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MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem
1. EXECUTANTE
2. RESULTADOS ESPERADOS
2.1 Administrar drogas cuja absorção ocorra na mucosa intestinal e/ou que não possuam indicação e
formulação para outra via de administração, gerando efeitos locais ou sistêmicos.
3. MATERIAL NECESSÁRIO
4.1 Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das mãos).
4.2 Reunir o material necessário ao procedimento e levá-lo até o leito dentro da cuba rim,
acomodando-o na bancada próximo ao paciente.
4.3 Checar a medicação (dose, via de administração, diluição, volume) conferindo a etiqueta de
identificação do medicamento com a prescrição médica e a identificação do RN.
4.4 Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das mãos).
4.5 Supositório em recém nascidos:
4.5.1 Calçar as luvas de procedimento.
4.5.2 Realizar o posicionamento adequado do recém-nascido, através de contenção facilitada,
expondo apenas o local de aplicação (ver Protocolo Assistencial de Manejo não
Farmacológico da Dor Neonatal).
4.5.3 Realizar sucção não-nutritiva antes e durante a administração (ver Protocolo Assistencial de
Manejo não Farmacológico da Dor Neonatal).
4.5.4 Lubrificar o supositório antes de introduzi-lo.
4.5.5 Colocar o RN lateralizado.
4.5.6 Afastar os glúteos utilizando a gaze de procedimento para melhor visualização.
4.5.7 Introduzir o supositório no ânus passando pelo esfíncter interno, contra a parede do reto.
4.5.8 Manter as nádegas unidas por 5 minutos para absorção do supositório.
4.6 Supositório em adultos:
4.6.1 Isolar o leito com um biombo.
4.6.2 Calçar as luvas.
4.6.3 Colocar o paciente em posição de Sims.
4.6.4 Colocar forro impermeável sob a paciente se for o caso.
4.6.5 Colocar um lençol sobre o paciente.
4.6.6 Lubrificar o supositório antes de introduzi-lo.
4.6.7 Afastar os glúteos utilizando a gaze de procedimento para melhor visualização.
4.6.8 Introduzir o supositório no ânus passando pelo esfíncter interno, contra a parede do reto.
4.6.9 Orientar a paciente a manter as nádegas unidas por 5 minutos para absorção do supositório.
4.6.10 Retornar a paciente a uma posição confortável.
4.6.11 Solicitar à paciente que informe a necessidade de eliminações intestinais após o
procedimento.
4.6.12 Colocar a paciente em posição confortável.
4.6.13 Descartar as eliminações após êxito do medicamento.
4.7 Enteroclisma ou Clister em adultos:
4.7.1 Isolar o leito com um biombo.
4.7.2 Calçar as luvas.
4.7.3 Colocar o paciente em posição de Sims.
4.7.4 Colocar forro impermeável sob a paciente
4.7.5 Colocar um lençol sobre a paciente.
4.7.6 Afastar os glúteos utilizando a gaze de procedimento para melhor visualização
4.7.7 Lubrificar a sonda retal ou o bico do frasco do enema com gel anestésico.
4.7.8 Introduzir a sonda retal 10 cm ou o bico do frasco do medicamento.
4.7.9 Apertar o frasco até esvaziá-lo.
4.7.10 Retirar a sonda ou bico do frasco simultaneamente ao frasco do medicamento.
4.7.11 Encaminhar a paciente ao banheiro ou oferecer a comadre.
4.7.12 Informar à paciente que retenha o medicamento de 5 a 15 minutos.
4.7.13 Solicitar à paciente que informe a necessidade de eliminações intestinais após o
procedimento
4.7.14 Colocar a paciente em posição confortável.
4.7.15 Descartar as eliminações após êxito do medicamento.
4.8 Uso de seringa e sonda em recém nascidos:
4.8.1 Calçar as luvas de procedimento.
4.8.2 Realizar o posicionamento adequado do recém-nascido, através de contenção facilitada,
expondo apenas o local de aplicação (ver Protocolo Assistencial de Manejo não
Farmacológico da Dor Neonatal).
4.8.3 Realizar sucção não-nutritiva antes e durante a administração (ver Protocolo Assistencial de
Manejo não Farmacológico da Dor Neonatal).
4.8.4 Acoplar a seringa com o medicamento a sonda.
5. CUIDADOS
5.1 A sucção não nutritiva deve ser realizada através de dedo enluvado com glicose 25% com a
ajuda de um segundo profissional externo ao procedimento.
5.2 Caso o medicamento seja um laxante ou similar deve ser oferecido a paciente a comadre ou
encaminhá-la ao banheiro, conforme a sua disposição. No caso de RNs não é necessário, pois o
profissional deve estar atento à fralda para avaliação da efetividade do procedimento/medicamento.
5.3 São indicações para a administração de medicamentos por via retal:
● Necessidade de administração de medicamentos a pacientes com dificuldade ou incapazes de
engolir o medicamento com apresentação oral.
● Administração de medicamentos que sofreriam destruição ou desativação pelo ph ou atividade
enzimática do estômago.
● Administração de medicamentos irritantes à mucosa do estômago.
5.4 São consideradas contraindicações:
● RNs com imperfuração anal.
● RNs com mucosa retal irritada.
● Ausência da medicação na apresentação para administração retal (relativa).
6. REFERÊNCIAS
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO
07/10/2014 1 Bruna dos Reis Martins Ana Paula Vieira dos Santos
Priscila Borges de C. Matos Esteves
Priscilla Vigo
Gustavo Dias da Silva/
Danielle Lemos Querido
Viviane Saraiva de Almeida
12/01/2015 2 Bruna dos Reis Martins Ana Paula Vieira dos Santos
Priscila Borges de C. Matos Esteves
Priscilla Vigo
Gustavo Dias da Silva/
Danielle Lemos Querido
Viviane Saraiva de Almeida
03/03/2020 3 Bruna dos Reis Martins Ana Paula Vieira dos Santos
Priscila Borges de C. Matos Esteves
Priscilla Vigo
Gustavo Dias da Silva/
Viviane Saraiva de Almeida
Isabela Dias Ferreira de Melo