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SAÚDE DA CRIANÇA

Sala de Parto, Método Canguru e Triagem


Neonatal

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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Sala de Parto, Método Canguru e Triagem Neonatal
Profª. Fernanda Barboza

1. Introdução..............................................................................................4
2. Assistência ao Recém-nascido na Sala de Parto............................................5
2.1. Avaliação da Vitalidade ao Nascer............................................................5
2.2. Assistência ao RN de Termo com Boa Vitalidade ao Nascer........................ 12
3. Laqueadura do Cordão Umbilical.............................................................. 16
4. Antropometria....................................................................................... 18
5. Detecção de Incompatibilidade Sanguínea Materno-fetal............................. 19
6. Identificação do RN................................................................................ 19
7. Prevenção de Transmissão Vertical da Hepatite B, Sífilis e HIV...................... 20
8. Índice de APGAR.................................................................................... 20
9. Método Canguru.................................................................................... 31
10. Triagem Neonatal................................................................................. 37
10.1. Teste do Pezinho............................................................................... 39
10.2. Teste do Olhinho............................................................................... 51
10.3. Teste da Linguinha............................................................................ 52
10.4. Teste do Coraçãozinho....................................................................... 53
Resumo.................................................................................................... 69
Questões Comentadas em Aula................................................................... 76
Gabarito................................................................................................... 95
Referências............................................................................................... 96

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1. Introdução

Olá amigo (a) concurseiro (a), estamos começando a nossa segunda aula sobre

a saúde da criança e nesse bloco iremos abordar:

Na temática de sala de parto utilizarei como referência o manual do parto do

Ministério da Saúde (MS) de 2017. É importante atentar para as diferenças do que

está escrito nos manuais e estão na sua prova e o que está sendo realizado na

prática clínica.

A análise do Método Canguru será realizada com a atual Portaria MS 1683/2007,

o manual do MS detalha esse método.

A triagem neonatal é importante para nossa prova, por isso vamos estudar as

recomendações do MS e da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Nessa aula veremos diversas questões de várias bancas para cercar o conteúdo

e as possibilidades de cobranças. Lembre-se que é necessário superar seus limites

diariamente nessa trajetória de aprovação. O resultado positivo virá com motiva-

ção, determinação e foco nos estudos. Vamos caminhar junto (a) com você até sua

prova.

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2. Assistência ao Recém-nascido na Sala de Parto

Na assistência ao RN na sala de parto é importante avaliar as situações mater-

nas e do nascimento para detectar risco de necessidade de reanimação.

São considerados fatores maternos que aumentam a chance de parada car-

díaca: mães adolescentes, diabetes, hipertensão, anemia fetal ou aloimunização

(eritroblastose fetal), ausência de pré-natal dentre outros. Outros fatores que cola-

boram para necessidade de reanimação estão relacionados ao parto como a: cesá-

ria de urgência, Uso de fórcipe ou extração a vácuo, prematuridade, apresentação

não cefálica dentre outras. É necessário dispor de equipe treinada e materiais de

atendimento de urgência adequados e em quantidade suficiente para reduzir esses

riscos.

Vamos estudar como se faz a avaliação da vitalidade ao nascer e da assistência

de enfermagem na sala de parto para o bebê com boa vitalidade. Vamos nessa?

2.1. Avaliação da Vitalidade ao Nascer

Imediatamente após o nascimento, a necessidade de reanimação depende da

avaliação rápida de quatro situações referentes à vitalidade do recém-nascido, sen-

do feitas as seguintes perguntas:

Se a resposta é sim a todas as perguntas, considera-se que o RN está com boa

vitalidade e não necessita de manobras de reanimação.

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É importante frisar que para avaliar a vitalidade é diferente de avaliar a necessida-

de de reanimação. A necessidade de reanimação é avaliada mediante 2 parâme-

tros: Frequência cardíaca e Respiração.

 Outro detalhe importante! A presença de mecônio pela Sociedade Brasileira

de Pediatria não é considerada parâmetro para análise de vitalidade.

Mas quando isso aparecer na prova sem indicar a referência pense nas 4 per-

guntas da vitalidade do MS! Ok?

Observe como foi cobrada a vitalidade ao nascer!

Questão 1    (CESGRARIO/UNIRIO/2016) Imediatamente após o nascimento, a ne-

cessidade de reanimação neonatal deve ser avaliada, considerando as seguintes

perguntas norteadoras:

a) Gestação a termo?; Respirando ou Chorando?; Tônus em flexão?

b) Gestação a termo?; Respirando ou Chorando?; Apgar > 7?

c) Gestação a termo?; Apgar < 7?; Tônus em flexão?

d) Gestação a termo?; Apgar < 5?; Tônus em extensão?

e) Gestação a termo?; Presença de mecônio?; Respirando ou Chorando?

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Letra a.

Observe que os 4 parâmetros de avaliação da vitalidade são cobrados em provas.

Relembre comigo:

A Sociedade Brasileira de Pediatria 2016 não considera o líquido meconial como

fator de vitalidade. Observe a leitura:

Se, ao nascimento, o RN é a termo (idade gestacional 37-41 semanas), está res-

pirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, independentemente do as-

pecto do líquido amniótico, ele apresenta boa vitalidade e deve continuar junto de

sua mãe depois do clampeamento do cordão umbilical.

A Frequência cardíaca (FC) é o principal fator na decisão de fazer as manobras

de reanimação. O valor de FC normal no RN é > 100 bpm.

Você sabe onde avaliar a FC? A FC será avaliada por meio da ausculta do pre-

córdio com o estetoscópio ou pode ser verificada pela palpação do pulso na base

do cordão umbilical.

Atenção para as recomendações sobre a avaliação da coloração da pele, pois já

caiu em prova.

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A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais uti-

lizada para decidir procedimentos na sala de parto. Segundo a Sociedade

Brasileira de Pediatria, no link abaixo:

http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/PRN-SBP-ReanimacaNeo-

natal-2011-24jan11.pdf

A justificativa é a seguinte:

“Porque estudos têm mostrado que a avaliação da cor das extremidades, do tronco e
das mucosas é subjetiva e não tem relação com a saturação de oxigênio ao nascimento.
Além disso, RN com esforço respiratório e FC adequados podem demorar alguns minu-
tos para ficarem rosados. Nos RN que não precisam de procedimentos de reanimação
ao nascer, a saturação de oxigênio com um minuto de vida situa-se ao redor de 60-
65%, só atingindo valores de 87%-92% no 5º minuto de vida.” – Sociedade Brasileira
de Pediatria

Questão 2    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a avaliação da vitalidade ao nas-

cer e da necessidade de reanimação neonatal, é correto afirmar que:

a) A frequência cardíaca (FC) é o principal determinante da decisão de indicar as

diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento, o recém-nascido (RN)

deve apresentar uma FC menor que 100 batimentos por minuto

b) O boletim de Apgar deve ser utilizado para determinar o início da reanimação e

das manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento

c) O recém-nascido (RN) apresenta boa vitalidade e não necessita de qualquer

manobra de reanimação, se, ao nascimento, verifica-se que ele é a termo, está res-

pirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, sem a presença de líquido

amniótico meconial

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d) A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN é a principal medida para

decidir procedimentos na sala de parto, pois diversos estudos mostram a relação

com a saturação de oxigênio ao nascimento

e) A classificação da idade gestacional adequada e a ausência de sofrimento fetal são

as únicas medidas para a decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.

Letra c.

De acordo com a SBP logo após a extração completa do produto conceptual da

cavidade uterina, avalia se o RN ≥34 semanas começou a respirar ou chorar e se

o tônus muscular está em flexão. Se a resposta é “sim” a ambas as perguntas,

indicar o clampeamento tardio do cordão, independentemente do aspecto do

líquido amniótico.

Mas observe que essa questão também abordou os aspectos com foco no manual

do MS.

a) Errada. A FC do recém-nascido deve estar maior que 100 bpm.

b) Errada. Vamos comentar essa questão de acordo com as diretrizes da SBP e

depois ainda nessa aula iremos aprofundar nossos conhecimentos no boletim de

Apgar. De acordo com a SBP, o boletim de Apgar é determinado no 1º e 5º minutos

após a extração completa do produto conceptual do corpo da mãe, mas não deve

ser utilizado para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem ins-

tituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aferição longitudinal permite

avaliar a resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. Se

o escore é inferior a sete no 5º minuto, recomenda-se sua aplicação a cada cinco

minutos, até 20 minutos de vida.

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Enfatiza-se que, apesar da subjetividade e da dificuldade em aplicá-lo em RN sob

ventilação, o acompanhamento dos escores de Apgar em uma instituição permite

identificar a necessidade de implementar programas educacionais e melhoria no

cuidado perinatal, além de verificar o impacto das intervenções na qualidade do

serviço.

d) Errada. A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais uti-

lizada para decidir procedimentos na sala de parto. Essa colocação está nas diretri-

zes da SBP desde 2011 e no manual no MS também já está pacificado.

e) Errada. A necessidade de indicar reanimação depende dos aspectos do bebê ao

nascer, verificados pela FC, FR, tônus, gestação a termo e outros aspectos.

Questão 3    (IBFC/2016) Imediatamente após o nascimento, a necessidade de rea-

nimação neonatal dependerá da avaliação simultânea da respiração e da frequência

cardíaca, sendo esta última o principal determinante da decisão de indicar as di-

versas manobras de reanimação. Assinale a alternativa correta sobre a reanimação

neonatal:

a) Logo após o nascimento, o recém-nascido deve respirar de maneira regular, su-

ficiente para manter a frequência cardíaca acima de 100 bpm.

b) Logo após o nascimento, deve-se primeiro avaliar a coloração da pele e muco-

sas do recém-nascido para, em seguida, decidir os procedimentos que serão rea-

lizados na sala de parto.

c) A realização do boletim de Apgar é útil para determinar o início da reanimação

e as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento.

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d) Se o recém-nascido apresenta frequência cardíaca superior a 100 batimentos

por minuto e/ou respiração espontânea e regular, deve-se iniciar a ventilação por

pressão positiva.

e) A ventilação por pressão positiva precisa ser iniciada nos primeiros cinco minu-

tos de vida, conhecidos como “Os cinco minutos de ouro”.

Letra a.

b) Errada. A cor da pele não define a necessidade de reanimação. Percebe como

isso é cobrado repetidamente em provas.

c) Errada. Os aspectos para indicar a necessidade de reanimação são a FC e a

respiração. O apgar não é fator de decisão para reanimação.

d) Errada. Esse é o parâmetro normal da FC.

e) Errada. Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“Minu-

to de Ouro”).

 Obs.: Verifique a descrição desse aspecto pela SBP - 2016:

 Ventilação com pressão positiva (VPP)

 O ponto crítico para o sucesso da reanimação é a ventilação adequada,

fazendo com que os pulmões se inflem e, com isso, haja dilatação da vascu-

latura pulmonar e hematose apropriada.

 Assim, após os cuidados para manter a temperatura e a permeabilidade das

vias aéreas do RN, a presença de apneia, respiração irregular e/ou FC <100

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bpm indica a VPP. Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de

vida (“Minuto de Ouro”). A ventilação pulmonar é o procedimento mais

importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto.

2.2. Assistência ao RN de Termo com Boa Vitalidade ao


Nascer

Nosso foco será na assistência ao RN com boa vitalidade que, como vimos é a

criança a termo (idade gestacional 37-41 semanas), está respirando ou chorando

e com tônus muscular em flexão, independentemente do aspecto do líquido

amniótico (SBP). Nesse caso o bebê deve continuar junto de sua mãe depois do

clampeamento do cordão umbilical para iniciar a amamentação o mais precoce

possível.

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Vamos esquematizar quais aspectos são fundamentais na sala de parto:

Com relação a todos esses cuidados citados acima vamos traçar algumas consi-

derações importantes com foco na nossa prova.

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1. Avaliação das vias aéreas

Na assistência na sala de parto é essencial manter as vias aéreas pérvias, sem

flexão ou hiperextensão do pescoço, verificando se há excesso de secreções na

boca e nariz para verificar se precisa aspirar.

2. Avaliação dos parâmetros mais importantes: FC e respiração

A FC é avaliada com o estetoscópio no precórdio, o tônus muscular e a respira-

ção/choro. Depois, de maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular

e a respiração/choro do RN.

3. Amamentação

A amamentação precoce (1ª hora pós-parto) garante que o RN receba o colos-

tro, rico em imunoglobulinas (anticorpos que promove a defesa). A amamentação

precoce (1ª hora) aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem

sucedido nos primeiros seis meses de vida.

4. Prevenção de hipotermia

Na sala de parto, enquanto o RN está junto à mãe, devemos prover calor, man-

ter as vias aéreas pérvias e avaliar a sua vitalidade de maneira continuada.

O ideal é manter a temperatura corporal do bebê entre 36,5-37,5ºC (normo-

termia). Para favorecer a normotermia devemos manter a temperatura ambiente

na sala de parto entre 23-26ºC de acordo com a SBP e no manual de assistência

ao RN do MS esse valor é de 26ºC. Além da medida ambiental, é necessário secar

o corpo e a cabeça com compressas aquecidas e secas e deixar o RN em contato

pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido.

