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SAÚDE DA CRIANÇA

Alimentação Infantil

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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SAÚDE DA CRIANÇA
Alimentação Infantil
Prof.ª Fernanda Barboza

1. Introdução..............................................................................................4
2. Importância da Alimentação Complementar.................................................4
3. Problemas Nutricionais mais Prevalentes na Infância....................................5
4. Formação dos Hábitos Alimentares.............................................................8
5. Alimentação Complementar Saudável.........................................................9
6. Consistência e Composição..................................................................... 21
7. Anemia e Suplementação do Ferro........................................................... 25
8. Cuidados de Higiene............................................................................... 42
9. Conservação dos Alimentos..................................................................... 44
10. Alimentos não Recomendados................................................................ 47
11. Alergias e Intolerâncias Alimentares....................................................... 50
12. Higiene e Saúde Bucal.......................................................................... 53
13. Ações do Serviço de Saúde que Podem Fortalecer a Nutrição das Crianças... 57
14. Ações Complementares para a Prevenção e Controle das Carências
Nutricionais na Infância.............................................................................. 60
15. Prevenção de Obesidade na Infância....................................................... 62
16. Tratamento da Desnutrição.................................................................... 63
Resumo.................................................................................................... 65
Questões Comentadas em Aula................................................................... 76
Gabarito................................................................................................... 86
Referências Bibliográficas........................................................................... 87

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1. Introdução
Olá amigo (a) CONCURSEIRO (A)! Que bom que você está aqui comigo. Nessa

aula iremos detalhar a alimentação infantil com foco no CAB 23 do CAB 33 “Cresci-

mento e Desenvolvimento”, bem como vamos conhecer o novo manual do MS sobre

alimentação infantil para crianças menores de 2 anos publicado em 2019.

Dentro dos aspectos que iremos discorrer hoje estão:

• Importância da alimentação complementar;

• Problemas nutricionais mais prevalentes na infância;

• Formação dos hábitos alimentares

• Alimentação complementar saudável

• Alimentação para crianças não amamentadas

• Higiene e saúde bucal

• Ações do serviço de saúde que podem fortalecer a nutrição das crianças (su-

plementação)

• Orientações importantes de acordo com a idade da criança

• Obesidade e desnutrição

• Suplementação de vitaminas

Liga o modo turbo e vamos firmes e juntos (as) rumo a sua aprovação!

2. Importância da Alimentação Complementar


A alimentação complementar deve ser indicada após 6 meses de vida da criança.

Os pais precisam ter paciência e afeto para iniciar bem a alimentação complementar.

Segundo o CAB 23, por volta dos seis meses de vida a criança já tem desenvol-

vidos os reflexos necessários para a deglutição, como o reflexo lingual, manifesta

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excitação à visão do alimento, sustenta a cabeça, facilitando a alimentação ofe-

recida por colher e tem-se o início da erupção dos primeiros dentes, o que facilita

na mastigação.

Além disso, a criança desenvolve ainda mais o paladar e, consequentemente,

começa a estabelecer preferências alimentares, processo que a acompanha até a

vida adulta. Assim, além de complementar as necessidades nutricionais, a intro-

dução de alimentos, em idade oportuna, aproxima progressivamente a criança dos

hábitos alimentares da família e ou cuidador e proporciona uma adaptação do bebê

a uma nova fase do ciclo de vida, na qual lhe são apresentados novos sabores, co-

res, aromas e texturas.

3. Problemas Nutricionais mais Prevalentes na Infância


Como problema nutricional o Ministério da Saúde inclui a anemia, deficiência

da vitamina A e outras vitaminas, baixo peso (desnutrição) e a excesso de peso

(obesidade).

Resumo de problemas nutricionais na infância:

• Obesidade

• Desnutrição

• Hipovitaminose

• Deficiência de minerais.

A epidemiologia aponta para redução da desnutrição devido aos programas

sociais, mas ainda está presente no país. Por outro lado, a obesidade cresce de

forma assustadora.

Segundo o MS, a obesidade infantil pode gerar consequências no curto e longo

prazo e é importante preditivo da obesidade na vida adulta.

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A vitamina A desempenha papel fundamental na visão, no crescimento e de-

senvolvimento ósseo, no processo imunológico e sua fortificação ou suplementação

está dentro do rol de intervenções, juntamente com o apoio ao aleitamento mater-

no, com o maior potencial para reduzir a carga de morbidade e mortalidade infantil.

A anemia por deficiência de ferro, em termos de magnitude, é na atualidade

um dos principais problemas de saúde pública do mundo. A anemia é apontada

como um dos determinantes que prejudicam o desenvolvimento das crianças. Es-

sas crianças possuem maior probabilidade de baixo rendimento escolar.

As causas da desnutrição incluem:

• Baixo peso ao nascer;

• Interrupção da amamentação antes dos 6 meses;

• Alimentação complementar inadequada nos primeiros dois anos;

• Privação alimentar ao longo da vida;

• Doenças infecciosas - diarreicas e respiratórias;

• Condições sociais da família.

 Obs.: Segundo o AIDIPI 2017 do MS, a Desnutrição é uma doença de natureza

clínico-social multifatorial cujas raízes se encontram na pobreza.

Já caiu em prova o que está descrito no CAB 23! O déficit estatural é melhor

que o ponderal como indicador de influências ambientais negativas sobre a saúde

da criança, sendo o indicador mais sensível de má nutrição nos países. A baixa es-

tatura é mais frequente nas áreas de piores condições socioeconômicas.

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Questão 1    (IBFC/EBSERH/2016/ADAPTADA) Em relação à monitorização e ava-

liação do crescimento, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I – O acompanhamento sistemático do crescimento e do ganho de peso permite

a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade.

II – O déficit estatural representa atualmente a característica antropométrica

mais representativa do quadro epidemiológico da desnutrição no Brasil.

III – O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro

periódico do peso, da estatura e do IMC (Índice de Massa Corpórea) da crian-

ça na Caderneta de Saúde da Criança.

a) III, apenas

b) I apenas

c) II e III apenas

d) I, II e III, apenas

e) I e III

Letra d.

Observe que a avaliação do peso e da altura são importantes informações para

avaliação da mortalidade infantil, vale destacar que o peso sofre influências mais

variáveis e, portanto, a altura é o melhor indicador de acompanhamento.

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4. Formação dos Hábitos Alimentares


Os hábitos alimentares são formados por influências genéticas e ambientais.

Segundo o CAB 23, o comportamento dos pais em relação à alimentação infantil

pode gerar repercussões duradouras no comportamento alimentar de seus filhos

até a vida adulta. As crianças tendem a não gostar de alimentos quando, para in-

geri-los, são submetidos à chantagem ou coação ou premiação.

Também foi demonstrado que as crianças têm autocontrole no consumo energéti-

co e que os pais devem ser orientados quanto a essa capacidade e que muitas vezes

os próprios pais ou familiares a prejudicam, com práticas coercivas ou de restrição.

Questão 2    (CESPE/MPU/2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fazem

parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e são

considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser hu-

mano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.

Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à

quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto

à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suple-

mentação, a fim de se evitar a desnutrição.

Errado.

A criança possui a capacidade de autor regulação da quantidade de alimentos ingeridos.

Outro dado importante é que a restrição dos alimentos preferidos das crianças vai

fazer com que elas os consumam exageradamente em situações de “liberdade”.

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Situações que ajudam em formação de hábitos alimentares saudáveis:

• Estimulação dos sentidos;

• Palavras incentivadoras e elogios;

• Toque carinhoso e ambiente acolhedor para o conforto na hora da alimentação;

• O contato visual e o semblante alegre de quem oferece o alimento proporcio-

na segurança a criança.

A rejeição do alimento na primeira vez não significa a rejeição permanente. Se-

gundo o CAB 23 são necessárias de oito a dez exposições a um novo alimento para

que ele seja aceito pela criança. Muitos pais, talvez por falta de informação, não

entendem esse comportamento como sendo normal e interpretam a rejeição inicial

pelo alimento como uma aversão permanente, desistindo de oferecê-lo à criança.

5. Alimentação Complementar Saudável


Vamos entender a fisiologia e a maturação neuromuscular para perceber o por-

quê a alimentação complementar é recomendada a partir de 6 meses.

A definição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve

levar em consideração a maturidade fisiológica e neuromuscular da criança e as

necessidades nutricionais.

Faixa etária Desenvolvimento da capacidade de alimentação


Quatro meses A criança ainda não atingiu o desenvolvimento fisiológico necessário para que
de idade possa receber alimentos sólidos. Apesar de o reflexo de protrusão (que faz com
que o bebê jogue para fora tudo que é colocado em sua boca) estar desapare-
cendo, a criança ainda não senta sem apoio e não obtém o controle neuromuscu-
lar da cabeça e do pescoço para mostrar desinteresse ou saciedade, afastando a
cabeça ou jogando-a para trás. Portanto, em função dessas limitações funcionais,
nessa fase ela está preparada para receber basicamente refeição líquida, prefe-
rencialmente o leite materno.

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Quatro a seis a aceitação e tolerância da alimentação pastosa melhora sensivelmente não só


meses em função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também
pela maturação das funções gastrointestinal e renal e também do desenvolvi-
mento neuromuscular.
Seis meses de O grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atin-
vida gem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e fisio-
logicamente para uma alimentação mais variada quanto a consistência e textura.
Deve-se sempre pesquisar a história familiar de reações alérgicas antes da intro-
dução de novos alimentos.
6 a 12 meses o leite materno pode contribuir com aproximadamente metade da energia reque-
rida nessa faixa etária e 1/3 da energia necessária no período de 12 a 24 meses.
Fonte: CAB 23

As frutas in natura devem ser oferecidas ao invés do suco, pois o suco não tem

fibras, não favorece a mastigação e conhecimento de texturas diferentes. O Manual

de alimentação infantil de 2019 reforça que o suco possui mais calorias e açúcar, o

que aumenta o peso e cáries dentárias. O manual ainda reforça que o uso do suco

pode dificultar a aceitação da água.

 Obs.: A recomendação é que não seja oferecido suco para crianças menores de 1

ano de idade, mesmo aqueles feitos apenas com frutas.

 Entre 1 a 3 anos o suco continua não sendo NECESSÁRIO, mas se for admi-

nistrar que não ultrapasse de 120ml e que não contenha açúcar e seja natu-

ral da fruta. O horário para o oferecimento é ao término da refeição.

Vamos verificar outras dicas do Manual de 2019 de alimentação infantil?

• Deve ser evitados alimentos ultraprocessados, que são aqueles produzidos

pela indústria e que levam muito sal, açúcar, óleo, gordura e aditivos (coran-

tes, conservantes, adoçantes, aromatizantes dentre outros). Ex. Refrigeran-

te, suco pronto, salgadinho, salsicha, leite fermentado, danone.

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• As papinhas industrializadas devem ser evitadas, pois são misturas de ali-

mentos e não permite a criança conhecer o gosto de cada alimento separado.

• Amendoim, castanhas e nozes podem causar engasgos na criança não sendo

recomendado oferecer esses alimentos inteiros às crianças. Se for triturado

pode, porém sem sal e sem coberturas doces.

