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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

AMANDA GABRIELLY BARROS LIMA DOS SANTOS


CAROLINA PANTOJA MOREIRA DO NASCIMENTO
LAURIANA SOLANO AZEVEDO

A INFLUÊNCIA DO ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÕES ASSOCIADAS AO


ESTADO DO RN E SEUS CUIDADOS NA REGIÃO METROPOLITANA

Ananindeua-PA
2024
AMANDA GABRIELLY BARROS LIMA DOS SANTOS
CAROLINA PANTOJA MOREIRA DO NASCIMENTO
LAURIANA SOLANO AZEVEDO

A INFLUÊNCIA DO ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÕES ASSOCIADAS AO


ESTADO DO RN E SEUS CUIDADOS NA REGIÃO METROPOLITANA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado


ao Curso de Enfermagem da Universidade da
Amazônia, Campus Ananindeua, submetido como
requisito parcial para obtenção do grau de bacharel
em Enfermagem.
Orientador (a): MSc Ana Marla Duarte.
Coorientador(a): prof me Marcela Dergan

Ananindeua-PA
2024
AMANDA GABRIELLY BARROS LIMA DOS SANTOS
CAROLINA PANTOJA MOREIRA DO NASCIMENTO
LAURIANA SOLANO AZEVEDO

A INFLUÊNCIA DO ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÕES ASSOCIADAS AO


ESTADO DO RN E SEUS CUIDADOS NA REGIÃO METROPOLITANA

Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC) apresentado ao Curso de
Enfermagem da Universidade da
Amazônia, Campus Ananindeua,
submetido como requisito parcial para
obtenção do grau de bacharel em
Enfermagem.

Orientador (a): MSc Ana Marla


Data da aprovação: Duarte.
Coorientador(a): prof me Marcela
Dergan

BANCA EXAMINADORA

Profª Ma. Ana Marla Duarte

Orientadora – UNAMA

Profª Ma. Marcela Dergan

Coorientadora - UNAMA
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 8
1.1 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO 10
2 OBJETIVOS 11
2.1 OBJETIVO GERAL 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 11
3 REFERENCIAL TEÓRICO 12
3.1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL: RECÉM-NASCIDO 12
3.2 NASCIMENTO E IMPACTO: REPERCUSSÕES NA SAÚDE MENTAL DOS
FAMILIARES. 15
3.3 ENFERMAGEM NO APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO RECÉM-NASCIDO E
FAMÍLIA 19
4. MÉTODO 23
4.1 TIPO DE ESTUDO 23
4.2 POPULAÇÃO DO ESTUDO 23
4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO: 24
4.4 ASPECTOS ÉTICOS: 24
4.5 RISCOS E BENEFÍCIOS: 24
4.6 COLETA E ANÁLISE DE DADOS 25
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
6. REFERÊNCIAS 28
1 INTRODUÇÃO

