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Doenças de Origem Alimentar –

Intoxicação Alimentar

Docente: Rita Pinheiro

Higiene e Segurança Alimentar

Realizado por:

Isabel Brito

Margarida Morais

Tatiana Alves
Artigo n.º1:
https://www.dn.pt/internacional/varios-chocolates-kinder-retirados-do-mercado-em-fr
anca-por-casos-de-salmonela-14743616.html

“ Vários produtos de chocolate da marca Kinder fabricados na Bélgica foram retirados


do mercado francês por suspeitas de que possam ter sido o motivo de 21 casos de
salmonella identificados no país, oito dos quais exigiram internamento.

A Direção-Geral da Saúde de França explicou esta terça-feira em comunicado que as


suas investigações revelaram que os 15 doentes que foram interrogados até agora
relataram ter consumido nos dias anteriores à manifestação dos sintomas de
intoxicação aqueles produtos da marca Ferrero.

Os produtos em causa são o Kinder Surprise em formato de 20 gramas, o Kinder


Schoko-Bons com prazo de validade entre o final de abril e o final de agosto, o Kinder
Happy Moment e o Kinder Mix com prazo de validade até final de agosto, em
diferentes formatos.

Todos estes chocolates foram feitos na mesma fábrica da Ferrero, na cidade belga de
Arlon.

Os casos de salmonela localizados em França e potencialmente ligados ao consumo


deste chocolate - reportados em crianças com uma idade média de quatro anos - têm a
mesma estirpe responsável por surtos no Reino Unido e na Irlanda, também associados
a determinados produtos Kinder, salientou a autoridade de saúde francesa.”

Artigo n.º2:

https://www.jn.pt/local/noticias/faro/olhao/cerca-de-40-criancas-com-sintomas-de-int
oxicacao-alimentar-em-escola-de-olhao-13777700.html

“Cerca de 40 crianças com sintomas de intoxicação alimentar em escola de Olhão”


Cerca de 40 crianças tiveram sintomas de intoxicação alimentar, esta quinta-feira,
depois de almoçarem na Escola EB1 da Fuseta, em Olhão. Deram entrada no serviço de
urgência 27 crianças, todas estáveis e, até ao momento, sem necessidade de
internamento.

Ana Batista, mãe de uma das crianças doentes, explicou, ao JN, que a filha teve os
primeiros sintomas, como vómitos e dores de estômago, por volta das 16 horas, após
chegar da escola. "Pela informação que tenho, almoçaram frango à brás e lancharam
pão e leite com chocolate", contou. Entretanto, percebeu que não era caso único e
havia mais crianças com sintomas e acabou por levar a filha ao hospital.

Alguns alunos foram transportados de ambulância, mas, com vários casos em


simultâneo, houve pais que optaram por assegurar o transporte para a Pediatria.
Contactado pelo JN, o presidente da Câmara Municipal de Olhão revelou que "o
número de crianças com sintomas é de cerca de 40". António Pina confirmou que "o
almoço foi frango à brás" e que as refeições "são confecionadas na Cruz Vermelha da
Fuseta com quem a autarquia tem um protocolo".

Segundo fonte do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, até ao final da tarde,


tinham dado "entrada 12 crianças", não havendo "nenhuma situação grave". Pelas 22
horas, já tinham dado entrada no serviço de urgência 27 crianças, todas estáveis e sem
necessidade de internamento.”

Artigo N.º3:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/05/25/alunos-intoxicacao-
alimentar-utfpr.htm

“PR: 170 alunos e docentes relatam intoxicação após refeição em universidade”

Alunos e professores da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) afirmam


ter sofrido intoxicação alimentar na semana passada após realizarem refeições nos RUs
(Restaurantes Universitários) nas sedes Centro e Ecoville, em Curitiba. Até agora, já
foram identificados ao menos 170 casos, conforme apontou um formulário organizado
pelos próprios estudantes. Um dos alunos afetados foi Gustavo Zeni, 25, estudante de
engenharia da computação. Ele contou, em entrevista ao UOL, que almoçou na
terça-feira (17) no restaurante e começou a ter sintomas de intoxicação dois dias
depois.

