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POPS

ENFERMAGE
M

PRÉ-PARTO,
PARTO e PÓS-
PARTO
CÓDIGO: POP ENF
PROCEDIMENTO PPP
OPERACIONAL DATA DA
PADRÃO EMISSÃO: 10/2022
VERSÃO: 01

OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

ADMINISTRAÇÃO DE MISOPROSTOL
Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:
Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
Moraes

Responsável pela revisão


Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Medicação com ação útero-tônica.

2.OBJETIVOS
Amolecer colo do útero antes de aborto cirúrgico (AMIU ou curetagem);
Esvaziar o útero por morte embrionária ou fetal;
Induzir trabalho de parto, maturação de colo uterino;
Tratar e prevenir hemorragia pós-parto.

3.INDICAÇÃO
Indução do trabalho de parto.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Enfermeiro e Médico Obstetra.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


 Luva de procedimento;
 Pinça coração;
 Gel lubrificante;
 Gazes.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Explicar o procedimento à paciente e orientar sobre restrições de
deambulação;
2. Realizar higienização das mãos;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Posicionar a paciente conforme via de administração (vaginal, retal ou
sublingual). No caso de via vaginal, posicionar a paciente em posição
ginecológica. No caso de via retal, posicionar a paciente em posição
Sims;
5. Introduzir a medicação conforme via de administração (vaginal, retal ou
sublingual). No caso de via vaginal introduzir a medicação até o colo
uterino manualmente ou com pinça coração. No caso de via retal,
introduzir no reto;
6. Registrar o procedimento conforme.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


Manter a paciente em repouso absoluto no leito por 2 horas;
Observar com atenção a ação do medicamento (dilatação e
sangramento);
Observar possíveis hemorragias e alterações de sinais vitais;
Contra indicado nos casos: Cesárea anterior, cirurgia uterina prévia,
paciente asmática, uso concomitante com ocitocina e placenta prévia.

8.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Protocolo Misoprostol. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica
Saúde da Mulher. 1ª Edição – Brasília, 2012.

Responsável pela Revisão Responsável pela Aprovação

________________________ _________________________
Enfa. Deidra Mello Enfa. Andréa Gonçalves Castro
Gerente de Enfermagem Diretora Geral
CÓDIGO: POP ENF
PROCEDIMENTO PPP
OPERACIONAL DATA DA
PADRÃO EMISSÃO: 10/2022
VERSÃO: 01

OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

ADMISSÃO NO PPP

Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:


Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
Moraes

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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Recepção da gestante no PPP.

2.OBJETIVOS
 Acolher a gestante no setor.
 Verificar identificação da gestante.
 Confirmar o diagnóstico do trabalho de parto.
 Identificar comorbidades e/ou agravos.
 Elaborar plano de cuidados.

3.INDICAÇÃO
Gestantes.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Equipe de Enfermagem e Obstetras.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


 Prontuário;
 Livro de internação e alta;
 Folha de censo;
 Relógio;
 Gel;
 Sonar;
 Aparelho de PA

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Admitir a cliente em ambiente individualizado com batas e lençóis
limpos;
2. Verificar os sinais vitais;
3. Ofertar líquidos claros para as parturientes que não tem indicação de
cesárea (água e chá);
4. Promover suporte emocional acolhendo a parturiente e seu
acompanhante conforme Lei 11.108/05, e/ou o acompanhamento por
Doulas;
5. Estimular a paciente a higienizar-se durante o trabalho de parto
(banho morno, troca da bata e da fralda);
6. Posicionar a parturiente de acordo com a sua preferência, orientando-
a quanto a realização das boas práticas (deambulação, posição de
cócoras e exercícios na bola);
7. Avaliar a vitalidade fetal conforme POP a cada 15-30 minutos;
8. Realizar toques vaginais conforme POP;
9. Avaliar os resultados dos exames sorológicos;
10. Esclarecer dúvidas;
11. Orientar cliente e acompanhante quanto a importância do aleitamento
materno, seguindo as normas da IHAC;
12. Proceder os registros (folha de censo, livro de internação e alta, livro
de ordens e ocorrências).

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Ficar atenta as queixas das parturientes, sempre as orientando
conforme as suas necessidades;
 Atenção ao diagnóstico para tomadas de decisão;
 Utilizar luvas em todos os procedimentos.

8.RESULTADOS ESPERADOS
 Cliente ciente de sua condição clínica e dos procedimentos a serem
realizados;
 Cliente e acompanhante cientes da importância do aleitamento
materno exclusivo;
 Cliente encorajada a mobilidade;
 Diminuição do estresse;
 Cliente com mais confiança em seu corpo e em suas habilidades;
 Assistência à saúde qualificada.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto
Normal: versão resumida, Brasília, 2017.
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PROCEDIMENTO
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OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO


:

ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO

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Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
Moraes

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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
É a promoção do aleitamento materno na primeira hora após o parto.

2.OBJETIVOS
 Favorecer o aleitamento precoce;
 Proporcionar o contato pele a pele entre a mãe e o RN imediatamente
após o nascimento;
 Favorecer uma sucção eficaz e eficiente
 Aumentar o vínculo mãe-filho.

