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Caso
Em julho de 2009 os pais levaram a filha de um ano para realizar uma cirurgia de
gastrotomia. No procedimento cirúrgico seria criado um orifício artificial externo ao estômago
da menina para auxiliar na alimentação e suporte nutricional. Os autores da ação narraram que a
bebê também apresentava início de pneumonia, de forma que foram orientados a realizar,
também, uma traqueostomia no Hospital Círculo Operário Caxiense, em Caxias do Sul.
A medida era para facilitar a respiração da menor que sofria de uma síndrome. A
cirurgia durou cerca de uma hora e o médico responsável advertiu a equipe de enfermagem,
bem como aos pais, de que somente ele trocaria o primeiro curativo da paciente e que o cordão
não deveria ser tocado nas primeiras 24 horas.
Na troca de plantão, no turno da noite, a enfermeira que ingressou insistiu em dar
banho na nenê, mesmo advertida pela mãe sobre as orientações do médico. Após o banho o
cordão traqueo da paciente ficou solto e a técnica de enfermagem, achando que resolveria
sozinha, constatou que a criança estava cianótica.
Buscou ajuda com a médica plantonista e outra enfermeira que tentaram reverter o
quadro, mas a menina obteve uma parada cardíaca levando-a a morte devido ao deslocamento
da cânula.
2. Caso
O velório de Luana de Oliveira Terres, 17 anos, foi retomado por volta das 20h desta
quinta-feira na capela mortuária do bairro Fátima, em Caxias do Sul. O corpo da adolescente
havia sido retirado do local no início da tarde a pedido da Polícia Civil, para que passasse por
necropsia no Departamento de Perícia do Interior (DPI).
A família da jovem, morta na última quarta-feira, após complicações decorrentes de
uma cesariana realizada no Hospital Geral, registrou queixa na Polícia Civil nesta quinta-feira
pela manhã e suspeita que Luana tenha morrido devido a um erro médico.
De acordo com a irmã de Luana, Marisa de Oliveira Terres, a adolescente foi
internada no HG às 11h do dia 2 de julho, com 41 semanas de gestação. Por volta das 2h do dia
seguinte, a cesariana teria sido realizada porque o útero de Luana havia se rompido no trabalho
de parto. A filha da garota, Tatiele, nasceu com 4,1 quilos e 50 centímetros. Ainda conforme
Marisa, o médico que operou a garota teria dito que cortou a bexiga durante a cirurgia.
Por volta das 6h, já na recuperação, Luana teria tido uma parada cardíaca. Às
8h15min, afirma Marisa, o médico chamou a família e pediu autorização para retirar o útero e
os ovários da adolescente em função de uma hemorragia. Após esse procedimento, Luana
entrou em coma e permaneceu na UTI.
Não há previsão de quando o laudo será concluído pelo DPI, podendo levar entre 15 e
90 dias, dependendo da necessidade de exames feitos em Porto Alegre.
4. Caso
A paciente Ilda Vitor Maciel, de 88 anos, morreu após uma técnica de enfermagem da
Santa Casa de Misericórdia, em Barra Mansa, ter injetado sopa no cateter venoso da idosa ao
invés de soro. O hospital insiste que a morte não tem relação com a troca de sondas, ocorrida 12
horas antes. O resultado da necropsia, que apontará a causa da morte, só ficará pronto daqui a
um mês. Uma fiscalização no hospital realizada em agosto pelo Conselho Regional de
Enfermagem (Coren) e pelo Ministério Público havia constatado que 36 pessoas exerciam
ilegalmente a profissão de enfermeiro neste hospital.
Uma idosa de 88 anos morreu na Santa Casa de Barra Mansa, no sul
fluminense, depois que certa quantidade de sopa foi injetada em sua veia. Ilda Vitor
Maciel estava internada desde 27 de setembro na unidade após sofrer um acidente
vascular encefálico, que paralisou metade do seu corpo. De acordo com filhos da vítima,
ela já apresentava sinais de melhora quando na noite de domingo (7), uma enfermeira
administrou a sopa pela veia. Uma das filhas disse que a paciente começou a se debater
e colocou a língua para fora.
Ela foi medicada, mas morreu 12 horas depois. De acordo com a ficha de
informação do hospital que solicitou necropsia ao IML (Instituto Médico Legal) de
Volta Redonda, assinada por uma médica da Santa Casa de Barra Mansa, a morte teria
sido causada depois que "dieta enteral foi instalada em acesso venoso".