O Pré-Natal (PN) consiste em acompanhar a mulher em um período


específico de sua vida, que é necessário seu início preferencialmente nas
primeiras semanas gestacionais, e esse momento é marcado por diversos
sentimentos e anseios que se direcionam à hora do parto. Essa assistência
contempla diversas medidas de cuidados gerais e de saúde, além dos aspectos
psicológicos e sociais, com o intuito de promover à gestante uma evolução
saudável de sua gestação (FEBRASGO, 2014).
Segundo o Ministério da Saúde (2017) os cuidados iniciam desde a
confirmação da gravidez e a partir de então a gestante passa a ser assistida nas
consultas de PN, devendo ser orientada no que diz respeito ao acompanhamento
de sua gestação. As consultas realizadas no decorrer da gestação são
imprescindíveis, tanto para a prevenção, como para a detecção precoce de
doenças, sejam elas maternas ou fetais, auxiliando um desenvolvimento adequado
para o bebê e colaborando com a redução dos riscos para a mulher, durante e
pós-parto (BRASIL, 2016 e 2017).
Dessa maneira, sabe-se que toda mulher tem direito ao acesso a um
atendimento apropriado, qualificado e humanizado durante o período de gestação,
o Ministério da Saúde lançou a Portaria nº 569 de 1º de junho de 2000,
considerando a inevitabilidade de aplicar ações destinadas a melhorias na
assistência e no acompanhamento dessas mulheres, como também de
desenvolver a organização e regulação do sistema, visando assegurar a saúde e
diminuir as taxas de morbimortalidade materna, perinatal e neonatal (BRASIL,
2000).
Sob este viés, os cuidados durante a gravidez e acompanhamento pós-
parto são primordiais para o processo que acontecem durante principalmente os
primeiros meses, tanto do recém-nascido quanto dos pais (SILVA et al., 2023). Um
deles é a amamentação, nos primeiros momentos de vida da criança é
considerada uma das estratégias prioritárias para a promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno no país (RESENDE et al., 2014; CARVALHO et al, 2013).
Além disso, o contato precoce do recém-nascido com a mãe e toda sua
base familiar nos primeiros minutos de vida torna-se relevante para a consolidação
do vínculo mãe bebê, assim como da conexão pai/bebê que é importante no
sentido de aumentar a duração do aleitamento materno, reduzindo a mortalidade
neonatal (RESENDE et al., 2014).
É evidente também que todos os vínculos além dos pertinentes à mãe e
filho apresentam-se como secundário e distante do processo de amamentação,
principalmente no que enfoca a participação paterna. No entanto, vale ressaltar
que o auxílio da figura paterna nos cuidados ligados a criança pode vir a
proporcionar uma interação precoce mais acentuada entre pai e bebê, este hábito
de convívio certamente beneficia o desenvolvimento saudável da criança e de
maneira geral transmite segurança materna (RESENDE et al., 2014).
Diante desse contexto, considerando as práticas aplicadas pelos pais
durante a transição da vida do recém-nascido (RN) e os desafios que irão vivenciar
no decorrer do caminho onde terão que promover um ambiente agradável propicia
ao bem estar do RN além de práticas de cuidados realizados adequadamente
recomendados nesses primeiros meses de vida orientados pelos profissionais de
saúde, como o profissional enfermeiro, eles estarão preparados para essa nova
realidade (ODININO; GUIRARDELLO, 2010; MARQUES et al., 2014).
Este estudo tem como objetivo analisar a preparação dos pais para a
transição da vida do recém-nascido, considerando as práticas aplicadas durante
esse período e os desafios enfrentados ao promover um ambiente favorável ao
bem-estar do bebê.
1.1 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

Sabe-se que a necessidade do conhecimento prévio sobre os cuidados necessários aos


recém nascidos são importantes para assim realizar o manejo adequado com as demandas
diárias. Nesse contexto, estudar possibilidades que visem à orientação do profissional de
saúde no sentido de melhor direcionar a comunidade familiar, prestando assistência segura e
atendendo suas necessidades (PANZINI, 2011).
Para tal, além de contribuir para as qualificações e orientações aos profissionais de
saúde, também criou formas e programas estratégicos com vistas a ocasionar mudanças nos
âmbitos hospitalar e familiar. Assim, em virtude destes programas e políticas de saúde,
potencializou a humanização do atendimento de famílias, promovendo bem estar, educação,
qualidade de vida e redução das taxas de mortalidade infantil e materna (BRASIL, 2011).
Não obstante, não há dúvidas de que a política nacional de atenção integral à saúde
da criança (PNAISC) mostra-se indispensável neste estudo. Observa-se que a Portaria n
1.130, de 5 agosto de 2015, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o
PNAISC objetiva promover, proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, desde a
gestação até o seu crescimento, em especial na primeira infância. Tal propósito não apenas
contribui para a redução da morbimortalidade, mas também promove um ambiente facilitador
da vida, com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.
Além disso, é válido ressaltar que fundamentam este estudo a importância do
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do RN para que se torne uma criança
saudável. Ademais, de acordo com Rêgo et al. (2016), o conceito de pai tem se modificado
nos últimos anos, em razão das transformações pelas quais o mundo está passando,
especificamente na área de atuação política, econômica, científica e cultural. Para estes
autores, além da participação da mãe, a colaboração paterna, em detrimento de suas
responsabilidades de fato, não é mais a mesma na sociedade atual, posto que este, além de ser
responsável pelo sustento da família, apresenta agora, as funções de companheiro, cuidador,
protetor e participa ativamente de todas as etapas de construção familiar.
Por todo o exposto, percebe-se que abordar orientações associadas ao estado do
recém-nascido, sem deixar de lado a participação da família e do profissional enfermeiro
nesta temática.
2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


● Descrever o conhecimento da população residente na Região Metropolitana
de Belém, sobre os cuidados gerais com os recém-nascidos.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


● Traçar o perfil sociodemográfico da população.
● Identificar os principais cuidados adotados com recém-nascidos, na
região metropolitana de Belém.
3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL: RECÉM-NASCIDO