3.INDICAÇÃO
Puérperas no PPP sem contra indicação para amamentar, e com RN em
condições de sugar.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
 Profissionais de saúde no PPP;
 Puérpera e o acompanhante, sendo que esses sob supervisão.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


Luvas de procedimento.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Higienizar as mãos;
2. Posicionar o RN de frente para a mama, com o seu queixo tocando a
mama e o restante do corpo alinhado. Na pega correta a boca do RN
abocanha toda a parte da aréola inferior e parte da superior;
3. Deixar o RN sugar, até que ele solte a mama espontaneamente. Caso seja
necessária a interrupção da mamada, inserir a ponta do dedo mínimo na
boca do RN, desfazendo assim o vácuo e evitando o surgimento de fissuras
no mamilo;
4. Colocar o RN para arrotar, em posição vertical.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Amamentar o RN é escolha da mãe, porém é dever do profissional
informá-la sobre as vantagens do aleitamento materno, esclarecer
dúvidas e auxiliá-la no ato;
 O aleitamento materno é contraindicado no caso de puérperas
portadoras do vírus HIV e / ou com distúrbios de consciência.

8.RESULTADOS ESPERADOS
 Estabelecimento do vínculo mãe-filho;
 Prevenir complicações hemorrágicas;
 Diminuir o risco do RN desenvolver icterícia.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério; Atenção Qualificada e
Humanizada. Manual Técnico. Brasília, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº1459 de 24/06/2011; Rede


Cegonha.

UNICEF/Ministério da Saúde - Secretaria de Atenção à Saúde. Promovendo


o Aleitamento Materno 2ª edição, revisada. Álbum seriado. 18 p. Brasília,
2007.

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Enfa. Deidra Mello Enfa. Andréa Gonçalves Castro
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PROCEDIMENTO PPP
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OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

ASPIRAÇÃO DAS VIAS ÁREAS SUPERIORES DO RÉCEM NASCIDO

Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:


Enfª Elijane F. Redivo Campelo Enfª Andréa Gonçalves Castro
Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de
Moraes

Responsável pela revisão


Enfª Glaucione N. de Alencar
1. DEFINIÇÃO
É a remoção de secreções presentes nas vias aéreas superiores, por meio
de uma sonda de aspiração acoplada ao vácuo.

2. OBJETIVOS
 Manter vias aéreas pérvias;
 Melhorar a ventilação e a oxigenação;
 Prevenir complicações ocasionadas pela má oxigenação.
3. INDICAÇÃO
Na presença abundante de secreções nas vias aéreas superiores (VAS), que
não podem ser removidas por outro meio menos traumático, em recém-natos
com desconforto respiratório, líquido amniótico meconial e / ou com
secreções traqueobrônquicas.

4. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Equipe de enfermagem.

5. MATERIAL A SER UTILIZADO


 Óculos de proteção;
 Máscara comum;
 Luvas de procedimento (para aspiração das VAS);
 Luvas estéreis (para aspiração traqueal);
 Sonda de aspiração nº 06, 08 ou 10, dependendo do peso do recém-
nato e local a ser aspirado;
 Borracha de aspiração;
 Extensão para oxigênio;
 Fonte de oxigênio;
 Estetoscópio neonatal;
 Laringoscópio neonatal;
 Lâminas reta e curva nº 0 ou 1;
 Ambu e máscaras neonatais;
 Água destilada.
 Monitor para saturação de oxigênio e avaliação da frequência
cardíaca;

6. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Higienizar as mãos;
2. Conectar a sonda de aspiração à borracha de aspiração, e esta ao
vácuo;
3. Conectar a extensão de oxigênio à saída de oxigênio;
4. Certificar-se da presença da bolsa valva-máscara (ambu) com
máscara neonatal;
5. Colocar os EPIs;
6. Realizar ausculta pulmonar e verificar nível de saturação de oxigênio;
7. Posicionar o recém-nato em decúbito dorsal, com a cabeça em
posição neutra e levemente fletida;
8. Realizar o clampeamento manual da borracha de aspiração, introduzir
a sonda de aspiração na cavidade oral, soltar a borracha de aspiração
e, com movimentos rotatórios, aspirar a cavidade oral;
9. Realizar o clampeamento manual da borracha de aspiração, introduzir
a sonda de aspiração na narina, soltar a borracha de aspiração,
retirando a sonda em movimentos circulares; Repetir o procedimento
na outra narina;
10. O procedimento deverá ser realizado durante um período de 05 a 10s;
11. Em casos específicos, auxiliar o pediatra durante a aspiração
endotraqueal direta;
12. Avaliar a tolerância do recém-nato ao procedimento, observando os
valores de saturação, frequência cardíaca, coloração da pele e tônus
muscular; Nestes casos, suspender o procedimento e ofertar oxigênio
inalatório;
13. Realizar ausculta pulmonar, para avaliar a eficiência do procedimento.
14. Lavar o circuito, aspirando água destilada, até que não haja mais
secreções em seu lúmen;
15. Retirar EPIs;
16. Descartar apropriadamente o material utilizado;
17. Higienizar as mãos;
18. Proceder aos registros.

7. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 O preparo do material a ser utilizado no procedimento é de
responsabilidade da equipe de enfermagem;
 Todo material necessário para a aspiração das VAS e / ou
endotraqueal deve ser preparado, testado e estar disponível, em local
de fácil acesso;
 Evitar o uso de pressões excessivas, não ultrapassando 80 mmHg;
 Não introduzir a sonda de aspiração de forma abrupta;
 Estar atento aos sinais de sangramento nasal e traumatismo das vias
aéreas.