"Na quarta-feira (18) eu não estava com muito apetite, mas comecei a sentir sintomas
de resfriado e fui para casa. Comi macarrão instantâneo, passei mal e a primeira
impressão que tive era que o meu corpo já não estava mais aguentando esse tipo de
comida", disse ele.

A suspeita em relação ao refeitório veio mais tarde, quando ele começou a receber
relatos de outros amigos que também haviam passado mal após comer no local. "Eu só
almocei na terça-feira, mas quem almoçou mais vezes ficou ainda pior. Um professor
nosso jantou na quinta-feira (19) e foi parar no hospital. Teve um caso de desmaio,
muita gente foi para o soro".

Gustavo disse que conseguiu melhorar em poucos dias, mas que amigos reportaram ter
sintomas por até três dias. Ele ainda diz que a nutricionista responsável pelo cardápio
não quis coletar uma amostra da comida por achar que se tratava de um caso
"isolado". A empresa que fornece alimentos para o RU é terceirizada e não teve o
nome divulgado. Há relatos de "pontos azuis" encontrados em algumas comidas
servidas.

Em nota, a UTFPR informou que tomou ciência das ocorrências nas sedes Centro e
Ecoville. "Desde o primeiro relato, recebido em 18/05, a Comissão vem monitorando o
ocorrido e verificando todos os detalhes narrados para que sejam tomadas as medidas
cabíveis para que seja possível elucidar os fatos e apurar as responsabilidades, inclusive
com a instauração de Processo Administrativo Sancionatório contra a empresa
contratada", explicou a universidade.

A instituição também afirmou que a empresa recebeu ontem uma visita da Vigilância
Sanitária Municipal e que não foi encontrada nenhuma irregularidade, "seja nos
ambientes ou nos procedimentos de funcionamento dos RUs do campus". O laudo
completo será enviado para a nutricionista responsável apenas na próxima semana.

"Estão ocorrendo várias reuniões entre a direção-geral e a comunidade estudantil a fim


de, em comum acordo, identificar os problemas e buscar as soluções cabíveis", diz
comunicado. A UTFPR ainda informou que em média são servidas 2 mil refeições em
ambas sedes onde ocorreram os casos e que os restaurantes estão atendendo os
alunos e docentes normalmente.”

Artigo n.º 4:

https://observador.pt/2022/03/30/sessenta-pessoas-com-sintomas-de-intoxicacao-ali
mentar-em-escola-de-sintra/

“Sessenta pessoas com sintomas de intoxicação alimentar em escola de Sintra”

Sessenta pessoas, entre alunos e professores, do Colégio dos Plátanos, em Lisboa,


manifestaram sintomas de intoxicação alimentar. A PSP adianta que pode ter sido a
"maionese" adicionada à refeição.

Sessenta pessoas, entre alunos e professores, manifestaram quarta-feira sintomas de


intoxicação alimentar num colégio do concelho de Sintra, tendo três necessitado de
assistência hospitalar, disse à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa
(Cometlis) da PSP.

O incidente ocorreu esta tarde no Colégio dos Plátanos, na freguesia de Rio de Mouro,
no distrito de Lisboa, após terem sido servidas 563 refeições, segundo adiantou a
mesma fonte.

“Sessenta pessoas sentiram-se nauseadas e dois adultos e uma criança tiveram de ser
encaminhadas para o Hospital [Amadora-Sintra] para serem observados”, explicou a
fonte do Cometlis, adiantando que terá sido “a maionese” adicionada à refeição que
estaria estragada.

A Lusa tentou também contactar o Colégio dos Plátanos, mas não foi possível obter
uma explicação.
No local estiveram meios dos bombeiros de Agualva-Cacém e Belas e da PSP.”

Artigo n. º5:

https://eshoje.com.br/2022/09/familia-capixaba-processa-empresa-por-intoxicacao-ali
mentar-de-cachorro/

“Família capixaba processa empresa por intoxicação alimentar de cachorro”

Desde o caso de intoxicação de cães por ingestão de petiscos contaminados da


empresa Bassar, entre mortos e internados já são 104 animais. Um deles é o Flash, de 4
anos, da raça West Terrier. Os tutores, Rogéria Viana e José Carlos de Almeida Júnior,
decidiram ir à justiça em busca de reparação pelos danos sofridos.