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Medidas para evitar hipotermia:

Questão 4    (FDC/IF-SE/2014) A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio

acidobásico, o desconforto respiratório, a enterocolite necrosante e a hemorragia

intraperiventricular em recém-nascido (RN) de muito baixo peso. Para diminuir a

perda de calor nesses RN, é importante pre aquecer a sala de parto e a sala onde

serão realizados os procedimentos de reanimação, mantendo temperatura ambien-

te, no mínimo, de:

a) 24º C

b) 26º C

c) 34ºC

d) 36ºC

Letra b

Onde tem número tem questão. A sala de parto deve ter a temperatura entre 23 a

26 °C pela SBP e de acordo com o Manual de Assistência ao RN (volume 1) do MS

a temperatura é pontual em 26ºC como cobra a questão.

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3. Laqueadura do Cordão Umbilical


O clampeamento do cordão umbilical deve ser feito após finalizar a pulsação em

torno de 1 a 3 minutos após o nascimento. O MS recomenda a fixação do clamp na

distância de 2 a 3 cm do anel umbilical. Coto umbilical deve ser envolto com gaze

molhada com álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. Em RN de extremo

baixo peso (< 1000gr) utiliza-se soro fisiológico (SF), pois pode precisar cateterizar

o cordão umbilical. Deve ser analisado se há presença de duas artérias e de uma

veia umbilical, pois se houver apenas 1 artéria umbilical pode representar anoma-

lias congênitas.

Nas mães isoimunizadas ou HIV /HTLV positivas, o cordão deve ser clampeado de

forma imediata para evitar a transmissão vertical.

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1. Administração da vitamina K

A administração da injeção de vitamina K serve para prevenir hemorragias.

Deve ser administrado 1mg de vitamina K por via intramuscular (IM) ao nas-

cimento, por apresentar melhor custo efetividade. Porém, nas diretrizes

do parto normal de 2017 apresenta a opção de fazer a vitamina K por via

oral, se os pais se recusarem a fazer pela via intramuscular, mas serão

administradas doses múltiplas de acordo com as recomendações dos fa-

bricantes.
2. Prevenção da oftalmia neonatal
Atualmente a recomendação é de usar a pomada de eritomicina 0,5% e, como
alternativa, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal.
A utilização de nitrato de prata a 1% deve ser reservado apenas em caso de não se
dispor de eritromicina ou tetraciclina.
A profilaxia pode ser realizada em até 4 horas após o nascimento.
Se utilizar o nitrato de prata para a prevenção da oftalmia gonocócica, também
chamada de método de Credé.
A recomendação na administração é a seguinte:
1. Retirar o vérnix da região ocular com gaze seca ou com água, sendo con-
traindicado o uso de SF ou qualquer outra solução salina.
2. Deve ser afastado as pálpebras e instilado uma gota de nitrato de prata a 1%
no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho.
3.depois fazer a massagem suavemente nas pálpebras deslizando-as sobre o
globo ocular para fazer o nitrato de prata banhar toda a conjuntiva. Se ocorrer de o
nitrato de prata cair fora do globo ocular ou se há dúvida, repetir o procedimento.
4. Fazer a limpeza com gaze seca o excesso que ficar na pele das pálpebras.

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É proibido uso de soro fisiológico para limpar os olhos antes de administrar o nitrato
de prata.

Resumo do uso do nitrato de prata:

Não esqueça que o método prioritário é o uso de pomada de eritromicina e depois

de tetraciclina, só se não disponível que usaremos o nitrato de prata. Além disso,

lembre-se que o tempo da administração dessas medicações foi ampliado agora

para 4 horas.

4. Antropometria.
A antropometria inclui a avaliação do peso, altura e um exame físico simples

com análise dos perímetros: cefálico, torácico e abdominal.

Como verificado na Portaria 371/2014 essas medidas não precisam ser ime-

diatas e podem ser postergadas para manter o bebê com boa vitalidade próximo

da mãe.

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O perímetro cefálico ganhou bastante relevância devido a microcefalia secundá-

ria ao vírus zika, sendo os valores de normalidade atualmente aceitos para bebê a

termo os critérios da OMS: meninos 31,9 e meninas 31,5.

5. Detecção de Incompatibilidade Sanguínea Materno-fetal.


É importante detectar se há incompatibilidade entre os tipos sanguíneos da mãe

e do bebê, principalmente se a mãe é Rh negativo e o pai positivo, quando a eritro-

blastose fetal pode acontecer. Para essa verificação é necessário coletar sangue da

mãe e do cordão umbilical para detectar os antígenos dos sistemas ABO e Rh. Não

é necessário realizar o teste de Coombs direto de rotina.

Se a mãe é Rh negativo e o pai positivo é necessário avaliar a necessidade de

administração da Imunoglobulina Humana Específica Anti-D para inativar os anti-

corpos contra o sangue do tipo Rh positivo.

6. Identificação do RN
Essa é uma exigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 10 do

capítulo I). Vamos conhecer a leitura dessa exigência?

Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, pú-


blicos e particulares, são obrigados a:
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital
e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela auto-
ridade administrativa competente;

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A identificação das digitais é feita no prontuário e em três vias da DNV.


As pulseiras de identificação devem ser colocadas na mãe e no bebê.
As informações que devem contar na pulseira incluem:

7. Prevenção de Transmissão Vertical da Hepatite B, Sífilis


e HIV.
Algumas doenças de transmissão vertical devem ser detectadas o mais precoce
possível, principalmente porque temos ações a serem desenvolvidas no momento
do parto para reduzir a incidência da transmissão vertical.entre elas nós temos
a sífilis, hepatite B e HIV. Dessa forma antes do parto deve-se ter a certeza se a
mulher é positivo para essas doenças, caso não tenha exames recentes deve ser
coletado sangue materno para determinar a sorologia dessas doenças por meio do
teste rápido.

8. Índice de APGAR
O índice de Apgar é a avaliação de 5 critérios que em conjunto gera um indi-
cador de avaliação de prognóstico da criança. Ele é aplicado no 1º e no 5º minu-
to de vida. Nesse tópico precisamos saber quais os parâmetros avaliados, como
calcular a pontuação e os valores que são considerados normais e de gravidade

do bebê.

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É considerado normal o índice de Apgar no quinto minuto entre 7 e 10. O Ap-

gar de 4 a 6 é considerado intermediário e pode estar relacionado com a prematu-

ridade, alguns medicamentos usados pela mãe (depressores do sistema nervoso),

malformação congênita, o que não significa maior risco para disfunção neurológica.

Índices de 0 a 3 no 5º minuto relacionam-se a maior risco de mortalidade e leve

aumento de risco para paralisia cerebral.

É importante frisar que o MS relata que um baixo índice de Apgar, de forma iso-

lada, não prediz disfunção neurológica tardia.

Vamos aos parâmetros?


Sinal 0 1 2
FC Ausente Lenta (< 100 bpm) Maior que 100 bpm
Respiração Ausente Lenta e irregular Boa e chorando
Alguma flexão nas
Tônus muscular Flácido Movimento ativo
extremidades
Irritabilidade Tosse,
Sem resposta Careta
reflexa espirro, choro
Corpo rosado e
Completamente
Cor Azul, pálido extremidade azu-
rosado
lada

Segundo a SBP, o boletim de Apgar é determinado no 1º e 5º minutos após a

extração completa do produto conceptual do corpo da mãe, mas não é utilizado

para indicar procedimentos na reanimação neonatal. No entanto, sua apli-

cação permite avaliar a resposta do paciente às manobras realizadas e a sua efi-

cácia. Assim, se o Apgar é <7 no 5º minuto, recomenda-se realizá-lo a cada cinco

minutos, até 20 minutos de vida. É necessário documentar o escore de Apgar de

maneira concomitante à dos procedimentos de reanimação executados.

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Decore!
Valor normalidade: 7 a 10
Se valor < 7 faz a cada 5 min por 20 min.
Moderada: 4-6
Depressão severa: 0- 3

Ainda segundo a SBP, os recém-nascidos em que foram realizados os passos

iniciais da estabilização e a avaliação a seguir mostrou respiração ausente ou ir-

regular ou FC <100 bpm, é indicada iniciar a ventilação por pressão positiva -VPP

nos primeiros 60 segundos após o nascimento e acompanhar a FC pelo monitor

cardíaco e a saturação de oxigênio (SatO2) pelo oxímetro de pulso. A mesma fonte

relata que a ventilação pulmonar é o procedimento mais importante e efetivo na

reanimação do RN em sala de parto.

Na sala de parto alguns detalhes precisam de nossa atenção com relação às pro-

vas de concursos, principalmente os aspectos que estão contemplados nas diretrizes

nacionais do parto normal de 2017, vamos traçar um resumo desses aspectos:

• O recém-nascido deve ser atendido pelo médico pediatra ou neonatologista

ou enfermeiro obstétrico.

• Na reanimação neonatal é recomendado a presença do pediatra, se não estiver

disponível outro médico ou enfermeiro treinado em ressuscitação neonatal.

• O índice de apgar deve ser realizado no 1º e no 5º minuto de vida.

• O sangue do cordão deve ser coletado para analisar o pH apenas em RN com

alterações clínicas (respiração irregular e tônus reduzido).

• A aspiração orofaríngea não deve ser feita de rotina no RN saudável.

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• Realizar o clampeamento do cordão entre 1 a 5 minutos ou quando cessar a

pulsação, com exceção se houver indicação de clampeamento precoce (mãe

com HIV, HTLV e necessidade de reanimar o bebê).

• A prevenção da oftalmia neonatal deve ser feita em todas os RN em até 4ho-

ras do nascimento. A medicação mais recomendada é a eritromicina, em se-

gundo lugar a tetraciclina e por último o nitrato de prata.

• A vitamina K deve ser administrada em todos os bebês para prevenção de

hemorragias no RN. A prioridade é administração da vitamina K pela via in-

tramuscular na dose de 1 mg. Porém, se os pais se recusarem pode ser ad-

ministrado pela via oral. Na via oral a indicação é de manter a administração

por múltiplas doses.

• Ainda com relação à vitamina K, para RN em uso de aleitamento materno

exclusivo, em adição às recomendações para todos os RN, uma dose de 2

mg via oral deve ser administrada após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis

variáveis e baixos da vitamina K no leite materno e a inadequada produção

endógena.

• No nascimento deve ser avaliado as condições do recém-nascido, principal-

mente a respiração, frequência cardíaca e tônus na intenção de determinar se

será necessária a ressuscitação neonatal.

• A ressuscitação neonatal deve ser iniciada com ar ambiente.

• Se houver mecônio significativo e o RN não apresentar respiração, frequência

cardíaca e tônus normais o bebê deve ser submetido a reanimação, incluindo

realização precoce de laringoscopia e sucção sob visão direta.

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• Se houver mecônio em grande quantidade o RN deve ser avaliado pelo neo-

natologista na seguinte rotina: 1 e 2 horas de vida e depois de 2/2horas até

completar 12 horas de vida.

• Se não houver mecônio significativo avaliar o bebê na 1ª e 2ª hora de vida.

• É recomendado que o bebê mantenha contato com a mãe pele-a-pele após o

nascimento cobertos com campos ou toalhas mornas.

• Evitar a separação do bebê da mãe na primeira hora para cuidados de rotina

como pesar, medir e banho.

• O aleitamento deve ser iniciado na primeira hora de vida.

• A circunferência cefálica, temperatura e peso devem ser avaliados após a pri-

meira hora de vida.

Vamos resolver umas questões sobre a sala de parto?

Questão 5    (IBFC/EBSERH/2016) Para profilaxia da doença hemorrágica precoce

e tardia do recém-nascido, deve-se administrar:

a) 2 mg de Vitamina C

b) 1 mg de Vitamina K

c) 2 mg de Concentrado de complexo protrombínico

d) 1 mg de Vitaminas A e D

e) 2 mg de Fator VIII de coagulação

Letra b.

Tranquilo né? Para evitar a hemorragia do RN devemos aplicar a vitamina K.

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Questão 6    (IF-SE/2016) A Vitamina K é administrada no recém-nascido logo após


o nascimento. Este medicamento é indicado para prevenir
a) infecção oftálmica.
b) desconforto respiratório.
c) infecção urinária.
d) hemorragia.
e) icterícia.

Letra d.
A vitamina K é utilizada para prevenir a hemorragia no RN.

Questão 7    (COSEAC/2015) Um dos cuidados ao recém-nascido, ainda na sala de


parto, é a realização da profilaxia contra infecção gonocócica que consiste em:
a) administrar vitamina K em uma única dose de 1,0 mL, por via intramuscular.
b) instilar uma gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de
cada olho.
c) envolver o coto umbilical com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexi-
dina alcoólica 0,5%.
d) retirar todo vernix caseoso por meio de um banho de imersão.
e) colher sangue do cordão e enviar ao laboratório de análise bioquímica.

Letra b.
É importante você saber que as diretrizes do parto normal de 2017 recomenda o
uso de eritromicina para a prevenção da oftalmia neonatal se indisponível o uso da
tetraciclina. Apenas se as duas medicações não estiverem disponíveis é que deve

ser usado o nitrato de prata.