8. RESULTADOS ESPERADOS
Melhora no padrão respiratório / circulatório do recém-nato

9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
TAMEZ, Raquel Nascimento / Silva, Maria Jones Pantoja - Enfermagem na
UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006;

RODRIGUES, Francisco Paulo Martins / Magalhães, Maurício – Normas e


condutas em neonatologia: Serviço de Neonatologia do Departamento de
Pediatria da Santa Casa de São Paulo. São Paulo: Atheneu, 2008;

SWERINGEN, Pamela L. / Howard, Cheri A. – Atlas fotográfico de


procedimentos de enfermagem – 3 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2001.

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PROCEDIMENTO PPP
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OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS (BCF)

Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:


Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
Moraes
Responsável pela revisão
Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Verificação da frequência cardíaca fetal.

2.OBJETIVOS
 Confirmar o diagnóstico de gravidez;
 Constatar a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos
batimentos cardíacos fetais (BCF);
 Avaliar a vitalidade fetal.

3.INDICAÇÃO
Gestantes, a partir da 12ª e/ou 14ª semana.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Enfermeiro e Médico Obstetra.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


 Gel transdutor;
 Sonar;
 Papel Toalha.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1.Higienizar as mãos;
2.Explicar procedimento à paciente;
3.Posicionar a gestante em decúbito dorsal, com o abdome
descoberto;
4.Identificar o dorso do feto;
5.Colocar gel no Sonar e apoiá-lo na região onde foi identificado o
dorso do feto;
6.Contar batimentos obtidos durante 1 minuto (é considerada normal
uma frequência entre 120 e 160 batimentos por minuto);
7.Em caso de BCF alterado ou inaudível comunicar imediatamente ao
obstetra;
8.Em casos de gemelaridade identificar as posições cardio-fetais;
9.No caso de dúvida em relação ao BCF, palpar o pulso da gestante
para verificar se a frequência é diferente;
10.Limpar resíduos de gel que estejam no abdome da paciente;
11.Registrar procedimento em prontuário, ou ficha de avaliação, ou
partograma.
12.Verificar a cada 30 min.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Após contração uterina, movimentação fetal ou estímulo mecânico
sobre o útero, um aumento transitório na frequência cardíaca fetal é
sinal de boa vitalidade;
 Condições que prejudicam uma boa ausculta: obesidade materna e
dificuldade de identificar o dorso fetal;
 Em caso de BCF alterado ou inaudível comunicar imediatamente ao
obstetra;
 Nos casos de gemelaridade, identificar as posições cardio-fetais;
 No caso de dúvida em relação ao BCF, palpar o pulso da gestante
para verificar se a frequência é diferente;
 Taquicardia fetal quando o BCF ≥ 170 bpm;
 Bradicardia fetal quando BCF ≤110 bpm.

8.RESULTADOS ESPERADOS
 Identificação da vitalidade fetal.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Pré-natal: Manual técnico/equipe de
elaboração: Janine Schirmer et al. - 3ª edição – Brasília, 2000.66p

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PROCEDIMENTO PPP
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DATA DE REVISÃO
OBSTETRÍCIA

AVALIAÇÃO DA DINÂMICA UTERINA

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Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Avaliação das contrações uterinas.

2.OBJETIVOS
 Identificar contratilidade uterina;
 Mensurar intensidade e frequência da contração uterina.

3.INDICAÇÃO
Gestantes em trabalho de parto.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Médicos obstetras e Enfermeiros.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


Relógio

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Realizar higienização das mãos;
2. Explicar o procedimento a ser realizado para a paciente;
3. Posicionar a cliente confortavelmente;
4. Posicionar-se ao lado da paciente;
5. Espalmar a mão dominante sobre o fundo uterino;
6. Marcar 10 minutos e contar o número de contrações uterinas, sua
duração, intensidade e intervalo;
7. Higienizar as mãos;
8. Registrar o procedimento no Prontuário ou Ficha e Avaliação ou
Partograma.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 O controle clínico das contrações uterinas deve ser realizado por
períodos não menores que 10 minutos, tempo considerado seguro;
 No caso de lesões cutâneas, utilizar luva de procedimento;
 Interpretação incorreta da dinâmica uterina: repetir procedimento.

8.RESULTADOS ESPERADOS
 Acompanhar a evolução do trabalho de parto;
 Aumentar a qualidade e regularidade de todas as observações da mãe e do
feto;
 Ajudar a reconhecer precocemente alterações;
 Indicar a necessidade de condutas apropriadas para a correção de
alterações;
 Evitar intervenções desnecessárias.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto
Normal: versão resumida, Brasília, 2017.

Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal: relatório. Brasília.


Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, CONITEC;
2016.

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OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

CARDIOTOCOGRAFIA
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Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
Moraes

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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Método não invasivo de avaliação da vitalidade fetal.

2.OBJETIVOS
Avaliar vitalidade cardio fetal e contração uterina;
Fornecer critérios para identificação de fetos que estão sendo oxigenados
inadequadamente e recomendar ações que reduzam a mortalidade e a
morbidade perinatal;
Identificar fetos sem risco para hipóxia, a fim de evitar intervenções
obstétricas desnescessárias.