Após avanços significativos na assistência e acesso à tecnologia para


cuidados de emergência durante gravidezes de risco, é essencial direcionar esforços
para aprimorar a assistência diária nos estabelecimentos de saúde. Propõe-se uma
revisão no modelo de atendimento obstétrico e neonatal, visando equilibrar a
prevenção de procedimentos desnecessários. Práticas sem respaldo técnico durante
o parto podem contribuir para altos índices de complicações físicas e psicológicas,
tanto imediatas quanto a longo prazo, afetando o desenvolvimento pleno da mulher
e do bebê (MARQUES et al., 2021).
Além disso, tais práticas impactam diretamente na satisfação das mulheres
com a experiência do parto. Relatos de tratamento desrespeitoso e violência
institucional, incluindo intervenções desnecessárias realizadas no bebê, como
separação imediata da mãe após o nascimento, são comuns. Portanto, uma revisão
cuidadosa do modelo de atendimento obstétrico e neonatal é crucial não apenas
para aprimorar a saúde física e emocional da mãe e do bebê, mas também para
garantir uma experiência de parto positiva e respeitosa para todas as mulheres
(ZANARDO et al ., 2017).
As políticas públicas de saúde no Brasil voltadas para recém-nascidos são
abrangentes e visam garantir cuidados adequados desde o nascimento até os
primeiros anos de vida. A implementação de políticas públicas relacionadas ao pré-
natal e parto humanizado pode variar de acordo com o país e suas estruturas
administrativas (NETO et al., 2008). Em linhas gerais, o processo geralmente
envolve os seguintes passos:
Formulação da Política: As políticas públicas relacionadas ao pré-natal e parto
humanizado geralmente começam com a formulação por parte do governo ou
agências de saúde. Isso pode ser baseado em evidências científicas,
recomendações de organizações internacionais de saúde, demandas da sociedade
civil e considerações orçamentárias, entre outros fatores (BAGGIO et al.,2021).
Legislação: Em muitos casos, é necessária a elaboração ou modificação de
legislação para respaldar as políticas de pré-natal e parto humanizado. Isso pode
incluir leis que garantam o acesso universal aos cuidados de saúde durante a
gravidez e o parto, bem como regulamentações específicas para garantir a
implementação de práticas humanizadas (MAMEDE et al., 2015).
Alocação de Recursos: Para implementar as políticas, são necessários
recursos financeiros, humanos e materiais adequados. Isso pode envolver o
aumento do financiamento para serviços de saúde materna, a formação de
profissionais de saúde em práticas humanizadas, a construção ou adaptação de
instalações de saúde, entre outras medidas (MENEZES et al., 2022).
Educação e Conscientização: Muitas vezes, as políticas públicas de pré-natal e
parto humanizado são acompanhadas por campanhas de conscientização pública e
educação sobre os benefícios dessas práticas. Isso pode incluir informações sobre
os direitos das gestantes, os benefícios do parto natural e humanizado, a
importância do acompanhamento pré-natal regular (CARDOSO et al., 2020).
Pré-natal e parto humanizado: O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece
assistência pré-natal gratuita para gestantes, com o objetivo de garantir
acompanhamento médico adequado durante a gravidez. Além disso, promove-se o
parto humanizado, respeitando as escolhas e necessidades da gestante,
incentivando o contato pele a pele imediato entre mãe e bebê, e promovendo o
aleitamento materno precoce (CAVALCANTE et al., 2022).
Programa Nacional de Imunização (PNI): O PNI oferece vacinas gratuitas
para prevenir doenças infecciosas que podem afetar os recém-nascidos, como a
hepatite B, tuberculose (BCG), difteria, tétano, coqueluche, entre outras.
Rede Cegonha: É uma estratégia do Ministério da Saúde que visa
implementar uma rede de cuidados para garantir assistência integral à saúde
materna e neonatal, promovendo o acesso universal e equitativo aos serviços de
saúde para gestantes e recém-nascidos (GAMA et al., 2021).
Incentivo ao aleitamento materno: O Ministério da Saúde promove
campanhas de incentivo ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de
idade, como forma de garantir a saúde e o desenvolvimento adequado dos recém-
nascidos (VIANA et al., 2021).
Rede de atenção à saúde neonatal: Estruturação de unidades especializadas
e equipes capacitadas para o atendimento de recém-nascidos prematuros ou com