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a) Errada. Pois a administração da vitamina K é para redução da hemorragia do

recém-nascido. Lembrando que pode ser feita pela via intramuscular ou oral de

acordo com as novas diretrizes do parto normal.

c) Errada. A limpeza do coto umbilical tem objetivo de evitar infecções e tétano

neonatal.

d) Errada. O vernix caseoso não deve ser removido, pois o objetivo dele é manter

a temperatura, evitar a hipotermia e proteger a pele.

e) Errada. A coleta de sangue tem o objetivo de fazer exames e verificar dados

laboratoriais do bebê.

Questão 8    (FUNCAB/2013) Segundo o Ministério da Saúde, em recém-nascido de

mãe com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, que apresenta alterações

clínicas ou sorológicas, deverá ser iniciado tratamento com:

a) Cloranfenicol.

b) Lincomicina.

c) Floxacino.

d) Tetraciclina.

e) Penicilina.

Letra e.

A penicilina é o antibiótico utilizado para tratamento da Sífilis tanto na gestante

quanto no recém-nascido.

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Questão 9    (NUCEPE/2017) Sobre a assistência ao recém-nascido imediatamente

após o parto, analise os itens e marque alternativa ERRADA:

a) O clampeamento do cordão umbilical deve ocorrer entre 1 a 5 minutos de vida

ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma con-

traindicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.

b) A vitamina K deve ser administrada por via oral, na dose única de 1 mg, pois

este método apresenta a melhor relação de custo-efetividade.

c) O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser ampliado

em até 4 horas após o nascimento.

d) Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alternati-

va, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal. A utilização

de nitrato de prata a 1% deve ser reservado apenas em caso de não se dispor de

eritromicina ou tetraciclina.

e) Não se recomenda a aspiração orofaringeana e nem nasofaringeana sistemática

do recém-nascido saudável.

Letra b.

Segundo as diretrizes do parto normal 2017, todos os recém-nascidos devem rece-

ber vitamina K para a profilaxia da doença hemorrágica. A vitamina K pode ser ad-

ministrada pela via intramuscular e oral. Porém a via intramuscular, na dose única

de 1 mg, apresenta a melhor relação de custo-efetividade.

Se usar a vitamina K pela via oral por recusa dos pais, as doses deverão ser múltiplas.

Observe que a questão já está cobrando as mudanças das novas diretrizes do parto

normal, exatamente como se encontra no manual, inclusive com a mudança em

relação ao nitrato de prata.

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Questão 10    (AOCP/EBSERH/ 2015) A respeito do Boletim de Apgar, é correto afir-

mar que os sinais avaliados são:

a) frequência cardíaca, saturação de O2, tônus muscular, irritabilidade reflexa e

cor da pele.

b) frequência cardíaca, frequência respiratória, choro, presença de mecônio e cor

da pele.

c) frequência respiratória, irritabilidade reflexa, tônus muscular, choro e Ortolani.

d) frequência cardíaca, saturação de O2, presença de mecônio, choro e Babinski.

e) frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor

da pele.

Letra e.
a) Errada. A saturação não é incluída.
b) Errada. Não estão incluídos: choro, presença de mecônio e cor da pele.
c) Errada. O sinal de Ortolani avalia se há luxação do quadril.
d) Errada. Não faz parte do Índice de Apgar: saturação de O2, presença de mecô-
nio e o reflexo de Babinski. Estudaremos os reflexos na próxima aula.

Questão 11    (CESGRARIO/2016) O Índice de Apgar é um método de avaliação do


neonato realizado, imediatamente após o nascimento.
Qual sinal NÃO integra o Índice de Apgar?
a) Esforços respiratórios
b) Frequência cardíaca
c) Temperatura da pele
d) Tônus muscular
e) Irritabilidade reflexa

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Letra c.
A temperatura da pele não faz parte do índice de Apgar.

Questão 12    (VUNESP/2015) A escala de Apgar é um dos parâmetros utilizados na


avaliação do recém-nascido na sala de parto. É correto afirmar que
a) é aplicada após o quinto minuto de vida do recém-nascido.
b) os sinais avaliados são: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscu-

lar, irritabilidade reflexa e coloração da pele.

c) os escores atribuídos por esse índice são de 0 a 3, de acordo com os aspectos

avaliados, somando um total de doze pontos finais.

d) Apgar menor que sete é esperado em um recém-nascido a termo, com boa vi-

talidade no oitavo minuto de vida.

e) a anoxia neonatal ocorre quando o escore de Apgar estiver entre 7 e 8, no oita-

vo minuto de vida do recém-nascido.

Letra b.

a) Errada. É avaliado no 1º e 5º minuto.

c) Errada. Os escores são de 0 a 2 com total de 10 pontos.

d) Errada. Nesse caso espera-se o valor do apgar maior que 7.

e) Errada. A asfixia ocorre com escorre menor que 7 (nível intermediário) e menor

que 3 níveis grave.

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Questão 13    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a assistência de enfermagem ao

recém-nascido na sala de parto, assinale a alternativa correta.

a) A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 5, considerando que a nota 5 indica

melhor sucesso neonatal

b) O escore de Apgar tem a finalidade de avaliar a vitalidade neonatal

c) O escore de Apgar deve ser realizado obrigatoriamente antes de iniciada a re-

animação cardiopulmonar (RCP), pois é um parâmetro para determinar a necessi-

dade de RCP

d) O escore de Apagar avalia três sinais: frequência cardíaca, esforço respiratório e cor

e) O escore de Apgar deve ser realizado no terceiro e décimo minutos de vida

Letra b

a) Errada. A pontuação máxima é 10.

c) Errada. Segundo a SBP, o índice de Apgar não é usado para decidir a reani-

mação cardiopulmonar. Mas serve como avaliação da resposta (prognóstico) após

instituídas as manobras. Serve para avaliar o prognóstico.

d) Errada. São avaliados 5 sinais.

e) Errada. O índice de Apgar é feito no 1º e no 5º minuto.

Finalizamos a sala de parto. Seguiremos firmes e juntos (as) até a sua aprova-

ção. Na sequência veremos o Método Canguru e a Triagem Neonatal (TN). Lembre-

-se de que o tempo que temos para estudar depende do quanto é prioridade para

nós a APROVAÇÃO.

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9. Método Canguru
Para iniciar, vamos traçar um resumo sobre o método canguru? Esse método

tem caído com frequência em provas.

Segundo o Manual do MS sobre o método canguru de 2019:

O Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada


e humanizada que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência
que favoreça o cuidado ao recém-nascido e à sua família. O Método promove a partici-
pação dos pais e da família nos cuidados neonatais.

Método Canguru
Promover, através do contato pele a pele precoce entre a mãe e o seu
Visa bebê, maior vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor desen-
volvimento.
Aplicado no Brasil Desde 1990
Portaria SAS/MS no 1.683/ 2007. O Ministério da Saúde (MS) publicou o
Legislação Manual Técnico de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso
– Método Canguru.
É um modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado
Definição
que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial.
3 etapas:
Primeira etapa: inicia-se no pré-natal com as gestantes de alto risco
Segunda Etapa: o RN permanece de maneira contínua com sua mãe e
na posição canguru. Esse período funcionará como um “estágio” antes da
Etapas
alta hospitalar.
Terceira etapa: Inicia com a alta hospitalar, e faz o acompanhamento
ambulatorial do bebê e de sua família até que o bebê atingir o peso de
2.500g.
Evolução Começa com o toque evoluindo até a posição canguru
- Gestantes de risco para o nascimento de crianças de baixo peso
População a ser
- Recém-nascidos de baixo peso
atendida:
- Mãe, pai e família do RN de baixo peso

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Vantagens:
• Reduz o tempo de separação mãe/pai-filho.
• Facilita o vínculo afetivo mãe/pai-filho.
• Possibilita maior competência e confiança dos pais no cuidado do seu filho,
inclusive após a alta hospitalar.
• Estimula o aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e
duração.
• Possibilita ao recém-nascido adequado controle térmico.
• Contribui para a redução do risco de infecção hospitalar.
• Reduz o estresse e a dor.
• Propicia melhor relacionamento da família com a equipe de Saúde.

• Favorece ao recém-nascido uma estimulação sensorial protetora em relação

ao seu desenvolvimento integral.

• Melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor.

Fonte: MS, 2019

Vamos detalhar outros aspectos desse método? Além disso, descrever as van-

tagens da aplicação e detalhes da assistência dentro das 3 etapas.

Vantagens do método canguru

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Etapas de Aplicação do Método

• Primeira etapa: Inclui o pré-natal da gestação de alto-risco e a internação

do RN na Unidade Neonatal. É importante acolher os pais e a família na Uni-

dade Neonatal e esclarecer como que irá funcionar o período de internação.

Os pais devem ter acesso ao setor sem restrições de horário. Quando o bebê

consegue amamentar deve ser estimulado esse ato.

• Segunda Etapa: Corresponde ao período no qual o bebê ficará de for-

ma contínua com sua mãe na posição canguru. E essa fase vai até a alta

hospitalar.

Nessa segunda etapa é importante memorizar os requisitos para o bebê perma-

necer no método canguru no contexto da mãe e do bebê:

bebê Mãe
- Estabilidade clínica desejo de participar, disponibilidade de tempo e
- Nutrição enteral plena (seio materno, sonda de rede social de apoio
gástrica ou copo) consenso entre mãe, familiares e profissionais
- peso mínimo de 1.250g da saúde

O uso de medicações orais, intramusculares ou endovenosos intermitentes não

contraindica a permanência nessa etapa.

• Terceira etapa: começa na alta hospitalar até alcançar o peso do bebê de

2500g.

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Segundo o MS, são critérios para a alta hospitalar e início da 3ª etapa:

1. Mãe segura, motivada, orientada.

2. Familiares conscientes quanto ao cuidado domiciliar do bebê.

3. Peso mínimo de 1.600g.

4. Ganho de peso adequado nos três dias que antecederem a alta

5. O RN faz sucção exclusiva no peito ou com complementação, em algumas

situações.

6. Manter o acompanhamento ambulatorial até o peso de 2500g

7. A 1ª consulta deverá ser realizada até 48 horas da alta e depois no mínimo

1x por semana.

Questão 14    (UEM/2017) São critérios para ingresso na Unidade Canguru, exceto:

a) estabilidade clínica do bebê.

b) Nutrição enteral plena – seio materno, sonda gástrica ou copo.

c) Peso mínimo de 1.250g.

d) Sucção exclusiva no seio materno.

e) Mãe com conhecimento e habilidade para manejar o bebê em posição canguru.

Letra d.

Pode haver a necessidade de complementação com outro leite, o importante é ter

a nutrição enteral plena.

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Questão 15    (CESPE/TRT/8ª REGIÃO 2013) O Ministério da Saúde considera, como

foco prioritário, o desenvolvimento de ações que visam a melhoria do atendimento

perinatal e a integralidade do cuidado obstétrico e neonatal. O método Canguru,

introduzido em algumas unidades de saúde brasileiras, é um exemplo de políticas

de saúde no campo perinatal. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

a) A implementação do método Canguru objetiva economizar recursos humanos e

técnicos, visto que a atenção à criança é devidamente distribuída entre seus fami-

liares e os profissionais de saúde.

b) Na segunda etapa do método Canguru, o profissional de saúde deve estipular

um tempo superior a quinze minutos para a manutenção da posição canguru, visto

que períodos inferiores a esse são, comprovadamente, insuficientes para a criação

de fortes laços afetivos entre a mãe e o bebê.

c) O programa do método Canguru é direcionado às gestantes diabéticas e hiper-

tensas e às gestantes com risco de terem crianças pré-termo, a termo e ictéricas.

d) A terceira etapa do método Canguru inclui o momento em que o bebê perma-

nece de maneira contínua com sua mãe na posição canguru ou em posição ventral

sobre um colchão posicionado ao lado da mãe.

e) O método Canguru preconiza a participação progressiva da mãe, ainda durante

a internação, nos cuidados com seu filho, colocando-se, à medida que o quadro se

estabiliza, o bebê em contato pele a pele com a mãe, ainda que ele esteja em ven-

tilação mecânica ou sob nutrição parenteral.

Letra e.

a) Errada. O Método não objetiva economizar recursos humanos e recursos técni-

cos, mas, sobretudo, aprimorar a atenção perinatal.

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b) Errada. Não estipula tempo mínimo, mas sim o maior tempo possível.

c) Errada. Confira o público alvo do método canguru por meio da Portaria

1.683/2007:

População a ser atendida


- Gestantes de risco para o nascimento de crianças de baixo peso
- Recém-nascidos de baixo peso
- mãe, pai e família do recém-nascido de baixo peso

d) Errada. A terceira etapa ocorre quando a mãe vai para casa e recebe atendi-

mento ambulatorial.

Após essa questão vale a pena conferir as normas gerais para o funcio-

namento do método, com informações da Portaria 1.683/2007:

 Normas Gerais

 1. A adoção do Método Canguru visa fundamentalmente uma mudança de

atitude na abordagem do recém-nascido de baixo peso, com necessidade de

hospitalização.

 2. O método descrito não é um substitutivo das unidades de terapia inten-

siva neonatal, nem da utilização de incubadoras, já que estas situações têm

as suas indicações bem estabelecidas.

 3. O Método não objetiva economizar recursos humanos e recursos

técnicos, mas fundamentalmente aprimorar a atenção perinatal.