3.INDICAÇÃO
Anteparto - Patologias maternas, fetais e/ou placentárias.
Intraparto - Trabalho de parto distócico, induzido ou estimulado.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Enfermeiro e Médico Obstetra.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


 Cardiotocógrafo;
 Gel condutor;
 Lenço de papel;
 Papel para gráfico.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Realizar higienização das mãos;
2. Informar ao paciente sobre o procedimento;
3. Expor totalmente o abdome da paciente;
4. Realizar a manobra de Leopold (Identificar posição fetal);
5. Passar as fitas elásticas sob o dorso da paciente;
6. Ligar o cardiotocógrafo;
7. Colocar o eletrodo no fundo do útero (UC) e fixar com a fita elástica I;
8. Colocar gel condutor no quadrante do foco;
9. Deslizar o eletrodo (DOP) até posicionar no foco e fixar com a fita
elástica II;
10. Solicitar que a grávida aperte o botão a cada movimento fetal;
11. Iniciar o registro gráfico de 10 a 20 minutos;
12. Desligar o equipamento;
13. Retirar as fitas elásticas da paciente;
14. Limpar o abdome da paciente;
15. Identificar o gráfico;
16. Registrar o procedimento.
7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS
 A cardiotocografia será indicada nos seguintes casos: parada ou
diminuição dos movimentos fetais; durante o trabalho de parto; pós-
datismo; RUPREMA; corioamnionite; doenças ou complicações
(Diabetes, hipertensão, doenças reumáticas, etc.);
 Em caso de gestação múltipla conectar o segundo eletrodo.
 O exame deverá ser avaliado pelo obstetra.

8.RESULTADOS ESPERADOS
Identificar situações para tomadas de ações para evitar desfecho neonatal
adverso.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MELO, Adriana Suely de Oliveira; SOUZA, Alex Sandro Rolland e AMORIM,
Melania Maria Ramos. Avaliação biofísica complementar da vitalidade fetal.
FEMINA. Junho 2011. Vol 39, nº 6.304-312.

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PROCEDIMENTO PPP
OPERACIONAL DATA DA
PADRÃO EMISSÃO: 10/2022
VERSÃO: 01

OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

CENSO HOSPITALAR DA MATERNIDADE

Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:


Enfª Elijane F. Redivo Campelo Enfª Andréa Gonçalves Castro
Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de
Moraes

Responsável pela revisão


Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
É o registro diário de internações, RN’s nascidos, altas, transferências,
óbitos e evasões nos setores da maternidade.

2.OBJETIVOS
 Obter dados confiáveis sobre a disponibilidade e utilização de leitos
hospitalares.
 Definir e padronizar termos a serem utilizados na realização de censos
hospitalares.

3.INDICAÇÃO
Aplicado diariamente, no período de 24h, nos seguintes setores: Admissão,
PPP, CC, SARN, ALCON, UTIn, UCINCo, UCINCa.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Enfermeiros.
5.MATERIAL A SER UTILIZADO
 Impresso próprio;
 Caneta azul ou preta;
 Livros de Ordens e Ocorrências e Internação e Alta.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
6.1.Obstetrícia
6.1.1.Entrada
Internação: serão admitidas todas as pacientes que dão entrada no
setor de admissão para internação hospitalar, incluindo as
transferências externas.

6.1.2.Saída: é a saída de pacientes por alta (melhorado, curado ou


inalterado), evasão, desistência do tratamento, transferência interna,
transferência externa ou óbito.
OBSERVAÇÃO: a mãe que recebe alta hospitalar e permanece na
instituição acompanhando seu RN só será registrada alta no
momento da saída do RN, se este for fisiológico. Nos casos de RN
patológico, no momento da alta da mãe já é feito o registro.
6.2.Unidade de neonatologia
6.2.1.Entrada
Internação: deverão ser internados os RN”s que necessitarem de
algum tipo de cuidado especial.

6.2.2.Saída
Alta: registrar alta no dia da saída da instituição. As transferências
externas são consideradas altas.

6.2.3.Transferência Interna
Registrar no impresso “Internação por transferência” todos RN’s que
já haviam sido internados em outro setor (UTIn, SARN). Contabiliza
como entrada. E registrar no impresso “Alta por transferência” todos
RN’s que já se encontravam internados em um dos setores (UTIn,
SARN) e que necessitaram ser transferidos para ALCON ou unidade
intermediária. Contabiliza como saída

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


Anotar no momento da internação, alta e transferência imediatamente no
censo para que não haja esquecimento e com isso listagem errada
posteriormente.

8.RESULTADOS ESPERADOS
Que a ocupação e utilização dos leitos seja condizente com o que se
encontra no setor.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Secretaria de Assistência à Saúde Departamento
de Sistemas e Redes Assistenciais. PADRONIZAÇÃO DA
NOMENCLATURA DO CENSO HOSPITALAR – Série A. Normas e Manuais
Técnicos 2ªedição revista. Brasília-DF, 2002.

Responsável pela Revisão Responsável pela Aprovação

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Enfa. Deidra Mello Enfa. Andréa Gonçalves Castro
Gerente de Enfermagem Diretora Geral

CÓDIGO: POP ENF


PROCEDIMENTO
OPERACIONAL DATA DA
PADRÃO EMISSÃO: 10/2022
VERSÃO: 01

OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

POP CUIDADOS E ENCAMINHAMENTO APÓS ÓBITO


FETAL/ABORTO

Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:


Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de Enfª Andréa Gonçalves Castro
Moraes

Responsável pela revisão do POP


Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Óbito fetal: é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da
extração completa do corpo da mãe, com peso ao nascer igual ou superior a
500 gramas. Quando não se dispuser de informações sobre o peso ao
nascer, considerar aqueles com idade gestacional de 22 semanas (154 dias)
de gestação ou mais. Quando não se dispuser de informações sobre o peso
ao nascer e idade gestacional, considerar aqueles com comprimento
corpóreo de 25 centímetros cabeça-calcanhar ou mais.
Aborto: interrupção da gravidez. Aborto induzido: é o término voluntário de
uma gravidez por cirurgia ou medicamentos. Aborto espontâneo: é a
morte embrionária ou fetal não induzida ou a eliminação dos produtos da
concepção antes de 20 semanas de gestação.

