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Olá, seja bem-vindo(a) à aula Conduta do Motorista de Veículo de Emergência –

Frota Pesada.

Dirigir um veículo é uma tarefa que exige imensa responsabilidade do condutor.


É necessário que ele esteja em boas condições – tanto físicas quanto mentais – e atento
ao cumprimento de certas regras e leis que regulam sua conduta no trânsito. Isso não é
diferente para os veículos que prestam atendimentos emergenciais. No entanto, no que
concerne a especificidade desses serviços, existe um conjunto de regras específicas que
os dotam de prerrogativas frente aos demais usuários da via. Isso não significa que os
condutores dessa especialidade estejam isentos do cumprimento de certos deveres.
Cabe, portanto, ao motorista de veículos de emergência ter boa conduta em seu
desempenho profissional. Mas o que se caracteriza por boa conduta? Boa conduta
consiste em um conjunto de ações tomadas em prol do interesse coletivo e do bem
comum nas diferentes circunstâncias cotidianas. No trânsito, essas ações devem ser
tomadas no âmbito de um enquadramento regulamentar que rege o modo como o
condutor dirige o seu veículo.
No entanto, ainda existe muita falta de informação no que diz respeito à Conduta
que o Motorista de veículos de Emergência de Frota Pesada deve ter ao dirigir,
principalmente no que concerne a legislação. E é sobre isso que falaremos durante este
curso que tem como objetivo abordar a Conduta do Motorista de Veículo de
Emergência – Frota Pesada.
Para atingirmos a esse objetivo abordaremos os seguintes temas:

- Legislação de trânsito - Veículos de emergência;


- Responsabilidade do condutor;
- Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros;
- Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários;
- Características dos usuários de veículos de emergência;
- Normas gerais de circulação e conduta.

Ao final do curso esperamos que você seja capaz de:


 Compreender a legislação de trânsito, principalmente no que diz respeito
à especialidade do condutor de veículo de emergência de frota pesada.
 Garantir a segurança do veículo e dos passageiros na condução de
veículos.
 Compreender quais são as responsabilidades do condutor de veículos de
emergência.
 Tenha conhecimento a respeito das características dos usuários desse tipo
de veículo.

Vamos lá!!!

O que são veículos de emergência?

O que são veículos de emergência? De um modo geral, veículos de emergência são


automóveis instituídos pelos poderes públicos para fins relacionados à saúde e
segurança. De acordo com o CTB, os veículos considerados de emergência são:

 Corpo de bombeiros: veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento;


 Defesa civil: veículos de salvamento decorrentes de acidentes ambientais;
 Polícia: veículos destinados à proteção das cidades, dos bens, serviços e
instalações. As viaturas policiais são subdivididas em: Federal, Rodoviária
Federal, Civis e Militares;
 Veículos de fiscalização e operação de trânsito;
 Ambulância, independentemente de pertencerem à administração pública ou à
iniciativa privada.
Esses veículos devem ser identificados para que os demais usuários da via possam
reconhecê-los e dar preferência de passagem. A identificação é feita por meio do
sistema luminoso (vermelho intermitente) e alarme sonoro (sirene de som característico
para esses veículos).

Quais serviços prestam os veículos de emergência?


Embora estejam todos relacionados ao atendimento em situações emergenciais, os
veículos de emergência se diferenciam no tocante a especialidade do serviço que
prestam.
Ambulâncias.
Atendem a qualquer tipo de emergência relacionada a saúde. É acionada para atender:
 Vítimas de acidente de trânsito;
 Pessoas que passam mal;
 Pessoas que se acidentam em via urbana ou rural.
Bombeiros.
Geralmente são chamados para atender:
 Acidentes com vítimas presas em ferragens e capotamentos
 Perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas, vazamento de substâncias, gazes
líquidos ou combustíveis;
 Em locais instáveis como ribanceiras, muros caídos, valas e outras áreas de
perigo.
Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal ou Estadual.
 São acionados sempre que ocorrem emergência em locais sem serviços próprios
de socorro. Podem auxiliar a garantia da segurança do local e das vítimas.

VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

Os veículos de atendimento pré-hospitalar móvel (ambulância) são definidos como


veículos utilizados exclusivamente para o transporte de enfermos, podendo ser terrestre,
aéreo ou aquaviário. As dimensões e outras especificações da ambulância também
devem obedecer às normas da ABNT.
Quais são os tipos de ambulância?

Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é sobre o tipo de ambulância.
É a partir dessa definição que podemos arrolar o tipo de paciente que será transportado, o
serviço que será transportado e os equipamentos mínimos que deve conter. Esses tipos de
ambulância variam da categoria A a F e são classificadas pela Portaria Federal MS 2048/02.
Vejamos como são classificadas:
Tipo A: ambulância de transporte: veículo destinado para o transporte de pacientes que
não estão em risco de morte, remoções simples e de caráter eletivo. O paciente é
transportado deitado.
Tipo B: ambulância de suporte básico: utilizado para transporte inter-hospitalar de pacientes
com risco de morte conhecido, pré-hospitalar de pacientes com risco de morte desconhecido
ou não classificado, sendo necessária intervenção médica no local e/ou o durante transporte
até o serviço de destino.
Tipo C: ambulância de resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com
equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e aéreo).
Tipo D: ambulância de suporte avançado: utilizado para o atendimento e transporte de
pacientes com alto risco em emergências pré- -hospitalares e/ou de transporte inter-
hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Este veículo precisa possuir
equipamentos médicos necessários para esta função.
Tipo E: aeronave de transporte médico: é uma aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada
para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de
resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação
Civil - DAC.
Tipo F: embarcação de transporte médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao
transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos
necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.

Veículos de intervenção rápida.


Além dos veículos citados, há outros chamados de veículos leves, veículos rápidos ou
veículos de ligação médica, utilizados para transportar os médicos com equipamentos que
possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F.

Outros Véiculos.

Ainda há outros veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo


risco, no qual eles podem se conduzidos sentados (ex. pacientes crônicos) que não se
caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, peruas etc.). Este transporte só pode
ser realizado com permissão médica.

Legislação de trânsito
Conforme demonstrado pelos exemplos precedentes, veículos de emergência são
aqueles utilizados em diferentes situações emergenciais. Nesse sentido a condução
desses veículos é uma atividade essencial para a sociedade, uma vez que proporciona a
seus cidadãos a sensação de bem estar e segurança. Por isso, a responsabilidade
primordial do condutor de veículos de emergência é com a vida, tanto da pessoa que é
transportada quanto dos demais usuários e a sua. Ter consciência disso é fundamental
para que a condução seja segura e não ultrapasse as normas de trânsito para esse perfil
de veículo. Abordemos agora a questão dos regulamentos de trânsito relacionados à
especificidade dos veículos de emergência.
As leis de trânsito definem regras a serem cumpridas e são importantes para
aumentar a segurança e organizar a circulação de pessoas, veículos, pedestres e demais
usuários das vias. O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o
trânsito nas vias terrestres e públicas de seu território. A principal delas é a Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em
vigor desde janeiro de 1998, é composto por 20 capítulos e mais de 300 artigos.
Além do CTB, existem:
 As leis que o modificam, conhecida como legislação complementar.
 As resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamentam
alguns de seus artigos.
 As portarias do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e outras
regulamentações estaduais e municipais que o complementam.
Leis de Trânsito específica do veículo de emergência.

No que concerne os veículos de emergência é importante destacar que o Código de


Trânsito Brasileiro criou regras específicas que visam garantir ao condutor e demais
usuários segurança e bom desempenho no trânsito:

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá
às seguintes normas:

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os


de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço
de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de
alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes
disposições:

a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos


veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da
esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;

b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só


atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;

c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha


intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de
urgência;

d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com


velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as
demais normas deste Código.
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação
de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na
forma estabelecida pelo CONTRAN”.

Assim, pelo depreendido do artigo 29, os veículos de emergência tem prioridade


de trânsito sobre outros veículos e demais usuários, usufruem de livre circulação pelas
vias de trânsito, possuem prerrogativa no estacionamento e parada – pelo tempo
necessário para o embarque e desembarque de passageiros –, quando estiverem em
serviço de urgência e identificados pelos dispositivos de alarmes sonoros e iluminação
vermelha intermitente. Em outras palavras, quando os dispositivos sonoros e luminosos
dos veículos de emergência estiverem acionados, os demais veículos devem,
obrigatoriamente, ceder passagem para que o veículo de emergência prossiga sua
viagem. Aos pedestres, cumpre permanecerem na calçada até a completa passagem do
veículo de emergência.
Resumindo, os veículos de emergência possuem duas prerrogativas:
 Prioridade de trânsito: os demais condutores devem reduzir a velocidade e dar
prioridade de passagem para esses veículos para facilitar a locomoção deles.