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 4. O início da atenção adequada ao RN antecede o período do nascimen-

to. Durante o pré-natal, é possível identificar mulheres com maior risco de

recém-nascidos de baixo peso; para elas devem ser oferecidas informações

sobre cuidados médicos específicos e humanizados.

 5. Nas situações em que há risco de nascimento de crianças com baixo peso,

é recomendável encaminhar à gestante para os cuidados de referência, uma

vez que essa é a maneira mais segura de atenção.

 6. Na 2ª etapa não se estipula a obrigatoriedade de tempo em posição can-

guru. Essa situação deve ser entendida como um fato que ocorre com base

na segurança do manuseio da criança, no prazer e na satisfação da criança

e da mãe.

 7. Deverá ser também estimulada a participação do pai e de outros familia-

res na colocação da criança em posição canguru.

 8. A presença de berço no alojamento de mãe e filho, com possibilidade de

elevação da cabeceira, permitirá que a criança ali permaneça na hora do

exame clínico, durante o asseio da criança e da mãe e nos momentos em

que a mãe e a equipe de saúde acharem necessários.

10. Triagem Neonatal


A triagem neonatal é uma prioridade na saúde pública, pois ajuda no rastrea-

mento de doenças. No programa de triagem neonatal encontramos as seguintes

avaliações:

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Questão 16    (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA – SC/2016) O Programa

Nacional de Triagem Neonatal (recém-nascido) indica que sejam realizados os se-

guintes testes nos bebês:

a) Teste do pezinho, da orelhinha e do olhinho.

b) Teste do pezinho, do narizinho e da mãozinha.

c) Teste do pezinho, do dedinho e do olhinho.

d) Teste do pezinho, do olhinho e da mãozinha.

Letra a.

Não existe teste da mãozinha, dedinho e narizinho.

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10.1. Teste do Pezinho

O teste do pezinho serve para detectar doenças:

Essas doenças, se, detectadas precocemente podem ser tratadas ou controla-

das para evitar sequelas graves, principalmente o retardo mental.

O ideal é que seja feito no 3º dia de vida, quando o bebê já ingeriu proteínas,

ainda é possível analisar o metabolismo da fenilalanina, dessa forma, evitando fal-

sos resultados negativos para fenilcetonúria.

Além disso, a dosagem de TSH nas primeiras 24 horas de vida pode levar a um

aumento de falsos positivos para hipotireoidismo congênito. Assim, o exame deve

ser coletado entre o 3º e 5º dia de vida. E não deve ser feito após 28 dias, quando

não é mais considerado o período neonatal.

O prazo ideal para fazer o teste do pezinho mudou, antes era considerado outro

prazo. Agora considera-se de 3 a 5 dias de vida!

Questão 17    (UFPR/COREMU/2017) A fenilcetonúria é um erro inato do metabo-


lismo da fenilalanina. A triagem desse agravo é realizada por meio da dosagem

quantitativa da fenilalanina sanguínea, e para acurácia do resultado é fundamental:

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a) cessação de fumo.
b) jejum.
c) restrição hídrica.
d) repouso.
e) ingestão proteica.

Letra e.
A ingestão proteica é necessária para que possa ser detectado o erro no metabolis-
mo da fenilalanina, um aminoácido presente no leite materno e outros alimentos.
A triagem do teste do pezinho é regulamentada por 2 portarias do MS:

 Portaria 822/2001 e Portaria GM/MS n. 2.829 – 2012.


 A Portaria 822/2001 considerou a realização dos seguintes exames: Fenilce-
tonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglo-
binopatias e Fibrose Cística.
 A Portaria 2.829/2012 acrescentou a análise da deficiência de biotinidase e
a hiperplasia adrenal congênita.

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Doenças analisadas no teste do pezinho:

Tenham cuidado, esses testes acima são regulamentados como mínimos e deter-
minados pelo MS. Na rede privada ou em alguns estados do Brasil, o SUS realiza o
teste do pezinho ampliado detectando muitas outras doenças. Por exemplo, aqui no
DF são diagnosticados 33 tipos de doenças no teste do pezinho. A nível de prova é

cobrada as 6 doenças relacionadas nas portarias acima.

Questão 18    (BIO-RIO/2014/ADAPTADA) A coleta de material para o Teste do Pe-

zinho deve ser realizada:

a) no primeiro dia de vida da criança.

b) entre o 3º e o 5º dia de vida da criança.

c) com 45 dias de vida da criança.

d) com 60 dias de vida da criança.

e) com 90 dias de vida da criança.

Letra b.

Tive que adaptar a questão para adequar ao novo prazo ideal da realização do teste

do pezinho que é entre 3 e 5 dias de vida, sendo o máximo de 28 dias.

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Questão 19    (AOCP/2015) Para evitar resultados falso-negativos para fenilcetonú-

ria, o teste do pezinho deve ser realizado

a) a partir do 3º dia de vida da criança.

b) imediatamente após o nascimento da criança.

c) a partir do 2º dia de vida da criança.

d) a partir do 1º dia de vida da criança.

e) com 12 horas de vida da criança.

Letra a.

Para evitar falsos negativos, o bebê precisa ter contato com o leite materno, com

suas proteínas e, necessariamente, o aminoácido fenilalanina.

Questão 20    (NUCEPE/FMS/2015) “Teste do Pezinho” faz parte do Programa Nacio-

nal de Triagem Neonatal (PNTN), um programa de saúde publica que foi implanta-

do em 2001, através da Portaria Ministerial N. 822, de 06/06/01 do Ministério de

Saúde e que determina a gratuidade e obrigatoriedade da realização dos testes.

Segundo o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

a) A punção deve ser executada numa das laterais da região plantar do calcanhar.

b) A punção de ser realizado no centro do calcanhar.

c) Evite o uso de agulhas, pois elas podem atingir estruturas mais profundas do pé

como ossos ou vasos de maior calibre.

d) O sangramento abundante dificulta a absorção pelo papel, sendo este outro mo-

tivo muito frequente de devolução de amostras por coleta inadequada.

e) Segure o pé e o tornozelo da criança, envolvendo com o dedo indicador e o po-

legar todo o calcanhar, de forma a imobilizar, mas não prender a circulação.

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Letra b.

A punção não pode ser realizada no centro do calcanhar, pois há risco de puncionar

uma artéria, a punção é feita na lateral do pé.

Doenças Triadas no Teste do Pezinho

Vamos detalhar as descrições das referidas doenças considerando as informa-

ções do site do MS no que tange o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)

No link abaixo você encontra a descrição detalhada das doenças que são triadas

no teste do pezinho:

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51078-6-de-junho-

-dia-nacional-do-teste-do-pezinho

Vamos fazer uma tabela resumo das informações desse site, ok?

Doença Característica Tratamento


doença genética Dieta restritiva de alimentos do
erros inatos do metabolismo da grupo que contêm altos níveis de
Fenilalanina. fenilalanina (FAL):
Consequências: 1. atraso global Todos os tipos de carne, peixe,
do desenvolvimento neuropsico- ovos Nozes, soja, lentilha, ervi-
Fenilcetonúria (PKU) motor (DNPM), deficiência mental, lha, feijão, leite e produtos feitos
comportamento agitado ou padrão destes alimentos Laticínios: leite,
autista, convulsões, alterações queijos, sorvete, cremes Grãos,
eletroencefalográficas e odor mingau de leite, cereais, pão,
característico na urina. massas, aveia Chocolate e acho-
colatados Aspartame

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Doença Característica Tratamento


incapacidade da tireoide do RN em Reposição hormonal
produzir quantidades adequadas
Hipotireoidismo de hormônios tireoidianos
congênito Consequências: crescimento e
desenvolvimento mental seria-
mente comprometidos
A Doença Falciforme (DF) é cau- Administração de antibiótico profi-
sada por um defeito na estru- lática, esquema especial de vaci-
tura da Hemoglobina, que leva nação, suplementação com ácido
as hemácias a assumirem forma fólico, além do seguimento clínico
de lua em situações de estresse especializado.
Doença falciforme e
(desidratação, hipoxemia, frio)
outras
Consequências: anemia hemolí-
hemoglobinopatias
tica, crises vaso-oclusivas, crises
de dor, insuficiência renal progres-
siva, acidente vascular cerebral,
maior susceptibilidade a infecções
e sequestro esplênico
doenças hereditárias considera- acompanhamento médico regu-
das graves e afeta especialmente lar, suporte dietético, utilização de
os pulmões e o pâncreas, num enzimas pancreáticas, suplemen-
processo obstrutivo causado pelo tação vitamínica (vitaminas A, D,
aumento da viscosidade do muco. E, K) e fisioterapia respiratória.
Consequências: bloqueia as vias Esquema vacinal específico
Fibrose cística
aéreas propiciando a proliferação
Mucoviscidose
bacteriana, o que leva à infecção
crônica, à lesão pulmonar e ao
óbito por disfunção respiratória.
Complicações Graves: incluem a
desnutrição, o diabetes, a insufici-
ência hepática e a osteoporose
conjunto de síndromes transmiti- Medicação
das geneticamente, que se carac-
terizam por diferentes deficiências
Hiperplasia adrenal
enzimáticas na síntese dos este-
congênita
roides adrenais.
Consequências: retardo no cresci-
mento

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Doença Característica Tratamento


doença metabólica hereditária na Utilização de biotina (vitamina)
qual há um defeito no metabo- em doses diárias.
lismo da biotina.
Consequências: distúrbios neuro-
Deficiência de
lógicos e cutâneos tais como crises
biotinidase
epiléticas, hipotonia, microcefalia,
atraso do desenvolvimento neu-
ropsicomotor, alopecia e dermatite
eczematóide.

Ao detectar um caso positivo o MS orienta que deve ser realizado novo exame

e orientados os pais.

Questão 21    (FUNCAB/2013) O Programa Nacional de Triagem Neonatal compre-

ende a realização de procedimentos visando à detecção precoce dos casos suspei-

tos de doenças como:

a) Cistecercose.

b) Tuberculose infantil.

c) Fibrose Cística.

d) Agenesia renal.

e) Síndrome de Down.

Letra c.

A fibrose cística é uma doença detectada no teste do pezinho assim como:

• Fenilcetonúria

• Hipotireoidismo congênito

• Hemoglobinopatias

• Hiperplasia adrenal congênita

• Deficiência de biotinidase

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Questão 22    (NUCEPE/2017) A triagem neonatal, também conhecida como teste

do pezinho, é essencial para todos os recém-nascidos, e é realizado por meio do

Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). O período de preferência para a

realização deste teste é:

a) entre o 3º e o 5º dia de vida.

b) nas primeiras 48 horas de vida.

c) nos primeiros 15 dias de vida.

d) entre o 1ºe 7º dia de vida.

e) nos primeiros 45 dias.

Letra a.

O teste do pezinho é feito até 28 dias de vida da criança. Preferencialmente entre o

3º e 5º dia de vida da criança, pois é necessário ter tido contato com o leite mater-

no para testar a fenilcetonúria e aguardar também a saída do hormônio tireoidiano

materno do corpo da criança.

Questão 23    (IFCE/ 2017) A triagem neonatal, popularmente conhecida como teste

do pezinho, feita na criança logo após o seu nascimento, possibilita o diagnóstico de

certas doenças genéticas, endocrinológicas e doenças metabólicas que não apresen-

tam evidências clínicas ao nascimento. São doenças diagnosticadas nesse teste, exceto

a) doença falciforme e outras hemoglobinopatias.

b) fenilcetonúria.

c) hipotireoidismo congênito.

d) anquiloglossia.

e) fibrose cística.

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Letra d.

A anquiloglossia quer dizer que a língua é presa, faz parte da triagem neonatal,

mas não do teste do pezinho.

10.2 Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal (TAN) ou Avalia-

ção Auditiva

É realizado por meio de exames fisiológicos e eletrofisiológicos da audição, para

identificar o mais precocemente possível as deficiências auditivas em recém-

-nascidos e lactentes e encaminhar para intervenções adequadas à criança e sua

família. Realizado, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24h a 48h) na

maternidade, e no máximo, durante o primeiro mês de vida, a não ser em casos

quando a saúda da criança não permita a realização dos exames.

As perdas auditivas podem ser evitadas e minimizadas com intervenções preco-

ces e dessa forma esse teste é muito importante.

Para realizar a triagem auditiva é necessário classificar o RN em grupo de risco

ou não para perda auditiva, pois dessa classificação depende o tipo de teste que

será realizado.

Será considerado RN de risco para perda auditiva de acordo com o manual

do MS:

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• Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou


linguagem.
• Antecedente familiar de surdez permanente, com início desde a infância,
sendo assim considerado como risco de hereditariedade.
• Permanência na UTI por mais de cinco dias, ou a ocorrência de qual-
quer uma das seguintes condições, independente do tempo de permanência
na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas
ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiper-
bilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro
minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas.
• Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sí-
filis, HIV).
• Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.
• Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva.
• Distúrbios neurodegenerativos (ataxia de Friedreich, síndrome de Charcot-
-Marie-Tooth).
• Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, sa-
rampo, varicela e meningite.
• Traumatismo craniano.
• Quimioterapia.

Mas qual a finalidade da triagem neonatal?