• Temperos naturais podem ser oferecidos as crianças como alecrim, ervas,

gengibre, louro, cebola, alho, limão.

• Temperos e molhos prontos não devem ser utilizados.

• A água deve ser oferecida entre as refeições e sempre filtrada ou fervida.

• Se no local não tiver água tratada, deverá ser aplicado hipoclorito de sódio a

2,5% 2 gotas de hipoclorito em 1 litro de água e esperar por 30 minutos. O

consumo dessa água deve ser no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte.

• Na falta do hipoclorito é necessário filtrar e ferver a água por 5 minutos

após a ebulição.

• Alimentos que possuem ferro devem ser consumidos para evitar anemia. São

alimentos que possuem ferro: carnes, feijão, fígado, ovo, verduras de cor

verde-escuro. O ferro animal é mais fácil de ser absorvido. O ferro de origem

vegetal precisa da vitamina C para melhor ser absorvidos

• Alimentos com vitamina A devem ser consumidos para melhorar a imunida-

de e a visão. A deficiência de vitamina A leva a cegueira. São alimentos que

possuem a vitamina A: fígado, ovo, legumes de cor alaranjada (abóbora, ce-

noura), vegetais de cor verde-escuro, mamão e manga.

• O manual do MS recomenda que crianças entre 6 meses e 2 anos de idade

podem precisar receber suplementos de ferro e de vitamina A.

• Não oferecer mel. Apesar de o mel ser um produto natural, não é recomen-

dado oferecer o alimento à criança menor de 2 anos. São dois os motivos: o

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mel contém os mesmos componentes do açúcar, o que já justifica evitá-lo.

Além disso, há risco de contaminação por uma bactéria associada ao botulis-

mo. A criança menor de 1 ano é menos resistente a esta bactéria, podendo

desenvolver essa grave doença, que causa paralisia de membros inferiores e

interfere na respiração.

Alimentação - 6 meses até 2 anos que recebe o aleitamento materno

Vamos sintetizar as recomendações do Manual do MS 2019 quanto às melhores

práticas para a alimentação adequada e saudável da criança entre 6 meses e 2

anos de idade:

• O leite materno deve continuar a ser oferecido.

• A consistência da alimentação deve ser espessa desde o início, A criança con-

segue comer mesmo sem dentes.

• A quantidade de alimentos oferecidos aumenta com o tempo.

• Açúcar não deve ser oferecido à criança menor de 2 anos.

• Nem sempre a criança gosta do alimento na primeira vez.

• Comida da família com temperos naturais e quantidade mínima de sal e óleo.

• Mãos limpas na hora da comida.

• A hora da comida é um momento de estímulo ao desenvolvimento: é um mo-

mento de interação com a criança. Deve ser evitado fornecer alimento com a

criança brincando ou assistindo TV.

• Atenção à temperatura da comida: evitar administrar comidas quentes e não

esfriar com a boca.

• A posição da criança ajuda a aceitação da comida: a criança deve estar sen-

tada, postura reta e segura.

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• Ter rotina contribui para desenvolver bons hábitos alimentares.

• As fezes da criança mudam quando outros alimentos são oferecidos.

• Expor a criança ao sol complementa a alimentação: devido ao estímulo para

produção de vitamina D, que é importante para formação dos ossos.

• Cuidar da saúde da boca: escovação dos dentes 21 vezes ao dia.

• Combinando e variando os alimentos por refeição e durante a semana.

• A criança em uso de fórmula infantil diluída adequadamente não precisa re-

ceber água até 6 meses.

Sinais de fome e de saciedade

Os sinais de fome e de saciedade são diferentes de acordo com a idade da criança:

Na tabela abaixo do manual do MS você pode verificar quais são os sinais que

demostram que a criança está com fome ou saciada.

Na tabela abaixo verifique os sinais na criança com 6 meses de idade:

Fonte: MS 2019

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Agora observe esses sinais na criança com 7 a 8 meses:

Fonte: MS 2019

Na imagem abaixo você verifica a fome e saciedade nas crianças de 9 a 11 meses:

Fonte: MS 2019

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A imagem abaixo é do manual do MS e retrata as recomendações do que deve

ser estimulado e do que deve ser evitado:

O manual de 2019 de alimentação infantil mostra algumas mudanças em re-

lação a introdução alimentar a partir dos 6 meses, já iniciando a alimentação da

criança com a comida da família na consistência ajustada a faixa etária. Observe a

tabela de alimentação recomendada pelo MS:

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Com sete meses o jantar também deve ser oferecido com a comida conforme

consta na tabela abaixo da alimentação da criança com 7 meses:

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Depois de um ano de vida, até por volta dos 2 anos, o leite materno continua

sendo uma fonte de proteção natural contra doenças infecciosas e vitaminas de-

vendo ser estimulado.

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Alimentação da criança que não recebe leite materno após os 6 me-

ses de vida

Nesse tipo de criança é necessário ajustar alguns detalhes que o manual de 2019

nos mostra por meio de tabelas com a alimentação complementar por faixa etária.

Acompanhe o resumo das tabelas por faixa etária:

Fonte: MS 2019

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Com sete meses além do almoço a criança começa a receber a janat com as

mesmas características do almoço. Observe:

Questão 3    (CESPE/STJ/2018) A respeito da assistência de enfermagem a crian-

ças e adolescentes, julgue os itens a seguir.

A oferta de leite materno e de alimentos complementares cinco vezes ao dia é re-

comendada a crianças de seis meses de idade a vinte e quatro meses de idade.

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Errado.

Dentro da faixa etária da questão existem diversas recomendações diferentes como

acabamos de verificar acima.

Segundo o MS, esses esquemas não são rígidos, é apenas um guia para a orientação

das mães quanto à época e frequência de introdução da alimentação complementar.

6. Consistência e Composição
A dieta deve ser variada para não proporcionar a monotonia alimentar. A quan-

tidade de comida que deve ser oferecida para as crianças depende da densidade

energética dos alimentos que são oferecidos (calorias/ml ou calorias/g).

Vamos fazer a análise comparativa do CAB 23:

Alimento Caloria
leite materno 0,7 calorias por ml
alimentos complementares 0,6 a 1,0 calorias por grama
sopas podem 0,3 calorias por ml
Fonte: CAB 23, MS

Segundo o MS para que os alimentos complementares forneçam 1,0 caloria por

grama é importante que a consistência dos alimentos seja do tipo papa ou purê.

Recomenda-se amassar os alimentos com o garfo, nunca liquidificados ou pe-

neirados. Os alimentos devem apresentar consistência de papas ou purês, pois

apresentam maior densidade energética.

A consistência dos alimentos deve respeitar o desenvolvimento das crianças.

Aos 6 meses de vida as crianças precisam receber alimentos bem amassados. As-

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sim que possível, os alimentos não precisam ser muito amassados, evitando-se,

dessa forma, a administração de alimentos muito diluídos, propiciando oferta caló-

rica adequada.

Aos 8 meses as crianças aceitam alimentos picados ou em pedaços pequenos.

Aos 12 meses a maioria das crianças já está apta a comer alimentos na consistên-

cia de adultos, desde que saudável.

As crianças amamentadas desenvolvem o autocontrole de saciedade. É impor-

tante que, após a introdução de alimentos complementares, os pais e cuidadores

não adotem esquemas rígidos de alimentação, como horários e quantidades fixas,

prêmios e ou castigos.

Fonte: CAB 23

Quais os alimentos devem compor papas?

A primeira papa salgada deve ser oferecida após a criança completar seis meses

de vida. Tal refeição deve conter alimentos de todos os grupos: cereais ou tubércu-

los, leguminosas, carnes e hortaliças (verduras e legumes). Carnes e ovos cozidos

devem fazer parte das refeições desde os seis meses de idade. O óleo vegetal deve

ser usado em pequena quantidade.

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As frutas devem ser oferecidas após os seis meses de idade, amassadas ou

raspadas, sempre às colheradas. E após o aparecimento da dentição, em pedaços

pequenos ou inteira, conforme a idade e o desenvolvimento da criança. O tipo de

fruta a ser oferecido deve respeitar as respeitar as características regionais, custo,

estação do ano e o hábito alimentar da família e lembrando que nenhuma fruta é

contraindicada.

Atenção ao uso do suco! Já apareceu em provas!

Os sucos naturais podem ser usados, porém em uma dose pequena.

Eles não possuem fibras e aumentam o índice glicêmico. As frutas in natura são

recomendadas por possuírem fibras.

Lembre-se de que para menores de 1 ano é proibido de acordo com o manual de

Alimentação infantil para menores de 2 anos do Ministério da Saúde (MS).

Nos intervalos é preciso oferecer água tratada.

A dieta precisa ser variada e ter elementos de vários grupos.

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Importante:

Estimular o consumo de alimentação caseira, da família e:

• Priorizar os alimentos regionais (arroz, feijão, batata, mandioca/macaxeira/

aipim, legumes, frutas, carnes);

• Introduzir a carne nas refeições, desde os seis meses de idade;

• Estimular a utilização de miúdos uma vez por semana, especialmente fígado

de boi, pois são fontes importantes de ferro.

Boas opções de alimentos complementares são aqueles:

• Alimentos comumente preparados e consumidos no domicílio como feijão, arroz,

carnes, batata, legumes, dentre outros que são importantes fontes de energia,

proteína e micronutrientes como ferro, zinco, cálcio, vitamina A, C e folato;

• Pouco temperados ou salgados;

• De fácil consumo para a criança;

• Disponível e acessível localmente.

Vamos conhecer os 12 passos para uma alimentação saudável de acor-

do com o manual de 2019 (Alimentação infantil)?

1. Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até

6 meses;

2. Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite

materno, a partir dos 6 meses;

3. Oferecer água própria para o consumo à crianças em vez de sucos, refrige-

rantes e outras bebidas açucaradas;

4. Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros ali-

mentos além do leite materno;

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5. Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenham açúcar à

criança até 2 anos de idade;

6. Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança;

7. Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família;

8. Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de expe-

riências positivas, aprendizado e afeto junto da família;

9. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com

ela durante a refeição;

10. Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família;

11. Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa;

12. Proteger a criança da publicidade de alimentos.

7. Anemia e Suplementação do Ferro


Na análise desse conteúdo iremos associar as informações do CAB 33- “Cresci-

mento e Desenvolvimento” e o 23 Aleitamento materno e alimentação complemen-

tar, nutrição infantil 2019 e o manual de Suplementação do Ferro (2015) do MS.

Segundo o CAB 33, no Brasil têm sido verificadas elevadas prevalências da defi-

ciência de ferro, principalmente entre as crianças de 6 a 24 meses, que constituem

a faixa de maior risco. Devido a esse aspecto veremos que a suplementação do fer-

ro é indicada nessa faixa etária. Além disso, essa é uma das fases do ciclo de vida

mais sensível à deficiência de ferro, pois o requerimento natural desse nutriente é

mais elevado, mas na maioria das vezes ele se encontra em quantidades insuficien-

tes nas dietas das crianças.