A declaração de óbito do IML, porém, informou que a causa da morte é
indeterminada. Em nota, a Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa informou que
tomou conhecimento do fato através dos familiares e que iniciou procedimento
administrativo para apurar o ocorrido. O caso foi comunicado à Delegacia de Polícia
local e um exame foi solicitado ao IML. A unidade hospitalar informou ainda que
aguarda o resultado do procedimento administrativo instaurado.
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/sopa-injetada-na-veia-mata-idosa-de-88-
anos-na-santa-casa-de-barra-mansa-20121010.html
5. Caso
Ana Beatriz deu entrada no hospital com uma crise de bronquite asmática e morreu
repentinamente na manhã do dia 13 de fevereiro após tomar uma injeção de ampicilina.
A mãe da criança, a vendedora Lígia Souza, acusa a técnica de enfermagem Renata
Chaves - que aplicou o medicamento, de ter cometido um erro grotesco.
Lígia declarou que se ausentou por alguns minutos da enfermaria para ir buscar água
para a filha. Segundo ela, foi neste momento que a técnica de enfermagem aplicou a injeção.
Quando retornou, Lígia disse que notou que a filha já estava roxa, lhe pedindo ajuda, com falta
de ar e com dores no peito. A morte foi imediata.
Nesse momento a técnica de enfermagem saiu correndo da sala, trocou de roupa e se
escondeu no interior do hospital', denunciou Lígia. Ainda de acordo com a mãe, o médico
Darlan Andrade, que estava de plantão e tinha prescrevido o medicamento, chegou para prestar
socorro a Ana Beatriz 10 minutos depois.
Lígia denunciou a técnica de enfermagem e o Hospital Regional para o Ministério
Público. Renata Chaves também foi denunciada ao Conselho Regional de Enfermagem
(COREN).
Erro na diluição do medicamento O promotor de justiça de Eunápolis, Dinalmari
Mendonça, investigou o caso. Um inquérito também foi aberto na Polícia Civil e está sendo
presidido pelo delegado Eridelson Bastos. O delegado informou que as apurações do Ministério
Público foram juntadas ao seu inquérito, que está em fase final de conclusão.
A técnica de enfermagem, a mãe de Ana Beatriz e outras testemunhas já foram
ouvidas. Ainda vão prestar depoimento o médico Darlan Andrade e mais duas pessoas que
estavam na enfermaria e teriam presenciado a morte da garota.
Segundo o delegado, perícia do núcleo do Ministério Público em Salvador que apura
erros médicos concluiu que a técnica de enfermagem falhou ao diluir a medicação.
Eridelson Bastos declarou que o caso está sendo tratado como homicídio culposo - quando não
há intenção de matar. Ele investiga se houve imperícia, negligência ou imprudência por parte da
técnica de enfermagem.
Fonte: http://radar64.com/noticia/tecnica-de-enfermagem-e-medico-podem-ser-
indiciados_19628.html
7. Caso
A estagiária que injetou café com leite na corrente sanguínea de uma idosa
internada no Posto de Assistência Médica (PAM) de São João de Meriti, Rejane
Moreira Telles, de 23 anos, foi indiciada por homicídio culposo. Segundo nota da
assessoria de imprensa da Polícia Civil, em depoimento na delegacia, a jovem admitiu o
erro de ter administrado o alimento no acesso venoso e não na sonda nasogástrica. Ela
reconheceu, ainda, que não chamou o supervisor da escola. Palmerina Pires Ribeiro, de
80 anos, morreu no domingo.
Rejane afirmou que estava na companhia de outra aluna, que não conhecia até
o momento, quando administrou duas seringas de 20ml cheias de café com leite no
acesso venoso da paciente. Esta segunda estagiária foi chamada para prestar depoimento
na delegacia nesta quinta-feira. Rejane estava no seu terceiro dia de estágio, e a outra,
em seu primeiro dia.
A jovem indiciada informou, ainda, que recebeu a ordem de administrar o café
com leite na sonda nasogástrica da técnica de enfermagem do PAM, que não a
acompanhou no procedimento. Segundo o depoimento prestado na quarta-feira pela
estagiária, a supervisora permaneceu sentada numa sala falando ao celular.
As investigações continuam para identificar possíveis outros responsáveis pela
morte da idosa.