 Liberdade de deslocamento e imobilização: os veículos de emergência podem


circular, parar e estacionar em locais que seriam proibidos pela lei, como
avançar o sinal vermelho do semáforo, exceder o limite de velocidade, transitar
na contramão, estacionar na esquina ou sobre o passeio etc

No entanto, a prerrogativa do veículo de emergência não é absoluta, nesse


sentido cabe ao condutor exercer uma conduta responsável no desenvolvimento de sua
função, uma vez que a negligência pode resultar em acidentes de trânsito. Em tal
situação o Estado se torna o responsável pelos danos causados por seus agentes. Além
disso, em casos em que o condutor não respeite as normas de trânsito e coloque a vida
do passageiro e dos demais usuários em risco, ele responderá dentro do Código Penal,
Civil e de forma administrativa. Dependendo da infração, o condutor poderá ser preso e
demitido por justa causa. Portanto, fique atento às normas e respeite a lei. Cabe ressaltar
que os veículos de emergência, somente poderão transitar em caráter emergencial
quando a vida de uma pessoa estiver em risco.
Ao transitarem pelas vias públicas os condutores de veículos de emergência
devem ser cautelosos antes e ao passarem por cruzamentos. Apesar da situação
emergencial, os condutores desses veículos devem reduzir a velocidade, uma vez que os
cruzamentos viários possuem grande movimentação de veículos, pedestres e ciclistas,
além de existirem casos em que os cruzamentos não estão sinalizados.

Importante: Cabe ao condutor de veículos de emergência fazer uso dos dispositivos de


alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente somente em efetiva prestação de
serviço de emergência, ou seja, os motoristas destes veículos não podem transitar com
os referidos dispositivos sem que haja real prestação de serviço de emergência.

HABILITAÇÕES PARA VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA.

Vimos anteriormente que qualquer veículo que transite pela via pública possui uma
série de exigências a serem cumpridas e, conforme demonstrado, os veículos de
emergência não estão isentos do cumprimento dessas exigências, embora usufruam
determinadas prerrogativas frente aos demais veículos. Dentro das exigências
estabelecidas e a serem cumpridas está a de possuir a habilitação necessária para
conduzir veículos desse tipo, essa habilitação vária de acordo com o tipo de ambulância.
No caso específico de veículos pequenos como:
 Fiorino
 Caravans
 Paratis e outros.
Cabe ao motorista possuir habilitação na Categoria B, conforme definição do artigo
143, II do Código de Trânsito:
“II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a
oito lugares, excluído o do motorista (…)”.

E para veículos maiores como:


 Ducatos;
 Sprinters e similares;
O motorista deve obter a habilitação na categoria D conforme o mesmo artigo inciso IV:
IV – Categoria D – condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de

passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista.


Além dessas exigências o condutor não pode ter cometido nenhuma infração grave e nem
estar cumprindo suspensão.
Normas gerais de circulação e conduta.
As normas gerais de circulação e conduta possuem mais de 40 artigos no Código de
Trânsito Brasileiro (CTB). Tratam-se de normas onde prevalece o bom senso e o respeito
com o objetivo de evitar ações que coloquem a vida do condutor e dos demais usuários da
via em perigo. Além do bom senso necessário a todos que cotidianamente utilizam as vias
de trânsito é importante o conhecimento da legislação de trânsito que trata desse tema
específico.
Conforme as Normas Gerais de Circulação e Conduta, os deveres dos condutores são:
 Dirigir com atenção e cuidado.
 Ter pleno domínio do veículo.
 Verificar a existência e boas condições de funcionamento dos equipamentos
necessários.
 Certificar-se de que o veículo está com combustível suficiente.

Ao realizar o ato de dirigir, cabe ao condutor fazer uma série de observações,


principalmente no que concernem as leis de trânsito.

Nas vias que não possuem sinalização, a preferência é sempre de quem:


 Transita pela rodovia quando o fluxo vem somente de uma estrada.
 Circula pela rotatória.
 Vem pela direita do condutor.

Essas normas de preferência também abrangem os veículos de emergência como carros de


bombeiros, ambulâncias e veículos policiais. Embora esses veículos possuam prerrogativas
no trânsito como foi demonstrado na aula anterior,

Importante: Sempre bom lembrar que os veículos maiores possuem responsabilidades pelos
veículos menores, obedecendo uma hierarquia decrescente – do maior para o menor. Em
outras palavras, nas vias de trânsito ônibus e caminhões se responsabilizam pelos carros, ao
passo que os carros se responsabilizam pelos veículos de menor porte como moto e outros.

O uso de luzes e faróis.