Porém, nesse manual (CAB 33) a recomendação de suplementação está na fai-

xa etária de 6 meses até 18 meses. Porém no manual de 2015 de Suplementação

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de ferro do Ministério da Saúde recomenda a suplementação de 6 meses até 24

meses. Dessa forma, pode ser cobrado das duas formas na prova.

É nessa idade que ocorre a etapa de maior vulnerabilidade do sistema nervoso

central, coincidindo esse período com momentos importantes do desenvolvimento

cerebral, como a iniciação de processos motores e mentais fundamentais.

O mesmo CAB 33 relata que a utilização de leite de vaca em detrimento de ou-

tros alimentos ricos em ferro constitui um risco para o desenvolvimento de anemia,

por causa de sua baixa biodisponibilidade e baixa densidade de ferro, além de sua

associação com micro-hemorragias.

Achei muito interessante essa abordagem da falta de correlação nos estudos sobre a

relação anemia versus parasitoses, verifique comigo como está descrito no CAB 33:

Estudos realizados principalmente com crianças verificaram que parasitose intes-

tinal não pode ser considerada um fator etiopatogênico importante da anemia no

Brasil. Em São Paulo, em análise de crianças de diferentes níveis socioeconômicos,

verificou-se elevada prevalência de parasitose em menores de 2 anos de baixa

renda, sendo a proporção de anêmicos entre os não parasitados significativamente

maior do que entre os parasitados. Também se verificou em São Paulo que as para-

sitoses atingiam frequências mais elevadas em crianças de maior faixa etária, que

são justamente as mais protegidas contra anemia (BRASIL 2013).

Conceito de Anemia

Vamos trabalhar com os conceitos de anemia da OMS (referendados pelo CAB

33) e os critérios de diagnóstico de anemia pelo AIDIPI (2017).

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 Obs.: A anemia, segundo a OMS, é a condição na qual os níveis de hemoglobina


circulante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o
sexo, o estado fisiológico e a altitude. Ocorre em consequência de várias
situações como infecções crônicas, problemas hereditários sanguíneos,
carência de um ou mais nutrientes essenciais, necessários na formação da
hemoglobina, como ácido fólico, Vitaminas B12, B6 e C e proteínas.

De acordo com o Manual do AIDIPI 2017, caso a criança apresente palidez

palmar leve ou Hb com valores entre 5 g/dL a 10,9 g/dL, deverá ser classificada

como ANEMIA.

Na anemia, outros critérios clínicos podem aparecer como sinais inespecíficos,

tais como alterações antropométricas, glossite, fadiga, astenia, atraso na aquisição

da linguagem e do desenvolvimento motor, menor apetite.

Uma criança classificada com ANEMIA corre risco maior de desenvolver do-

ença grave.

 Obs.: A deficiência de ferro é a responsável pela maior parte das anemias encon-

tradas, sendo denominada de anemia ferropriva.

O manual do AIDIPI relata a necessidade de fazer o diagnóstico de malária, uma

importante doença que é causada por protozoário, que provoca anemia. Além dis-

so, esse manual reforça a importância da triagem neonatal (teste do pezinho) para

detecção de outras formas de anemia por doenças específicas (hemoglobinopatias)

como a anemia falciforme.

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Exames laboratoriais na anemia

 Obs.: Nos exames laboratoriais, o diagnóstico de anemia ocorre com a diminuição

do hematócrito, hemoglobina e redução do tamanho das hemácias.

É importante levar em consideração que o hematócrito e níveis de hemoglobina

variam a depender da fase do desenvolvimento, estimulação hormonal, tensão de

O₂ no ambiente, idade e sexo.

Os valores de normalidade utilizados pelo MS estão no CAB 33. Confira

comigo!

Fonte: WHO/UNICEF/ UNU 1997 apud STOLTZFUS; DREYFUSS, 1998- CAB 33

Anemia ferropriva

É a mais frequente entre crianças menores de 5 anos.

Deficiência de Ferro

Aumento da necessidade; Dieta deficiente em Fe;


Excesso de perda; Anemia materna;
Má absorção gastrointestinal de Ferro; Hemólise neonatal.

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Ferro

Vamos conhecer os tipos de ferro (heme e não heme), qual é mais fácil de ser

absorvido e os fatores que interferem na absorção ou não desse nutriente? Para

isso usaremos o texto do CAB 33 do MS.

O ferro na forma heme, presente nas carnes, é mais facilmente absorvido.

O ferro que não está na forma heme, presente nos vegetais, precisa estar

na forma ferrosa e depende do estado nutricional e dos outros alimentos para

ser absorvido.

É importante conhecer os alimentos que favorecem ou prejudicam a absorção

para incluí-los ou não nas refeições ricas em ferro, como o almoço e o jantar. O

período de intervalo é de 2 horas, para não haver interferência.

As funções do ferro são:

1. Participa nos processos de crescimento e desenvolvimento do organismo,

principalmente no período da infância e durante a gestação;

2. Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;

3. Contribui para melhoria da capacidade física e mental e, consequentemente,

da aprendizagem e da capacidade produtiva.

Um importante aspecto em relação ao ferro e que cai bastante nas provas é a

influência de outros alimentos na absorção desse mineral. Vamos conhecer quais

facilitam a absorção e quais dificultam essa absorção.

Fatores que facilitam a absorção do ferro:

Segundo o CAB 33 do MS são alimentos que favorecem a absorção do ferro:

• Ácido ascórbico- vitamina C (presente nos sucos cítricos).

• Ácidos orgânicos (presentes na casca de feijão, nos cereais crus e nos farelos).

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Fatores que prejudicam a absorção do ferro:

• Cálcio (presente no leite e em seus derivados) = que afeta, também, a for-

ma heme.

• Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína).

Recomendações do Ministério da Saúde

• A carne deve, sempre que possível, fazer parte da composição das papas.

• Deve-se oferecer um pedaço pequeno de fígado de boi uma vez por semana.

• Dietas vegetarianas não fortificadas ou não suplementadas não são recomen-

dadas para crianças menores de 2 anos, porque não suprem as necessidades

de alguns nutrientes, como ferro, zinco e cálcio.

• Deve-se oferecer uma fruta com vitamina C in natura, amassada, após as re-

feições principais, como o almoço e o jantar. Deve-se preferir a fruta em vez

do suco natural. “No entanto, o suco natural (feito na hora) pode ser ofereci-

do, em pequenas quantidades, após as refeições principais”.

• Frutas ricas em vitamina C: laranja, limão, caju, lima, acerola, abacaxi, goia-

ba, tomate etc.

Fator facilitador:

* As carnes e o fígado, além de conterem ferro orgânico, que é absorvido de

forma melhor pelo organismo, também facilitam a absorção do ferro inorgânico

presente nos vegetais e em outros alimentos.

** A vitamina A está envolvida no mecanismo de liberação do ferro de depósito.

Por essa razão contribui para o melhor aproveitamento do ferro.

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Sintomatologia característica da deficiência de ferro:

• Sintomas gerais da anemia;

• Glossite atrófica;

• Perversão alimentar;

• Disfagia intensa;

• Queda do rendimento intelectual.

Tratamento

• Correção da causa de espoliação do Fe.

• Adequação dietética.

• Sais de Fe via oral: dividido em 2 a 3 tomadas, às refeições.

Segue uma tabela do MS com a classificação das crianças conforme a idade, a

presença de fatores de risco para anemia e a conduta diante da necessidade de

suplementação e rastreamento:

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Fonte: CAB 33

Questão 4    (CESPE/TRE BA/2017) Com base nas recomendações do Ministério da

Saúde, julgue os itens a seguir, acerca das orientações nutricionais a serem repas-

sadas por um técnico em enfermagem a uma paciente em gestação de baixo risco,

com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de anemia ferropriva.

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I – A paciente deve consumir diariamente alimentos de origem animal ou vege-

tal ricos em ferro.

I – É recomendado à gestante o consumo frequente de sal de cozinha, que, no

Brasil, é enriquecido com ferro.

II – A partir da oitava semana de gestação, a paciente deve buscar o serviço de

saúde para receber suplementação de ferro.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.

b) Apenas o item II está certo.

c) Apenas o item III está certo.

d) Apenas os itens I e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

Letra a.

Item I. Correto. O ferro nos alimentos de origem animal é absorvido pelo organis-

mo com mais eficácia do que o ferro dos alimentos vegetais. Para aproveitar melhor

o ferro dos alimentos de origem vegetal, a gestante deve consumir, logo após as

refeições, meio copo de suco de frutas natural ou a própria fruta que seja fonte de

vitamina C, como: acerola, laranja, caju e limão, entre outras.

Item II. Errado. As farinhas de trigo e milho comercializadas no Brasil são enrique-

cidas com ferro e ácido fólico, para ajudar na prevenção e no controle da anemia.

O sal de cozinha é enriquecido com iodo.

Item III. Errado. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suple-

mentação medicamentosa de sulfato ferroso para: todas as crianças de 6 a 18 meses

de idade, gestantes a partir da 20ª semana e mulheres até o 3º mês pós-parto.

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Questão 5    (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primei-

ros socorros, julgue os itens subsequentes.

Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque hipovolêmico e morte

por colapso circulatório. Hemorragias lentas e crônicas, por sua vez, causam anemias.

Certo.

A perda sanguínea rápida como nas hemorragias secundárias ao trauma vai origi-

nar o choque hipovolêmico, mas o sangramento crônico vai originar a anemia.

Questão 6    (CESPE/MPU/2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fazem

parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e são

considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser hu-

mano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.

Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à

quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto

à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suple-

mentação, a fim de se evitar a desnutrição.

Errado.

A criança possui a capacidade de autor regulação da quantidade de alimentos ingeridos.

Questão 7    (PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO/RJ-2015) Quanto à administração de

ferro, por via oral, prescrito à criança com anemia ferropriva, é correto afirmar que:

a) a ingestão de vitamina C prejudica sua absorção

b) pode ser feito junto com leite e seus derivados

c) deve ser feito longe das principais refeições

d) não pode ser adicionado a água filtrada

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Letra c.

A suplementação de ferro deve ser feita longe das refeições, pois pode reduzir o

apetite da criança pelo sabor metálico na boca.

Questão 8    (FAUEL/FMSF/2015) Estima-se que metade da população de crianças

menores de 4 anos, nos países em desenvolvimento, sofra de anemia ferropriva.

Na América Latina, a anemia afeta 55% das crianças de 6 a 18 meses e 30% das

pré-escolares. Estudos apontam que, em vários locais do Brasil, aproximadamente

a metade dos pré-escolares é anêmica, com a prevalência chegando a 67,6% nas

idades entre 6 e 24 meses. Sobre as orientações sobre suplementação de ferro

para crianças menores de 12 meses, assinale a alternativa em que a coluna 1 está

de acordo com a coluna 2:

COLUNA 1

A - Crianças em aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida.

B - Crianças em uso de fórmulas com leite de vaca não enriquecidas com ferro.

C - Prematuros sadios e bebês pequenos para a idade gestacional (PIG).

D - Prematuros com história de hemorragia perinatal, gestação múltipla, ferrope-

nia materna grave durante a gestação (Hb < 8), hemorragias uteroplacentárias e

hemorragias neonatais (ou múltiplas extrações sanguíneas).

