Você está na página 1de 6

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – 1º BIMESTRE

1º MÓDULO – 1º BIMESTRE 2024/ TURMA: PRO I


DISCIPLINA: SEMIOTÉCNICA
CONTEÚDO: ATIVIDADE EM GRUPO EM SALA DE AULA
PROFESSORA: ÁUREA

Assim como citado no artigo do CCB, os conceitos de negligência e imprudência também estão presentes
no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (2017), especificamente no Capítulo II – Dos Deveres,
cujos artigos estão abaixo transcritos:

“Art. 45 - Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou


imprudência. Art. 47 - Posicionar-se contra, e denunciar aos órgãos competentes, ações e procedimentos de
membros da equipe de saúde, quando houver risco de danos decorrentes de imperícia, negligência e
imprudência ao paciente, visando a proteção da pessoa, família e coletividade.

Art. 51 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independentemente de ter
sido praticada individual ou em equipe, por imperícia, imprudência ou negligência, desde que tenha
participação e/ou conhecimento prévio do fato.

Parágrafo único. Quando a falta for praticada em equipe, a responsabilidade será atribuída na medida do(s)
ato(s) praticado(s) individualmente” (BRASIL, 2017).

Embora pareçam semelhantes do ponto de vista conceitual, negligência, imprudência e imperícia são
termos que apresentam diferenças e consequências importantes dentro da atuação dos profissionais de
enfermagem, constituindo-se em modalidades de culpa, mesmo que diante de prática não intencional de
provocar um dano. Na presença ou ocorrência de tais institutos, há risco para os profissionais envolvidos e
muitas vezes, para os usuários. Deste modo, adotam-se as seguintes conceituações negligência, imprudência
e imperícia (BRASIL, 2002):

− Negligência: é a falta da atenção devida, resultado da omissão do indivíduo (profissional), assim como
a passividade em uma situação que origina determinado resultado, sendo que era esperado dele a
realização de alguma ação. Algumas definições também consideram como negligência a falta de cuidado ou
a desatenção na execução de uma determinada tarefa, assim como a indiferença;

− Imprudência: é a conduta precipitada. Enquanto em uma situação de negligência o erro está em ser
omisso (não fazer), na imprudência o erro está justamente na ação realizada, porém sem a devida cautela
e sensatez que a situação exige. O risco envolvido é conhecido, mas as medidas de segurança ou não são
tomadas ou são realizadas sem o rigor necessário. Ou seja, a equipe de enfermagem exerce suas práticas
assistenciais sem o devido cuidado que a situação requer.

− Imperícia: refere-se à falta de habilidade técnica. Assim como nas situações de imprudência, quando
existe a imperícia o ato condenável está na ação, e não na omissão. A imperícia é verificada quando uma
atividade é realizada por um profissional sem a devida qualificação e treinamento, teórica ou prática.
Sendo assim, ele assume um risco a ele e às outras pessoas. A imperícia gera responsabilidade civil e
criminal ao profissional que realizou as ações.
Grupo 1 -

Polícia indicia técnica em enfermagem por queimaduras sofridas por bebê em


incubadora de hospital de Goiânia

"Nós conseguimos identificar qual seria a técnica que teria dado o banho na recém-nascida no
dia. Ao dar o banho, ela tirou a recém-nascida da incubadora. Ao voltar para a incubadora, ela
colocou a criança sobre uma superfície sem o colchão, para que ela pudesse realizar a troca da
roupa de cama", disse.
"Ao colocar a criança, ela não colocou nenhuma proteção. Colocou ela direto nessa superfície
que chega a até 47ºC. Após fazer quesitos ao laudo pericial, o médico legista concluiu que uma
criança recém-nascida exposta a uma temperatura de até 47ºC é capaz, sim, de ter lesões de
queimaduras", completou.

Leia a matéria e elabore um relatório informando se o caso se enquadra em:

-Imperícia

-Negligência

-Imprudência
Grupo 2 -

A professora Andréa Lipu, de 33 anos, reclamou do atendimento da equipe de enfermagem que atendeu
a sua mãe, Meire Lipu, de 59 anos, no último sábado (22), no Hospital Estácio Muniz, em Aquidauana,
distante 141 quilômetros de Campo Grande. "Eu vi a minha mãe morrer", disse. - CRÉDITO: CAMPO
GRANDE NEWS

Segundo Andréa, na sexta-feira (21), a mãe foi levada para o posto de saúde onde foi diagnosticada com
gripe alérgica. No dia seguinte, como não houve melhora, Meire foi levada para o hospital, por volta das
5h.

“Às 22h, minha mãe começou a passar mal. Vi que ela estava piorando e fui avisar a equipe de técnicos de
enfermagem. Eles falaram que a minha mãe estava medicada e só o enfermeiro é quem podia entrar em
contato com o médico. Só que eles não achavam o enfermeiro em lugar nenhum, porque ele estava
dormindo”, contou.