As luzes dos faróis devem ser utilizadas em diferentes momentos de acordo com as
circunstâncias:
 Luz Baixa: Deve ser utilizada a noite e no interior de túneis que não possuem
iluminação durante o dia.
 Luz Alta: Deve ser utilizada em vias que não possuem iluminação. Não deve ser
usada ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo.
 Luz Alta e Baixa (intermitente): Deve ser usada para advertir ao motorista para
avisá-lo de que deseja ultrapassá-lo ou que existe perigo na via.
 Lanternas: Devem ser utilizadas em chuvas fortes, neblinas e cerração. Também é
necessário o seu uso quando o veículo estiver parado.
 Pisca alerta: Deve ser usado em situação de emergência.

Velocidade.

A velocidade é um fator de risco em acidentes de trânsito. Assim, cabe ao motorista


respeitar sempre a sinalização de velocidade evitando com isso a propagação de
acidentes. No caso dos mootristas de veículos de emergência cumpre lembrar que
profissionais dessa categoria é responsável não só por sua segurança, mas também da
segurança de outros profissionais que transporta em seu cotidiano bem como a do
passageiro.

A velocidade máxima permitida varia conforme o veículo e conforme o tipo de via


percorrida. Assim, nas vias urbanas:

 Via de trânsito rápido: nessas vias que se caracterizam por acessos especiais com
o Transito leve, sem intersecções em nível e sem travessias de pedestre a
velocidade máxima permitida é de 80 km/h.
 Via arterial: são aquelas que se caracterizam por intersecções em nível. De modo
geral é controlada por semáforo. Nelas a velocidade máxima permitida é de 40
km/h.
 Via coletora – Trata-se da via destinada a coletar e distribuir o trânsito que tem a
necessidade de entrar ou sair das vias rápidas ou arteriais. Caracteriza-se por
intersecções sem semáforos. Nelas a velocidade é 30 km/h.

Rodovias.

Nas velocidades as velocidades permitidas são:

 100/km/h – para carros e caminhonetess.


 90 km/h - ônibus e micro-ônibus.
 80 km/h – demais veículos.
A importância da saúde mental para o condutor de veículos de emergência.
A profissão de motorista de veículos de emergência não é das mais fáceis. Diariamente esse
profissional se vê cercado por uma série de profissões e exigências que envolvem:
 Responsabilidade com o veículo que transporta.
 Responsabilidade com sua segurança e dos demais passageiros que transporta.
 Responsabilidade com os demais usuários da via.

Além disso, esse profissional em muitas situações tem que lidar com pessoas que por conta
de sua situação ou a de seus amigos não estão em boas condições emocionais. Nesse sentido,
podemos dizer que o trabalho de condutor de veículos de emergência é muito estressante e
exige do condutor equilíbrio emocional e psicológico.

Portanto, certifique-se sempre de estar em boas condições emocionais e físicas e acima de


tudo:
 Não tome bebidas alcoólicas antes de dirigir;
 Não se auto medique, pois alguns medicamentos podem afetar os seus reflexos e
o modo como irá conduzir;
 Não coma alimentos considerados pesados, pois esses podem gerar sonolência e
afetar o modo como você conduzirá o veículo.
Qual a melhor posição para dirigir um automóvel?

A posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para que situações de perigo
sejam evitadas. Assim é aconselhável ao condutor:

1. Dirigir com os braços e pernas ligeiramente dobradas, evitando tensões;


2. Apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo possível
de um ângulo de 90 graus;
3. Ajustar o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo,
de preferência na altura dos olhos;
4. Segurar o volante com as duas mãos, assim você enxerga melhor o painel,
acessa melhor os comandos do veículo
5. Manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e não apoiei os pés nos
pedais, quando não os estiver usando;
6. Utilizar calçados bem fixos a seus pés;
7. Colocar o cinto de segurança de modo que ele se firme em seu corpo;

Ficar em posição que possibilite enxergar bem as informações do painel e o


funcionamento de sistemas importantes como a temperatura do motor.

Lembre-se sempre.

Um bom motorista é aquele que conscientemente:


 Respeita os limites de velocidade.
 Sinaliza com antecedência.
 Evita Freadas Bruscas.

Essas características são necessárias ao condutor, pois fazem parte do que conhecemos como
Direção Defensiva. Como visto no curso de Direção Defensiva, essa forma de direção
consiste em dirigir de modo a evitar acidentes de trânsito, mesmo que os demais usuários da
via não tenham preocupações e atitudes que levem a uma conduta segura no trânsito.

RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR.