COLUNA 2

I – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 4 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-

mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.

II – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 6 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-

mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.

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III – 2mg/kg/dia após 1 mês de vida por 2 meses. Depois, reduza a dose para 1 a

2mg/kg/dia até os 18 meses de vida. Solicite hemograma aos 15 meses de vida.

IV – 2 a 4mg/kg/dia de ferro dos 2 aos 6 meses de vida, quando deve ser solicitado

hemograma. Se o resultado do exame for normal, reduza a dose para 1 a 2mg/kg/

dia até os 18 meses de vida. Se houver anemia, mantenha a dose de tratamento.

Nova pesquisa de anemia deve ser feita aos 15 meses de vida.

a) A-I, B-II, C-III, D-IV

b) A-II, B-I, C-III, D-IV

c) A-I, B-III, C-II, D-IV

d) A-III, B-I, C-II, D-IV

Letra b.

Vamos revisar as recomendações do Programa Nacional de Suplementa-

ção de Ferro:

• Fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico;

• Ações educativas; e

• Suplementação de Ferro recomenda suplementação a todas as crianças de 6

a 18 meses (a partir dos 4 meses para as que não estiverem em aleitamento

materno exclusivo) e mais cedo para as de baixo peso ao nascer e as prema-

turas (com menos de 37 semanas).

É preciso trabalhar com a melhoria da adesão das mães quanto a essa suplementa-

ção. Pois segundo o MS, a baixa adesão à estratégia de suplementação preventiva

é hoje questão prioritária a ser superada para que se garanta o controle da anemia

por deficiência de ferro.

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Vamos resolver mais questões?

Questão 9    (PRÓ-MUNICÍPIO/ISGH/2015) A principal causa de anemia ferropriva

em lactente é:

a) Deficiência de vitaminas lipossolúveis;

b) Uso exagerado de leite de vaca modificado;

c) Pouca aceitação de hortaliças;

d) Deficiência de vitaminas hidrossolúveis.

Letra b.

O cálcio do leite atrapalha a absorção do ferro, observe como está no CAB 33 - os

fatores que atrapalham a absorção do ferro:

Fatores que prejudicam a absorção do ferro:

Cálcio (presente no leite e em seus derivados) = que afeta, também, a forma heme.

Além do cálcio, vale lembrar que, os Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína)

também atrapalham a absorção do ferro.

Questão 10    (CESGRANRIO/2008) A anemia é definida como a diminuição do

número de glóbulos vermelhos, de hemoglobina ou de hematócrito a níveis infe-

riores aos padrões de normalidade. A anemia causada por deficiência de vitamina

B12 é denominada

a) aplástica.

b) hemorrágica.

c) perniciosa.

d) ferropriva.

e) falciforme.

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Letra c.

• Aplástica ocorre por alteração na produção (reduz a eritropoiese).

• Hemorrágica ocorre por perda de volume sanguíneo.

• Perniciosa é por falta de vitamina B12.

• Ferropriva deficiência de ferro.

• Falciforme por alteração genética na formação das hemácias com forma de

foice e com dificuldade de transporte de O2 adequadamente.

Questão 11    (FUMARC/2013) Guyton & Hall (2006) definem que a anemia desig-

na a deficiência de hemoglobina, que pode ser causada por número deficiente de

eritrócitos ou por quantidade insuficiente de hemoglobina nas células. Sobre a ane-

mia, avalie as seguintes afirmativas:

I – Anemia Por Perda Sanguínea: na perda crônica de sangue, o indivíduo fre-

quentemente não consegue reabsorver ferro suficiente do intestino para for-

mar hemoglobina na mesma velocidade em que ela é perdida.

II – Anemia Aplásica: refere-se à falta de medula óssea funcionante.

III – Anemia Megalobástica: os eritroblastos não conseguem proliferar rápido o

suficiente para formar número normal de eritrócitos; as células produzidas são,

em sua maioria, de grande tamanho, com formas bizarras e membranas frágeis.

IV – Anemia Hemolítica: diversas anormalidades dos eritrócitos, muitas das quais

são hereditárias, tornam as células frágeis, resultando em sua fácil ruptura à

medida que passam pelos capilares, particularmente no baço.

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Estão CORRETAS as afirmativas:

a) I e IV, apenas.

b) I, III e IV, apenas.

c) II, III e IV, apenas.

d) I, II, III e IV.

Letra d.

Todas as associações estão corretas.

Questão 12    (CETRO/2014) Assinale a alternativa que não apresenta um fator res-

ponsável pela anemia em crianças.

a) Baixo peso ao nascer.

b) Infestações parasitárias, principalmente ancilostomíase.

c) Consumo excessivo de carne ou vitamina C.

d) Hemorragia perinatal.

e) Aleitamento materno exclusivo além dos seis meses, sem suplementação de ferro.

Letra c.

O excesso de vitamina C é um fator de proteção contra anemia, visto que a vitami-

na C ajuda na absorção do ferro.

Vale destacar que, segundo o MS, as parasitoses intestinais não são causas diretas

da anemia, mas podem piorar as condições de saúde das crianças anêmicas. Por

isso, para o melhor controle da anemia, faz-se necessário que, além da suplemen-

tação de ferro, sejam implementadas ações para o controle de doenças parasitárias

como a ancilostomíase e a esquitossomose.

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Questão 13    (CONSULPLAN/2010) Assinale a etiologia mais comum da anemia

ferropriva na infância:

a) Diarreia.

b) Amebíase.

c) Gemelaridade.

d) Ancilostomíase.

e) Ingestão inadequada de ferro.

Letra e.

A ingestão inadequada de ferro é a causa mais comum da anemia ferropriva.

As crianças e/ou gestantes que apresentarem doenças que cursam por acúmulo de

ferro, como doença falciforme, talassemia e hemocromatose devem ser acompa-

nhadas individualmente para que seja avaliada a viabilidade da suplementação com

sulfato ferroso do Programa Nacional de Suplementação de Ferro ou com micronu-

trientes em pó da Estratégia NutriSUS.

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A

A deficiência de vitamina A é um problema de saúde pública moderado no

país, portanto, recomenda-se a suplementação com megadose de vitamina A em

crianças de 6 a 59 meses de idade. A suplementação com vitamina A reduz o risco

de morte em crianças por todas as causas, especialmente as crianças HIV positivo.

A deficiência de vitamina A, quando severa, provoca deficiência visual (cegueira

noturna) e aumenta o risco de morbidades e mortalidade.

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O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, que prevê a suple-

mentação de todas as crianças na idade de 6 a 59 meses que moram nas regiões

Nordeste e Norte e também nos municípios que fazem parte do Programa Brasil

Sem Miséria pertencentes às regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, além de todas

as crianças residentes em territórios dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Recomendação:

• Mega dose de Vitamina A de 100.000 UI para crianças de 6 a 11 meses: 1

dose apenas;

• Mega dose de Vitamina A de 200.000 UI para crianças de 12 a 59 meses: 1

dose a cada 6 meses.

Além do suplemento de vitamina A, é importante que a alimentação habitual

das crianças forneça alimentos fontes de vitamina A. A vitamina A pode ser en-

contrada em alimentos como abóbora, manga, cenoura, acerola, goiaba, melão,

agrião, alface, brócolis, couve e rúcula, entre outros.

Questão 14    (FUNCAB 2016) O programa nacional de suplementação de vitamina

A busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6

a 9 meses de idade. Tal deficiência é a principal causa de:

a) raquitismo.

b) doenças hemorrágicas.

c) anemia.

d) obesidade.

e) cegueira evitável.

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Letra e.

Conforme informações do CAB 33, a vitamina A está envolvida no mecanismo de

liberação do ferro de depósito. Por essa razão contribui para o melhor aproveita-

mento do ferro.

8. Cuidados de Higiene
Os cuidados com a higiene dos produtos são essenciais para evitar a infecção

por contaminação, favorecendo a ocorrência de doença diarreica e desnutrição.

Os profissionais de saúde devem orientar as medidas de higiene:

• A água deve ser tratada, fervida ou filtrada;

• As mãos devem ser lavadas em água corrente e sabão antes de preparar e

oferecer a alimentação para a criança;

• Todo utensílio que vai ser utilizado para oferecer alimentação à criança preci-

sa ser lavado e enxaguado com água limpa;

• Os alimentos contidos nas papas salgadas devem ser bem cozidos;

• As frutas devem ser bem lavadas em água tratada, fervida ou filtrada, antes

de serem descascadas, mesmo aquelas que não sejam consumidas com casca.

• A sobra de comida no prato não deve ser oferecida novamente.

• Cozinhar bem as carnes, pois temperaturas superiores a 70ºC destroem os

micróbios. Para ter certeza do completo cozimento, verifique a mudança na

cor e textura da parte interna do alimento.

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Alimento Preparo recomendado


Antes do preparo dos alimentos, deve-se ter um cuidado
Higienização das frutas, especial na higienização de alimentos, como frutas, legu-
legumes e verduras mes e verduras cruas não lavadas, bem como o cuidado
com as carnes cruas.
Estes alimentos podem apresentar microrganismos pato-
gênicos e parasitas que que contaminam os alimentos já
prontos para consumo e os utensílios (talheres, pratos,
bacias, tabuleiros) que serão utilizados na preparação. Por
isso, é importante orientar as famílias e cuidadores para a
lavagem correta das mãos e utensílios antes e depois de
prepará-los.

- Procedimento para a higienização de hortaliças, frutas e legumes Para higieni-

zar as hortaliças, frutas e legumes, é necessário:

1) Selecionar, retirando as folhas e ou partes deterioradas;

2) Lavar em água corrente vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião,

etc.) folha a folha e frutas e legumes um a um;

3) Colocar de molho por 10 minutos em solução clorada, utilizando produto ade-

quado para este fim (ler o rótulo da embalagem), na diluição de 200 ppm (1 colher

de sopa para 1 litro de água);

4) Fazer o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e

utensílios bem lavados;

5) Manter sob refrigeração até a hora de servir.

b. Higienização dos utensílios

Os utensílios (tábuas de cortar, talheres, vasilhas, processadores, etc.) devem es-

tar sempre limpos antes de serem usados. Além disso, as mães e cuidadores devem

ser orientadas a usar somente panos de cozinha limpos, trocando-os diariamente.

A esponja de lavar louça deve estar sempre bem lavada e deve ser trocada sem-

pre que escurecerem e ficarem desgastadas.

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c. Qualidade da água

A água a ser oferecida à criança para o consumo e a água a ser utilizada para

preparar os alimentos deve ser o mais limpa possível (tratada, fervida e filtrada).

Quando se desconhece a procedência da água, é recomendado tratá-la adicionando

um agente desinfetante com o objetivo de eliminar os microrganismos e tornar a

água própria para consumo, ou seja, potável.

Os procedimentos para deixar a água potável, incluem: Após ferver 1 litro de

água (5 xícaras), adicionar 2 gotas (0,08ml) de hipoclorito de sódio (2,5%) e deixar

repousar por 30 minutos.