2.OBJETIVOS
Normatizar os procedimentos de cuidados e de encaminhamento do corpo
pós óbito fetal, e do produto de aborto, de forma ética, respeitosa e segura.

3.INDICAÇÃO
Para todo óbito fetal e produto de aborto.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Equipe de enfermagem.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


●Máscara;
●Gorro;
●Avental;
Luvas de procedimento;
 Algodão s/n;
 Fita crepe ou esparadrapo;
 Gaze ou atadura s/n;
 Saco para óbito;
 Bandeja;
 Roupinha em caso de natimorto.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
 Separar o material necessário;
Fazer a identificação do óbito fetal/aborto, contendo nome completo da mãe
(sem abreviaturas), data do óbito, hora do óbito, peso e estatura;
 Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos);
 Calçar luvas de procedimento;
 Fixar queixo, pés e mãos com ataduras, quando necessário;
 Colocar a identificação previamente preenchida sobre a testa do óbito fetal.
Nos casos de abortamento, a identificação será colocada no envoltório que
abrigará o feto;
Colocar o feto em saco apropriado, e colocar a segunda via da identificação
na parte de fora do saco.
●Colocar o feto ou produto de aborto em uma bandeja para transporte até a
capela;
 Solicitar que o Técnico de Enfermagem juntamente com SHL e 1 membro
da família (nos casos de óbito fetal) realize o transporte do corpo até a
capela, onde será armazenado sob refrigeração até a remoção para o
sepultamento/cremação;
●Fazer registro no livro de registro de fetos a serem encaminhados para
cremação e que aguardam sepultamento (livro este que se encontra na
capela);
 Proceder à organização do setor;
 Solicitar à equipe do SHL que faça a desinfecção terminal do berço e dos
materiais e equipamentos onde ocorreu os cuidados ao feto;
 Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos);
 Registrar no livro de óbitos/óbitos fetais (encontra-se no CC);
●Registrar no prontuário e livro de ocorrências, cuidados dispensados.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


●No caso de natimorto a conduta é a de cuidados de rotina após parto de RN
vivo;
●O corpo ou produtos de aborto devem ser identificados com os dados a
seguir:
 Recém-nascido (RN) – RN de (nome completo da mãe); data de
nascimento, data e o horário do óbito e nome de quem realizou os
cuidados com o corpo. A etiquet de identificação deverá ser fixada na
testa do RN e nos invólucros (plástico ou campo).

 Natimorto - Feto morto de (nome completo da mãe); data e horário


da retirada/extração do feto morto; peso do feto; nome do profissional
responsável pelo cuidado. A etiqueta de identificação deverá ser
fixada na testa do feto e nos invólucros (plástico e campo).

 Produtos de aborto – Produtos do aborto de (nome completo da


mãe); data e horário da retirada/extração; peso do feto; nome do
profissional responsável pelo cuidado. A etiqueta de identificação
deverá ser fixada no invólucro.

 Os horários da constatação do óbito, do início dos cuidados e do
encaminhamento à capela, bem como a descrição dos cuidados realizados, a
entrega de pertences aos responsáveis e presença de
intercorrências/inconformidades, quando houver, deverão ser relatados no
prontuário.

8.RESULTADOS ESPERADOS

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Portaria N º72, de 11 de janeiro de 2010. Ministério da Saúde.

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HIGIENE PERINEAL
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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
É a limpeza da região perineal com água e sabão neutro, após cada
episódio de micção e / ou evacuação.

2.OBJETIVOS
 Prevenir infecções;
 Auxiliar no tratamento de infecções na região perineal;
 Promover o conforto.

3.INDICAÇÃO
Todas as puérperas internadas.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Puérpera com orientação da equipe de Enfermagem.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


 Água;
 Sabão neutro;
 Toalha limpa;
 Absorvente.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Higienizar as mãos;
2. Separar o material;
3. Orientar a puérpera a limpar a genitália com água e sabão, de frente
para trás, com movimentos leves; após, secar com a toalha;
4. Orientar que o procedimento deverá ser realizado após cada episódio
de micção e ou evacuação;
5. Trocar o absorvente.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


Orientar e solicitar à puérpera que comunique à equipe de enfermagem em
caso de dor e / ou secreção na região.
8.RESULTADOS ESPERADOS
 Puérpera orientada e capacitada a realizar uma boa higienização da
região perineal;
 Ausência de infecção.
9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de parto, aborto e puerpério. Brasília:
2001.

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LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS

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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
É o ato de higienizar as mãos com água e sabonete líquido.

2.OBJETIVOS
Prevenir e controlar as IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência de
Saúde), visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de
todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.