Foi então que começou a saga da professora para que alguém fosse ao quarto atender a mãe que, até
então, recebia atendimento na clínica da unidade. “Fui ao pronto-socorro tentar a enfermeira de lá para
que alguém fosse chamar o médico, mas ela me disse que não falava com paciente, só com o enfermeiro.
Eu expliquei que o enfermeiro estava dormindo e ninguém o encontrava”, contou. - CREDITO: CAMPO
GRANDE NEWS

"A gente só queria que a minha mãe tivesse um atendimento humanizado. O estado de saúde dela era
grave, a gente sabia disso. Repúdio aos técnicos de enfermagem que me viram clamando por ajuda e só
diziam que estavam fazendo só o que o médico havia prescrito. Porque não foram atrás do enfermeiro
responsável", lamentou. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Leia a matéria e elabore um relatório informando se o caso se enquadra em:

-Imperícia

-Negligência

-Imprudência
Grupo – 3

No AP, técnico de enfermagem e maqueiro são indiciados por morte de idosa que caiu de
ambulância.

Um maqueiro e um técnico de enfermagem foram indiciados por homicídio culposo nesta quarta-feira (21)
pelo falecimento de uma idosa de 74 anos que morreu depois de cair de uma ambulância e sofrer
traumatismo craniano, no dia 23 de janeiro de 2020, em Macapá. Os dois profissionais eram os responsáveis
pelo transporte da vítima.

A idosa estava internada no Hospital de Emergência para tratamento após sofrer um Acidente Vascular
Cerebral (AVC) e precisou sair para fazer exames em uma unidade particular de saúde. Ela chegou até o
local, mas não fez os exames.

De acordo com o delegado Ronaldo Coelho, responsável pelo caso, a queda ocorreu quando o
maqueiro e o técnico foram colocar a idosa na ambulância para retornar ao HE. Teria sido nesse
momento que ela teria caído da maca na rua e machucado o rosto e a cabeça no chão.

“De imediato, o rosto da idosa inchou e ela perdeu os sentidos. Ao chegar no HE, foi encaminhada para
fazer uma tomografia e veio a óbito horas depois. Uma pessoa doente, que precisa de cuidados e está
internada no hospital para isso faleceu devido a imperícia dos profissionais que a acompanhavam", disse
o delegado.

Ainda segundo a polícia, no depoimento o maqueiro disse que não possuía experiência na área e
que não tinha o curso específico para a função. O acusado descreveu que a atracação do
equipamento não encaixou corretamente na ambulância, e que a maca usada já estava velha.

Leia a matéria e elabore um relatório informando se o caso se enquadra em:

-Imperícia

-Negligência

-Imprudência
Grupo – 4

Duas funcionárias do Hospital Centenário são indiciadas por morte de bebê em São Leopoldo
Menino morreu ao ter leite injetado por engano na veia.
O menino Miguel Oliveira de Lima morreu no dia 14 de outubro. Ele estava na UTI Neonatal quando
foi injetada alimentação de forma intravenosa por engano. Segundo o delegado Joel Souza, da 1°
delegacia de São Leopoldo, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem foram indiciadas.
— A técnica de enfermagem nega que tenha aplicado a alimentação na veia. Diz que deu
alimentação de forma oral como orientou a médica. Mas por serem, enfermeira e técnica, as
responsáveis pela situação, foram indiciadas — afirma o delegado, confirmando que as duas
profissionais teriam agido com imperícia e negligência.
O Hospital Centenário afirma que as duas funcionárias seguem afastadas das suas funções. Sobre
o inquérito policial, a instituição não irá se manifestar.
Leia a matéria e elabore um relatório informando se o caso se enquadra em:

-Imperícia

-Negligência

-Imprudência
Grupo - 5
Hospital é condenado por erro que deixou paciente em estado vegetativo por BEA
— publicado há 7 anos

Os autores ajuizaram ação, na qual narraram que seu pai era portador de esclerose lateral
amiotrófica (ELA), motivo pelo qual foi internado no estabelecimento do réu, no qual realizou
procedimento de colocação de sonda no estômago. Após a cirurgia, o médico responsável
prescreveu a aplicação de soro fisiológico FS 0,9% por acesso venoso, mas a técnica em
enfermagem de plantão teria aplicado soro glicosado 50%. Segundo os autores, o técnico de
enfermagem que substituiu a anterior, ao verificar o término da primeira bolsa de soro teria
buscado uma segunda bolsa, conforme o que foi prescrito pelo médico, mas ao perceber que o
medicamento que acabara de ter sido administrado não era o prescrito, optou por aplicar outra
bolsa do medicamento errado. Um dia após a cirurgia o paciente teria começado a sofrer convulsões
e deixou de responder aos estímulos, entrando em coma hiperglicêmico, que causou hemorragia
cerebral, tendo que permanecer na UTI por 30 dias, e o levando à condição de estado ao vegetativo.
Leia a matéria e elabore um relatório informando se o caso se enquadra em:

-Imperícia

-Negligência

-Imprudência

Você também pode gostar