O animal teve diarreia e vômito após ingerir o petisco Dental Care, no dia 19 de junho,
no dia 21, ele precisou ser internado. Segundo a tutora, o cachorro nunca havia tido
sintomas parecidos antes, mas se mostrava apático e tinha as pernas traseiras
trêmulas.

“No domingo ele não comeu. Achei estranho porque ele não é disso. No dia seguinte,
quando cheguei em casa, vi que não foi para o portão. Estava apático. Liguei para a
veterinária e ela falou para eu levá-lo até a clínica. Ela fez alguns exames e fomos para
casa. A noite, ela me ligou e mandou levar o cachorro com urgência para a clínica”,
conta.

Rogéria relata, ainda, que estava nos últimos dias de gestação do filho, Miguel, e que
devido ao abalo emocional, precisou dar à luz antes da data prevista. Devido a isso, o
bebê nasceu com baixo peso e problemas de glicose, o que o fez ficar em observação
no hospital.

Segundo a tutora, o exame de ultrassom, feito em Flash no dia seguinte a internação,


mostrou o estômago lesionado, impedindo que o animal pudesse comer sem sentir
dor, necessitando do uso da sonda para se alimentar.

Além do impacto emocional, o financeiro também pesou bastante para a família. O cão
precisou ficar durante sete dias passando por diálise, para que a substância fosse
dissolvida do organismo.

“Graças à intoxicação, incluindo internação, exames, medicação e outras despesas,


gastamos, até o momento, cerca de R$ 10 mil e ainda estamos sem pagar parte dos
profissionais envolvidos no tratamento do Flash”, afirma a tutora.
Apesar disso, hoje o cão está bem, porém, com algumas limitações e com uma
expectativa de vida menor do que os outros cachorros. “Felizmente, hoje ele se
encontra mais ativo, mas levou mais de um mês de tratamento até que mostrasse
melhora. A recuperação foi muito lenta e sofrida e sabemos que o caso dele não se
encerrou ali. Já fomos alertados pela veterinária dele de que, por conta dos danos
sofridos no organismo, o Flash deve ter uma expectativa de vida menor do que a dos
cães saudáveis”, relata.

Advogado

Para o advogado Luiz Télvio Valim, representante da família de Flash, já há um


reconhecimento por parte do Judiciário de que os animais fazem parte do círculo
familiar e que a relação humano-animal cria uma família multiespécie.

“É importante reconhecer que o animal deixou de ser considerado um “bem da


família” para se tornar parte dela, com todos os impactos emocionais e obrigações que
isso representa. Não se pode esperar que uma família permita ou tolere que um dos
membros seja tratado como objeto, por indivíduos ou empresas. Vamos buscar a
reparação”, afirma o advogado.

Valim explica, ainda, que pretende processar desde a empresa que comercializou, o
Sam´s Club, até quem fabricou, a Bassar. “O alimento realmente foi danoso ao
cachorro. Nós iremos processar toda a cadeia por danos morais e materiais. E, se
possível, pediremos para que o tratamento do Flash seja pago até o fim da vida”, diz o
advogado.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça notificou a


empresa Bassar Pet Food na quarta-feira (14), para que apresente o recolhimento
(recall) compulsório dos petiscos caninos Bassar Snack, Every Day e Bassar Dental Care.
Os clientes da Bassar devem entregar os produtos adquiridos no mesmo local onde
foram comprados.

Artigo n.º 6:

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/06/21/turista-diz-que-familia-teve-intoxic
acao-alimentar-apos-comer-em-restaurante-de-resort-em-rio-quente.ghtml

“Turista diz que família teve intoxicação alimentar após comer em restaurante de
resort em Rio Quente”
Ela disse que, das dez pessoas que estavam com ela, sete tiveram vômito e diarreia.
Resort disse que faz análise dos alimentos servidos e nos últimos resultados não foi
encontrado nenhuma anormalidade.
Uma família do Rio de Janeiro afirma que teve infecção alimentar em um resort de Rio
Quente, no sul de Goiás. Empreendimento disse que faz análise dos alimentos servidos
e nos últimos resultados não foi encontrado nenhuma anormalidade.