9. Conservação dos Alimentos


O MS recomenda orientações importantes para evitar a contaminação dos ali-

mentos. Vamos conferir?

• Alimentos crus, como frutas, legumes e verduras devem ser armazenados na

parte mais baixa da geladeira ou na gaveta, onde a temperatura é um pouco

mais alta, conservando o frescor e a umidade.

• Os alimentos semi-prontos (temperados, picados) devem ser armazenados nas

prateleiras do meio e os alimentos prontos para consumo, na parte superior.

Os ingredientes que não forem utilizados totalmente devem ser armazenados

dentro da geladeira em recipientes limpos.

É importante orientar as mães e cuidadores para os seguintes cuidados:

- Não superlotar a geladeira;

- Não colocar plásticos ou panos sobre as prateleiras, impedindo a circulação de ar.

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Os ovos devem ser retirados da caixinha e armazenados na geladeira em reci-

pientes fechados e não devem ser lavados antes do armazenamento.

Deve-se lavá-los e secá-los apenas no momento do preparado.

O prazo de validade deve ser observado na embalagem informada pelo estabe-

lecimento de origem, que indicará o prazo máximo para consumo do produto.

• Os alimentos prontos, como arroz, feijão, saladas, massas e carnes não de-

vem ficar mais que duas horas à temperatura ambiente. Aqueles alimentos

preparados que forem ser armazenados sob refrigeração (5ºC) têm o prazo

máximo de consumo de 5 (cinco) dias.

Congelamento

O congelamento é uma forma de conservação dos alimentos e preparações por

meio da temperatura fria (de -18ºC a -23ºC).

Para facilitar, é recomendável identificar os alimentos com uma etiqueta conten-

do data de preparação e data de validade;

Colocar no freezer na temperatura de -18ºC por até 3 meses;

Nunca recongelar os alimentos que já foram congelados prontos para o consumo.

Alimentos congelados não devem ser descongelados à temperatura ambiente.

Deve-se utilizar o forno de microondas se for prepará-lo imediatamente ou deixar o

alimento em um recipiente dentro da geladeira até o descongelamento. Quando o

alimento estiver totalmente descongelado, é necessário cozinhá-lo imediatamente.

Depois de cozido, esse alimento pode ser armazenado na geladeira novamente (por

2-3 dias) ou congelado.

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Questão 15    (LEGALLE/CONCURSOS/2015) Assinale a opção que melhor concei-

tua a desinfecção de alimentos, de acordo com a Resolução-RDC n. 216, de 15

de setembro de 2004 que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para

Serviços de Alimentação.

a) Operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis

seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete antisséptico ou por uso de

agente antisséptico após a lavagem e secagem das mãos.

b) E o mesmo que Higienização.

c) Operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis, tais

como terra, poeira, gordura e outras sujidades.

d) Sistema que incorpora ações corretivas destinadas a impedir a atração ou a pro-

liferação de vetores que comprometam a qualidade higiênicosanitária do alimento.

e) Operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de

microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária

do alimento.

Letra e.

a) Errada. A limpeza da pele é chamada de antissepsia.

b) Errada. A higienização é o conjunto de ações: limpeza (água e sabão) somada

a desinfecção (aplicar produtos químicos, como o hipoclorito)

c) Errada. É o conceito de limpeza.

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d) Errada. Esse é o conceito de Controle Integrado de Vetores e Pragas Ur-


banas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir
a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que
comprometam a qualidade higiênico-sanitária do alimento.

Questão 16    (CESPE/2011) Com relação aos procedimentos adequados em rela-


ção ao preparo e conservação de alimentos, julgue o item seguinte.
O acúmulo de sujeira no ambiente de preparo dos alimentos pode provocar a sua
contaminação, especialmente quando a sujeira se deposita nas mesas, bancadas e
tábuas de corte, sendo suficiente, para evitar a contaminação, uma rotina semanal
de higiene.

Errado.
A limpeza é diária e sempre que estiver sujo para evitar a transmissão de doenças.

10. Alimentos não Recomendados


É desejável que a criança seja alimentada com produtos de baixo teor de açúcar,
gorduras e sal, de modo que esse hábito se mantenha na sua fase adulta.

Questão 17    (UFRJ/2009) Na alimentação complementar da criança, nos dois pri-


meiros anos de vida, deve-se evitar o oferecimento de
a) frutas e legumes.
b) leite.
c) água e leite.
d) cames.

e) açúcar e sal.

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Letra e.

O sal e o açúcar são perigosos, pois favorecem doenças crônicas na vida adulta.

Obs.:
 Segundo o CAB 23, o açúcar, enlatados, refrigerantes, balas, salgadinhos, bis-

coitos recheados e outros alimentos com grandes quantidades de açúcar, gor-

dura e corantes devem ser evitados especialmente nos primeiros anos de vida.

 Já foi demonstrado que o consumo desses tipos de alimentos está associado

ao excesso de peso e à obesidade ainda na infância, condições que podem

perdurar até a idade adulta, além de provocarem dislipidemias e alteração

da pressão arterial. São também causa de anemia e alergias.

Produtos não recomendados:

Os sucos artificiais não devem ser oferecidos pelo fato de não oferecerem nada

além de açúcar, essências e corantes artificiais, que são extremamente prejudiciais

à saúde e podem causar alergias.

A oferta de bebidas e líquidos açucarados deve ser desencorajada, já que foi

demonstrada também a associação entre o consumo dessas bebidas e o excesso de

peso e com o surgimento precoce de cáries.

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As crianças podem receber suco de fruta natural após as principais refeições e,

durante o dia, devem receber apenas água.

 Obs.: O consumo de mel deve ser evitado no primeiro ano de vida. Apesar de suas

excelentes propriedades medicinais e de seu valor calórico, tem sido impli-

cado em fonte alimentar que pode conter esporos de Clostridium botulinum.

Esses esporos são extremamente resistentes ao calor, portanto não são des-

truídos pelos métodos usuais de processamento do mel. O consumo do mel

contaminado pode levar ao botulismo, devido às condições apropriadas no

intestino da criança para germinação e produção da toxina.

Os alimentos em conserva, tais como palmito e picles, e os alimentos embuti-

dos, tais como salsichas, salames, presuntos e patês, também constituem fontes

potenciais de contaminação por esporos de C. botulinum e devem ser evitados, já

que oferecem maior risco de transmissão de botulismo de origem alimentar.

O sal deve ser evitado. O MS informa que a criança nos primeiros três meses

demonstra maior predileção por alimentos doces, em virtude da familiaridade com

o leite materno, ligeiramente adocicado nesse período, ao passo que, a partir do

quarto mês, começa a desenvolver interesse por alimentos salgados, em virtude

da modificação da composição do leite humano, gradativamente mais salgado em

função de quantidades maiores de cloretos. Deve ser utilizado o mínimo possível.

O consumo precoce de sal está associado ao aparecimento de hipertensão

arterial, inclusive na infância, e consequente aumento no risco cardiovascular,

quando adulta.

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Uma opção para substituir o sal é usar ervas e temperos naturais que podem

ser utilizados para temperar as refeições, o que estimula a redução do uso do sal e

evita a adição de condimentos prontos e industrializados. Alguns exemplos de tem-

peros naturais que podem ser utilizados: alho, cebola, tomate, pimentão, limão,

laranja, salsa, cebolinha, hortelã, alecrim, orégano, manjericão, coentro, noz-mos-

cada, canela, cominho, manjerona, gergelim, páprica, louro, tomilho, entre outros.

11. Alergias e Intolerâncias Alimentares


As reações adversas aos alimentos podem ser causadas por mecanismos imu-

nológicos (alergia ou hipersensibilidade alimentar) ou não imunológicos. As reações

não imunológicas não são consideradas manifestações clínicas de alergia alimentar.

A hipersensibilidade alimentar é definida como uma reação clínica adversa re-

produzível após a ingestão de proteínas alimentares, mediada por resposta imuno-

lógica anormal.

As reações de hipersensibilidade podem ser mediadas ou não pela IgE (reação

imediata). Assim, hipersensibilidade ou alergia alimentar caracteriza-se por rea-

ções adversas após a ingestão de alimentos, resultantes de uma resposta imunoló-

gica anormal ou exagerada à(s) proteína(s) presente(s) nesses alimentos.

Cerca de 90% das reações alérgicas são causadas por oito principais alimentos:

O diagnóstico da alergia alimentar deve ser diferenciado em relação as intole-

râncias alimentares

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A alergia à proteína do leite de vaca- APLV é o tipo de alergia alimentar

mais comum nas crianças até vinte e quatro meses e é caracterizada pela reação

do sistema imunológico às proteínas do leite, principalmente à caseína (proteína do

coalho) e às proteínas do soro (alfalactoalbumina e beta-lactoglobulina). É muito

raro o seu diagnóstico em indivíduos acima desta idade, visto que há tolerância oral

progressiva à proteína do leite de vaca.

Nos dois primeiros anos de vida a APLV é a alergia alimentar mais frequente em

crianças que já recebem alguma fórmula infantil ou leite de vaca integral, tendo em

vista que geralmente sua introdução é precoce. Interessante destacar que o leite

materno não desencadeia alergia.

Alergias e intolerâncias alimentares:

Fonte: CAB 23

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Diagnóstico

Para o diagnóstico das alergias deve ser verificado:

Frequência das reações,


reprodutibilidade e época da última reação,
tempo entre a ingestão do alimento e o aparecimento dos sintomas,
influência de fatores externos no aparecimento dos sintomas,
diário alimentar associado aos sinais e sintomas (o que, quando e quanto comeu e
o que apresentou);
histórico familiar de alergia
época de introdução de fórmulas infantis artificiais
ingestão de fórmula à base de leite de vaca na maternidade
CAB 23

Para a confirmação diagnóstica, é necessário:

1) avaliação da história clínica;

2) desaparecimento dos sintomas com dieta de exclusão alérgeno;

3) reaparecimento dos sintomas ao realizar o teste de provocação oral (TPO).

O TPO em alergia alimentar representa uma ferramenta extremamente útil não só

para o diagnóstico da doença, mas também para averiguar a tolerância ao alimento.

A avaliação laboratorial para complemento as informações da avaliação clínica e

o TPO, devem ser realizadas por médico especialista.

A prevenção e tratamento para alergias e intolerâncias consiste em retirar o ali-

mento “agressor” da dieta, sendo necessário substituí-los por alimentos tolerados.

Além disso, deve-se orientar as mães e cuidadores quanto a leitura dos rótulos

de alimentos para a identificação dos ingredientes contidos nos alimentos.

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12. Higiene e Saúde Bucal


Segundo o CAB 23, a fluoração da água, a escovação dos dentes com cremes

dentais (dentifrícios) fluoretados e o hábito alimentar saudável constituem as me-

lhores medidas para prevenção de cárie e outros problemas bucais nas crianças.