complicações, garantindo o acesso a cuidados intensivos neonatais quando
necessário (FERRI et al., 2020).
Em resumo, a implementação de políticas públicas de pré-natal e parto
humanizado envolve uma série de etapas, desde a formulação até a avaliação de
impacto e revisão contínua, com o objetivo de garantir o acesso universal a serviços
de saúde de qualidade durante a gravidez e o parto, com respeito aos direitos e
dignidade das gestantes (COTTA et al., 2020).
A promoção de um início de vida saudável e a redução da mortalidade infantil
são objetivos centrais das políticas públicas de saúde no Brasil voltadas para os
recém-nascidos. Contudo, a redução da influência das determinantes sociais no
adoecimento desses indivíduos é um desafio complexo que demanda abordagens
integradas e políticas públicas abrangentes. Algumas medidas e políticas que
podem ser adotadas para enfrentar essa questão incluem:
Acesso universal à saúde materno-infantil: Garantir que todas as gestantes
tenham acesso equitativo a serviços de saúde materno-infantil de qualidade,
incluindo cuidados pré-natais, assistência ao parto e cuidados neonatais essenciais.
Isso pode envolver a expansão da cobertura de saúde, a melhoria da qualidade dos
serviços e a eliminação de barreiras financeiras, geográficas e culturais ao acesso
(GENOVESI et al., 2020).
Fortalecimento da atenção primária à saúde: Investir na atenção primária à
saúde como uma estratégia-chave para abordar os determinantes sociais da saúde
desde o início da vida. Isso inclui o fortalecimento de programas de cuidados pré-
natais, visitas domiciliares pós-natais, apoio à amamentação e promoção de práticas
saudáveis de vida desde a gestação (TASCA et al., 2020).
Promoção do aleitamento materno: Implementar políticas de promoção e
apoio ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, o que é
fundamental para a saúde e o desenvolvimento saudável do recém-nascido. Isso
pode incluir legislação que proteja e promova o direito das mulheres de amamentar
em locais públicos e ambientes de trabalho que facilitem a amamentação (ALVES et
al.,2020).
Essas políticas e medidas podem contribuir significativamente para reduzir a
influência das determinantes sociais no adoecimento do recém-nascido e promover
melhores resultados de saúde para todas as crianças, independentemente de seu
contexto socioeconômico. No entanto, é importante reconhecer que essas ações
devem ser parte de uma abordagem integrada e de longo prazo para enfrentar as
desigualdades em saúde desde o início da vida.
3.2 NASCIMENTO E IMPACTO: REPERCUSSÕES NA SAÚDE MENTAL
DOS FAMILIARES
O nascimento de um bebê é um momento significativo que pode ter impacto
tanto na saúde mental dos pais quanto nos familiares próximos. Tanto dentro quanto
fora do hospital, a chegada do recém-nascido pode desencadear uma variedade de
emoções e experiências que variam de pessoa para pessoa (TRALHÃO et al.,
2020). Aqui estão algumas considerações sobre como pode ser a experiência
paterna e materna durante esse período:
Experiência Materna:
1. Físico e Emocional: As mães frequentemente experimentam uma
ampla gama de emoções após o parto, que podem incluir alegria, amor, gratidão,
mas também exaustão, ansiedade, medo e até mesmo tristeza, conhecida como
baby blues ou até mesmo depressão pós-parto em casos mais sérios.
2. Recuperação pós-parto: O período pós-parto pode ser desafiador para
as mães, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Elas podem enfrentar
desconfortos físicos, como dores pós-parto, bem como ajustes hormonais e
alterações corporais. Isso pode ser combinado com a responsabilidade de cuidar do
recém-nascido, o que pode aumentar os níveis de estresse.
3. Vínculo com o Bebê: Muitas mães experimentam uma forte ligação
emocional com seus bebês desde o momento do nascimento, mas esse vínculo
pode se desenvolver de maneiras diferentes para cada mãe. Além disso, algumas
mães podem enfrentar desafios no estabelecimento da amamentação, o que pode
afetar sua experiência inicial com o bebê (ROCHA et al.,2020).
Experiência Paterna:
1. Transição para a Paternidade: O nascimento de um bebê representa
uma transição significativa para os pais, especialmente para os pais de primeira
viagem. Eles podem enfrentar uma variedade de emoções, incluindo alegria,
orgulho, ansiedade e preocupação com o bem-estar do bebê e da mãe.