O manual do MS nos mostra que a finalidade da Triagem Auditiva Neonatal


(TAN) é a identificação o mais precocemente possível da deficiência auditiva nos
neonatos e lactentes. Consiste no teste e reteste, com medidas fisiológicas e ele-
trofisiológicas da audição, com o objetivo de encaminhá-los para diagnóstico dessa

deficiência, e intervenções adequadas à criança e sua família.

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Finalidade da TAN:

Vamos analisar a operacionalização da TAN?

1. Deverá ser realizada preferencialmente, nos primeiros dias d vida (24h a

48h) na maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida, a não ser em

casos quando a saúde da criança não permita a realização dos exames.

2. Deve ser organizada em duas etapas (teste e reteste), no primeiro mês

de vida.

3. São capacitados para a realização da TAN, médicos e fonoaudiólogos, devida-

mente registrados nos conselhos profissionais de suas regiões.

4. Escolha do teste que será realizado a depender do risco de perda auditiva da

criança.

Para os neonatos e lactentes sem indicador de risco  utiliza-se o exame

de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE). Caso não se obtenha resposta satis-

fatória (falha), repetir o teste de EOAE, ainda nesta etapa de teste. Caso a falha

persista, realizar de imediato o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico

(Peate- Automático ou em modo triagem).

Para os neonatos e lactentes com indicador de risco  utiliza-se o teste

de Peate-Automático ou em modo triagem.

Mas qual será a diferença na realização do EOAE ou PEATE-automático?

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Vamos analisar a explicação pelo Manual da TAN do MS:


Segundo o manual do MS, o registro das EOAE é recomendado na realização
da TAN em crianças sem indicadores de risco para deficiência auditiva (Irda), pois
é um teste rápido, simples, não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade,
capaz de identificar a maioria das perdas auditivas cocleares em torno de 30-35
dB. O registro das EOAE não possibilita a identificação de perdas auditivas
retrococleares, que, no entanto, são mais prevalentes na população com Irda.
Para a realização do registro das EOAE é necessária a integridade anatômica da
orelha externa e média. O segundo teste, com Peate nos neonatos e lactentes com
baixo risco, nos casos de falha em dois exames de EOAE, é indicado, pois diminui
os índices de falso-positivos devido às alterações de orelha média, ou presença de
vérnix nos condutos auditivos.
Nos casos dos neonatos e lactentes com Irda, justifica-se a realização do Peate
como primeira escolha devido à maior prevalência de perdas auditivas retrococle-
ares não identificáveis por meio do exame de EOAE. Aqueles neonatos e lactentes
com malformação de orelha, mesmo que em apenas uma delas, deverão ser enca-

minhados diretamente para diagnóstico otorrinolaringológico e audiológico.

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Questão 24    (AOCP/2015) Sobre a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU),

assinale a alternativa INCORRETA.

a) É uma avaliação que busca detectar a perda auditiva congênita e/ou adquirida

no período neonatal o mais precocemente possível.

b) Deve ser realizada em todos os recém-nascidos, preferencialmente nos primei-

ros dias de vida (24 a 48 horas) e, no máximo, durante o primeiro mês de vida.

c) Dentre os fatores de risco, está a história familiar de perda auditiva congênita.

d) O teste da orelhinha consiste em procedimentos eletrofisiológicos, não causan-

do dor ou desconforto.

e) O teste pode ser realizado por qualquer profissional de saúde capacitado.

Letra e.

O profissional que realiza o teste é um fonoaudiólogo ou médico capacitado.

Você pode conferir os detalhes dessa avaliação auditiva pelo CAB 33 do MS na pá-

gina 67. Segue link:

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf

10.2. Teste do Olhinho

De acordo com o blog do MS, o teste do olhinho é feito com o uso do oftalmoscó-

pio ou qualquer instrumento com fecho de luz, como caneta de luz, o exame busca

identificar agravos que levam a opacificação do cristalino, com diagnóstico presun-

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tivo de retinoblastoma, catarata congênita e outros transtornos oculares

congênitos e hereditários.

Fonte: http://www.cemahospital.com.br/teste-do-olhinho/

Fonte: http://www.assistebaby.com.br/teste-do-olhinho/

10.3. Teste da Linguinha

Segundo o MS, o teste da linguinha é realizado durante o exame físico do re-

cém-nascido, para identificar a presença de anquiloglossia, popularmente conhe-

cida como língua-presa.

Fonte: https://www.notibras.com/site/teste-da-linguinha-no-bebe-vai-evitar-adulto-com-lingua-
-presa/

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10.4. Teste do Coraçãozinho

Consiste na aferição do valor do oximetria de pulso, entre 24 e 48 horas de vida,

antes da alta hospitalar. A detecção de oximetria abaixo do normal pode demostrar

cardiopatias congênitas.

Questão 25    (CESGRARIO/UNIRIO) A Triagem Neonatal de Cardiopatia Congênita

Crítica, conhecida como Teste do Coraçãozinho, consiste na análise dos valores de

oximetria de pulso do membro superior direito e em um dos membros inferiores.

O teste deve ser realizado com a participação do enfermeiro, entre 24 e 48 horas

antes da alta hospitalar do recém-nascido.

A conduta a ser tomada caso o recém-nascido apresente saturação de oxigênio de

90% no primeiro teste é

a) encaminhar para o seguimento neonatal de rotina.

b) encaminhar para a UTI neonatal.

c) rastrear fatores de risco familiares.

d) repetir o teste em 1 hora.

e) realizar ultrassonografia.

Letra d.

Vamos aprofundar no teste do coraçãozinho, com a referência da Sociedade Brasi-

leira de Pediatria.

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Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso


como ferramenta de triagem neonatal (SBP)

A realização do teste deve seguir as seguintes condições:


O teste da oximetria é feito com a aferição da oximetria de pulso, em todo re-
cém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas, antes
da alta da Unidade Neonatal.
Local de aferição: membro superior direito e em um dos membros inferiores.
as extremidades precisam estar aquecidas e o monitor evidencie uma onda do tra-
çado homogêneo.
Momento da aferição: Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar.
Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as
medidas (membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3%
entre as medidas do membro superior direito e membro inferior.

Atenção para esse valor de normalidade (95%), pois onde tem número tem questão.

Resultado anormal: Caso qualquer medida da SpO2 seja menor que 95% ou
houver uma diferença igual ou maior que 3% entre as medidas do membro supe-
rior direito e membro inferior, uma nova aferição deverá ser realizada após 1
hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado
dentro das 24 horas seguintes.

Questão 26    (COMPERVE/UFRN/2016) Os exames de triagem neonatal podem

prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração para evitar sequelas

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mais graves nos recém-nascidos. Em relação aos testes de triagem realizados nos

bebês, ao nascer, no Brasil, considere as afirmações a seguir.

Das afirmações, estão corretas

a) II e III.

b) I e II.

c) III e IV.

d) I e IV.

Letra d.

Item II - Errado. O teste do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico é feito

para RN com indicador de risco de preda auditiva. Quando o RN não tem indicador

de perda auditiva é realizado o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE).

Caso não se obtenha resposta satisfatória (falha), repetir o teste de EOAE, ainda

nesta etapa de teste. Caso a falha persista, realizar de imediato o Potencial Evoca-

do Auditivo de Tronco Encefálico.

Item III - Errado. O teste do coraçãozinho é feito com a verificação da oximetria de

pulso em no membro superior direito e um dos membros inferiores.

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Questão 27    (COMPERVE/UFRN/2015) No Brasil, a triagem neonatal inclui o ras-

treamento para o hipotireoidismo congênito cuja importância se justifica uma vez

que, quando não diagnosticadas e tratadas precocemente, crianças com hipotireoi-

dismo congênito apresentam

a) desenvolvimento mental e crescimento seriamente afetados, e o comprometi-

mento da capacidade intelectual pode ser irreversível.

b) mais vulnerabilidade a infecções, anemia crônica e crises de falcização, que

comprometem o sistema hemolítico.

c) aumento de problemas comportamentais e redução de bem -estar psicossocial,

além de apresentarem menor nível de aprendizado.

d) doença hereditária autossômica recessiva, caracterizada por infecções pulmo-

nares recorrentes e insuficiência pancreática.

Letra a.

O hipotireoidismo congênito ocasiona deficiência mental.

b) Errada. Esse item apresenta alterações da anemia falciforme.

d) Errada. Refere-se à fibrose cística.

Questão 28    (FCC/ALMS/2016) Ao orientar a gestante quanto ao teste do pezinho

em recém-nascido, o auxiliar de enfermagem deve explicar que uma das finalida-

des desse teste é

a) detectar doenças congênitas, dentre elas, o hipotireoidismo, a fenilcetonúria,

a doença falciforme, hemoglobinopatias e fibrose cística.

b) acompanhar o funcionamento dos órgãos vitais do recém-nascido, como cora-

ção, fígado e rim, por meio de exames laboratoriais.

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c) detectar precocemente alterações metabólicas como a diabetes tipo I, o hirsu-

tismo e o hipertireoidismo.

d) identificar os erros inatos do metabolismo que incluem a hipoglicemia, a acidose

e a hiperidrose.

e) verificar as alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, de Turner e

o transtorno de espectro autista.

Letra a.

Essa questão abordou as doenças detectadas por meio da Portaria 822/2001, con-

forme o artigo 1º § 2º - O Programa Nacional de Triagem Neonatal se ocupará da

triagem com detecção dos casos suspeitos, confirmação diagnóstica, acompanha-

mento e tratamento dos casos identificados nas seguintes doenças congênitas, de

acordo com a respectiva Fase de Implantação do Programa:

a - Fenilcetonúria;

b - Hipotireoidismo Congênito;

c - Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias;

d - Fibrose Cística.

Entretanto, sabemos que há a Portaria 2829/2012 que acrescentou mais 2 doenças

ao teste do pezinho, observe o artigo 1º da Portaria:

Art. 1º Fica instituída a Fase IV do PNTN para inclusão da triagem neonatal para hiper-
plasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Questão 29    (IADES/2014) O teste do pezinho é um exame laboratorial simples

que pode ser realizado pelo enfermeiro, e que tem como objetivo detectar preco-

cemente doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas. Sobre o tema, assinale a

alternativa correta.

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a) A punção deve ser realizada no centro do calcanhar.

b) A punção deve ser realizada na face lateral ou média do calcanhar.

c) Em caso de hipotermia o sangue pode ser exprimido.

d) Este procedimento não tem risco de complicações.

e) Este procedimento está em desuso.

Letra b.

A punção do calcanhar para realizar o teste do pezinho deve ser feita na região la-

teral para evitar atingir o osso na região central do pé.

Questão 30    (IADES/EBSERH/UFRN/SAÚDE DA MULHER 2013) A anemia falci-

forme é uma das doenças hereditárias mais comum no Brasil. A causa da doença é

uma mutação de ponto da globina beta da hemoglobina, originada no lugar da he-

moglobina A (HbA), uma hemoglobina mutante denominada hemoglobina S (HbS).

Em determinadas situações, essas moléculas alteradas podem sofrer polimerização

com falcização (assumindo forma de foice, daí o nome falciforme) das hemácias,

ocasionando o encurtamento da vida média dos glóbulos vermelho, fenômeno de

vaso oclusão, episódio de dor e lesão de órgão. Com relação à doença falciforme na

gravidez, é correto afirmar que

a) a doença falciforme é contraindicação para gravidez, uma vez que a gravidez é

uma situação potencialmente grave para as pacientes com doença falciforme, as-

sim como para o feto e para o recém-nascido.

b) a denominação anemia falciforme é reservada para a forma da doença que ocor-

re em heterozigose (SA), ou seja, a criança recebe de um dos pais um gene para

hemoglobina S e do outro um gene para a hemoglobina A.

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c) a lesão da microvasculatura placentária pelas hemácias falcizadas pode causar

maior incidência de aborto e retardo de crescimento intrauterino.

d) o gene da hemoglobina S pode combinar-se com outras alterações hereditárias

das hemoglobinas (C,D,E alfa e beta talassemias), gerando combinações que se

denominam traço falciforme.

e) a eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diag-

nóstico da anemia falciforme, visto que a presença da hemoglobina S não pode ser

detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.

Letra c.

a) Errada. A anemia falciforme não contraindica a gravidez, porém deve ser acom-

panhada na gestação de alto risco. O MS possui um manual de orientações sobre

a gestação nas mulheres com anemia falciforme, para aprofundar acesse o link:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_mulheres_doenca_falcifor-

me.pdf

b) Errada. Segundo o MS, a denominação anemia falciforme é reservada para a

forma da doença que ocorre em homozigose (SS), ou seja, a criança recebe de

cada um dos pais um gene para hemoglobina S. Quando recebe de um dos pais, um

gene para hemoglobina S e do outro, um gene para hemoglobina A, ela é apenas

portadora do traço falciforme.

d) Errada. Essas combinações são chamadas de anemia falciforme segundo o MS,

observe como está descrito no manual:

O gene da hemoglobina S pode combinar-se com outras alterações hereditárias das

hemoglobinas, como: hemoglobinas C, D. E alfa e beta-talassemia gerando com-

binações que se apresentam com os mesmos sintomas da combinação SS. O con-

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junto de combinações SS, SC, SD, Sbetatalassemia e outras, denomina-se doença

falciforme.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_mulheres_doenca_falciforme.pdf

e) Errada. A hemoglobina S é detectada no teste do pezinho.

