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TEMA PRINCIPAL DO SEMINÁRIO: INSERIR O
TEMA GERAL DO SEMINÁRIO
NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL
COMO ALIADO
NO COMBATE AOS TRANSTORNOS
ALIMENTARES
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo a investigação dos conceitos e teorias relativas a
nutrição comportamental dos distúrbios alimentares, evidenciando a praticabilidade de
seus estudos, práticas e abrangências. Procura-se responder ao questionamento “qual a
relação entre a nutrição comportamental e o tratamento de distúrbios alimentares”. Foi
analisado um amplo espectro de artigos e textos acadêmicos de forma a embasar as
conclusões e o objeto de estudo. Neste trabalho observou-se a necessidade do presente
estudo, verificando a sua pertinência frente ao estudo da nutrição. A quantidade de
pacientes acometidos por distúrbios alimentares é bastante expressiva e faz-se necessária
que o profissional da área seja diligente e multidisciplinar em seu diagnóstico, sempre
respeitando sua área de atuação e buscando a ajuda das demais áreas na figura de
profissionais capacitados para tanto.
PALAVRAS-CHAVES
O estudo da nutrição tem diversos ramos de atuação que ultrapassam de forma clara as atribuições
consolidadas pelo conhecimento comum. A nutrição comportamental, portanto, colabora justamente
com essa questão centralizando em uma técnica de tratamento em indivíduos com patologias ligadas a
seus hábitos alimentares os chamados Transtornos Alimentares (TA). Nas conceituações de nutrição
comportamental é observado na prática a sua aplicabilidade na área de forma a entender seus
mecanismos de aplicação e funcionamento.
Este estudo é importante devido ao aumento de pessoas acima do peso nos últimos anos e com
Transtornos Alimentares tendo em vista o grande número de casos vinculados na mídia, bem como na
própria estrutura familiar destes que subscrevem.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Como expõe Witt e Schneider (2011) “As necessidades psicológicas exercem mais
influência nos hábitos alimentares do que a lógica.”, a forma pela qual alguém se alimenta
está intimamente ligada sua estrutura psicológica e emocional, devendo ambas serem
tratadas de forma conjunta.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conforme Wardlaw e Smith, obesidade e compulsão alimentar nem sempre estão associadas.
Nem todas as pessoas obesas têm compulsão alimentar e, embora a obesidade possa ser uma
consequência da tentativa de controlar o sofrimento emocional com comida, nem todos os casos
de compulsão alimentar têm essa evolução. Muitas pessoas que apresentam compulsão
alimentar crescem se importando mais com os outros do que com elas próprias, evitando
expressar seus sentimentos e reservando pouco tempo para si. Não sabendo como satisfazer
suas próprias necessidades emocionais por meios mais saudáveis, elas recorrem à comida.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As evidências bibliográficas consultadas trazem real amplitude e embasamento para o problema encontrado,
seja a ligação direta entre questões emocionais e a forma pela qual um indivíduo alimenta-se. A conclusão
desta máxima gera impactos diretos a nossa realidade que passa a necessitar de um estudo aprofundado e
multifacetado voltado a melhoria do paciente e de seus sintomas. O nutricionista necessita, portanto, realizar
essa conexão de conhecimentos para permitir a melhor abordagem e tratamento do seu paciente, deixando
claro que a análise psicológica deve ser realizada por profissional competente e a questão da nutrição
comportamental pela responsabilidade do nutricionista. A necessidade de estudo da área, portanto, não é
meramente acadêmica, mas sim enfrenta a realidade em que vivemos. O nutricionista deve estar atualizado
aos acontecimentos e realizações da teoria, sem jamais deixar de analisar a realidade fática envolvida.
CONCLUSÕES
As distorções alimentares estão inseridas em nosso meio e muitas vezes não deixam sinais claros de sua
existência. O estudo de sua sintomática, bem como, a análise das situações que se originam, está
inserida ao próprio estudo da nutrição. As atribuições do nutricionista, portanto, não estão limitadas
apenas e exclusivamente a prescrição de dietas e sim a análise de forma geral do quadro do paciente,
auxiliando para uma alimentação mais saudável sem dar ênfase excessiva aos números da balança.
Cada transtorno tem sua peculiaridade e com ajuda e outros profissionais da área psicológica se tem
melhores resultados na recuperação desses pacientes.
REFERÊNCIAS
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ALVARENGA, Marle; et al. Nutrição Comportamental. 1. Ed. Dig. São Paulo, SP: Manole, 2016b.
BARBOSA, Maria Irene de Castro: et al. Educação Alimentar e Nutricional: influência no comportamento alimentar e no estado nutricional de estudantes. O mundo da Saúde, v. 40, n. 4, p. 399-409, 2016.
CAMBRAIA, Rosana Passos Beinner. Aspectos psicobiológicos do comportamento alimentar. Revista de Nutrição. Rev. Nutr., Campinas, 17(2):217-225, abr-jun., 2004.
CLAUDINO, A.M; ZANELLA, M.T. Transtornos alimentares – guia de medicina ambulatorial e hospitalar Unifesp. Barueri: Manole, 2005.
DUCHESNE, Mônica; ALMEIDA, Paola Espósito de Moraes. Terapia cognitivo-comportamental dos transtornos alimentares. RevBras Psiquiatr. (Supl. III); 49-53, Dez. 2002.
MORGAN, Christina M.; VECCHIATTI, Ilka Ramalho; NEGRÃO, André Brooking. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. BrazilianJournalofPsychiatry, v. 24, p.
1823, 2002.
TIMERMAN, Fernanda. Transtornos alimentares. São Paulo, SP: Senac, 2021. E- Book
WARDLAW, Gordon M.; SMITH, Anne M. Nutrição Contemporânea. 8. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
WITT, Juliana da Silveira Gonçalves Zanini; SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição Estética: valorização do corpo e da beleza através do cuidado nutricional. Ciência & saúde coletiva, v. 16(9): p. 3909-3916, set.
2011.