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Frota Pesada.
Vamos lá!!!
Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é sobre o tipo de ambulância.
É a partir dessa definição que podemos arrolar o tipo de paciente que será transportado, o
serviço que será transportado e os equipamentos mínimos que deve conter. Esses tipos de
ambulância variam da categoria A a F e são classificadas pela Portaria Federal MS 2048/02.
Vejamos como são classificadas:
Tipo A: ambulância de transporte: veículo destinado para o transporte de pacientes que
não estão em risco de morte, remoções simples e de caráter eletivo. O paciente é
transportado deitado.
Tipo B: ambulância de suporte básico: utilizado para transporte inter-hospitalar de pacientes
com risco de morte conhecido, pré-hospitalar de pacientes com risco de morte desconhecido
ou não classificado, sendo necessária intervenção médica no local e/ou o durante transporte
até o serviço de destino.
Tipo C: ambulância de resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com
equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e aéreo).
Tipo D: ambulância de suporte avançado: utilizado para o atendimento e transporte de
pacientes com alto risco em emergências pré- -hospitalares e/ou de transporte inter-
hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Este veículo precisa possuir
equipamentos médicos necessários para esta função.
Tipo E: aeronave de transporte médico: é uma aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada
para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de
resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação
Civil - DAC.
Tipo F: embarcação de transporte médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao
transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos
necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
Outros Véiculos.
Legislação de trânsito
Conforme demonstrado pelos exemplos precedentes, veículos de emergência são
aqueles utilizados em diferentes situações emergenciais. Nesse sentido a condução
desses veículos é uma atividade essencial para a sociedade, uma vez que proporciona a
seus cidadãos a sensação de bem estar e segurança. Por isso, a responsabilidade
primordial do condutor de veículos de emergência é com a vida, tanto da pessoa que é
transportada quanto dos demais usuários e a sua. Ter consciência disso é fundamental
para que a condução seja segura e não ultrapasse as normas de trânsito para esse perfil
de veículo. Abordemos agora a questão dos regulamentos de trânsito relacionados à
especificidade dos veículos de emergência.
As leis de trânsito definem regras a serem cumpridas e são importantes para
aumentar a segurança e organizar a circulação de pessoas, veículos, pedestres e demais
usuários das vias. O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o
trânsito nas vias terrestres e públicas de seu território. A principal delas é a Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em
vigor desde janeiro de 1998, é composto por 20 capítulos e mais de 300 artigos.
Além do CTB, existem:
As leis que o modificam, conhecida como legislação complementar.
As resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamentam
alguns de seus artigos.
As portarias do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e outras
regulamentações estaduais e municipais que o complementam.
Leis de Trânsito específica do veículo de emergência.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá
às seguintes normas:
Vimos anteriormente que qualquer veículo que transite pela via pública possui uma
série de exigências a serem cumpridas e, conforme demonstrado, os veículos de
emergência não estão isentos do cumprimento dessas exigências, embora usufruam
determinadas prerrogativas frente aos demais veículos. Dentro das exigências
estabelecidas e a serem cumpridas está a de possuir a habilitação necessária para
conduzir veículos desse tipo, essa habilitação vária de acordo com o tipo de ambulância.
No caso específico de veículos pequenos como:
Fiorino
Caravans
Paratis e outros.
Cabe ao motorista possuir habilitação na Categoria B, conforme definição do artigo
143, II do Código de Trânsito:
“II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a
oito lugares, excluído o do motorista (…)”.
Importante: Sempre bom lembrar que os veículos maiores possuem responsabilidades pelos
veículos menores, obedecendo uma hierarquia decrescente – do maior para o menor. Em
outras palavras, nas vias de trânsito ônibus e caminhões se responsabilizam pelos carros, ao
passo que os carros se responsabilizam pelos veículos de menor porte como moto e outros.
As luzes dos faróis devem ser utilizadas em diferentes momentos de acordo com as
circunstâncias:
Luz Baixa: Deve ser utilizada a noite e no interior de túneis que não possuem
iluminação durante o dia.
Luz Alta: Deve ser utilizada em vias que não possuem iluminação. Não deve ser
usada ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo.
Luz Alta e Baixa (intermitente): Deve ser usada para advertir ao motorista para
avisá-lo de que deseja ultrapassá-lo ou que existe perigo na via.