Questão 31    (IADES/EBSERH UFRN/SAÚDE DA MULHER/2013) Imediatamente


após o nascimento, a necessidade de reanimação neonatal dependerá da avaliação
simultânea da respiração e da frequência cardíaca, sendo esta última o principal
determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. Assinale
a alternativa correta sobre a reanimação neonatal:
a) Logo após o nascimento, o recém-nascido deve respirar de maneira regular, su-
ficiente para manter a frequência cardíaca acima de 100 bpm.
b) Logo após o nascimento, deve-se primeiro avaliar a coloração da pele e muco-
sas do recém-nascido para, em seguida, decidir os procedimentos que serão rea-
lizados na sala de parto.
c) A realização do boletim de Apgar é útil para determinar o início da reanimação
e as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento.
d) Se o recém-nascido apresenta frequência cardíaca superior a 100 batimentos
por minuto e/ou respiração espontânea e regular, deve-se iniciar a ventilação por
pressão positiva.
e) A ventilação por pressão positiva precisa ser iniciada nos primeiros cinco minu-
tos de vida, conhecidos como “Os cinco minutos de ouro”.

Letra a.
b) Errada. A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais uti-

lizada para decidir procedimentos na sala de parto.

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c) Errada. O boletim de Apgar não deve ser utilizado para determinar o início da

reanimação nem as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento.

d) Errada. Realizados os passos iniciais da reanimação, avalia-se a FC e a respira-

ção com FC >100bpm e respiração rítmica e regular, o RN deve receber os cuidados

de rotina na sala de parto.

e) Errada. Se o Recém Nascido ao dar os passos iniciais, não apresentar melhora,

indica-se a ventilação com pressão positiva, que deve ser iniciado nos primeiros 60

segundos de vida (“minuto de ouro”).

Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. – Bra-
sília: Ministério da Saúde, 2012.

Questão 32    (IBFC/2016/EBSERH/UFSC) Sobre os fatores que influenciam a res-

posta imune relacionados ao vacinado, leia as afirmativas a seguir e assinale a

alternativa correta.

I – No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvol-

vimento. Para algumas vacinas, devido a sua composição, e necessária a

administração de um número maior de doses, de acordo com a idade, como

ocorre com a vacina conjugada pneumocócica 10 valente, a meningocócica

C e a vacina hepatite B.

II – As gestantes devem receber apenas vacinas vivas, para que ocorra a passa-

gem dos antígenos vivos atenuados para o feto.

III – De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais ate-

nuadas para as mães que estejam amamentando, pois não foram observados

eventos adversos associados à passagem desses vírus para o recém-nascido.

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IV – Geralmente, a reação anafilática ocorre na primeira vez em que a pessoa

entra em contato com um imunobiológico. Portanto, as próximas doses não

estão contraindicadas.

Estão corretas as afirmativas:

a) II e IV, apenas

b) I, II, III e IV

c) I e III, apenas

d) II e III, apenas

e) I, II e III, apenas

Letra c.

O item II – Errado. Pois para as gestantes estão contraindicadas vacinas com vírus

vivo atenuado sendo elas: rubéola, caxumba, catapora e sarampo.

O item IV – Errado. Está errado porque, se o indivíduo apresentou choque anafilá-

tico, as outras doses automaticamente são contraindicadas.

Questão 33    (IBFC/2018/PREF. DE DIVINÓPOLIS) O Programa Nacional de Tria-

gem Neonatal (PNTN) é uma forma de rastreamento populacional, tendo como ob-

jetivo identificar distúrbios e doenças no recém-nascido, em tempo oportuno, para

intervenção adequada, por meio da triagem neonatal a partir da matriz biológica,

denominada “teste do pezinho”. Considerando o “teste do pezinho”, leia as frases e

a seguir assinale a alternativa correta.

I – São doenças que podem ser detectadas no teste: fenilcetonúria, hipotireoi-

dismo congênito, hemoglobinopatias e fibrose cística.

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II – Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja com-


preendido entre o 3º e o 5º dia de vida da criança.
III – A coleta para o exame deve ser realizada a partir do 30º dia de vida da crian-
ça para evitar resultados falsos negativos.
IV – A punção deve ser executada numa das laterais da região plantar do calca-
nhar, locais com pouca possibilidade de se atingir o osso.

a) apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas


b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
d) Apenas a afirmativa III está correta

Letra b.
Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja compreen-
dido entre o 3º e o 5º dia de vida da criança, o MS coloca como prazo máximo 28
dias no manual técnico de triagem biológica.

Questão 34    (IBFC/2018/PREF. DE DIVINÓPOLIS) O diabetes Mellitus consiste


em uma síndrome clínica caracterizada por hiperglicemia em consequência de defi-
ciência da efetividade ou diminuição da insulina, da resistência periférica à insulina,
ou ambas. Considerando o Diabetes Mellitus durante a gestação, são complicações
manifestadas no recém-nascido:
a) Hiperglicemia.
b) Hipercalimia.
c) Hipoglicemia.
d) Hipobilirrubinemia.

e) Microcefalia.

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Letra c.

O diabetes mellitus gestacional (DMG) está associado a um risco aumentado de

complicações de hipoglicemia no RN, pois a alta taxa de glicose materna promove

alta produção de insulina na cavidade intrauterina, após o nascimento o leite ma-

terno não tem a mesma quantidade de glicose que o sangue materno e o RN faz

hipoglicemia.

Questão 35    (IBFC/2016/EBSERH/HUAP-UFF) Para profilaxia da doença hemorrá-

gica precoce e tardia do recém-nascido, deve-se administrar:

a) 2 mg de Vitamina C

b) 1 mg de Vitamina K

c) 2 mg de Concentrado de complexo protrombínico

d) 1 mg de Vitaminas A e D

e) 2 mg de Fator VIII de coagulação

Letra b.

De acordo com o manual do parto 2017 a vitamina K deve ser administrada prefe-

rencialmente pela via intramuscular.

Relembre as recomendações do manual do Parto 2017 do MS:

1. Todos os recém-nascidos devem receber vitamina K para a profilaxia da doença

hemorrágica.

2. A vitamina K deve ser administrada por via intramuscular, na dose única de 1

mg, pois este método apresenta a melhor relação de custo-efetividade.

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3. Se os pais recusarem a administração intramuscular, deve ser oferecida a ad-

ministração oral da vitamina K e eles devem ser advertidos que este método deve

seguir as recomendações do fabricante e exige múltiplas doses.

4. A dose oral é de 2 mg ao nascimento ou logo após, seguida por uma dose de 2

mg entre o quarto e o sétimo dia. 208 Para recém-nascidos em aleitamento mater-

no exclusivo, em adição às recomendações para todos os neonatos, uma dose de 2

mg via oral deve ser administrada após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis variá-

veis e baixos da vitamina K no leite materno e a inadequada produção endógena.

5. Ao nascimento, avaliar as condições do recém-nascido – especificamente a res-

piração, frequência cardíaca e tônus – no sentido de determinar se a ressuscitação

é necessária de acordo com diretrizes reconhecidas de reanimação neonatal.

6. Todos os profissionais que prestam cuidados diretos no nascimento devem ser

treinados em reanimação neonatal de acordo com diretrizes reconhecidas de rea-

nimação neonatal.

Questão 36    (PREF. CRUZEIRO DO SUL/2019/IBFC) Leia abaixo, trecho do Manu-

al Técnico do Ministério da Saúde (2016) sobre a coleta do teste de triagem neona-

tal biológica, popularmente conhecida no Brasil por “teste do pezinho”.

“Todo o _____ deverá ter um aspecto _____ na região molhada com o sangue, que

deverá estar _____ de forma _____”.

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.

a) cartão / brilhante / denso / heterogênea

b) cartão / translúcido / denso / homogênea

c) círculo / translúcido / espalhado / homogênea

d) círculo / brilhante / espalhado / heterogênea

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Letra c.

A parte que é preenchida de sangue é o círculo e não o cartão e a característica do

preenchimento deve ser translúcido, homogêneo e espalhado. Importante lembrar-

-se que não deve colher de um lado e do outro, a coleta é de um lado do início ao

fim do processo até passar para o outro lado de forma homogênea.

A banca cobrou a literalidade do que estava escrito no manual do MS. Vamos apro-

veitar e verificar detalhes da coleta do teste do pezinho:

• Higiene das mãos e uso de luvas

• Posição da criança- calcanhar abaixo do nível do coração.

• Assepsia- gaze e álcool 70%

• Calcanhar avermelhado, após a secagem completa do álcool.

• Não pode usar iodo.

• Se temperatura ambiente fria- aquecer o pé do bebê com bolsa de água

quente antes para vasodilatação.

• Punção com lanceta própria para este procedimento, na lateral do pé para

não atingir o osso.

• Remover a primeira gota de sangue (fluidos teciduais).

• Deixar o sangue fluir naturalmente e não deixar o sangue coagular.

• Coletar apenas de um lado do papel filtro e esperar que seja absorvido para

o outro lado de forma homogênea.

• Secagem na temperatura ambiente (15 a 20ºC) por 3 horas na posição hori-

zontal.

• Armazenar o papel em caixa de isopor sem gelo.

• Encaminhar ao laboratório em no máximo 2 dias da coleta.

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Questão 37    (IBFC/SESACRE 2019/TÉC. ENFERMAGEM) No dia 6 de junho é co-

memorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. De acordo com o Programa Nacional

de Triagem Neonatal (PNTN), assinale a alternativa correta.

a) O local para a punção deve ser numa das laterais da região plantar do calcanhar

da criança, local com maior possibilidade de atingir o osso

b) O cartão de coleta com papel-filtro, ainda não utilizado, é recomendado arma-

zenar em geladeiras

c) No momento da coleta, o calcanhar da criança deve sempre estar acima do nível

do coração

d) Área do papel‑filtro é a parte mais sensível do cartão de coleta, destinada para

a absorção e transporte do sangue do recém-nascido

Letra d.

a) Errada. A coleta ocorre nas laterais para evitar de tocar o osso.

b) Errada. O armazenamento do cartão de coleta deve ser feito em recipiente fe-

chado, em local fresco e bem ventilado, longe de umidade, contato com água ou

quaisquer outros líquidos ou substâncias químicas. Nunca guarde o cartão de coleta

com papel-filtro, ainda não utilizado, em geladeiras, que são locais com alto índice

de umidade que modificam suas características fundamentais de absorção. Essas

são informações do manual técnico de triagem neonatal- triagem biológica do MS,

disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal_biologica_manual_

tecnico.pdf

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c) Errada. O pé da criança deve estar abaixo do coração para facilitar o enchimen-

to capilar e a drenagem de sangue.

d) Correta. É a literalidade do manual, acompanhe a leitura do trecho:

Cartão de Coleta Área do papel‑filtro:

• Parte mais sensível do cartão de coleta, destinada para a absorção e trans-

porte do sangue do recém-nascido. Esse papel-filtro é especial e deve estar

em conformidade com o padrão internacional estabelecido para a ação de

triagem neonatal, permitindo a análise quantitativa dos analitos.

Finalizamos a nossa aula sobre a assistência ao recém-nascido. Continue fir-

me nos estudos superando as dificuldades e desafios, pois dessa forma você será

APROVADO (A)!

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RESUMO
São considerados fatores maternos que aumentam a chance de parada cardíaca:

Avaliação da vitalidade ao nascer

É importante frisar que para avaliar a vitalidade é diferente de avaliar a necessida-


de de reanimação. A necessidade de reanimação é avaliada mediante 2 parâme-
tros: Frequência cardíaca e Respiração.

Outro detalhe importante! A presença de mecônio pela Sociedade Brasileira de


Pediatria não é considerada parâmetro para análise de vitalidade.

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A Sociedade Brasileira de Pediatria 2016 não considera o líquido meconial como

fator de vitalidade. Observe a leitura:

Se, ao nascimento, o RN é a termo (idade gestacional 37-41 semanas), está respi-

rando ou chorando e com tônus muscular em flexão, independentemente do as-

pecto do líquido amniótico, ele apresenta boa vitalidade e deve continuar junto

de sua mãe depois do clampeamento do cordão umbilical.

Assistência do RN na sala de parto:

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Medidas para evitar hipotermia:

Cuidados com o cordão umbilical do RN:

 Obs.: Vitamina K é administrada para evitar a doença hemorrágica do RN

e pode ser feita pela via oral ou intramuscular.

 A prevenção da oftalmia neonatal é feita com a administração da pomada

de eritromicina como primeira opção, seguido do uso de tetraciclina e, por

fim, se não houver nenhum dos dois tipos de medicamentos na prevenção

da oftalmia neonatal será administrado o nitrato de prata.

Antropometria

Pode ser realizada de forma postergada visando a humanização na sala

de parto e inclui as medidas:

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Identificação do RN

As pulseiras de identificação devem ser colocadas na mãe e no bebê. As infor-

mações que devem contar na pulseira incluem:

Prevenção de transmissão vertical da hepatite B, sífilis e HIV.

