrição tem estado
presente nas discussões entre profissionais da área da saúde, devido aos
problemas crescentes que envolvem tanto alimentação, quanto nutrição. Tais
questões excedem o campo nutricional abrangendo outras áreas, como o da
psicologia. (PINTO; UYEDA, 2016)
A saúde pública, nos últimos anos, tem lidado com grandes problemas
relacionados a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, que teve
um aumento significativo e estão associados a inúmeros fatores. Sabe-se que
essas doenças, como hipertensão arterial e diabetes, são fatores de risco que
podem causar danos na saúde da população. Alguns fatores psicológicos
15
também estão ligados a obesidade e estão crescendo cada vez mais como
depressão, ansiedade, transtornos alimentares, autodesprezo, repulsa a
forma corporal, estresse e dificuldade em relacionar-se com pessoas. Tais
fatores podem influenciar no comportamento alimentar, gerando compulsão
entre outras reações. (SILVA; Santos, 2017)
Honrar a fome
Sentir saciedade
18
O conceito diz que sentir a saciedade inclui aprender a ouvir os sinais internos
do corpo, como um aviso de que a fome já foi atendida e entender o que é estar
confortavelmente saciado.
É sabido que a conexão entre comida e emoção é muito forte e complexa. O estado
emocional tem poder de influenciar o desejo de comer de diferentes maneiras,
come-se quando se está triste e também quando se está feliz, é o que chamamos de
"comer emocional".
Este princípio começa com o fato de aceitar a genética que o indivíduo carrega e
aprender a abandonar as ideias de querer mudar coisas desnecessárias.
Comedor intuitivo busca um equilíbrio entre os alimentos mas também mantém uma
relação saudável com a comida. A proposta é que o indivíduo faça suas escolhas de
forma a honrar a saúde e o paladar dele, permitindo-se sentir bem consigo mesmo.
19
humano, que necessita de sua ajuda e apoio. É mais do que atendê-lo, e sim,
mostrar interesse por seus problemas e ter empatia ao escutá-lo (MOREIRA et al,
2007). Deve haver uma incorporação no tratamento, entre os aspectos científicos e
humanos (MARTINS, 1997). Segundo Balint (1988, apud (MARTINS, 1997), um bom
atendimento, para ser bem sucedido, é preciso que haja uma aliança terapêutica
entre o paciente e profissional, sempre levando em consideração a subjetividade
humana e não apenas o conhecimento técnico (citado por MOREIRA et al, 2007).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. CONCLUSÃO
quando se está com fome ou com vontade de comer, se é uma fome física ou
emocional/psicológica e saber a hora exata de parar de comer (saciedade). O
fato de estabelecer uma relação melhor com a comida, permite desfrutar uma
relação mais leve com a comida, sem julgamentos ou críticas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MATTHIEU, J. What should you know about mindful and intuitive eating? In:
JOURNAL OF THE ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS, 12, 2009. Anais
eletrônicos. Journal of the academy of nutrition and dietetics, 2009. Disponível em: <
https://jandonline.org/article/S0002-8223(09)01699-X/fulltext >. Acesso em 16 nov
2019.
DERAM, S. Dieta restritiva não funciona e pode facilitar ganho de peso, alerta
nutricionista, 2018. Disponível em:
<https://www.huffpostbrasil.com/2018/02/18/dieta-restritiva-nao-funciona-e-pode-
facilitar-ganho-de-peso-alerta-nutricionista_a_23363655/> Acesso em: 16 novembro
2019.