Lanternas: Devem ser utilizadas em chuvas fortes, neblinas e cerração. Também é
necessário o seu uso quando o veículo estiver parado.
Pisca alerta: Deve ser usado em situação de emergência.
Velocidade.
Via de trânsito rápido: nessas vias que se caracterizam por acessos especiais com
o Transito leve, sem intersecções em nível e sem travessias de pedestre a
velocidade máxima permitida é de 80 km/h.
Via arterial: são aquelas que se caracterizam por intersecções em nível. De modo
geral é controlada por semáforo. Nelas a velocidade máxima permitida é de 40
km/h.
Via coletora – Trata-se da via destinada a coletar e distribuir o trânsito que tem a
necessidade de entrar ou sair das vias rápidas ou arteriais. Caracteriza-se por
intersecções sem semáforos. Nelas a velocidade é 30 km/h.
Rodovias.
Além disso, esse profissional em muitas situações tem que lidar com pessoas que por conta
de sua situação ou a de seus amigos não estão em boas condições emocionais. Nesse sentido,
podemos dizer que o trabalho de condutor de veículos de emergência é muito estressante e
exige do condutor equilíbrio emocional e psicológico.
A posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para que situações de perigo
sejam evitadas. Assim é aconselhável ao condutor:
Lembre-se sempre.
Essas características são necessárias ao condutor, pois fazem parte do que conhecemos como
Direção Defensiva. Como visto no curso de Direção Defensiva, essa forma de direção
consiste em dirigir de modo a evitar acidentes de trânsito, mesmo que os demais usuários da
via não tenham preocupações e atitudes que levem a uma conduta segura no trânsito.
RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR.
Relacionamento Interpessoal.
O condutor é responsável pela segurança dos passageiros. Eles devem ser transportados
no interior do veículo, no assento reservado. O uso do cinto de segurança é obrigatório
para todos os ocupantes do veículo. No caso do paciente transportado, esse deve ser
imobilizado de modo a impedir que seu corpo faça movimentos bruscos na maca em
que estiver assentado. A imobilização deve ser feita obedecendo à gravidade de sua
situação.
Preparação do atendimento.
As diferentes sociedades humanas são formadas por diversos grupos sociais. Mas ainda
que cada grupo seja composto por pessoas que possuem interesses ou características
comuns, cada indivíduo é um ser único e singular, com personalidade própria que o
diferencia dos outros. Trata-se de diferenças de âmbitos físico, social e cultural. Nesse
sentido, cabe ao condutor de veículos de emergência estar atento a essas diferenças e
oferecer a todos os indivíduos igualdade de tratamento independente da classe, gênero,
orientação sexual e origem étnica. Além disso, cabe ao condutor estar atento as
situações em que as pessoas possam necessitar de auxílio especial. Seja sempre paciente
e atento as necessidades apresentadas pelos passageiros, uma vez que essa conduta
proporciona um serviço de melhor qualidade.
Não levem para o lado pessoal as críticas feitas pelos passageiros ou usuários dos
serviços de emergência;
Tenha capacidade de filtrar aquilo que chega aos ouvidos para não se ofenderem
com facilidade;
Seja sempre empático, ou seja, coloque-se sempre no lugar da vítima, família ou
acompanhantes para que seja mais fácil a compreensão dos sentimentos, desejos e
reações das pessoas;
Tenha controle emocional e mantenha a calma para agir com bom senso e
inteligência, pois se os condutores se envolverem emocionalmente podem
comprometer a realização do trabalho.
• Ler ao dirigir
O motorista não deve utilizar o celular durante a direção, mesmo que esteja fazendo uso
de fones de ouvidos ou viva voz. Esses equipamentos, ao serem utilizados, dão uma
falsa sensação de segurança e aumentam os riscos de acidentes. Além disso, os sons dos
alto falantes em volume alto tendem a distrair ou impedir o motorista de ouvir o som de
seu veículo como motor e buzinas.
O que diz a lei sobre o uso de celular ao dirigir?
O artigo 252 do CTB estabelece que o condutor que estiver segurando ou manuseando
telefone celular enquanto dirige comete uma infração gravíssima (7 pontos na CNH),
sujeita a multa.
Os dados a respeito de acidentes de trânsito causados pelo uso de celular e outros aparelhos
sonoros são alarmantes:
Automatismos.