Cabe ao condutor do veículo de emergência o dever de mantê-lo em boas condições


de uso tanto no que diz respeito às questões de estrutura – como o estado dos pneus,
luzes, lanternas, freios – quanto as questões relacionadas à conservação da higiene do
veiculo após o atendimento evitando, desse modo, a contaminação por vírus e bactérias.
De acordo com os artigos 27 e 28 do Código de Trânsito Brasileiro é dever dos condutores
observar o bom funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório e certificar-se da
existência de combustível para trafegar. Ao trafegar devem ter o domínio do veículo e
conduzi-lo com atenção e cuidado para a segurança do trânsito. Certifique-se também que a
luz intermitente e o alarme sonoro estão em pleno funcionamento. Estes itens são
importantes porque:
 „ Indicam ação de urgência para os demais usuários da via;
 Sinalizam a preferência de passagem;
 Avisam aos pedestres que devem aguardar em lugar seguro até que o
veículo passe.

Importante: Lembre-se de que deixar de manter esses itens em funcionamento nas


situações de emergência, mesmo que o veículo esteja parado, é uma infração média, 4
pontos na CNH, com penalidade de multa.

Relacionamento Interpessoal.

Viver em sociedade é saber respeitar os direitos do outro e cobrar os seus deveres. A


regra básica para harmonia em grupos sociais é que todos conheçam e respeitem as
regras, normas e leis, exercendo a cidadania e praticando seus direitos e deveres. Desse
modo, cada cidadão contribui para a segurança de todos, e, no trânsito não é diferente.
O respeito, a convivência solidária e a cortesia tornam o trânsito mais seguro. Existem
algumas atitudes que você condutor de veículo de emergência pode incorporar ao seu
modo de conduzir que farão o trânsito mais humano, seguro e educado:
Respeitar as normas e leis de trânsito que regulam a atividade dos veículos de
emergência;
 Mantenha a atenção aos horários e itinerários;
 Evite buzinar desnecessariamente;
 Reduza a velocidade se a pista estiver molhada;
 Não dê carona nos veículos de emergência;
 Zele pelo bom uso e promova a conservação dos veículos em que trabalha;
 Relate ao seu superior ou a empresa em que trabalha qualquer anormalidade com
seu veículo;
 Evite freadas bruscas, curvas velozes e acelerações rápidas, lembre-se que você
está transportando passageiros que não estão em boas condições de saúde.
 Fique atento às reações dos outros condutores, ciclistas, pedestres dentro e fora
do veículo.

COMPORTAMENTO SOLIDÁRIO NO TRÂNSITO.


O ser humano está em constante comunicação com o ambiente e com os indivíduos. É
nesse relacionamento que ele encontra a sua realização e a satisfação de suas
necessidades. Por isso é importante o controle emocional, além do respeito às normas e
legislações. Os condutores devem tratar os passageiros, os colegas e os superiores de
forma educada e cordial. Para um bom relacionamento no trânsito, alguns valores são
fundamentais:
 Respeito: é a base dos relacionamentos. Não responda de maneira grosseira,
mesmo se for provocado por algum usuário.
 Flexibilidade: as pessoas têm interesses distintos, seja flexível para evitar
conflitos e busque soluções criativas para problemas.
 Bom senso e sabedoria: o controle das situações está sempre nas mãos de quem
age com bom senso e ponderação. Evite discussões para não agravar a situação
problemática e busque soluções através do diálogo.
 Humildade: reconhecer os próprios erros, com humildade e simplicidade,
dissolve os desentendimentos na raiz. „
 Paciência: seja paciente para dar informações ao lidar com passageiros e outros
profissionais que o acompanham.
 Equilíbrio: controlar o próprio temperamento é fundamental para todos os
indivíduos, além de desenvolver uma boa capacidade de comunicação e
negociação.
 Educação: cultivar as boas maneiras, saber o valor da civilidade, tratar bem as
pessoas, ser gentil e cordial são atributos indispensáveis.

Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros.

O condutor é responsável pela segurança dos passageiros. Eles devem ser transportados
no interior do veículo, no assento reservado. O uso do cinto de segurança é obrigatório
para todos os ocupantes do veículo. No caso do paciente transportado, esse deve ser
imobilizado de modo a impedir que seu corpo faça movimentos bruscos na maca em
que estiver assentado. A imobilização deve ser feita obedecendo à gravidade de sua
situação.
Preparação do atendimento.