3.INDICAÇÃO
 Antes e após o contato com cada paciente, artigo ou superfície
contaminada;
 Após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções;
 Após contato, entre um paciente e outro, entre cada procedimento ou
em ocasiões em que exista risco de transferência de patógenos para
pacientes ou ambientes;
 Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de
infecção cruzada de diferentes sítios anatômicos.
 Antes e após o uso de luvas.
 Antes e depois de efetuar atividades corriqueiras (assuar o nariz, ir ao
banheiro, se alimentar, etc.)
4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O
PROCEDIMENTO
Toda equipe envolvida na assistência direta e indireta ao paciente.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


Água;
Sabonete líquido;
Papel toalha.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1.Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para
cobrir todas as superfícies das mãos (seguir quantidade recomendada pelo
fabricante);
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda
entrelaçando os dedos e vice-versa;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa;
7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda,
utilizando-se movimento circular e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da
mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita,
utilizando movimento circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos dos dedos para os punhos;
11. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;
12. Enxugar as mãos com papel toalha;
13. Fechar a torneira acionando o pedal; com o cotovelo ou utilizar o papel
toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use
as mãos.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


Em caso de contaminação das mãos durante o procedimento de lavagem
das mãos, reiniciar todo procedimento.

8.RESULTADOS ESPERADOS
Remover a microbiota transitória das mãos.
Prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde
(IRAS).

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 529/2013 – Instituiu o Programa
Nacional de Segurança do Paciente. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
2.

BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para


segurança do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.
BRASIL.

Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº


1.377 de 9 de julho de 2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos
em serviços de saúde. 2013.
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VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMA EM GESTANTES E


PUÉRPERAS

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10. DEFINIÇÃO
É a constatação precoce da presença anormal de líquidos nos tecidos.

11. OBJETIVOS
 Detectar precocemente a ocorrência do edema patológico.

12. INDICAÇÃO
Gestantes e puérperas internadas no setor.

13. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Equipe de enfermagem.

14. MATERIAL A SER UTILIZADO


Luvas de procedimento.

15. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
19. Higienizar as mãos;
20. Calçar as luvas;
21. Proceder à avaliação dos segmentos descritos abaixo;
22. Retirar as luvas;
23. Higienizar as mãos;
24. Proceder aos registros.

Nos membros inferiores:


1. Posicionar a paciente em decúbito dorsal ou sentada, sem meias;
2. Inspecionar a região;
3. Pressionar a pele na altura do tornozelo (região perimaleolar) e na
perna, no nível do seu terço médio, face anterior (região pré-tibial);
4. Verificar se ocorre abaulamento na região.

Na região sacra:
1. Posicionar a gestante em decúbito lateral ou sentada;
2. Inspecionar a região;
3. Pressionar a pele, por alguns segundos, na região sacra, com o dedo
polegar;
4. Verificar se ocorre abaulamento na região.
Na face e nos membros superiores:
1. Inspecionar a região.

16. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Realizar o procedimento durante a visita de enfermagem;
 O edema fica evidenciado mediante a presença de uma depressão
duradoura no local pressionado.

17. RESULTADOS ESPERADOS
Detecção e tratamento precoce do edema.

18. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


MONTENEGRO, Carlos A. B. REZENDE, Jorge R. Rezende obtetrícia. 13ª
Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2017.

BRASIL, Ministério de Saúde. Manual Pré-natal e puerpério. Atenção


qualificada e humanizada. Brasília: 2006.

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OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

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Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Inserção de um cateter intravenoso curto em veia periférica, pelo método de
punção.

2.OBJETIVOS
 Fornecer via de acesso venoso para a administração de sangue e
hemoderivados, líquidos, eletrólitos, contrastes, nutrientes e
medicamentos;
 Coletar sangue.

3.INDICAÇÃO
 Clientes em atendimento ambulatorial ou hospitalar que necessitam
de infusão de medicamentos ou soluções pela via intravenosa;
 Clientes que necessitam coletar amostras de sangue.

4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Equipe de Enfermagem.
5.MATERIAL A SER UTILIZADO
 EPI: luvas de procedimento;
 Cateter agulhado na numeração adequada com dispositivo de
segurança;
 Bandeja ou cuba rim;
 Algodão embebido em álcool a 70%;
 Garrote;
 Fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente de poliuretano
esterilizados;
 Materiais complementares, de acordo com o procedimento a ser
desenvolvido, tais como: sistema de infusão montado, ou seringa com
medicamento, ou outra solução, ou frascos para coleta sangue, etc.).

