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MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem
1. EXECUTANTE
2. RESULTADOS ESPERADOS
3. MATERIAL NECESSÁRIO
4.1 Realizar higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
4.2 Esclarecer a mulher e acompanhante/família sobre o processo de abortamento legal ou indução
do parto.
4.3 Avaliar e assistir à condição emocional da mulher.
4.4 MISOPROSTOL (REALIZADO NO ALOJAMENTO CONJUNTO E CENTRO
OBSTÉTRICO):
4.4.1 Encaminhar à Farmácia cópia da prescrição junto com o receituário de controle especial
específico para o misoprostol.
4.4.2 Confirmar se o maqueiro encaminhou o medicamento ao obstetra.
4.4.3 Realizar orientações para aplicação dos comprimidos via vaginal pela paciente em casos de
abortamento legal.
4.4.4 Orientar a paciente que ela deve ficar 1 hora deitada após o procedimento.
4.4.5 Observar sinais de: sangramento, perda de líquido, contrações dolorosas, perda dos
movimentos fetais (feto vivo). Comunicar o médico para a avaliação.
4.4.6 Registrar os sinais e sintomas observados e relatados pela paciente.
4.4.7 Registrar todas as comunicações do estado da paciente à equipe médica.
4.4.8 Encaminhar a paciente para o Centro Obstétrico, caso esteja no alojamento, após avaliação
médica.
4.4.9 Realizar a assistência de enfermagem ao parto vaginal (ver POP de Preparo de Mesa Cirúrgica para
o Parto Transpélvico) ou no caso da indicação médica para cesariana (ver POP de Preparo de Sala
Cirúrgica para Cesariana), caso a paciente esteja no Centro Obstétrico e após avaliação médica.
5. CUIDADOS
5.1 Indicações:
5.1.1 Gestação pós-termo.
5.1.2 Rotura prematura de membranas ovulares.
5.1.3 Síndromes hipertensivas.
5.1.4 Óbito fetal.
5.1.5 Condições médicas maternas: Diabetes mellitus, doença renal, doença pulmonar crônica,
síndrome.
5.1.6 Antifosfolipídio.
5.1.7 Restrição do crescimento fetal.
5.1.8 Corioamnionite.
5.1.9 Malformações fetais incompatíveis com a vida.
5.1.10 Oligodramnia.
5.1.11 Doença Hemolítica Perinatal.
5.1.12 Interrupção legal da gravidez, de acordo com a legislação vigente.
5.4 Os sinais de sangramento, perda de líquido, contrações dolorosas, podem ser sinais de trabalho
de parto.
5.5 No Centro Obstétrico o uso do misoprostol acontecerá na presença de alguma comorbidade. E
no Alojamento Conjunto sem comorbidades da paciente.
5.6 Dose do Misoprostol: em geral de 6/6h, com dose variável, dependendo da idade gestacional e
da condição do concepto (ver Protocolo de Abortamento), iniciada preferencialmente durante o
dia. Após 48h sem evolução satisfatória, considerar como falha do procedimento e de acordo
com a indicação médica, o obstetra poderá utilizar outro método de dilatação de colo uterino. O
uso deste medicamento poderá ser realizado tanto no Centro Obstétrico, quanto no Alojamento
Conjunto.
5.7 Ocitocina:
5.7.1 Utilizar bomba infusora.
5.7.2 Diluição: 5UI de ocitocina em 500ml SG5% (10 mUI/ml)
5.7.3 Velocidade de infusão: 2 mUI/min (12 ml/h)
5.7.4 Aumentar a velocidade em 2 mUI/min (12ml/h) a cada 15 min até atingir padrão contrátil
adequado para a fase do trabalho de parto, até a dose máxima de 40 mUI/min (240 ml/h),
por solicitação médica em prescrição.
5.7.5 Caso a atividade uterina não tenha atingido o padrão desejado em 2 horas de administração
de dose máxima de ocitocina, considerar como falha de indução e de acordo com a
indicação médica, o obstetra poderá optar por outro método de dilatação de colo uterino.
5.7.6 Quando ocorrer taquissistolia, hipertonia uterina e sofrimento fetal, diminuir ou suspender a
perfusão de ocitocina, administrar oxigênio sob cateter nasal, hidratação venosa e mudança
de decúbito da paciente, preferencialmente decúbito lateral esquerdo.
5.7.7 Realizar monitorização eletrônica fetal intraparto (cardiotocografia).
5.8 A resposta uterina à ocitocina depende da idade gestacional. Há aumento gradual na resposta
entre 20 e 30 semanas, seguido por platô entre 34 semanas e o termo.
5.9 Objeção de Consciência: nestes casos é necessário fazer constar em prontuário o texto padrão
para objeção (Ver Anexo 1) e observar rigorosamente o que trata a legislação a respeito do
assunto (Ver Anexo 2).
5.10 Para melhor visualização da rotina de uso de misoprostol, foi construído um fluxograma para
uso deste medicamento (Ver em Anexo 3)
6. REFERÊNCIAS
7. FIGURAS E ANEXOS
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se objeção de consciência a possibilidade de recusa por
um indivíduo da prática de um ato que colida com suas convicções filosóficas, éticas, morais, e
religiosas, por imperativo de sua consciência, desde que esta recusa não configure violação a
direitos de outros cidadãos expressos no Artigo 9º da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 3º - A objeção de consciência pode se dar no campo do exercício profissional, por motivos de
religião, ou por qualquer outro que agrida os princípios e o foro íntimo do indivíduo.
Art. 4º - No exercício da objeção de consciência, além dos argumentos éticos, morais ou religiosos,
poderá ser exigida, do cidadão, a apresentação de histórico que comprove seu envolvimento com a
convicção alegada, a fim de fundamentar sua recusa à prática do ato.
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO
10/06/2018 1 Juliana Melo Jennings Ana Paula Vieira dos Santos
Jaqueline Souza da Silva/ Esteves
Viviane Saraiva de Almeida
13/07/2020 2 Juliana Melo Jennings Ana Paula Vieira dos Santos
Jaqueline Souza da Silva/ Esteves
Viviane Saraiva de Almeida
Isabela Dias Ferreira de Melo