Estar preparado para o atendimento é extremamente importante. O profissional com


conhecimentos pertinentes e que sabe utilizar as ferramentas e passar as informações
necessárias aos passageiros podem tornar o atendimento mais objetivo, além de estar
melhor preparado para tirar dúvidas e resolver problemas. Desse modo, o atendimento
torna-se mais eficiente sendo evitado o desgaste das espera, tanto do passageiro quanto
do próprio profissional.
Observações:
 Esteja sempre de bom humor, uma atitude positiva facilita a compreensão e a
comunicação;
 Coloque-se no lugar da pessoa ao qual sua unidade está prestando atendimento.
Assim, você poderá compreendê-lo melhor;
 Diga sempre “Por Favor” e “Obrigado” ao passar instruções e informações ao
passageiro;
 Use sempre o nome do cliente, tratando por senhor ou senhora;
 Demonstre interesse às necessidades do passageiro;
 Quando precisar dizer não a um pedido explique sempre o motivo.

Importante: Um uniforme limpo e bem cuidado associado a cuidados de


higiene e boa educação facilitam o atendimento e até a resolução de algum mal
entendido. Isso porque ter uma boa apresentação além de transmitir segurança
favorece respostas positivas as orientações que você passa ao seu passageiro.

Atitudes do condutor de veículos de emergência.

De um modo geral, é esperado que o condutor de veículos de emergência tenha no


desempenho de sua função:
 Capacidade de dirigir, de lidar com a família e com os demais profissionais com
o qual trabalha;
 Conhecimento acerca dos procedimentos de condução de transporte de
emergência (legislação do trânsito, direção defensiva, psicologia);
 Segurança para lidar com adversidades;
 Atenção centrada na vítima e em seus familiares;
 Maturidade, experiência, prudência e cordialidade;
 Preparo profissional – tanto de âmbito técnico quanto emocional – para lidar
com situações de emergência
 Confiança em si mesmo para poder passar confiança aos outros.
Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários.

As diferentes sociedades humanas são formadas por diversos grupos sociais. Mas ainda
que cada grupo seja composto por pessoas que possuem interesses ou características
comuns, cada indivíduo é um ser único e singular, com personalidade própria que o
diferencia dos outros. Trata-se de diferenças de âmbitos físico, social e cultural. Nesse
sentido, cabe ao condutor de veículos de emergência estar atento a essas diferenças e
oferecer a todos os indivíduos igualdade de tratamento independente da classe, gênero,
orientação sexual e origem étnica. Além disso, cabe ao condutor estar atento as
situações em que as pessoas possam necessitar de auxílio especial. Seja sempre paciente
e atento as necessidades apresentadas pelos passageiros, uma vez que essa conduta
proporciona um serviço de melhor qualidade.

Características dos usuários de veículos de emergência.

Em qualquer profissão é importante o desempenho de um bom serviço, mas essa


característica é ainda mais relevante quando diz respeito a condução de veículos de
emergência, uma vez que lida com pessoas fragilizadas pelo seu estado de saúde. Há alguns
detalhes que fazem a diferença na hora de prestar um bom serviço, como por exemplo:

 Manter contato visual com as pessoas;


 Tratar as pessoas pelo nome;
 Mostrar respeito, independentemente da idade, sexo e raça;
 Dar atenção e cortesia incondicional.

Seja sempre empático: os usuários dos serviços de emergência esperam sempre do


profissional cautela, prudência, respeito e compreensão. Ser empático é, talvez, a melhor
forma de atender a esses objetivos.
Em síntese, recomenda-se aos condutores que:

 Não levem para o lado pessoal as críticas feitas pelos passageiros ou usuários dos
serviços de emergência;
 Tenha capacidade de filtrar aquilo que chega aos ouvidos para não se ofenderem
com facilidade;
 Seja sempre empático, ou seja, coloque-se sempre no lugar da vítima, família ou
acompanhantes para que seja mais fácil a compreensão dos sentimentos, desejos e
reações das pessoas;
 Tenha controle emocional e mantenha a calma para agir com bom senso e
inteligência, pois se os condutores se envolverem emocionalmente podem
comprometer a realização do trabalho.

Fatores que contribuem para reduzir a concentração do condutor.

Anteriormente, havíamos abordado o que acarreta o uso de bebidas alcoólicas, drogas


ilícitas e certos medicamentos no desenvolvimento da função de condutor de veículos
de emergência. Como vimos, o uso de tais substâncias além de apresentar riscos no
trânsito ao condutor, passageiro e outros usuários das vias públicas, pode influenciar o
atendimento as pessoas que solicitam o atendimento de serviços emergenciais. Agora,
iremos abordar o impacto que o uso de celulares e outros componentes eletrônicos tem
no trânsito e na conduta do condutor de veículos de emergência. De um modo geral os
fatores que contribuem para reduzir a concentração do condutor no trânsito são:

• Uso do celular, mesmo que seja por viva voz.

• Assistir TV ou DVD enquanto dirige.

