Você está na página 1de 15

Socialização - Seminário Módulo V

Tutora: Marcia Cristina Targueta de Souza


Acadêmicas : Anelise Ferreira, Jaqueline Muneretto
Chaves e Josiane C. S. Lima
MISSÃO
Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.

VISÃO
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos
nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso
relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento
como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e
dedicação de cada um.
TEMA PRINCIPAL DO SEMINÁRIO: INSERIR O
TEMA GERAL DO SEMINÁRIO

NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL
COMO ALIADO
NO COMBATE AOS TRANSTORNOS
ALIMENTARES
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo a investigação dos conceitos e teorias relativas a
nutrição comportamental dos distúrbios alimentares, evidenciando a praticabilidade de
seus estudos, práticas e abrangências. Procura-se responder ao questionamento “qual a
relação entre a nutrição comportamental e o tratamento de distúrbios alimentares”. Foi
analisado um amplo espectro de artigos e textos acadêmicos de forma a embasar as
conclusões e o objeto de estudo. Neste trabalho observou-se a necessidade do presente
estudo, verificando a sua pertinência frente ao estudo da nutrição. A quantidade de
pacientes acometidos por distúrbios alimentares é bastante expressiva e faz-se necessária
que o profissional da área seja diligente e multidisciplinar em seu diagnóstico, sempre
respeitando sua área de atuação e buscando a ajuda das demais áreas na figura de
profissionais capacitados para tanto.
PALAVRAS-CHAVES

Nutrição comportamental. Distúrbios alimentares. População. Anorexia nervosa.


Transtornos alimentares. Obesidade
INTRODUÇÃO

O estudo da nutrição tem diversos ramos de atuação que ultrapassam de forma clara as atribuições
consolidadas pelo conhecimento comum. A nutrição comportamental, portanto, colabora justamente
com essa questão centralizando em uma técnica de tratamento em indivíduos com patologias ligadas a
seus hábitos alimentares os chamados Transtornos Alimentares (TA). Nas conceituações de nutrição
comportamental é observado na prática a sua aplicabilidade na área de forma a entender seus
mecanismos de aplicação e funcionamento.
Este estudo é importante devido ao aumento de pessoas acima do peso nos últimos anos e com
Transtornos Alimentares tendo em vista o grande número de casos vinculados na mídia, bem como na
própria estrutura familiar destes que subscrevem.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Como expõe Witt e Schneider (2011) “As necessidades psicológicas exercem mais
influência nos hábitos alimentares do que a lógica.”, a forma pela qual alguém se alimenta
está intimamente ligada sua estrutura psicológica e emocional, devendo ambas serem
tratadas de forma conjunta.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme Wardlaw e Smith, obesidade e compulsão alimentar nem sempre estão associadas.
Nem todas as pessoas obesas têm compulsão alimentar e, embora a obesidade possa ser uma
consequência da tentativa de controlar o sofrimento emocional com comida, nem todos os casos
de compulsão alimentar têm essa evolução. Muitas pessoas que apresentam compulsão
alimentar crescem se importando mais com os outros do que com elas próprias, evitando
expressar seus sentimentos e reservando pouco tempo para si. Não sabendo como satisfazer
suas próprias necessidades emocionais por meios mais saudáveis, elas recorrem à comida.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“O tratamento do TA é realizado em equipe multidisciplinar, sendo necessária a associação


de psicólogos a outros profissionais, tais como: nutricionistas, médicos clínicos e
psiquiatras.” (DUCHESNE; ALMEIDA, 2002, p. 52).
METODOLOGIA

A metodologia aplicada foi de uma pesquisa bibliográfica. Foram analisados 3 artigos de 8


pesquisados, 3 livros e 3 publicações de pesquisas acadêmicas de forma a embasar as
conclusões e o objeto de estudo. A pesquisa bibliográfica foi utilizada para um enriquecimento
do estudo, realizando citações de vários autores. Artigos publicados em periódicos e livros foram
de grande aprendizagem tornando a pesquisa mais completa. Através da pesquisa realizada
conduzimos a discussão no grupo para chegarmos no resultado do estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

As evidências bibliográficas consultadas trazem real amplitude e embasamento para o problema encontrado,
seja a ligação direta entre questões emocionais e a forma pela qual um indivíduo alimenta-se. A conclusão
desta máxima gera impactos diretos a nossa realidade que passa a necessitar de um estudo aprofundado e
multifacetado voltado a melhoria do paciente e de seus sintomas. O nutricionista necessita, portanto, realizar
essa conexão de conhecimentos para permitir a melhor abordagem e tratamento do seu paciente, deixando
claro que a análise psicológica deve ser realizada por profissional competente e a questão da nutrição
comportamental pela responsabilidade do nutricionista. A necessidade de estudo da área, portanto, não é
meramente acadêmica, mas sim enfrenta a realidade em que vivemos. O nutricionista deve estar atualizado
aos acontecimentos e realizações da teoria, sem jamais deixar de analisar a realidade fática envolvida.
CONCLUSÕES

As distorções alimentares estão inseridas em nosso meio e muitas vezes não deixam sinais claros de sua
existência. O estudo de sua sintomática, bem como, a análise das situações que se originam, está
inserida ao próprio estudo da nutrição. As atribuições do nutricionista, portanto, não estão limitadas
apenas e exclusivamente a prescrição de dietas e sim a análise de forma geral do quadro do paciente,
auxiliando para uma alimentação mais saudável sem dar ênfase excessiva aos números da balança.
Cada transtorno tem sua peculiaridade e com ajuda e outros profissionais da área psicológica se tem
melhores resultados na recuperação desses pacientes.
REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Marle; et al. Nutrição Comportamental. 1. Ed. Dig. São Paulo, SP: Manole, 2016a.

ALVARENGA, Marle; et al. Nutrição Comportamental. 1. Ed. Dig. São Paulo, SP: Manole, 2016b.

BARBOSA, Maria Irene de Castro: et al. Educação Alimentar e Nutricional: influência no comportamento alimentar e no estado nutricional de estudantes. O mundo da Saúde, v. 40, n. 4, p. 399-409, 2016.

CAMBRAIA, Rosana Passos Beinner. Aspectos psicobiológicos do comportamento alimentar. Revista de Nutrição. Rev. Nutr., Campinas, 17(2):217-225, abr-jun., 2004.

CLAUDINO, A.M; ZANELLA, M.T. Transtornos alimentares – guia de medicina ambulatorial e hospitalar Unifesp. Barueri: Manole, 2005.

DUCHESNE, Mônica; ALMEIDA, Paola Espósito de Moraes. Terapia cognitivo-comportamental dos transtornos alimentares. RevBras Psiquiatr. (Supl. III); 49-53, Dez. 2002.

MORGAN, Christina M.; VECCHIATTI, Ilka Ramalho; NEGRÃO, André Brooking. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. BrazilianJournalofPsychiatry, v. 24, p.
1823, 2002.

TIMERMAN, Fernanda. Transtornos alimentares. São Paulo, SP: Senac, 2021. E- Book

WARDLAW, Gordon M.; SMITH, Anne M. Nutrição Contemporânea. 8. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

WITT, Juliana da Silveira Gonçalves Zanini; SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição Estética: valorização do corpo e da beleza através do cuidado nutricional. Ciência & saúde coletiva, v. 16(9): p. 3909-3916, set.
2011.

Você também pode gostar