Você está na página 1de 2

S.N.

V, 6 anos, sexo feminino, compareceu a consulta pediátrica


acompanhada da sua mãe. Durante o exame físico, a
enfermeira identificou IMC 30 e percentil acima de 95,
identificando uma obesidade grau 1. A mãe relatou que a
menina ganhou peso no último ano, devido a pandemia da
covid-19. Ao ser questionada sobre os hábitos de vida e
alimentação do último ano, a mãe disse que devido a “correria”
do dia a dia precisou incluir alimentos industrializados e mais
práticos na alimentação. Informou, também, que trabalhou em
home office e precisou dividir a atenção entre a filha e seu
trabalho. Nesse contexto, diversas vezes oferecia
achocolatados, iogurtes, bolinhos industrializados, refrigerante e
biscoitos. A mãe muito chorosa falou que não possui rede de
apoio e que é mãe solo, nesse sentido, foi um ano difícil e que
utilizou de recursos práticos para manter a filha alimentada e
com entretenimento. Além da alimentação, utilizou recursos
audiovisuais como celulares, desenhos e filmes para mantê-la 
quieta durante o seu período de reuniões. Na consulta também
foi realizada a avaliação da pressão arterial com valor igual a
120×80 mmHg. A enfermeira perguntou sobre histórico familiar
de hipertensão e a mãe disse que tanto ela quanto o pai da
criança possuem hipertensão, bem como obesidade.
A mãe de A.M., do sexo feminino, de 8 meses de idade, buscou
atendimento na ULS da Trindade em função da criança estar
apresentando episódios de tosse, febre, cansaço e dificuldade
de deglutir que iniciara há 3 dias. Durante a consulta a
temperatura mensurada indicou 38,5°C. O peso foi 6,500Kg,
sendo o peso ao nascer 3,000Kg. Apresenta palidez cutânea,
fadiga, oro-faringe hiperemiada com placas de coloração
amarelada. Na ausculta respiratória presença de roncos e
sibilos, e na ausculta cardíaca bulhas rítmicas e normofonéticas,
em dois tempos e sem sopro. A enfermeira ao observar a
caderneta de saúde constatou que a criança fez a última vacina
aos 5 meses. Quanto ao DNPM: senta sem apoio, leva objetos à
boca. A criança não freqüenta a creche e a mãe é faxineira, mas
no momento está sem faxina. A última consulta que a criança
fez no posto de saúde foi aos 5 meses de idade, conforme
anotações na caderneta de saúde e prontuário. Ainda em sua
entrevista a enfermeira levanta os alimentos que a criança come
no dia: café da manhã - café com leite adoçado com açúcar e
pão com margarina embebido no café; almoço - arroz, macarrão
e carne moída (quando tem), nos intervalos biscoitos ou frutas
(quando tem) e a noite café com leite e pão esfarelado no café.

Você também pode gostar