Seguem recomendações de acordo com a faixa etária:

Faixa etária Recomendações


erupção do primeiro dente decíduo higiene da cavidade bucal do bebê com
fralda de pano ou gaze limpa ou com uma
escova de dente umedecida em água fil-
trada ou fervida
apenas os dentes anteriores a higiene pode ser feita com fralda ou gaze.
nascimento do primeiro dente posterior, higiene bucal (dentes e dorso da língua)
que ocorre entre 12 e 18 meses com uma escova dental de cabeça pequena,
cabo longo e cerdas macias

Desde a erupção do primeiro dente e durante os 4 primeiros anos de vida orien-

ta-se utilizar pouca quantidade de creme dental (dentifrício), não superior a um

grão de arroz cru, por duas vezes ao dia, e deve-se ensinar a criança a não engolir

a espuma do creme dental, já que o excesso pode provocar a fluorose (manchas

esbranquiçadas que aparecem nos dentes por excesso de absorção de flúor).

Dos quatro aos oito anos, a quantidade de creme dental em cada escovação

pode ser um pouco maior: o equivalente a um grão de ervilha. Os pais e respon-

sáveis devem higienizar a cavidade bucal da criança até que ela aprenda a escovar

corretamente sozinha e saiba cuspir o creme dental.

Mesmo depois que consigam escovar os dentes é importante que os pais ou

responsáveis estejam juntos com a criança, ajudando-a na tarefa.

A limpeza dos dentes, antes de dormir, é a mais importante sob o ponto de vista

de prevenção da cárie.

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Fatores de risco para carie secundário a alimentação noturna:

• Leite estagnado;

• Reduz reflexo de deglutição

• Declínio da secreção salivar

• Intensifica a formação de placa e reduz o pH

• Aumenta a incidência da cárie

Segundo o CAB 33, a cárie dentária, quando ocorre em crianças menores de 3

anos, torna-se um importante alerta de risco. Recomenda-se que a primeira con-

sulta odontológica do bebê seja feita entre o nascimento do primeiro dente (geral-

mente aos 6 meses) e os 12 meses de idade. Após a primeira consulta, a equipe de

saúde bucal fará uma programação de visitas periódicas para a criança, em função

de seu perfil de risco.

Faixa etária Recomendações


0 a 3 anos Adesão a amamentação;
Caso use mamadeira não adicionar açúcar;
Alimentar a criança sentada no colo, nunca deitada no berço, para evitar que ela
durma com a mamadeira na boca, pois tal hábito pode ocasionar o desenvolvi-
mento da cárie precoce da infância.
Lesões de cárie na infância também podem estar relacionadas ao uso prolongado
de medicamentos que contêm sacarose fazer higiene após uso de xaropes.
Higiene principalmente antes de dormir.
3 a 6 anos Alimentação: sem açúcar.
Higiene bucal:
Responsabilidade: pais/cuidadores, porém a criança deve ser estimulada a já
escovar seus dentes, com supervisão, possibilitando assim o desenvolvimento
das suas capacidades motoras. A escovação noturna (antes de dormir) deve ser
realizada pelos pais
Uso de fluoretos: Deve-se estimular o hábito de uso de creme dental fluoretado
(tomando-se cuidados para evitar sua ingestão), haja vista ser este um impor-
tante método de prevenção de cárie, pelo contato frequente com o flúor.

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6 a 9 anos A participação das crianças em programas educativos preventivos, com ativida-


des lúdicas.
Exemplo dos pais.
Todos os profissionais devem avaliar a região bucal e se detectar alteração enca-
minhar a equipe de saúde bucal.
Deve-se evitar referências a alimentos não saudáveis e enfatizar os saudáveis,
que incluem carne, verduras, vegetais, frutas e alimentos naturais.
Deve-se dar o exemplo de como combinar alimentos que possam estimular a
mastigação, a produção de saliva e a consequente limpeza da cavidade oral.
Deve-se sugerir que, juntamente com a ingestão de alimentos cariogênicos,*
faça-se uso de alimentos cariostáticos**.

O MS no CAB 33 reforça que os alimentos que favorecem a cárie devem ser

evitados:

Uso de chupetas e mamadeiras

• Deve-se desestimular este hábito, pois a sucção da chupeta ou da mamadeira

pode acarretar

• alterações bucais em crianças, como más oclusões e alterações no padrão de

deglutição.

• Para se evitar o uso da chupeta, deve-se recomendar a técnica correta de

amamentação, não retirando a criança do seio logo que ela já esteja satisfei-

ta, especialmente se ela continuar sugando.

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• Caso o hábito já esteja instalado, deve-se procurar removê-lo o quanto antes

para prevenir as alterações e possibilitar sua reversão natural.

• Enquanto o hábito estiver instalado, orienta-se o uso de bico de mamadeira cur-

to e com orifício pequeno e recomenda-se que a mãe não aumente o furo para

dar alimentos mais espessos. Estes devem ser oferecidos com colher ou copo.

Questão 18    (CESPE/TRE AL/2005) A atuação do profissional de enfermagem em

saúde coletiva é de suma importância e deve estar fundamentada em princípios e

práticas que priorizem a atenção à saúde e não à doença. Acerca desse assunto,

julgue os itens que se seguem.

Por meio de ações básicas preventivas, pode-se melhorar a saúde bucal da popula-

ção, estimulando-se o autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis, como a esco-

vação dentária, a higienização bucal, a eliminação da dieta cariogênica e a redução

ou eliminação do tabagismo.

Certo.

Todas essas medidas são recomendadas para a saúde bucal.

Questão 19    (FCC/2013) Ao orientar o paciente com relação à correta higienização

bucal, o técnico de enfermagem está realizando práticas de educação

a) diagnóstica preventiva.

b) secundária.

c) em saúde.

d) para a profissão.

e) pública/privada.

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Letra c.

A promoção da saúde e a prevenção de doenças fazem parte das medidas de pre-

venção primária. A ação de higienização bucal corresponde as atividades de edu-

cação em saúde.

13. Ações do Serviço de Saúde que Podem Fortalecer a


Nutrição das Crianças
A alimentação saudável na infância inclui:

• O aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade e a introdução de

alimentos complementares após 6 meses, mantendo o leite materno por 2

anos ou mais.

• Ações de prevenção da anemia a hipovitaminose A com suplementação de

ferro e vitamina A.

• Avaliação do estado nutricional e o consumo alimentar das crianças, no âm-

bito da Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN).

• O acompanhamento dos indicadores do estado nutricional e dos padrões de

consumo ao longo dos anos permite que os gestores, em diferentes níveis de

governo, implementem estratégias para a promoção de melhorias das condi-

ções de saúde relacionadas com a alimentação e nutrição.

Avaliação do estado nutricional e consumo alimentar

 Obs.: Vale destacar que o MS recomenda o uso do IMC desde o nascimento

como parâmetro de avaliação nutricional.

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As tabelas do CAB 33 que vamos trabalhar apresentam os pontos de corte para

a avaliação do crescimento da criança que podem ser avaliados a partir do regis-

tro dos dados antropométricos nas curvas disponíveis na Caderneta de Saúde da

Criança e pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do MS.

Nesse manual você consegue perceber a comparação entre os valores de per-

centil e o escore Z. Observe:

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Na desnutrição, o comprometimento do peso ocorre precocemente. O compro-

metimento da altura ocorre mais tardiamente e indica a cronicidade do processo.

Questão 20    (AERONÁUTICA/2013) Avaliando o estado nutricional da criança, ob-

servamos o Cartão da Criança, onde consta o gráfico para acompanhamento de

crescimento. Diante do gráfico, se o peso da criança estiver entre os percentis 10

e 97, temos

a) peso adequado.

b) desnutrição leve.

c) desnutrição severa.

d) desnutrição moderada.

Letra a.

Avaliando a tabela do MS percebemos que em percentil esse valor é peso adequa-

do. Observe que as questões podem cobrar o percentil ou o escore Z.

Questão 21    (AERONÁUTICA/2009) Em relação à desnutrição energético-proteica,

marque (V) se verdadeiro, (F) se falso, e assinale a alternativa que apresenta a

sequência correta.

(   ) Está relacionada, também, com nível socioeconômico.

(   ) Pode advir devido à absorção inadequada dos alimentos oferecidos de forma

correta.

(   ) Medidas antropométricas não possibilitam discriminar as crianças portadoras

de desnutrição.

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(   ) É uma das maiores causas de morbidade e mortalidade das crianças menores

de 5 anos em todo o mundo.

a) F - V - F - V

b) V - V - F - F

c) F - F - V - V

d) V - V - F – V

Letra d.

Vamos comentar apenas o item errado.

Item III. Falso. Medidas antropométricas possibilitam discriminar as crianças

portadoras de desnutrição.

14. Ações Complementares para a Prevenção e Controle


das Carências Nutricionais na Infância
Orientações importantes de acordo com a idade da criança:

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Fonte: CAB 23

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15. Prevenção de Obesidade na Infância


A obesidade é uma realidade como problema de saúde pública, pois a ateros-

clerose e a hipertensão arterial são processos patológicos iniciados na infância.

Além disso, a falta de atividade física é um fator que colabora para a obesidade na

infância. A prevenção da obesidade infantil reduz a incidência de doenças crônico-

-degenerativas.

São recomendações para prevenção da obesidade infantil:

Adotar um estilo de vida saudável é associar a:

Promoção de hábitos saudáveis + aumento do gasto energético.

Promoção de hábitos saudáveis

• Respeitar os horários das refeições;

• Reduzir o consumo de gordura, açúcar;

• Aumentar o consumo de frutas e cereais;

• Evitar o refrigerante;

• Evitar comer na frente da TV;

• Diminuir a porção do alimento;

• Respeitar a saciedade da criança

Aumento do gasto energético

• Educação física;

• Redução do comportamento sedentário;

• Criar áreas de lazer;

• Andar de bicicleta;

• Promover atividades familiares.

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16. Tratamento da Desnutrição


Vamos avaliar o tratamento de desnutrição pelo CAB 33 e o tratamento da des-

nutrição grave pelo manual de tratamento da desnutrição no hospital.

Vamos analisar as recomendações para a desnutrição pelo CAB 33 de Cresci-

mento e desenvolvimento?

Observe as recomendações por faixa etária:

Magreza ou peso baixo para a idade Para crianças menores de 2 anos:

• nvestigue possíveis causas, com atenção especial para o desmame.

• Oriente a mãe sobre a alimentação complementar adequada para a idade.

• Se a criança não ganhar peso, solicite seu acompanhamento no Nasf, se tal

possibilidade estiver disponível.

• Oriente o retorno da criança no intervalo máximo de 15 dias.

Magreza ou peso baixo para a idade Para crianças maiores de 2 anos:

• Investigue possíveis causas, com atenção especial para a alimentação, para

as intercorrências infecciosas, os cuidados com a criança, o afeto e a higiene.

• Trate as intercorrências clínicas, se houver.

• Solicite o acompanhamento da criança no Nasf, se tal possibilidade estiver

disponível.

• Encaminhe a criança para o serviço social, se isso for necessário.

• Oriente a família para que a criança realize nova consulta com intervalo má-

ximo de 15 dias.

Objetivos do tratamento

O tratamento da desnutrição varia de acordo com a gravidade da doença.