Apgar

Sinal 0 1 2
FC Ausente Lenta (< 100 bpm) Maior que 100 bpm
Respiração Ausente Lenta e irregular Boa e chorando
Flácido Alguma flexão nas Movimento ativo
Tônus muscular
extremidades
Irritabilidade Sem resposta Careta Tosse,
reflexa espirro, choro
Azul, pálido Corpo rosado e extre- Completamente
Cor
midade azulada rosado

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Decore!
Valor normalidade: 7 a 10
Se valor < 7 faz a cada 5 min por 20 min.
Moderada: 4-6
Depressão severa: 0 - 3

Método Canguru
Promover maior vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor desen-
Visa
volvimento mediante o contato pele a pele precoce entre a mãe e o seu bebê,
Aplicado Desde 1990
no Brasil
Portaria SAS/MS no 1.683/ 2007. O Ministério da Saúde (MS) publicou o
Legislação Manual Técnico de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso
– Método Canguru.
É um modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado
Definição
que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial.
3 etapas:
Primeira etapa: inicia-se no pré-natal com as gestantes de alto risco
Segunda Etapa: o RN permanece de maneira contínua com sua mãe e na
posição canguru. Esse período funcionará como um “estágio” antes da alta
Etapas
hospitalar.
Terceira etapa: Inicia com a alta hospitalar, e faz o acompanhamento
ambulatorial do bebê e de sua família até que o bebê atingir o peso de
2.500g.
Evolução Começa com o toque evoluindo até a posição canguru
- Gestantes de risco para o nascimento de crianças de baixo peso
População a ser
- Recém-nascidos de baixo peso
atendida:
- Mãe, pai e família do RN de baixo peso

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Triagem neonatal

 Obs.: O prazo ideal para fazer o teste do pezinho mudou, antes era considerado

outro prazo. Agora considera-se de 3 a 5 dias de vida!

Doenças analisadas no teste do pezinho:

Teste da Orelhinha ou triagem auditiva neonatal (TAN) ou avaliação

auditiva

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Teste do Olhinho

Detecta o diagnóstico presuntivo de:

Teste do Coraçãozinho: Consiste na aferição do valor do oximetria de pulso,

entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. A detecção de oximetria abai-

xo do normal pode demostrar cardiopatias congênitas.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1    (CESGRARIO/UNIRIO/2016) Imediatamente após o nascimento, a ne-

cessidade de reanimação neonatal deve ser avaliada, considerando as seguintes

perguntas norteadoras:

a) Gestação a termo?; Respirando ou Chorando?; Tônus em flexão?

b) Gestação a termo?; Respirando ou Chorando?; Apgar > 7?

c) Gestação a termo?; Apgar < 7?; Tônus em flexão?

d) Gestação a termo?; Apgar < 5?; Tônus em extensão?

e) Gestação a termo?; Presença de mecônio?; Respirando ou Chorando?

Questão 2    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a avaliação da vitalidade ao nas-

cer e da necessidade de reanimação neonatal, é correto afirmar que:

a) A frequência cardíaca (FC) é o principal determinante da decisão de indicar as

diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento, o recém-nascido (RN)

deve apresentar uma FC menor que 100 batimentos por minuto

b) O boletim de Apgar deve ser utilizado para determinar o início da reanimação e

das manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento

c) O recém-nascido (RN) apresenta boa vitalidade e não necessita de qualquer

manobra de reanimação, se, ao nascimento, verifica-se que ele é a termo, está res-

pirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, sem a presença de líquido

amniótico meconial

d) A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN é a principal medida para

decidir procedimentos na sala de parto, pois diversos estudos mostram a relação

com a saturação de oxigênio ao nascimento

e) A classificação da idade gestacional adequada e a ausência de sofrimento fetal são

as únicas medidas para a decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.

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Questão 3    (IBFC/2016) Imediatamente após o nascimento, a necessidade de rea-

nimação neonatal dependerá da avaliação simultânea da respiração e da frequência

cardíaca, sendo esta última o principal determinante da decisão de indicar as diversas

manobras de reanimação. Assinale a alternativa correta sobre a reanimação neonatal:

a) Logo após o nascimento, o recém-nascido deve respirar de maneira regular, su-

ficiente para manter a frequência cardíaca acima de 100 bpm.

b) Logo após o nascimento, deve-se primeiro avaliar a coloração da pele e muco-

sas do recém-nascido para, em seguida, decidir os procedimentos que serão rea-

lizados na sala de parto.

c) A realização do boletim de Apgar é útil para determinar o início da reanimação

e as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento.

d) Se o recém-nascido apresenta frequência cardíaca superior a 100 batimentos

por minuto e/ou respiração espontânea e regular, deve-se iniciar a ventilação por

pressão positiva.

e) A ventilação por pressão positiva precisa ser iniciada nos primeiros cinco minu-

tos de vida, conhecidos como “Os cinco minutos de ouro”.

Questão 4    (FDC/IF-SE/2014) A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio acido-

básico, o desconforto respiratório, a enterocolite necrosante e a hemorragia intraperi-

ventricular em recém-nascido (RN) de muito baixo peso. Para diminuir a perda de calor

nesses RN, é importante pre aquecer a sala de parto e a sala onde serão realizados os

procedimentos de reanimação, mantendo temperatura ambiente, no mínimo, de:

a) 24º C

b) 26º C

c) 34ºC

d) 36ºC

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Questão 5    (IBFC/EBSERH/2016) Para profilaxia da doença hemorrágica precoce

e tardia do recém-nascido, deve-se administrar:

a) 2 mg de Vitamina C

b) 1 mg de Vitamina K

c) 2 mg de Concentrado de complexo protrombínico

d) 1 mg de Vitaminas A e D

e) 2 mg de Fator VIII de coagulação

Questão 6    (IF-SE/2016) A Vitamina K é administrada no recém-nascido logo após

o nascimento. Este medicamento é indicado para prevenir

a) infecção oftálmica.

b) desconforto respiratório.

c) infecção urinária.

d) hemorragia.

e) icterícia.

Questão 7    (COSEAC/2015) Um dos cuidados ao recém-nascido, ainda na sala de

parto, é a realização da profilaxia contra infecção gonocócica que consiste em:

a) administrar vitamina K em uma única dose de 1,0 mL, por via intramuscular.

b) instilar uma gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de

cada olho.

c) envolver o coto umbilical com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexi-

dina alcoólica 0,5%.

d) retirar todo vernix caseoso por meio de um banho de imersão.

e) colher sangue do cordão e enviar ao laboratório de análise bioquímica.

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Questão 8    (FUNCAB/2013) Segundo o Ministério da Saúde, em recém-nascido de

mãe com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, que apresenta alterações

clínicas ou sorológicas, deverá ser iniciado tratamento com:

a) Cloranfenicol.

b) Lincomicina.

c) Floxacino.

d) Tetraciclina.

e) Penicilina.

Questão 9    (NUCEPE/2017) Sobre a assistência ao recém-nascido imediatamente

após o parto, analise os itens e marque alternativa ERRADA:

a) O clampeamento do cordão umbilical deve ocorrer entre 1 a 5 minutos de vida

ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma con-

traindicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.

b) A vitamina K deve ser administrada por via oral, na dose única de 1 mg, pois

este método apresenta a melhor relação de custo-efetividade.

c) O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser ampliado

em até 4 horas após o nascimento.

d) Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alternati-

va, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal. A utilização

de nitrato de prata a 1% deve ser reservado apenas em caso de não se dispor de

eritromicina ou tetraciclina.

e) Não se recomenda a aspiração orofaringeana e nem nasofaringeana sistemática

do recém-nascido saudável.

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Questão 10    (AOCP/EBSERH/ 2015) A respeito do Boletim de Apgar, é correto afir-

mar que os sinais avaliados são:

a) frequência cardíaca, saturação de O2, tônus muscular, irritabilidade reflexa e

cor da pele.

b) frequência cardíaca, frequência respiratória, choro, presença de mecônio e cor

da pele.

c) frequência respiratória, irritabilidade reflexa, tônus muscular, choro e Ortolani.

d) frequência cardíaca, saturação de O2, presença de mecônio, choro e Babinski.

e) frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor

da pele.

Questão 11    (CESGRANRIO/2016) O Índice de Apgar é um método de avaliação

do neonato realizado, imediatamente após o nascimento.

Qual sinal NÃO integra o Índice de Apgar?

a) Esforços respiratórios

b) Frequência cardíaca

c) Temperatura da pele

d) Tônus muscular

e) Irritabilidade reflexa

Questão 12    (VUNESP/2015) A escala de Apgar é um dos parâmetros utilizados na

avaliação do recém-nascido na sala de parto. É correto afirmar que

a) é aplicada após o quinto minuto de vida do recém-nascido.

b) os sinais avaliados são: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscu-

lar, irritabilidade reflexa e coloração da pele.

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c) os escores atribuídos por esse índice são de 0 a 3, de acordo com os aspectos

avaliados, somando um total de doze pontos finais.

d) Apgar menor que sete é esperado em um recém-nascido a termo, com boa vi-

talidade no oitavo minuto de vida.

e) a anoxia neonatal ocorre quando o escore de Apgar estiver entre 7 e 8, no oita-

vo minuto de vida do recém-nascido.

Questão 13    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a assistência de enfermagem ao

recém-nascido na sala de parto, assinale a alternativa correta.

a) A pontuação do escore de Apgar varia de 0 a 5, considerando que a nota 5 indica

melhor sucesso neonatal

b) O escore de Apgar tem a finalidade de avaliar a vitalidade neonatal

c) O escore de Apgar deve ser realizado obrigatoriamente antes de iniciada a re-

animação cardiopulmonar (RCP), pois é um parâmetro para determinar a necessi-

dade de RCP

d) O escore de Apgar avalia três sinais: frequência cardíaca, esforço respiratório e

cor

e) O escore de Apgar deve ser realizado no terceiro e décimo minutos de vida

Questão 14    (UEM/017) São critérios para ingresso na Unidade Canguru, exceto:

a) estabilidade clínica do bebê.

b) Nutrição enteral plena – seio materno, sonda gástrica ou copo.

c) Peso mínimo de 1.250g.

d) Sucção exclusiva no seio materno.

e) Mãe com conhecimento e habilidade para manejar o bebê em posição canguru.

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Questão 15    (CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2013) O Ministério da Saúde considera, como

foco prioritário, o desenvolvimento de ações que visam a melhoria do atendimento

perinatal e a integralidade do cuidado obstétrico e neonatal. O método Canguru,

introduzido em algumas unidades de saúde brasileiras, é um exemplo de políticas

de saúde no campo perinatal. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

a) A implementação do método Canguru objetiva economizar recursos humanos e

técnicos, visto que a atenção à criança é devidamente distribuída entre seus fami-

liares e os profissionais de saúde.

b) Na segunda etapa do método Canguru, o profissional de saúde deve estipular

um tempo superior a quinze minutos para a manutenção da posição canguru, visto

que períodos inferiores a esse são, comprovadamente, insuficientes para a criação

de fortes laços afetivos entre a mãe e o bebê.

c) O programa do método Canguru é direcionado às gestantes diabéticas e hiper-

tensas e às gestantes com risco de terem crianças pré-termo, a termo e ictéricas.

d) A terceira etapa do método Canguru inclui o momento em que o bebê perma-

nece de maneira contínua com sua mãe na posição canguru ou em posição ventral

sobre um colchão posicionado ao lado da mãe.

e) O método Canguru preconiza a participação progressiva da mãe, ainda durante

a internação, nos cuidados com seu filho, colocando-se, à medida que o quadro se

estabiliza, o bebê em contato pele a pele com a mãe, ainda que ele esteja em ven-

tilação mecânica ou sob nutrição parenteral.

Questão 16    (AMEOSC/PREFEITURA DE PALMA SOLA – SC/2016) O Programa

Nacional de Triagem Neonatal (recém-nascido) indica que sejam realizados os se-

guintes testes nos bebês:

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a) Teste do pezinho, da orelhinha e do olhinho.

b) Teste do pezinho, do narizinho e da mãozinha.

c) Teste do pezinho, do dedinho e do olhinho.

d) Teste do pezinho, do olhinho e da mãozinha.

Questão 17    (UFPR/COREMU/2017) A fenilcetonúria é um erro inato do metabo-

lismo da fenilalanina. A triagem desse agravo é realizada por meio da dosagem

quantitativa da fenilalanina sanguínea, e para acurácia do resultado é fundamental:

a) cessação de fumo.

b) jejum.

c) restrição hídrica.

d) repouso.

e) ingestão proteica.

Questão 18    (BIO-RIO/2014/ADAPTADA) A coleta de material para o Teste do Pe-

zinho deve ser realizada:

a) no primeiro dia de vida da criança.

b) entre o 3º e o 5º dia de vida da criança.

c) com 45 dias de vida da criança.

d) com 60 dias de vida da criança.

e) com 90 dias de vida da criança.

Questão 19    (AOCP/2015) Para evitar resultados falso-negativos para fenilcetonú-

ria, o teste do pezinho deve ser realizado

a) a partir do 3º dia de vida da criança.

b) imediatamente após o nascimento da criança.

c) a partir do 2º dia de vida da criança.

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d) a partir do 1º dia de vida da criança.

e) com 12 horas de vida da criança.

Questão 20    (NUCEPE/FMS/2015) “Teste do Pezinho” faz parte do Programa Nacio-

nal de Triagem Neonatal (PNTN), um programa de saúde publica que foi implanta-

do em 2001, através da Portaria Ministerial N. 822, de 06/06/01 do Ministério de

Saúde e que determina a gratuidade e obrigatoriedade da realização dos testes.