• Ouvir aparelho de som em volume que não possibilite ao condutor escutar os


sons de seu veículo e de outros veículos.

• Ler ao dirigir

• Transportar na cabine objetos que possam se deslocar durante o percurso.

Aparelho celular e outros aparelhos sonoros.

O motorista não deve utilizar o celular durante a direção, mesmo que esteja fazendo uso
de fones de ouvidos ou viva voz. Esses equipamentos, ao serem utilizados, dão uma
falsa sensação de segurança e aumentam os riscos de acidentes. Além disso, os sons dos
alto falantes em volume alto tendem a distrair ou impedir o motorista de ouvir o som de
seu veículo como motor e buzinas.
O que diz a lei sobre o uso de celular ao dirigir?

O artigo 252 do CTB estabelece que o condutor que estiver segurando ou manuseando
telefone celular enquanto dirige comete uma infração gravíssima (7 pontos na CNH),
sujeita a multa.

Consequências do Uso do celular.

Quando o condutor usa o celular ao dirigir, ele tende a:

 Olhar só para frente, esquecendo dos retrovisores.„


 Reduzir a velocidade e não andar dentro da sua faixa.
 Desrespeitar as sinalizações.
 Perder o controle do veículo, pois acabar dirigindo com uma única mão.
 Perder a atenção aos sinais sonoros no trânsito.

O que dizem os dados?

Os dados a respeito de acidentes de trânsito causados pelo uso de celular e outros aparelhos
sonoros são alarmantes:

1. Ouso de celular aumenta 400% o risco de acidentes (Nacional Safety Council –


EUA)

2. 51,7% dos acidentes de trânsito estão relacionados ao uso de celular na


direção(Departamento de Direção Geral do Tráfico da Espanha.)

3. 72% dos motoristas envolvidos em acidentes de trânsito estavam distraídos com


eventos ou sons de dentro ou fora de seus veículos

4. 43% dos entrevistados admitiram usar o telefone celular (Centro de tecnologia


da Allianz – Alemanha).

Automatismos.

São gestos realizados mecanicamente pelo condutor. Eles podem ser corretos ou
incorretos:

 É correto reduzir a velocidade nos cruzamentos, sinalizar com antecedência,


trocar a marcha no tempo certo.
 É incorreto não sinalizar a manobra pretendida, segurar o guidão com apenas
uma mão, dentre outros.

Qual a melhor posição para dirigir um automóvel?


A posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para que situações de perigo
sejam evitadas. Assim é aconselhável ao condutor:

 Dirigir com os braços e pernas ligeiramente dobradas, evitando tensões;


 Apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo possível
de um ângulo de 90 graus;
 Ajustar o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo,
de preferência na altura dos olhos;
 Segurar o volante com as duas mãos, assim você enxerga melhor o painel,
acessa melhor os comandos do veículo
 Manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e não apoiei os pés nos
pedais, quando não os estiver usando;
 Utilizar calçados bem fixos a seus pés;
 Colocar o cinto de segurança de modo que ele se firme em seu corpo;
 Ficar em posição que possibilite enxergar bem as informações do painel e o
funcionamento de sistemas importantes como a temperatura do motor.

Lembre-se sempre: O seu comportamento é parte fundamental do seu serviço, pois


conduzir em situações de emergência exige calma, segurança, controle e estabilidade
emocional. Antes de iniciar suas atividades, analise como está o seu humor e
emocional, pois conduzir estressado ou irritado traz sérios riscos a todos. Seu trabalho
é voltado para preservar vidas, comece cuidando do seu estado emocional. Seja
prestativo e solidário o tempo todo, isso trará confiança entre você, a pessoa a ser
transportada e família. Dessa forma, você contribuirá com a excelência do seu serviço.

Convívio Socioambiental.
O condutor de veículos de emergência não convive somente em sociedade com outros
indivíduos, mas está constantemente em interação com o meio ambiente e com a
natureza. Nesse sentido, cabe a esse profissional desenvolver consciência e
conhecimento daquilo que pode ou não fazer. Essas ações em relação com o meio
ambiente devem integrar a sua conduta no trânsito. Em outras palavras, é importante o
conceito de meio ambiente e saiba o quanto suas atitudes impactam nele e em todos a
sua volta.
Mas o que chamamos de meio ambiente?
Meio ambiente é definido pela Organização das Nações Unidas (ONU)1 e pelo
CONAMA2 como o conjunto de leis, influências e interações físicas, químicas,
biológicas, sociais, culturais e urbanísticas que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas, direta e indiretamente e em curto ou longo prazo. Dessa forma, abrange o
ar, a água, os seres vivos, o patrimônio histórico, artístico e paisagístico. O homem é, ao
mesmo tempo, produto e produtor do meio ambiente.

