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MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem
1. EXECUTANTE
2. RESULTADOS ESPERADOS
1.1 Promover uma via de acesso segura para administrar drogas intravenosas e/ou hidratação.
3. MATERIAL NECESSÁRIO
4.18 Pressionar a veia acima da extremidade do cateter com o dedo, a fim de evitar refluxo do
sangue e remover lentamente a agulha, mantendo apenas o cateter inserido no paciente (ver
Figura 5).
4.19 Acoplar o dispositivo de duas vias ao cateter e injetar o soro fisiológico a fim de certificar-se
da perviedade do acesso venoso, observando hiperemia, obstrução, infiltração ou desconforto
(ver Figura 6).
4.20 Aplicar o curativo com esparadrapo antialérgico para fixar o acesso venoso (ver Figura 7).
4.21 Registrar no esparadrapo do curativo a data, o calibre do cateter e o nome do profissional
que realizou o procedimento.
4.22 Substituir a seringa conectada ao dispositivo de duas vias por uma tampinha contida na
embalagem do dispositivo.
4.23 Registrar o procedimento na folha de evolução do paciente.
5. CUIDADOS
5.1 Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96 h. A
decisão de estender a frequência de troca para prazos superiores ou quando clinicamente
indicado dependerá da adesão da instituição às boas práticas recomendadas pela Anvisa, tais
como: avaliação rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de inserção, integridade
da pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento, integridade e
permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril.
5.2 Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção no mesmo paciente.
5.3 Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e lock dos
cateteres periféricos.
5.4 Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter utilizando seringas de diâmetro de 10 ml
para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e registrar qualquer tipo de resistência.
5.5 Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes quanto à presença de rubor,
edema e drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto e
valorizar as queixas do paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como dor e
parestesia. Pacientes em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.
5.6 A avaliação de necessidade de permanência do cateter deve ser diária.
5.7 Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endovenosos prescritos e caso o
mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas.
5.8 O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene das mãos. No cuidado específico com
cateteres intravasculares, a higiene das mãos deverá ser realizada antes e após tocar o sítio de
inserção do cateter, bem como antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de
curativo.
5.9 Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro
no total. Múltiplas tentativas de punções causam dor, atrasam o início do tratamento,
comprometem o vaso, aumentam custos e os riscos de complicações. Pacientes com dificuldade
de acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar para discussão das opções apropriadas.
5.10 Indicado para pacientes com prescrição de medicações a serem realizadas por via
intravenosa.
5.11 É contra indicado em caso de infecção de pele ou subcutânea em área próxima à punção.
6. REFERÊNCIAS
1. NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 7.ed. v.1.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
2. TORRES, M.M.; ANDRADE, D.S.; SANTOS, C.B. Punção venosa periférica: avaliação de
desempenho dos profissionais de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enferm. v.13, n.3, mai/jun
2005, p. 299-304.
3. Guidelines for the prevention of intravascular catheter – related infections – CDC, 2011.
Disponível em: http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/bsi-guidelines-2011.pdf. Acesso em
12/11/2012.
4. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção
Relacionada à Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de
Saúde. 2017, 201p. Disponível em: Acesso em: 08/04/2020
7. FIGURAS
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO
15/10/2012 1 Ana Carolina de Sá Moreira Catão Gustavo Dias da Silva
Priscila Borges de Carvalho Matos/
Viviane Saraiva de Almeida
18/04/2018 2 Ana Carolina de Sá Moreira Catão Ana Paula Vieira dos Santos
Priscila Borges de Carvalho Matos/ Esteves
Viviane Saraiva de Almeida
08/04/2020 3 Ana Carolina de Sá Moreira Catão Ana Paula Vieira dos Santos
Priscila Borges de Carvalho Matos/ Esteves
Viviane Saraiva de Almeida
Isabela Dias Ferreira de Melo