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao cliente
e/ou familiar ou acompanhante;
2. Higienizar as mãos;
3. Levar a bandeja (cuba rim) para perto da paciente, colocando a
bandeja sobre a mesinha de cabeceira;
4. Posicionar o cliente de acordo com o local escolhido. Se o cliente
estiver sentado, apoiar seu braço esticando o cotovelo;
5. Calçar luvas de procedimentos;
6. Avaliar a rede venosa e escolher uma veia de bom calibre (de acordo
com a finalidade da punção, como no caso de hemotransfusão);
7. Colocar o garrote acima do local escolhido, aproximadamente de 7,5 a
10 cm, de modo que não interfira no fluxo arterial, além de solicitar
que o cliente mantenha a mão fechada;
8. Fazer antissepsia do local com álcool a 70%, em sentido único, de
dentro para fora, e esperar o fluido secar espontaneamente;
9. Pegar o cateter com a mão dominante com o bisel da agulha voltado
para cima e em sentido do retorno venoso;
10. Delimitar e imobilizar a veia, esticando a pele do paciente, com a mão
não dominante, utilizando os dedos polegar e indicador;
11. Proceder à punção e à introdução do dispositivo na veia, com o
dispositivo em angulo de 15 a 45 graus pelo método direto ou indireto;
12. Observar o refluxo de sangue para o cateter (canhão);
13. No caso de punção com cateter endovenoso, introduzir a parte
externa do dispositivo com o mandril (agulha);
14. Retirar o garrote e solicitar que o paciente abra a mão;
15. Pressionar com o polegar a pele onde está apontado dispositivo e
retirar o mandril;
16. Conectar o extensor ou o equipo de soro, devidamente preenchido
com soro, ou a seringa no dispositivo intravenoso;
17. Abrir o clamp do equipo para iniciar a infusão;
18. Verificar se a solução flui facilmente, observando se não há infiltração
no local;
19. Realizar a fixação com a fita adesiva hipoalergênica ou filme
transparente de poliuretano esterilizados;
20. Identificar o acesso venoso com data, dispositivo utilizado e nome do
profissional que realizou o procedimento;
21. Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades
elevadas);
22. Manter a unidade do paciente organizada;
23. Desprezar o material utilizado em local apropriado;
24. Retirar as luvas;
25. Higienizar as mãos;
26. Proceder às anotações de enfermagem, constando: tipo do
dispositivo e calibre que foram utilizados, número de tentativas de
punção, local de inserção e ocorrências adversas e as medidas
tomadas.
OBSERVAÇÃO: Evitar puncionar em região cubital (parte interna
do cotovelo) com intuito de facilitar o aleitamento materno.

6.1. No caso de coleta de amostra de sangue:


1. Quando evidenciar o sangue na seringa, continuar a puxar o êmbolo
até a quantidade necessária;
2. Terminada a coleta, retirar o garrote;
3. Retirar a agulha/seringa;
4. Comprimir o vaso (veia) com algodão seco;
5. Solicitar ao paciente para permanecer com braço estendido;
6. NÃO flexionar o braço quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo,
pois esse gesto logo após a punção provoca lesão e hematoma no local;
7. Se ocorrer hematoma no local de aplicação, aplicar gelo nas primeiras
24 horas e calor após;
Observação: Fazer limpeza dos garrotes com água e sabão e depois
desinfecção com álcool a 70%, antes de cada procedimento.

6.2. A presença de hematoma ou dor indica que a veia foi transfixada


ou a agulha está fora da veia:
1. Retirar a agulha, dispositivo intravenoso scalp ou catéter endovenoso;
2. Pressionar o local com algodão;
3. Fazer nova punção em outro local.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


Está contra indicado realizar punções:
 Em locais que apresente lesões de pele, flebite e edema;
 Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com fístula arteriovenosa;
 Na curva do braço, para não interferir no ato da amamentação.

8.RESULTADOS ESPERADOS
Obter via acesso venoso, com segurança, infusão de soluções,
hemoderivados ou para coletar sangue.

9.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA, M.H.R. Procedimentos operacionais padrão
em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2014.

SOUZA, V. H. S. D.; MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente


hospitalar. Curitiba: Manual Real, 2009.

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VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (SSVV)

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Moraes

Responsável pela revisão


Enfª Glaucione N. de Alencar
1.DEFINIÇÃO
Verificação dos sinais clínicos da função orgânica básica. São eles:
temperatura, frequência respiratória, pulso e pressão arterial.

2.OBJETIVOS
 Orientar o diagnóstico;
 Acompanhar a evolução do quadro clínico.
3.INDICAÇÃO
Gestantes e puérperas.
4.PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O
PROCEDIMENTO
Equipe de Enfermagem.

5.MATERIAL A SER UTILIZADO


Bandeja inox;
2 bolas de algodão;
Álcool a 70%;
Termômetro;
Aparelho de pressão;
Estetoscópio;
Relógio com ponteiro de segundos;
Par de luvas de procedimento.

6.DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Higienizar as mãos;
2. Explicar o procedimento à paciente;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Desinfectar o termômetro com bola de algodão embebida em álcool a
70% e abaixar a coluna de mercúrio até 35ºC;
5. Deixar a paciente em posição confortável (sentada ou deitada); colocar
o termômetro diretamente na região axilar com o bulbo em contato com
a pele (de 5 a 7 minutos), a mão da paciente sobre o abdome;
(enquanto isso, outros sinais vitais podem ser verificados);
6. Verificar a freqüência respiratória contando os movimentos respiratórios
por 1 minuto;
7. Colocar o manguito no membro superior da paciente, observando
restrições, e proceder à verificação da PA;
8. Verificar a freqüência cardíaca, colocando os dedos indicador e médio
da mão direita sobre a artéria, fazendo leve pressão, contar por 60
segundos;
9. Retirar o termômetro segurando-o pelo pedúnculo e fazer a leitura na
altura dos olhos;
10. Baixar o nível da coluna de mercúrio do termômetro até 35ºC
desinfectando-o com álcool á 70%;
11. Colocar a paciente em posição confortável e a unidade em ordem
recolhendo o material usado;
12. Retirar as luvas de procedimento, desprezar em lixeira para resíduo
infectante;
13. Higienizar as mãos;
14. Anotar o valor obtido dos SSVV no Prontuário ou na Ficha de
Avaliação ou no Partograma.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Para aferir a PA, o paciente deve estar em repouso por pelo menos
cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30
minutos; o braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado
e mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço
intercostal); quando o paciente está sentado, coloca-se o braço por
sobre uma mesa; a pressão arterial poderá estar falsamente elevada
caso a artéria braquial fique abaixo do nível do coração;
 Quando o pulso radial se apresenta muito filiforme, artérias mais
calibrosas como a carótida e femoral poderão facilitar o controle.
Outras artérias, como a braquial, poplítea e a do dorso do pé (artéria
pediosa) podem ser utilizadas para a verificação.
 Evitar verificar o pulso e a PA em membros afetados de paciente com
lesões neurológicas ou vasculares; não verificar em membro com
fístula arteriovenosa;
 Nunca verificar o pulso com as mãos frias; em caso de dúvida, repetir
a contagem; não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode
impedir de sentir o batimento do pulso.