Segundo o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

a) A punção deve ser executada numa das laterais da região plantar do calcanhar.

b) A punção de ser realizado no centro do calcanhar.

c) Evite o uso de agulhas, pois elas podem atingir estruturas mais profundas do pé

como ossos ou vasos de maior calibre.

d) O sangramento abundante dificulta a absorção pelo papel, sendo este outro mo-

tivo muito frequente de devolução de amostras por coleta inadequada.

e) Segure o pé e o tornozelo da criança, envolvendo com o dedo indicador e o po-

legar todo o calcanhar, de forma a imobilizar, mas não prender a circulação.

Questão 21    (FUNCAB/2013) O Programa Nacional de Triagem Neonatal compre-

ende a realização de procedimentos visando à detecção precoce dos casos suspei-

tos de doenças como:

a) Cistecercose.

b) Tuberculose infantil.

c) Fibrose Cística.

d) Agenesia renal.

e) Síndrome de Down.

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Questão 22    (NUCEPE/2017) A triagem neonatal, também conhecida como teste

do pezinho, é essencial para todos os recém-nascidos, e é realizado por meio do

Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). O período de preferência para a

realização deste teste é:

a) entre o 3º e o 5º dia de vida.

b) nas primeiras 48 horas de vida.

c) nos primeiros 15 dias de vida.

d) entre o 1ºe 7º dia de vida.

e) nos primeiros 45 dias.

Questão 23    (IFCE/2017) A triagem neonatal, popularmente conhecida como teste do

pezinho, feita na criança logo após o seu nascimento, possibilita o diagnóstico de cer-

tas doenças genéticas, endocrinológicas e doenças metabólicas que não apresentam

evidências clínicas ao nascimento. São doenças diagnosticadas nesse teste, exceto

a) doença falciforme e outras hemoglobinopatias.

b) fenilcetonúria.

c) hipotireoidismo congênito.

d) anquiloglossia.

e) fibrose cística.

Questão 24    (AOCP/2015) Sobre a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU),

assinale a alternativa INCORRETA.

a) É uma avaliação que busca detectar a perda auditiva congênita e/ou adquirida

no período neonatal o mais precocemente possível.

b) Deve ser realizada em todos os recém-nascidos, preferencialmente nos primei-

ros dias de vida (24 a 48 horas) e, no máximo, durante o primeiro mês de vida.

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c) Dentre os fatores de risco, está a história familiar de perda auditiva congênita.

d) O teste da orelhinha consiste em procedimentos eletrofisiológicos, não causan-

do dor ou desconforto.

e) O teste pode ser realizado por qualquer profissional de saúde capacitado.

Questão 25    (CESGRARIO/UNIRIO) A Triagem Neonatal de Cardiopatia Congênita

Crítica, conhecida como Teste do Coraçãozinho, consiste na análise dos valores de

oximetria de pulso do membro superior direito e em um dos membros inferiores.

O teste deve ser realizado com a participação do enfermeiro, entre 24 e 48 horas

antes da alta hospitalar do recém-nascido.

A conduta a ser tomada caso o recém-nascido apresente saturação de oxigênio de

90% no primeiro teste é

a) encaminhar para o seguimento neonatal de rotina.

b) encaminhar para a UTI neonatal.

c) rastrear fatores de risco familiares.

d) repetir o teste em 1 hora.

e) realizar ultrassonografia.

Questão 26    (COMPERVE/UFRN/2016) Os exames de triagem neonatal podem

prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração para evitar sequelas

mais graves nos recém-nascidos. Em relação aos testes de triagem realizados nos

bebês, ao nascer, no Brasil, considere as afirmações a seguir.

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Das afirmações, estão corretas

a) II e III.

b) I e II.

c) III e IV.

d) I e IV.

Questão 27    (COMPERVE/UFRN/2015) No Brasil, a triagem neonatal inclui o ras-

treamento para o hipotireoidismo congênito cuja importância se justifica uma vez

que, quando não diagnosticadas e tratadas precocemente, crianças com hipotireoi-

dismo congênito apresentam

a) desenvolvimento mental e crescimento seriamente afetados, e o comprometi-

mento da capacidade intelectual pode ser irreversível.

b) mais vulnerabilidade a infecções, anemia crônica e crises de falcização, que

comprometem o sistema hemolítico.

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c) aumento de problemas comportamentais e redução de bem-estar psicossocial,

além de apresentarem menor nível de aprendizado.

d) doença hereditária autossômica recessiva, caracterizada por infecções pulmo-

nares recorrentes e insuficiência pancreática.

Questão 28    (FCC/ALMS/2016) Ao orientar a gestante quanto ao teste do pezinho

em recém-nascido, o auxiliar de enfermagem deve explicar que uma das finalida-

des desse teste é

a) detectar doenças congênitas, dentre elas, o hipotireoidismo, a fenilcetonúria,

a doença falciforme, hemoglobinopatias e fibrose cística.

b) acompanhar o funcionamento dos órgãos vitais do recém-nascido, como cora-

ção, fígado e rim, por meio de exames laboratoriais.

c) detectar precocemente alterações metabólicas como a diabetes tipo I, o hirsu-

tismo e o hipertireoidismo.

d) identificar os erros inatos do metabolismo que incluem a hipoglicemia, a acidose

e a hiperidrose.

e) verificar as alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, de Turner e

o transtorno de espectro autista.

Questão 29    (IADES/2014) O teste do pezinho é um exame laboratorial simples

que pode ser realizado pelo enfermeiro, e que tem como objetivo detectar preco-

cemente doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas. Sobre o tema, assinale a

alternativa correta.

a) A punção deve ser realizada no centro do calcanhar.

b) A punção deve ser realizada na face lateral ou média do calcanhar.

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c) Em caso de hipotermia o sangue pode ser exprimido.

d) Este procedimento não tem risco de complicações.

e) Este procedimento está em desuso.

Questão 30    (IADES/EBSERH/UFRN/SAÚDE DA MULHER 2013) A anemia falci-

forme é uma das doenças hereditárias mais comum no Brasil. A causa da doença é

uma mutação de ponto da globina beta da hemoglobina, originada no lugar da he-

moglobina A (HbA), uma hemoglobina mutante denominada hemoglobina S (HbS).

Em determinadas situações, essas moléculas alteradas podem sofrer polimerização

com falcização (assuindo forma de foice, daí o nome falciforme) das hemácias,

ocasionando o encurtamento da vida média dos glóbulos vermelho, fenômeno de

vaso oclusão, episódio de dor e lesão de órgão. Com relação à doença facilforme na

gravidez, é correto afirmar que

a) a doença falciforme é contraindicação para gravidez, uma vez que a gravidez é

uma situação potencialmente grave para as pacientes com doença falciforme, as-

sim como para o feto e para o recém-nascido.

b) a denominação anemia falciforme é reservada para a forma da doença que ocor-

re em heterozigose (SA), ou seja, a criança recebe de um dos pais um gene para

hemoglobina S e do outro um gene para a hemoglobina A.

c) a lesão da microvasculatura placentária pelas hemácias falcizadas pode causar

maior incidência de aborto e retardo de crescimento intrauterino.

d) o gene da hemoglobina S pode combinar-se com outras alterações hereditárias

das hemoglobinas (C,D,E alfa e beta talassemias), gerando combinações que se

denominam traço falciforme.

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e) a eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diag-

nóstico da anemia falciforme, visto que a presença da hemoglobina S não pode ser

detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.

Questão 31    (IADES/EBSERH/UFRN/SAÚDE DA MULHER/2013) Imediatamente

após o nascimento, a necessidade de reanimação neonatal dependerá da avaliação

simultânea da respiração e da frequência cardíaca, sendo esta última o principal

determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. Assinale

a alternativa correta sobre a reanimação neonatal:

a) Logo após o nascimento, o recém-nascido deve respirar de maneira regular, su-

ficiente para manter a frequência cardíaca acima de 100 bpm.

b) Logo após o nascimento, deve-se primeiro avaliar a coloração da pele e muco-

sas do recém-nascido para, em seguida, decidir os procedimentos que serão rea-

lizados na sala de parto.

c) A realização do boletim de Apgar é útil para determinar o início da reanimação

e as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento.

d) Se o recém-nascido apresenta frequência cardíaca superior a 100 batimentos

por minuto e/ou respiração espontânea e regular, deve-se iniciar a ventilação por

pressão positiva.

e) A ventilação por pressão positiva precisa ser iniciada nos primeiros

Questão 32    (IBFC - 2016 - EBSERH -UFSC) Sobre os fatores que influenciam a

resposta imune relacionados ao vacinado, leia as afirmativas a seguir e assinale a

alternativa correta.

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I – No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvol-

vimento. Para algumas vacinas, devido a sua composição, e necessária a

administração de um número maior de doses, de acordo com a idade, como

ocorre com a vacina conjugada pneumocócica 10 valente, a meningocócica

C e a vacina hepatite B.

II – As gestantes devem receber apenas vacinas vivas, para que ocorra a passa-

gem dos antígenos vivos atenuados para o feto.

III – III – De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais

atenuadas para as mães que estejam amamentando, pois não foram obser-

vados eventos adversos associados à passagem desses vírus para o recém-

-nascido.

IV – Geralmente, a reação anafilática ocorre na primeira vez em que a pessoa

entra em contato com um imunobiológico. Portanto, as próximas doses não

estão contraindicadas.

Estão corretas as afirmativas:

a) II e IV, apenas

b) I, II, III e IV

c) I e III, apenas

d) II e III, apenas

e) I, II e III, apenas

Questão 33    (IBFC - 2018 – PREF. DE DIVINÓPOLIS) O Programa Nacional de

Triagem Neonatal (PNTN) é uma forma de rastreamento populacional, tendo como

objetivo identificar distúrbios e doenças no recém-nascido, em tempo oportuno,

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para intervenção adequada, por meio da triagem neonatal a partir da matriz bio-

lógica, denominada “teste do pezinho”. Considerando o “teste do pezinho”, leia as

frases e a seguir assinale a alternativa correta.

I – São doenças que podem ser detectadas no teste: fenilcetonúria, hipotireoi-

dismo congênito, hemoglobinopatias e fibrose cística.

II – Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja com-

preendido entre o 3º e o 5º dia de vida da criança.

III – A coleta para o exame deve ser realizada a partir do 30º dia de vida da crian-

ça para evitar resultados falsos negativos.

IV – A punção deve ser executada numa das laterais da região plantar do calca-

nhar, locais com pouca possibilidade de se atingir o osso.

a) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas

b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas

c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas

d) Apenas a afrmativa III está correta

Questão 34    (IBFC - 2018 – PREF. DE DIVINÓPOLIS) O diabetes Mellitus consiste

em uma síndrome clínica caracterizada por hiperglicemia em consequência de defi-

ciência da efetividade ou diminuição da insulina, da resistência periférica à insulina,

ou ambas. Considerando o Diabetes Mellitus durante a gestação, são complicações

manifestadas no recém-nascido:

a) Hiperglicemia.

b) Hipercalimia.

c) Hipoglicemia.

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d) Hipobilirrubinemia.

e) Microcefalia.

Questão 35    (IBFC - 2016 - EBSERH - HUAP-UFF) Para profilaxia da doença he-

morrágica precoce e tardia do recém-nascido, deve-se administrar:

a) 2 mg de Vitamina C

b) 1 mg de Vitamina K

c) 2 mg de Concentrado de complexo protrombínico

d) 1 mg de Vitaminas A e D

e) 2 mg de Fator VIII de coagulação

Questão 36    (PREF. CRUZEIRO DO SUL/2019/IBFC) Leia abaixo, trecho do Manu-

al Técnico do Ministério da Saúde (2016) sobre a coleta do teste de triagem neona-

tal biológica, popularmente conhecida no Brasil por “teste do pezinho”.

“Todo o _____ deverá ter um aspecto _____ na região molhada com o sangue, que

deverá estar _____ de forma _____”.

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.

a) cartão / brilhante / denso / heterogênea

b) cartão / translúcido / denso / homogênea

c) círculo / translúcido / espalhado / homogênea

d) círculo / brilhante / espalhado / heterogênea

Questão 37    (IBFC – SESACRE 2019 – TÉC. ENFERMAGEM) No dia 6 de junho é

comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. De acordo com o Programa Na-

cional de Triagem Neonatal (PNTN), assinale a alternativa correta.

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a) O local para a punção deve ser numa das laterais da região plantar do calcanhar

da criança, local com maior possibilidade de atingir o osso

b) O cartão de coleta com papel-filtro, ainda não utilizado, é recomendado arma-

zenar em geladeiras

c) No momento da coleta, o calcanhar da criança deve sempre estar acima do nível

do coração

d) Área do papel‑filtro é a parte mais sensível do cartão de coleta, destinada para

a absorção e transporte do sangue do recém-nascido

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GABARITO
1. a 25. d

2. c 26. d

3. a 27. a

4. b 28. a

5. b 29. b

6. d 30. c

7. b 31. a

8. e 32. c

9. b 33. b

10. e 34. c

11. c 35. b

12. b 36. c

13. b 37. d

14. d

15. e

16. a

17. e

18. b

19. a

20. b

21. c

22. a

23. d

24. e

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www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

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