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Os principais objetivos do tratamento são:

Condutas

A conduta nas crianças desnutridas vai depender da gravidade e do tipo de

desnutrição:

1. Crianças com desnutrição grave: deverão ser imediatamente encaminha-

das para internação devido à sua maior susceptibilidade a complicações graves e

risco de morte.

2. Crianças com desnutrição primária leve ou moderada: deverão ser tra-

tadas pela equipe de saúde.

3. Crianças com ganho de peso insuficiente: deverão ser investigadas para

identificação de causas e tratadas pela equipe de saúde.

Finalizamos a nossa aula sobre a alimentação infantil na próxima aula de ane-

mia e desnutrição iremos detalhar essa temática para cercar o conteúdo. Sigo no

fórum de dúvidas para interação com você. Lembre-se que a determinação e a

motivação farão de você um vencedor (a). Então, liga o modo turbo na reta final

e segue firme!

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RESUMO
Resumo de problemas nutricionais na infância:

• Obesidade

• Desnutrição

• Hipovitaminose

• Deficiência de minerais.

As causas da desnutrição incluem:

• Baixo peso ao nascer;

• Interrupção da amamentação antes dos 6 meses;

• Alimentação complementar inadequada nos primeiros dois anos;

• Privação alimentar ao longo da vida;

• Doenças infecciosas - diarreicas e respiratórias;

• Condições sociais da família.

O déficit estatural é melhor que o ponderal como indicador de influências am-

bientais negativas sobre a saúde da criança, sendo o indicador mais sensível de má

nutrição nos países. A baixa estatura é mais frequente nas áreas de piores condi-

ções socioeconômicas.

Alimentação complementar saudável

Faixa etária Desenvolvimento da capacidade de alimentação


Quatro meses A criança ainda não atingiu o desenvolvimento fisiológico necessário para que
de idade possa receber alimentos sólidos. Apesar de o reflexo de protrusão (que faz com
que o bebê jogue para fora tudo que é colocado em sua boca) estar desapare-
cendo, a criança ainda não senta sem apoio e não obtém o controle neuromuscular

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da cabeça e do pescoço para mostrar desinteresse ou saciedade, afastando a


cabeça ou jogando-a para trás. Portanto, em função dessas limitações funcionais,
nessa fase ela está preparada para receber basicamente refeição líquida, prefe-
rencialmente o leite materno.
Quatro a seis a aceitação e tolerância da alimentação pastosa melhora sensivelmente não só em
meses função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também pela
maturação das funções gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento
neuromuscular.
Seis meses de O grau de tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes atin-
vida gem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e fisio-
logicamente para uma alimentação mais variada quanto a consistência e textura.
Deve-se sempre pesquisar a história familiar de reações alérgicas antes da intro-
dução de novos alimentos.
6 a 12 meses o leite materno pode contribuir com aproximadamente metade da energia reque-
rida nessa faixa etária e 1/3 da energia necessária no período de 12 a 24 meses.
Fonte: CAB 23

Consistência e composição

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Atenção ao uso do suco!


Os sucos naturais podem ser usados, porém em uma dose pequena.
Eles não possuem fibras e aumentam o índice glicêmico. As frutas in natura são

recomendadas por possuírem fibras.

A dieta precisa ser variada e ter elementos de vários grupos:

Importante:

• Estimular o consumo de alimentação caseira, da família e:

• Priorizar os alimentos regionais (arroz, feijão, batata, mandioca/macaxeira/

aipim, legumes, frutas, carnes);

• Introduzir a carne nas refeições, desde os seis meses de idade;

• Estimular a utilização de miúdos uma vez por semana, especialmente fígado

de boi, pois são fontes importantes de ferro.

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Boas opções de alimentos complementares são aqueles:

• Alimentos comumente preparados e consumidos no domicílio como feijão, arroz,

carnes, batata, legumes, dentre outros que são importantes fontes de energia,

proteína e micronutrientes como ferro, zinco, cálcio, vitamina A, C e folato;

• Pouco temperados ou salgados;

• De fácil consumo para a criança;

• Disponível e acessível localmente.

Anemia e Suplementação do ferro

A anemia, segundo a OMS, é a condição na qual os níveis de hemoglobina circu-

lante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o sexo, o estado

fisiológico e a altitude. Ocorre em consequência de várias situações como infecções

crônicas, problemas hereditários sanguíneos, carência de um ou mais nutrientes

essenciais, necessários na formação da hemoglobina, como ácido fólico, Vitaminas

B12, B6 e C e proteínas.

A deficiência de ferro é a responsável pela maior parte das anemias encontra-

das, sendo denominada de anemia ferropriva.

Exames laboratoriais na anemia

Nos exames laboratoriais, o diagnóstico de anemia ocorre com a diminuição do

hematócrito, hemoglobina e redução do tamanho das hemácias.

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Os valores de normalidade utilizados pelo MS estão no CAB 33

Fonte: WHO/UNICEF/ UNU 1997 apud STOLTZFUS; DREYFUSS, 1998- CAB 33

 Obs.: As funções do ferro são:

 1. Participa nos processos de crescimento e desenvolvimento do organismo,

principalmente no período da infância e durante a gestação;

 2. Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;

 3. Contribui para melhoria da capacidade física e mental e, consequente-

mente, da aprendizagem e da capacidade produtiva.

Segundo o CAB 33 do MS são alimentos que favorecem a absorção do ferro:

• Ácido ascórbico- vitamina C (presente nos sucos cítricos).

• Ácidos orgânicos (presentes na casca de feijão, nos cereais crus e nos farelos).

Fatores que prejudicam a absorção do ferro:

• Cálcio (presente no leite e em seus derivados) = que afeta, também, a for-

ma heme.

• Polifenóis (presentes nos chás e na cafeína).

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Suplementação do ferro por grupos específicos de crianças:

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A

A deficiência de vitamina A é um problema de saúde pública moderado no

país, portanto, recomenda-se a suplementação com megadose de vitamina A em

crianças de 6 a 59 meses de idade. A suplementação com vitamina A reduz o risco

de morte em crianças por todas as causas, especialmente as crianças HIV positivo.

Produtos não recomendados:

 Obs.: O consumo de mel deve ser evitado no primeiro ano de vida. Apesar de suas

excelentes propriedades medicinais e de seu valor calórico, tem sido impli-

cado em fonte alimentar que pode conter esporos de Clostridium botulinum.

Esses esporos são extremamente resistentes ao calor, portanto não são des-

truídos pelos métodos usuais de processamento do mel. O consumo do mel

contaminado pode levar ao botulismo, devido às condições apropriadas no

intestino da criança para germinação e produção da toxina.

Os alimentos em conserva, tais como palmito e picles, e os alimentos embuti-

dos, tais como salsichas, salames, presuntos e patês, também constituem fontes

potenciais de contaminação por esporos de C. botulinum e devem ser evitados, já

que oferecem maior risco de transmissão de botulismo de origem alimentar.

O sal deve ser evitado.

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Reações alérgicas mais comuns:

Fonte: CAB 23

Segue recomendações de acordo com a faixa etária para a saúde bucal:

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Faixa etária Recomendações


erupção do primeiro dente decíduo higiene da cavidade bucal do bebê com
fralda de pano ou gaze limpa ou com uma
escova de dente umedecida em água fil-
trada ou fervida
apenas os dentes anteriores a higiene pode ser feita com fralda ou
gaze.
nascimento do primeiro dente posterior, higiene bucal (dentes e dorso da língua)
que ocorre entre 12 e 18 meses com uma escova dental de cabeça
pequena, cabo longo e cerdas macias

Fatores de risco para carie secundário a alimentação noturna:

• Leite estagnado;

• Reduz reflexo de deglutição

• Declínio da secreção salivar

• Intensifica a formação de placa e reduz o pH

• Aumenta a incidência da cárie

Faixa etária Recomendações do MS


0 a 3 anos Adesão a amamentação;
Caso use mamadeira não adicionar açúcar;
Alimentar a criança sentada no colo, nunca deitada no berço, para evitar que
ela durma com a mamadeira na boca, pois tal hábito pode ocasionar o desen-
volvimento da cárie precoce da infância.
Lesões de cárie na infância também podem estar relacionadas ao uso prolon-
gado de medicamentos que contêm sacarose fazer higiene após uso de xaro-
pes.
Higiene principalmente antes de dormir.

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3 a 6 anos Alimentação: sem açúcar.


Higiene bucal:
Responsabilidade: pais/cuidadores, porém a criança deve ser estimulada a já
escovar seus dentes, com supervisão, possibilitando assim o desenvolvimento
das suas capacidades motoras. A escovação noturna (antes de dormir) deve ser
realizada pelos pais
Uso de fluoretos: Deve-se estimular o hábito de uso de creme dental fluoretado
(tomando-se cuidados para evitar sua ingestão), haja vista ser este um impor-
tante método de prevenção de cárie, pelo contato frequente com o flúor.
6 a 9 anos A participação das crianças em programas educativos preventivos, com ativi-
dades lúdicas.
Exemplo dos pais.
Todos os profissionais devem avaliar a região bucal e se detectar alteração
encaminhar a equipe de saúde bucal.
Deve-se evitar referências a alimentos não saudáveis e enfatizar os saudáveis,
que incluem carne, verduras, vegetais, frutas e alimentos naturais.
Deve-se dar o exemplo de como combinar alimentos que possam estimular a
mastigação, a produção de saliva e a consequente limpeza da cavidade oral.
Deve-se sugerir que, juntamente com a ingestão de alimentos cariogênicos,*
faça-se uso de alimentos cariostáticos**.

O MS no CAB 33 reforça que os alimentos que favorecem a cárie devem ser

evitados:

Ações complementares para a prevenção e controle das carências nu-

tricionais na infância

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Orientações importantes de acordo com a idade da criança:

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Prevenção de obesidade na infância

Adotar um estilo de vida saudável é associar a:

Promoção de hábitos saudáveis + aumento do gasto energético.

Promoção de hábitos saudáveis

• Respeitar os horários das refeições;

• Reduzir o consumo de gordura, açúcar;

• Aumentar o consumo de frutas e cereais;

• Evitar o refrigerante;

• Evitar comer na frente da TV;

• Diminuir a porção do alimento;

• Respeitar a saciedade da criança

Aumento do gasto energético

• Educação física;

• Redução do comportamento sedentário;

• Criar áreas de lazer;

• Andar de bicicleta;

• Promover atividades familiares.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1    (IBFC/EBSERH/2016/ADAPTADA) Em relação à monitorização e ava-

liação do crescimento, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I – O acompanhamento sistemático do crescimento e do ganho de peso permite

a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade.

II – O déficit estatural representa atualmente a característica antropométrica

mais representativa do quadro epidemiológico da desnutrição no Brasil.

III – O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro

periódico do peso, da estatura e do IMC (Índice de Massa Corpórea) da crian-

ça na Caderneta de Saúde da Criança.

a) III, apenas

b) I apenas

c) II e III apenas

d) I, II e III, apenas

e) I e III

Questão 2    (CESPE/MPU/2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fazem

parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e são

considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser hu-

mano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.

Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à

quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto

à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suple-

mentação, a fim de se evitar a desnutrição.

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Questão 3    (CESPE/STJ/2018) A respeito da assistência de enfermagem a crian-

ças e adolescentes, julgue os itens a seguir.