“Estávamos em dez pessoas e só três não passaram mal. Minha mãe foi com minhas
filhas para o ambulatório do resort e disse que estava cheio com outras pessoas que
também estavam com intoxicação”, disse a mulher, que não quis ter o nome divulgado.

Em nota, o Rio Quente Resort considerou que o número de atendimentos no período


foi proporcionalmente baixo em comparação com a ocupação do período e que
recolhe amostras diariamente de todas as refeições para monitoramento de qualidade.
“Nas últimas análises realizadas, os alimentos estavam dentro do padrão exigido, sem
anormalidade", diz o comunicado.
A Prefeitura de Rio Quente informou que quando aconteceu a primeira denúncia,
foram coletados materiais para análise e que o resultado foi negativo para
contaminação. Agora, diante de uma nova denúncia, o processo de análise será
repetido.
“A Vigilância Sanitária Estadual esteve por três dias no local com quatro técnicos para
uma análise cautelosa. Na ocasião, os servidores não constataram qualquer tipo de
irregularidade”, disse o comunicado.
A turista disse chegou ao resort na última quinta-feira (16). À noite, jantaram e parte
do grupo começou a passar mal. Entre eles a mãe e a filhas dela.
“Todos que comeram um macarrão passaram mal. Minha mãe e minhas filhas foram
para o ambulatório, que estava cheio com outras pessoas passando mal também. Até
funcionários relataram que tinham outros casos no hotel”, contou a turista.
Íntegra da nota do Rio Quente Resort
Tivemos um número de atendimentos proporcionalmente baixo em comparação com a
ocupação no período.
Vale reforçar que recolhemos diariamente amostras de todas as refeições para
monitoramento de qualidade. Nas últimas análises realizadas, os alimentos estavam
dentro do padrão exigido, sem anormalidade.
Íntegra da nota da Prefeitura de Rio Quente
Sobre suspeitas de intoxicação alimentar no Rio Quente Resorts, a Prefeitura de Rio
Quente, através da Secretaria de Saúde, informa o que se segue:
- A coleta do material para análise laboratorial, feita por mais de uma vez, apresentou
resultado negativo para contaminação.
- Diante de nova denúncia, repetiremos o procedimento para confirmar ou descartar a
possibilidade.
- Informamos que a Vigilância Sanitária Estadual esteve por três dias no local com
quatro técnicos para uma análise cautelosa. Na ocasião, os servidores não constataram
qualquer tipo de irregularidade.
- Informamos, ainda, que o grupo AVIVA, administrador do Rio Quente Resorts, emitiu
nota abordando o assunto, onde afirma que amostras dos alimentos são recolhidas
diariamente para o monitoramento.
- Nas últimas análises realizadas, o material coletado estava dentro dos padrões de
qualidade exigidos pela lei, sem que fosse detectado nenhum tipo de irregularidade.

Artigo n.º 7:

https://oglobo.globo.com/mundo/epoca/chefe-condenado-prisao-apos-uma-pessoa-m
orrer-31-sofrerem-intoxicacao-ao-comerem-torta-25304017

“Chefe é condenado a prisão após uma pessoa morrer e 31 sofrerem intoxicação ao


comerem torta”

Grupo de 35 paroquianos realizava celebração em restaurante na Inglaterra; Vítima


tinha 92 anos e três pessoas escaparam por serem vegetarianas

LONDRES — O chefe de cozinha John Croucher, de 40 anos, foi condenado a quatro


meses de prisão e suspensão de suas funções por um ano após uma pessoa morrer e
outras 31 sofrerem intoxicação alimentar após comerem uma torta de carne preparada
por ele. O caso ocorreu no vilarejo de Hinton-in-the-Hedges, em Northamptonshire, no
Reino Unido, em 2018, e foi julgado nesta quinta-feira.