O modo como impactamos o meio ambiente é por meio da Poluíção que nada mais é do
que uma alteração no meio ambiente que o desequilibra. Ela é provocada pelo homem e
prejudica ou impede, direta ou indiretamente, as formas de vida. Alguns exemplos:
emissão de gases, ruídos, lixo, cartazes com informações.

O veículo como agente poluidor do meio ambiente.

O desenvolvimento urbano gera muitos benefícios, porém aliado a deficiência de


políticas públicas de transporte em massa, traz o aumento da frota e circulação de
carros. Assim, o aumento de automóveis e, consequentemente, de trânsito nas grandes
cidades é um dos maiores responsáveis pela alteração do meio ambiente trazendo graves
danos a saúde do homem. Nos grandes centros urbanos, os automóveis são os maiores
causadores de poluição ambiental, principalmente a atmosférica, por emitir gases
tóxicos (monóxido de carbono, óxidos de enxofre, hidrocarbonetos, aldeídos, material
particulado), nocivos à natureza e a saúde do homem. Os veículos movidos a gasolina e
diesel são os mais poluentes.

Atenção:
De acordo com a Lei nº 9.605, de Crimes Ambientais, toda pessoa física ou jurídica que
praticar atos nocivos ao meio ambiente será punida civil, administrativa e
criminalmente, além de ter a obrigação de recuperar os danos causados.
Poluíção Sonora.
Os veículos também são responsáveis pela poluição sonora, que nos grandes centros já
atingiu níveis preocupantes, pelo excesso de buzina e produção de sons ou ruídos altos
por automotivos.
Buzina: é expressamente proibido usar buzina por ocasião diferente do simples toque
para advertir pedestre ou condutor, de forma exagerada, prolongada e sucessivamente,
entre as 22h e 6h, em local não permitido.
Equipamento de som: Usar no veículo equipamento de som em volume ou frequências
não autorizadas pelo Contran é uma infração grave (5 pontos na CNH), estando o
infrator sujeito à multa e retenção do veículo para regularização8.
Alarme O uso indevido de alarmes ou que produza sons e ruídos que perturbem o
sossego público é uma infração grave (5 pontos na CNH), e o infrator está sujeito à
multa, apreensão e remoção do veículo.
Ruídos: O uso de equipamento, em qualquer veículo, que produza som em volume e
frequência em níveis excessivos, além de ser infração, constitui perigo para o ser
humano, podendo causar danos irreversíveis à audição e ao trânsito. A legislação
brasileira permite a emissão sonora abaixo de 80 decibéis, medida a 7 metros de
distância do veículo10. Por isso é importante substituir o silencioso de seu veículo,
sempre que ele apresentar deterioração.

Poluição do solo
Evite jogar lixo nas vias públicas, pois o lixo despejado na rua, o esgoto, os agrotóxicos,
os combustíveis ou lubrificantes lançados na via causam sérios danos à saúde e ao meio
ambiente. Materiais acesos (cigarros, por exemplo) e combustíveis inflamáveis, em
contato com a vegetação, podem ocasionar um incêndio. Mantenha em seu veículo
sacolinhas e depois as descarte em local apropriado.

Manutenção preventiva dos veículos para preservação do meio ambiente.

Todo condutor tem o dever de manter seu veículo em perfeitas condições de uso,
cuidando da manutenção preventiva por questões de segurança e como forma de
proteger sua saúde e o meio ambiente . Com algumas ações você evita danos ao meio
ambiente, à sua saúde e dirige com mais economia.
 Mantenha o motor regulado.
 Siga o plano de manutenção estabelecida pela empresa que presta serviço.
 Observe a vida útil dos componentes e equipamentos do veículo.
 Abasteça o veículo com combustíveis de procedência comprovada.
 Conserve o nível de óleo de seu motor.
 Controle a pressão dos pneus (a pressão baixa aumenta o consumo de
combustível).
 Utilize os dispositivos elétricos pelo tempo necessário.
 Não esquente demais o motor (prejudica o veículo e contamina o ar.)

Tenha sempre em mente que você é um representante da empresa para o qual


trabalha. Assim, é importante demonstrar em sua conduta o respeito ao meio
ambiente e com outras pessoas a seu redor, uma vez que, além de contribuir para
melhoria do meio em que vivemos, você constrói uma imagem positiva a respeito de
sua profissão e da empresa para o qual trabalha.

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