A oferta de leite materno e de alimentos complementares cinco vezes ao dia é re-

comendada a crianças de seis meses de idade a vinte e quatro meses de idade.

Questão 4    (CESPE/TRE BA/2017) Com base nas recomendações do Ministério da

Saúde, julgue os itens a seguir, acerca das orientações nutricionais a serem repas-

sadas por um técnico em enfermagem a uma paciente em gestação de baixo risco,

com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de anemia ferropriva.

I – A paciente deve consumir diariamente alimentos de origem animal ou vege-

tal ricos em ferro.

II – É recomendado à gestante o consumo frequente de sal de cozinha, que, no

Brasil, é enriquecido com ferro.

III – A partir da oitava semana de gestação, a paciente deve buscar o serviço de

saúde para receber suplementação de ferro.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.

b) Apenas o item II está certo.

c) Apenas o item III está certo.

d) Apenas os itens I e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

Questão 5    (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primei-

ros socorros, julgue os itens subsequentes.

Hemorragias graves não tratadas acarretam estado de choque hipovolêmico e morte

por colapso circulatório. Hemorragias lentas e crônicas, por sua vez, causam anemias.

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Questão 6    (CESPE/MPU/2013) Cuidados com o recém-nascido e a criança fazem

parte da prática de enfermeiros em unidades de maternidade e pediatria e são

considerados primordiais para a garantia da vida nos primeiros anos de um ser hu-

mano. A respeito desse tema, julgue o item a seguir.

Crianças saudáveis, em fase pré-escolar, devem ser monitoradas com relação à

quantidade de ingesta alimentar, pois ainda não possuem autorregulação quanto

à necessidade calórica, o que, em muitos casos, ocasiona a necessidade de suple-

mentação, a fim de se evitar a desnutrição.

Questão 7    (PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO/RJ-2015) Quanto à administração de

ferro, por via oral, prescrito à criança com anemia ferropriva, é correto afirmar que:

a) a ingestão de vitamina C prejudica sua absorção

b) pode ser feito junto com leite e seus derivados

c) deve ser feito longe das principais refeições

d) não pode ser adicionado a água filtrada

Questão 8    (FAUEL/FMSF/2015) Estima-se que metade da população de crianças

menores de 4 anos, nos países em desenvolvimento, sofra de anemia ferropriva.

Na América Latina, a anemia afeta 55% das crianças de 6 a 18 meses e 30% das

pré-escolares. Estudos apontam que, em vários locais do Brasil, aproximadamente

a metade dos pré-escolares é anêmica, com a prevalência chegando a 67,6% nas

idades entre 6 e 24 meses. Sobre as orientações sobre suplementação de ferro

para crianças menores de 12 meses, assinale a alternativa em que a coluna 1 está

de acordo com a coluna 2:

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COLUNA 1

A - Crianças em aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida.

B - Crianças em uso de fórmulas com leite de vaca não enriquecidas com ferro.

C - Prematuros sadios e bebês pequenos para a idade gestacional (PIG).

D - Prematuros com história de hemorragia perinatal, gestação múltipla, ferrope-

nia materna grave durante a gestação (Hb < 8), hemorragias uteroplacentárias e

hemorragias neonatais (ou múltiplas extrações sanguíneas).

COLUNA 2

I – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 4 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-

mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.

II – 1 a 2mg/kg/dia de ferro dos 6 aos 18 meses de vida. Se não tiver sido suple-

mentada, solicite hemograma entre 9 e 12 meses de vida.

III – 2mg/kg/dia após 1 mês de vida por 2 meses. Depois, reduza a dose para 1 a

2mg/kg/dia até os 18 meses de vida. Solicite hemograma aos 15 meses de vida.

IV – 2 a 4mg/kg/dia de ferro dos 2 aos 6 meses de vida, quando deve ser solicitado

hemograma. Se o resultado do exame for normal, reduza a dose para 1 a 2mg/kg/

dia até os 18 meses de vida. Se houver anemia, mantenha a dose de tratamento.

Nova pesquisa de anemia deve ser feita aos 15 meses de vida.

a) A-I, B-II, C-III, D-IV

b) A-II, B-I, C-III, D-IV

c) A-I, B-III, C-II, D-IV

d) A-III, B-I, C-II, D-IV

Questão 9    (PRÓ-MUNICÍPIO/ISGH/2015) A principal causa de anemia ferropriva

em lactente é:

a) Deficiência de vitaminas lipossolúveis;

b) Uso exagerado de leite de vaca modificado;

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c) Pouca aceitação de hortaliças;

d) Deficiência de vitaminas hidrossolúveis.

Questão 10    (CESGRANRIO/2008) A anemia é definida como a diminuição do nú-

mero de glóbulos vermelhos, de hemoglobina ou de hematócrito a níveis inferiores

aos padrões de normalidade. A anemia causada por deficiência de vitamina B12 é

denominada

a) aplástica.

b) hemorrágica.

c) perniciosa.

d) ferropriva.

e) falciforme.

Questão 11    (FUMARC/2013) Uyton & Hall (2006) definem que a anemia designa a

deficiência de hemoglobina, que pode ser causada por número deficiente de eritró-

citos ou por quantidade insuficiente de hemoglobina nas células. Sobre a anemia,

avalie as seguintes afirmativas:

I – Anemia Por Perda Sanguínea: na perda crônica de sangue, o indivíduo fre-

quentemente não consegue reabsorver ferro suficiente do intestino para for-

mar hemoglobina na mesma velocidade em que ela é perdida.

II – Anemia Aplásica: refere-se à falta de medula óssea funcionante.

III – Anemia Megalobástica: os eritroblastos não conseguem proliferar rápido o sufi-

ciente para formar número normal de eritrócitos; as células produzidas são, em

sua maioria, de grande tamanho, com formas bizarras e membranas frágeis.

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IV – Anemia Hemolítica: diversas anormalidades dos eritrócitos, muitas das quais

são hereditárias, tornam as células frágeis, resultando em sua fácil ruptura à

medida que passam pelos capilares, particularmente no baço.

Estão CORRETAS as afirmativas:

a) I e IV, apenas.

b) I, III e IV, apenas.

c) II, III e IV, apenas.

d) I, II, III e IV.

Questão 12    (CETRO/2014) Assinale a alternativa que não apresenta um fator res-

ponsável pela anemia em crianças.

a) Baixo peso ao nascer.

b) Infestações parasitárias, principalmente ancilostomíase.

c) Consumo excessivo de carne ou vitamina C.

d) Hemorragia perinatal.

e) Aleitamento materno exclusivo além dos seis meses, sem suplementação de ferro.

Questão 13    (CONSULPLAN 2010) Assinale a etiologia mais comum da anemia

ferropriva na infância:

a) Diarreia.

b) Amebíase.

c) Gemelaridade.

d) Ancilostomíase.

e) Ingestão inadequada de ferro.

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Questão 14    (FUNCAB/2016) O programa nacional de suplementação de vitamina

A busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6

a 9 meses de idade. Tal deficiência é a principal causa de:

a) raquitismo.

b) doenças hemorrágicas.

c) anemia.

d) obesidade.

e) cegueira evitável.

Questão 15    (LEGALLE CONCURSOS/2015) Assinale a opção que melhor concei-

tua a desinfecção de alimentos, de acordo com a Resolução-RDC n. 216, de 15

de setembro de 2004 que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para

Serviços de Alimentação.

a) Operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis

seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete antisséptico ou por uso de

agente antisséptico após a lavagem e secagem das mãos.

b) E o mesmo que Higienização.

c) Operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis, tais

como terra, poeira, gordura e outras sujidades.

d) Sistema que incorpora ações corretivas destinadas a impedir a atração ou a pro-

liferação de vetores que comprometam a qualidade higiênicosanitária do alimento.

e) Operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de

microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária

do alimento.

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Questão 16    (CESPE/2011) Com relação aos procedimentos adequados em rela-

ção ao preparo e conservação de alimentos, julgue o item seguinte.

O acúmulo de sujeira no ambiente de preparo dos alimentos pode provocar a sua

contaminação, especialmente quando a sujeira se deposita nas mesas, bancadas e

tábuas de corte, sendo suficiente, para evitar a contaminação, uma rotina semanal

de higiene.

Questão 17    (UFRJ/2009) Na alimentação complementar da criança, nos dois pri-

meiros anos de vida, deve-se evitar o oferecimento de

a) frutas e legumes.

b) leite.

c) água e leite.

d) cames.

e) açúcar e sal.

Questão 18    (CESPE/TRE AL/2005) A atuação do profissional de enfermagem em

saúde coletiva é de suma importância e deve estar fundamentada em princípios e

práticas que priorizem a atenção à saúde e não à doença. Acerca desse assunto,

julgue o item que se segue.

Por meio de ações básicas preventivas, pode-se melhorar a saúde bucal da popula-

ção, estimulando-se o autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis, como a esco-

vação dentária, a higienização bucal, a eliminação da dieta cariogênica e a redução

ou eliminação do tabagismo.

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Questão 19    (FCC/2013) Ao orientar o paciente com relação à correta higienização

bucal, o técnico de enfermagem está realizando práticas de educação

a) diagnóstica preventiva.

b) secundária.

c) em saúde.

d) para a profissão.

e) pública/privada.

Questão 20    (AERONÁUTICA/2013) Avaliando o estado nutricional da criança, ob-

servamos o Cartão da Criança, onde consta o gráfico para acompanhamento de

crescimento. Diante do gráfico, se o peso da criança estiver entre os percentis 10

e 97, temos

a) peso adequado.

b) desnutrição leve.

c) desnutrição severa.

d) desnutrição moderada.

Questão 21    (AERONÁUTICA/2009) Em relação à desnutrição energético-proteica,

marque (V) se verdadeiro, (F) se falso, e assinale a alternativa que apresenta a

sequência correta.

(   ) Está relacionada, também, com nível socioeconômico.

(   ) Pode advir devido à absorção inadequada dos alimentos oferecidos de forma

correta.

(   ) Medidas antropométricas não possibilitam discriminar as crianças portadoras

de desnutrição.

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(   ) É uma das maiores causas de morbidade e mortalidade das crianças menores

de 5 anos em todo o mundo.

a) F - V - F - V

b) V - V - F - F

c) F - F - V - V

d) V - V - F – V

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GABARITO
1. d 8. b 15. e

2. E 9. b 16. E

3. E 10. c 17. e

4. a 11. d 18. C

5. C 12. c 19. c

6. E 13. e 20. a

7. c 14. e 21. d

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-

ção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saú-

de. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília:

Ministério da Saúde, 2012. Disponível: http://189.28.128.100/dab/docs/publica-

coes/cadernos_ab/caderno_33.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-

ção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar

/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção

Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: http://bvsms.

saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Manual Aidpi Criança: 2 meses a 5 anos [recurso ele-

trônico] / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundo das

Nações Unidas para a Infância. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção primária à Saúde. Departamen-

to de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores que 2

anos. Brasília, Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: http://189.28.128.100/

dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_da_crianca_2019.pdf

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