O grupo frequentava a mesma igreja e foi até o restaurante Crewe Arms para realizar
uma celebração. A vítima fatal, Elizabeth Neuman, tinha 92 anos. Ela vomitou várias
vezes após comer a torta e morreu de hemorragia gastrointestinal no local, enquanto
outros paroquianos passavam mal. No total, 35 pessoas estavam no evento, mas três
dos presentes escaparam da tragédia porque eram vegetarianos.

No tribunal, Croucher admitiu o crime de infringir normas e regulamentos de


segurança alimentar. Ele alegou ter preparado o alimento com "pressa" na ocasião e
ressaltou que depois de 20 anos trabalhando em cozinhas, se tornou “um chef
melhor” devido à “circunstância horrível”.

— Remorso é um eufemismo. Isso é algo que nunca esquecerei. Por causa disso, sou
um chef melhor. É uma pena que esse tenha sido o custo — disse, conforme noticiou o
jornal The Guardian.
A juíza Sarah Campbell ressaltou durante o julgamento que Elizabeth Neuman era
"uma pessoa saudável" e que "nenhuma sentença poderia refletir a perda causada à
família".

— Croucher era o chef naquela noite. A carne picada não foi cozida corretamente, foi
colocada em uma panela com água gelada. Croucher precisava sair, então colocou a
carne picada em filme plástico na geladeira durante a noite. Depois ele cozinhou
novamente e acrescentou purê de batata quente. Ele também não mediu a
temperatura quando foi servido — descreveu a juíza.

Os membros da congregação decidiram não solicitar indenização contra o chef, o


restaurante ou o dono, Neil Billingham. Este último foi multado em 9 mil libras e
condenado a pagar mil libras em custos judiciais. O restaurante foi multado em quase 3
mil libras.

Há 12 semanas, o estabelecimento tem novos donos e uma nova equipe de


funcionários. Em nota, esclareceram que estão "cientes sobre o incidente ocorrido em
2018, mas que ele não tem absolutamente nada a ver conosco como novos
proprietários. Estamos trabalhando com os moradores para garantir que o Crewe
permaneça como parte da comunidade por muitos anos".

Artigo n.º 8:

https://noticias.r7.com/hora-7/homem-processa-empresa-apos-comer-lanche-estraga
do-e-ter-crise-de-gases-que-ja-dura-5-anos-04082022?amp=

“Homem processa empresa após comer lanche estragado e ter crise de gases que já
dura 5 anos”
O britânico Tyrone Prades comeu um sanduíche de presunto em 2017 e nunca mais
parou de sofrer. Agora, ele pede mais de R$ 1 milhão em processo
Em dezembro de 2017, o britânico Tyrone Prades comprou um sanduíche de presunto
em uma barraca de comida, durante um passeio em família. Ele não sabia no
momento, mas sua vida ia piorar muito após tomar tal decisão.

Segundo Tyrone, o lanche deu início a uma crise de gases que já dura cinco anos, além
de uma série de problemas de saúde extremamente incômodos. Para compensar toda
essa aflição, ele pede R$ 1,27 milhão (200.000 libras esterlinas) em um processo contra
a empresa que administra a barraca de lanches.

Os problemas do sujeito — hoje com 46 anos e morador do condado de Wiltshire, no


sul do Reino Unido — começaram na mesma noite em que ingeriu o rango.Ele
vomitou, teve febre alta, diarreia e dores estomacais terríveis. Logo depois, ficou cinco
semanas de cama e descobriu que tinha salmonelose, uma intoxicação alimentar
perigosa causada por bactérias do gênero Salmonella.Após se livrar da doença, um
problema persistiria: uma barulhenta e incômoda crise de flatulências que nunca
acabou.

Tyrone tem vergonha de frequentar certos eventos e acorda frequentemente, por


causa dos gases no corpo. O advogado de Tyrone, Robert Parkin, descreveu as crises de
gases como "regulares e incontroláveis".

"O estômago do reclamante continua a fazer barulhos frequentes na medida em que


seu sono pode ser interrompido", descreve o processo contra os vendores de comida,
citado pelo tabloide Irish Mirror. Segundo o processo, "a extensão dos sintomas mudou
a vida" de Tyrone para pior.

