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Isolamento: o isolamento do local permite que pessoas ou veículos não
entrem. Para tanto, são necessários os equipamentos de emergência específicos para
o transporte rodoviário de produtos perigosos, entre eles: os cones para sinalização
da via, placas de advertência e os dispositivos para sustentação de fita ou corda para
isolamento da área.
Sinalização: é necessário que todo o trecho, do início da sinalização até
o acidente, seja demarcado, indicando o desvio de direção. Se isso não puder ser feito
de forma completa, deverá aguardar as equipes de socorro, que deverão completar a
sinalização e os desvios.
Acidentes não acontecem por acaso. São causados, geralmente, por condições
e atos inseguros, comportamentos negativos e problemas pessoais e de saúde.
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Sinalize o local do acidente acionando os alertas dos veículos acidentados e
daqueles próximos ao local do acidente, principalmente à noite, e coloque o triângulo
na posição de maior visibilidade. Veja alguns exemplos de como sinalizar:
Esta barreira deve estar sempre voltada para a via e de costas para o acidente.
A proteção individual e coletiva começa na sinalização e no isolamento da área.
Não é só a sinalização que deve ser iniciada bem antes do local do acidente. É
necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o acidente, seja demarcado,
indicando o desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o
melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a
sinalização e os desvios.
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1.3 Acionamento de recursos: bombeiros, polícia,
ambulância, concessionária da via e outros
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Serviços e telefones para acionamento
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2º - intra-hospitalar: Serviço de atendimento de emergência realizado
dentro do hospital, depois que a vítima foi removida do local do acidente.
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Avaliação secundária. Somente após completar todos os passos da
avaliação primária é que se parte para a secundária, onde se deve fazer a inspeção
da cabeça aos pés, de forma a observar a presença de alterações:
Estado de Choque;
Traumatismos (TCE e outros);
Fraturas;
Objetos encravados, penetrantes e transfixantes;
Deslocamento de articulações / luxações;
Queimaduras
O “ABCDE” da vida
A - Vias aéreas e coluna cervical;
B - Respiração;
C - Circulação, hemorragia e controle do choque;
D - Nível de consciência;
E - Exposição e proteção da vítima, segurança da
vítima na cena do acidente.
A queimadura ocorre pela ação do calor ou reação química nos tecidos e são
classificadas em graus, conforme apresentem os seguintes sintomas:
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1º Grau: lesão das camadas superficiais da pele,
vermelhidão, dor local suportável, não há
formação de bolhas;
2º Grau: lesões das camadas mais profundas da
pele, formação de bolhas, desprendimento de
camadas da pele, dor e ardência, locais de
intensidade variável;
3º Grau: lesão de todas as camadas da pele;
comprometimento dos tecidos mais profundos,
até o osso.
Proteger a lesão;
Retirar a roupa, sem arrancar a pele;
Lavar a área queimada;
Aquecer a vítima com cobertores;
Se o corpo estiver em chamas, o socorrista deve impedir que o indivíduo
corra, enrolando-o em um cobertor úmido;
Vítimas em chamas devem ser roladas para apagar as chamas. Use as
técnicas de abafamento, com lençóis e cobertores e não estoure as bolhas. Nas
vítimas de queimaduras de 3º grau, devemos ter cuidado com as áreas carbonizadas;
Previna o choque;
Não dê nada para beber à vítima.
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Em caso de queimaduras químicas, os procedimentos a serem tomados pelo
socorrista são:
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Figura 32 – Envenenamento por inalação
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A hemorragia ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo, devido a doenças ou
a traumatismos. A hemorragia pode ser:
Interna e externa: quanto à localização.
Arterial, venosa e capilar: quanto aos vasos.
Sinais e sintomas: Palidez, pele fria, sudorese, pulso rápido e fino, mucosas
descoradas, distensão do abdome e/ou do tórax.
As fraturas são rupturas nos ossos e nas cartilagens e podem ser internas ou
externas:
Fraturas internas: podem ser desde uma pequena rachadura até a
divisão do osso em uma ou mais partes. Elas acontecem internamente, sem o
rompimento da pele;
Fraturas externas: também chamadas de fratura expostas, são mais
violentas, pois o osso fraturado se desvia do seu local original, rompendo a pele.
Dependendo da região atingida, podem vir acompanhada de hemorragia.
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Para imobilizar um membro, seja um braço ou uma perna, deve-se
imobilizar, também, as duas articulações vizinhas à lesão. Exemplo: se a lesão for no
antebraço, são imobilizados também o punho e o cotovelo;
Se houver ferimento e hemorragia numa fratura exposta, coloque um
pedaço de gaze ou pano limpo sobre o local e passe uma atadura em volta para
diminuir o sangramento e evitar infecções;
Após controlar a hemorragia, firme o membro atingido com uma tala;
Use pedaços de gaze, de espuma ou mesmo tecido para evitar o atrito
entre a pele e o material usado para firmar o membro atingido.
CARO ALUNO,
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