8.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARROS, Elvino et al. Exame clínico. Porto Alegre: Artmed, 2004.

CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio


de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

LYNN, P. Habilidade de enfermagem clínica de Taylor: uma abordagem ao


processo de enfermagem. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Responsável pela Revisão Responsável pela Aprovação

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Gerente de Enfermagem Diretora Geral

CÓDIGO: POP ENF


PROCEDIMENTO PPP
OPERACIONAL DATA DA
PADRÃO EMISSÃO: 10/2022
VERSÃO: 01

OBSTETRÍCIA DATA DE REVISÃO

VISITA DE ENFERMAGEM

Responsável pela elaboração do POP Aprovado por:


Enfª Elijane F. Redivo Campelo Enfª Andréa Gonçalves Castro
Enfª Ezilma Vasconcelos dos S. de
Moraes
Responsável pela revisão
Enfª Glaucione N. de Alencar
19. DEFINIÇÃO
Entrevista e avaliação realizada nas enfermarias do setor, a cada paciente
internada, binômio (mãe e filho) acerca das suas condições de saúde,
durante todo o período de internação.

20. OBJETIVOS
 Prestar cuidados de enfermagem;
 Promover o cuidado humanizado;
 Identificar pacientes de risco e assim planejar os cuidados;

21. INDICAÇÃO
Pacientes internadas no setor.

22. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O


PROCEDIMENTO
Enfermeiros.

23. MATERIAL A SER UTILIZADO


 Luvas de procedimento;
 Algodão;
 Álcool a 70%;
 Estetoscópio;
 Aparelho de PA;
 Termômetro;
 Relógio de pulso.

24. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM


DESENVOLVIDAS
1. Higienizar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Entrevistar e observar cada paciente, questionando-a, inspecionando-
a e orientando-a conforme as descrições descritas abaixo.
4. Esclarecer dúvidas;
5. Retirar as luvas;
6. Higienizar as mãos;
7. Proceder aos registros.

Puérperas:
1. Tipo de parto;
2. Nível de consciência;
3. Dor referida;
4. Aceitação da dieta e ingesta hídrica;
5. Coloração;
6. Aspecto das mucosas (ocular e oral);
7. Aspecto e data do acesso venoso;
8. Aspecto das mamas;
9. Estimular, orientar e esclarecer dúvidas sobre a amamentação;
10. Involução uterina;
11. Aspecto da ferida operatória;
12. Orientar e esclarecer dúvidas sobre os cuidados com a ferida
operatória;
13. Loquiação;
14. Eliminações vesico intestinais;
15. Integridade da pele;
16. Presença de edemas;
17. Orientar e esclarecer dúvidas sobre os cuidados com o recém-
nascido.
18. Mensuração dos sinais vitais.

Recém-nascidos:
1. Coloração da pele;
2. Avaliação das fontanelas;
3. Avaliação e palpação da região abdominal;
4. Avaliação do coto umbilical;
5. Eliminações vesico intestinais;
6. Avaliação do acesso venoso periférico;
7. Avaliação da sucção ao seio materno ou aceitação da dieta oferecida
por copinho.

Gestantes:
1. Nível de consciência;
2. Dor referida;
3. Aceitação da dieta e ingesta hídrica;
4. Coloração;
5. Aspecto das mucosas (ocular e oral);
6. Aspecto e data do acesso venoso;
7. Aspecto das mamas;
8. Fundo uterino e atividade uterina;
9. Movimentação fetal;
10. Perdas transvaginais;
11. Eliminações vesico intestinais;
12. Integridade da pele;
13. Presença de edemas;
14. Mensuração dos sinais vitais.
15. Esclarecer dúvidas.

Pacientes em Pós-operatório de curetagem ou laparotomia exploratória:


1. Nível de consciência;
2. Dor referida;
3. Aceitação da dieta e ingesta hídrica;
4. Coloração;
5. Aspecto das mucosas (ocular e oral);
6. Aspecto e data do acesso venoso;
7. Aspecto das mamas;
8. Aspecto da ferida operatória (orientar autocuidado);
9. Perdas transvaginais;
10. Eliminações vesico intestinais;
11. Integridade da pele;
12. Mensuração dos sinais vitais.
13. Esclarecer dúvidas.

7.ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Se a (o) paciente estiver monitorizada, anotar os parâmetros
visualizados;
 Atentar para as especificidades de cada paciente (condição
clínica).

8. RESULTADOS ESPERADOS
Prestar uma assistência de enfermagem de qualidade.

9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL, Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e
humanizada. Brasília: 2006.

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