A barraca foi fechada e desinfetada, após uma investigação de autoridades de saúde


britânicos, por isso o processo foi aberto contra a operadora do estabelecimento, a
empresa Frankfurt Christmas Market Ltd.

A empresa nega qualquer culpa no caso e utiliza um argumento curioso. Segundo eles,
apenas bactérias e. coli foram encontradas em uma faca e não salmonella.

Como Tyrone não teve nenhuma infecção por causa de e. coli — para ser justo, a
maioria das estirpes de e. coli são inofensivas para humanos —, a empresa pede a
anulação do processo. Por enquanto, a acusação ainda não foi julgada.

Artigo n.º 9:

https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/alunos-e-funcionarios-tem-intoxicaca
o-alimentar-apos-refeicoes-no-restaurante-da-ufba/

“Alunos e funcionários têm intoxicação alimentar após refeições no restaurante da


Ufba”
Caso será investigado internamente pela instituição

Dores de barriga, vômitos e mal-estar. Esses foram os principais sintomas que


estudantes e funcionários da Universidade Federal da Bahia (Ufba) sentiram nesta
quinta-feira (29) após comerem no Restaurante Universitário (RU) de Ondina, em
Salvador, durante os horários de almoço e jantar.

Poucas horas depois, após a digestão, alguns alunos começaram a passar mal,
juntamente com os trabalhadores. Há relatos de estudantes que, como ficam o dia
inteiro na universidade, comeram a mesma comida no horário do almoço e no jantar, à
noite.

Esse foi o caso de um aluno de BI em Saúde, que tem 25 anos e fez duas refeições.
Segundo ele, o almoço foi uma proteína que os alunos chamam de "roupa velha", que
leva carne desfiada com tomate, pimentão e, às vezes, colocam ovos.

"Algumas horas depois, notei muito desconforto, gases excessivos e enjoo. como eu
estudo o dia inteiro na Ufba, precisei comer no jantar também e, após tudo isso,
comecei a vomitar muito, dores na barriga, tontura e calafrios", contou o estudante
que, durante conversa com a reportagem, se deslocava para a UPA.

A estudante do curso de Farmácia, que também não quer se identificar, relatou dores
duas horas depois após almoçar no RU. A aluna, de 28 anos, passou tão mal que teve
diarreia e vômito a madrugada inteira.

"Tenho costume de almoçar e jantar todos os dias no RU.


Eu só tive uma pequena melhora agora pela manhã
quando fui ao hospital com meus pais. No momento em
que comi, não senti o gosto de nada estragado, o pior
veio pouco mais de duas horas após o almoço de ontem.
E detalhe que muitos funcionários vomitaram e passaram
muito mal nos entornos da universidade, viu?. Na Ufba
você tem que andar preparado porque, ou você é
assaltado dentro do campus ou passa mal com a comida
do campus", desabafou.

Mas os problemas não aconteceram só essa semana, dizem os alunos. O estudante


Ofalowo, do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Artes, relatou à reportagem que
na semana anterior um ovo estragado foi entregue aos estudantes no mesmo
restaurante. "Colocaram um ovo com molho de tomate. E eles [funcionários], pegam
vários ovos, colocam em uma bandeja, assam e dão para a gente comer. Mas na minha
bandeja veio um pedaço de ovo estragado que eu coloquei na boca e, na mesma hora,
cuspir logo. Se tivesse colocado pimenta ou arroz e feijão, eu tinha passado mal. Eu
não registrei a ocorrência nas entidades responsáveis porque a sala que a gente faz
isso, estava fechada".

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para


colher informações sobre o Samu que deu assistência aos estudantes e funcionários
que passaram mal. Em nota, uma das pessoas que passaram mal, teve gastroenterite.
"Houve 4 chamados abertos para atendimento desta ocorrência. Um dos indivíduos
que estava com quadro de gastroenterite foi encaminhado, através da unidade CN13,
para a UPA dos Barris. Outras pessoas que estavam com sintomas leves foram
orientados a procurar unidade de saúde, pois não havia necessidade de atendimento
de emergência".