São gestos realizados mecanicamente pelo condutor. Eles podem ser corretos ou
incorretos:
Convívio Socioambiental.
O condutor de veículos de emergência não convive somente em sociedade com outros
indivíduos, mas está constantemente em interação com o meio ambiente e com a
natureza. Nesse sentido, cabe a esse profissional desenvolver consciência e
conhecimento daquilo que pode ou não fazer. Essas ações em relação com o meio
ambiente devem integrar a sua conduta no trânsito. Em outras palavras, é importante o
conceito de meio ambiente e saiba o quanto suas atitudes impactam nele e em todos a
sua volta.
Mas o que chamamos de meio ambiente?
Meio ambiente é definido pela Organização das Nações Unidas (ONU)1 e pelo
CONAMA2 como o conjunto de leis, influências e interações físicas, químicas,
biológicas, sociais, culturais e urbanísticas que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas, direta e indiretamente e em curto ou longo prazo. Dessa forma, abrange o
ar, a água, os seres vivos, o patrimônio histórico, artístico e paisagístico. O homem é, ao
mesmo tempo, produto e produtor do meio ambiente.
O modo como impactamos o meio ambiente é por meio da Poluíção que nada mais é do
que uma alteração no meio ambiente que o desequilibra. Ela é provocada pelo homem e
prejudica ou impede, direta ou indiretamente, as formas de vida. Alguns exemplos:
emissão de gases, ruídos, lixo, cartazes com informações.
Atenção:
De acordo com a Lei nº 9.605, de Crimes Ambientais, toda pessoa física ou jurídica que
praticar atos nocivos ao meio ambiente será punida civil, administrativa e
criminalmente, além de ter a obrigação de recuperar os danos causados.
Poluíção Sonora.
Os veículos também são responsáveis pela poluição sonora, que nos grandes centros já
atingiu níveis preocupantes, pelo excesso de buzina e produção de sons ou ruídos altos
por automotivos.
Buzina: é expressamente proibido usar buzina por ocasião diferente do simples toque
para advertir pedestre ou condutor, de forma exagerada, prolongada e sucessivamente,
entre as 22h e 6h, em local não permitido.
Equipamento de som: Usar no veículo equipamento de som em volume ou frequências
não autorizadas pelo Contran é uma infração grave (5 pontos na CNH), estando o
infrator sujeito à multa e retenção do veículo para regularização8.
Alarme O uso indevido de alarmes ou que produza sons e ruídos que perturbem o
sossego público é uma infração grave (5 pontos na CNH), e o infrator está sujeito à
multa, apreensão e remoção do veículo.
Ruídos: O uso de equipamento, em qualquer veículo, que produza som em volume e
frequência em níveis excessivos, além de ser infração, constitui perigo para o ser
humano, podendo causar danos irreversíveis à audição e ao trânsito. A legislação
brasileira permite a emissão sonora abaixo de 80 decibéis, medida a 7 metros de
distância do veículo10. Por isso é importante substituir o silencioso de seu veículo,
sempre que ele apresentar deterioração.
Poluição do solo
Evite jogar lixo nas vias públicas, pois o lixo despejado na rua, o esgoto, os agrotóxicos,
os combustíveis ou lubrificantes lançados na via causam sérios danos à saúde e ao meio
ambiente. Materiais acesos (cigarros, por exemplo) e combustíveis inflamáveis, em
contato com a vegetação, podem ocasionar um incêndio. Mantenha em seu veículo
sacolinhas e depois as descarte em local apropriado.
Todo condutor tem o dever de manter seu veículo em perfeitas condições de uso,
cuidando da manutenção preventiva por questões de segurança e como forma de
proteger sua saúde e o meio ambiente . Com algumas ações você evita danos ao meio
ambiente, à sua saúde e dirige com mais economia.
Mantenha o motor regulado.
Siga o plano de manutenção estabelecida pela empresa que presta serviço.
Observe a vida útil dos componentes e equipamentos do veículo.
Abasteça o veículo com combustíveis de procedência comprovada.
Conserve o nível de óleo de seu motor.
Controle a pressão dos pneus (a pressão baixa aumenta o consumo de
combustível).
Utilize os dispositivos elétricos pelo tempo necessário.
Não esquente demais o motor (prejudica o veículo e contamina o ar.)