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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE


PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR
DA SAÚDE DO ADULTO – PUNÇÃO
VENOSA

Alexsander Vitor de Amorim Ferreira


UL21111882

Vilhena
2022
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INTRODUÇÃO

A punção venosa consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia


periférica, cujas principais indicações são administração de líquidos, medicamentos,
hemoderivados, coleta de sangue para exames laboratoriais e para manutenção do
acesso venoso no paciente.

Objetivos

Fornecer via de acesso venoso para a administração de sangue e hemoderivados,


líquidos, eletrólitos, contrastes, nutrientes e medicamentos

Materiais e Métodos

✓ Bandeja;

✓ Garrote;

✓ Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica;

✓ Bolas de algodão/gazes;

✓ Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede


venosa do paciente (ex: Jelco® nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14 em
adultos);

✓ Filme transparente ou fita adesiva estéril para fixação;

✓ Luvas de procedimento;

✓ Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção


(torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);

✓ Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do leito, solução a ser


infundida, volume, data e horário;

✓ Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital;

✓ Identificar o cliente pelo nome completo;

✓ Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;

✓ Higienizar as mãos;
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✓ Calçar as luvas de procedimento;

✓ Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento;

✓ Expor a região a ser puncionada;

✓ Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos
periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica,
mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal.

✓ Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico (cateter de menor calibre e


comprimento de cânula);

✓ Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações);

✓ Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada;

✓ Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica


0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora;

✓ Não tocar o sítio de inserção do cateter após aplicação do antisséptico;

✓ Aguardar a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção;

✓ Limitar a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no


total;

✓ Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não
dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a
punção;

✓ Informar ao cliente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração


profunda;

✓ Utilizar um novo cateter periférico a cada tentativa de punção;

✓ Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue;

✓ Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima
da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante;

✓ Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão;

✓ Adaptar a conexão de duas vias ao cateter;

✓ Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação de soroma local;


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✓ Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril de maneira que
fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os movimentos.

Resultados e Discussão

Nessa perspectiva, foram realizados procedimento de enfermagem tais como: Acesso


venosso periferico. Os procedimentos citado, possibilitaram para o acadêmico melhor destreza
técnica, além de instigarem a aprofundar conhecimentos sobre a técnica correta de realização.

Conclusão

A aula prática de punçao venosa no laboratório de Enfermagem foi importante para a


atuação do enfermeiro. Além disso, proporcionou conhecimento que vai da teoria à prática,
visando a eficacia do procedimento em ambiente clinico ou hospitalar, com isso o conheciemnto
sobre punção venosa foi inprescrindível.

Bibliografia

Harada JCS, Pedreira MLG. Terapia intravenosa e infusões. São Paulo: Yendis Editora,
2011

BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Medidas de Prevenção de


Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

Ministério da Saúde (BR). Hospital Federal de Bonsucesso. Comissão de Controle de


Infecção Hospitalar. Manual de Controle de Infecção Hospitalar. 2010.

Portal PEBMED: https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-dapuncao-venosa-


periferica/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext acesso em 11/12/2022 às 15:45hs.

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