Já a Ufba informou, através de um comunicado, que os alunos que passaram mal,


fizessem o registro da ocorrência por meio de um e-mail interno. Além disso, o RU de
Ondina foi fechado para que a situação fosse investigada, deixando aberto os
restaurantes do São Lázaro e da Vitória. Outra informação é que, após a apuração, há a
possibilidade de uma nova empresa terceirizada fornecer a comida.

"Iniciamos imediatamente a apuração do ocorrido e enviamos amostra da refeição


servida para análise laboratorial na Faculdade de Farmácia da Ufba. Como medida de
segurança o funcionamento do RU será suspenso a partir de 30.09. Enquanto o serviço
estiver suspenso, a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil fornecerá
auxílio-alimentação para os estudantes em situação de maior vulnerabilidade
socioeconômica."

Artigo n.º 10:

https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2022/09/20/crescimento-bacteriano-em-carn
e-moida-foi-causa-de-intoxicacao-alimentar-de-cerca-de-70-alunos-de-escola-da-rede-
estadual-em-aracaju.ghtml

“Crescimento bacteriano em carne moída foi causa de intoxicação alimentar de cerca


de 70 alunos de escola da rede estadual em Aracaju”
As amostras foram coletadas pela Vigilância Sanitária de Aracaju e processadas pelo
Laboratório Central de Sergipe (Lacen).
Um crescimento bacteriano em carne moída foi causa de intoxicação alimentar de
cerca de 70 alunos da rede estadual em Sergipe no início do mês de setembro. A
informação foi divulgada, nesta terça-feira (20) pela Secretaria de Estado da Educação,
do Esporte e da Cultura (Seduc) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O laudo apontou que entre as amostras coletadas da água e dos alimentos ( carne
moída, cuscuz e suco de caju), houve crescimento bacteriano apenas em um dos
alimentos, a carne moída, ratificando a suspeita inicial de problemas no processo de
pré-preparo da mesma.
As amostras foram coletadas pela Vigilância Sanitária de Aracaju e processadas pelo
Laboratório Central de Sergipe (Lacen).
Foram encontradas as bactérias Klebsiella sp. e Staphylococcus sp, germes que devido
às condições de refrigeração podem ter se proliferado e causado a intoxicação
alimentar.
A Seduc informou que está reforçando o cardápio das unidades de ensino, inserindo
mais produtos a exemplo de proteínas e ampliando a equipe de apoio.”

Tabela de resultados:

Artigo País/Cidade Tipo de perigo Alimento Faixa Etária/ Local Sintomas


N.º Acusador N.º de casos (Casamento,
restaurante,
cantina, etc.)
1 França Químico Ovo 21 casos Mercado Sintomas típicos
Salmonella Kinder de intoxicação
2 Portugal Biológico Desconhe 40 casos Escola Vómitos e dores
cido primária de estômago
3 Brasil Biológico Macarrão 170 casos Restaurantes Falta de apetite
instantân Universitários
eo
4 Portugal Biológico Maionese 70 casos Colégio Náuseas
5 Brasil Biológico Petiscos 104 casos Empresa Diarreia e
vómitos
6 Brasil Biológico Desconhe + 3 casos Resort/Resta Desconhecido
cido urante
7 Reino Unido Físico Torta de 31 casos de Restaurante Vómitos
carne intoxicação e 1
picada morte
8 Sul do Reino Biológico Sanduíche 2 casos Barraca de Vómitos, febre
Unido de comida alta, diarreia e
presunto dores estômago
9 Brasil Biológico Roupa Muitos casos Restaurante Dores de
velha barriga, vómitos
e mal-estar
10 Brasil Químico Carne 70 casos Escola Sintomas típicos
moída de intoxicação
Conclusões:

A partir desta tabela podemos concluir que a maior parte das intoxicações
alimentares foram no Brasil e em Portugal. O alimento que se destaca mais é a carne
em escolas e restaurantes, sendo os sintomas principais a febre, vômitos , dores de
estômago e diarreia. Estas intoxicações são classificadas de três formas:biológicos,
físicos e químicos sendo o mais destacado o biológico. Assim podemos concluir que,
para evitar intoxicações alimentares, devemos ter muito cuidado com o fornecedor dos
alimentos e verificar se este é de confiança.

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