2. Envolvimento no Cuidado do Bebê: Muitos pais desejam estar
envolvidos no cuidado do recém-nascido desde o início, mas podem enfrentar
desafios para encontrar seu papel enquanto se ajustam à nova dinâmica familiar.
Isso pode incluir aprender a trocar fraldas, acalmar o bebê e apoiar a mãe durante o
período pós-parto.
3. Equilíbrio entre Trabalho e Vida Familiar: Para muitos pais, equilibrar
as demandas do trabalho com as responsabilidades da paternidade pode ser um
desafio. Eles podem se sentir pressionados a retornar ao trabalho rapidamente após
o nascimento do bebê, o que pode afetar seu tempo e disponibilidade para se
envolver no cuidado do recém-nascido (MELO et al .,2020).
Impacto na Saúde Mental dos Familiares:
1. Apoio Social: O apoio da família, amigos e comunidade é crucial para
ajudar os pais a enfrentar os desafios do pós-parto e promover sua saúde mental.
Ter uma rede de apoio forte pode ajudar os pais a lidar com o estresse, compartilhar
responsabilidades e encontrar recursos úteis.
2. Acesso a Serviços de Saúde Mental: É importante que os pais tenham
acesso a serviços de saúde mental, como aconselhamento e apoio psicológico, caso
estejam enfrentando dificuldades emocionais após o nascimento do bebê. Isso pode
incluir suporte para lidar com ansiedade, depressão pós-parto ou outras questões de
saúde mental.
3. Comunicação Aberta: Manter uma comunicação aberta e honesta
dentro da família pode ajudar os pais e outros familiares a expressar suas
preocupações, medos e necessidades, bem como a buscar ajuda quando
necessário. Isso pode promover o apoio mútuo e a compreensão durante esse
período de transição (SILVA et al., 2024).
Em resumo, a chegada de um recém-nascido pode ser uma experiência
emocionante, mas também desafiadora, para os pais e familiares. É importante
reconhecer e abordar as necessidades de saúde mental dos pais durante esse
período, garantindo que eles tenham acesso ao apoio e aos recursos necessários
para promover seu bem-estar e o de seu bebê (ZANATTA et al., 2015).
É importante reconhecer que a saúde psicológica e emocional dos pais
durante esse período é fundamental para o bem-estar da família como um todo.
Portanto, é essencial que eles recebam apoio adequado, tanto dentro do ambiente
hospitalar, através de acompanhamento médico e suporte emocional, quanto fora
dele, por meio de redes de apoio social, grupos de pais e serviços de saúde mental.
A promoção do envolvimento paterno, o estabelecimento de uma rede de suporte
emocional para os pais e o incentivo à comunicação aberta e ao compartilhamento
de responsabilidades são aspectos cruciais para garantir uma transição suave para
a parentalidade e promover a saúde mental e emocional dos pais e do recém-
nascido (MENEZES et al., 2019).
3.3 ENFERMAGEM NO APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO RECÉM-
NASCIDO E FAMÍLIA
O papel da enfermagem é fundamental no manejo, aconselhamento e
atendimento das necessidades nutricionais, cuidados respiratórios e outras
necessidades do recém-nascido e dos pais. Durante o desenvolvimento do recém-
nascido juntamente com a família, cuidados especializados, educação e suporte
emocional durante o período neonatal são importantes, o profissional de saúde deve
desempenhar diversos papéis fundamentais para promover a saúde e o bem-estar
do bebê e oferecer suporte adequado aos pais (BORTOLATO-MAJOR et al., 2021). A
seguir, apresentam-se algumas das principais responsabilidades e atividades
desempenhadas pelos profissionais de enfermagem neste contexto:
Enfermagem:
1. Avaliação e Monitoramento: Os enfermeiros são responsáveis por
realizar avaliações regulares do estado de saúde do recém-nascido, incluindo a
avaliação do padrão respiratório, sinais vitais, nutrição e hidratação.
2. Aconselhamento Nutricional: Os enfermeiros fornecem orientações e
aconselhamento aos pais sobre a alimentação adequada do recém-nascido,
incluindo a importância do aleitamento materno, técnicas de amamentação,
posicionamento correto do bebê durante a alimentação, e preparação de fórmulas
infantis, quando necessário.
3. Administração de Nutrição Parenteral e Enteral: Em casos em que o
recém-nascido não pode ser alimentado por via oral, os enfermeiros estão
envolvidos na administração de nutrição parenteral (intravenosa) ou enteral (através
de sonda) e monitoram a tolerância e resposta do bebê a essas intervenções.
4. Necessidades nutricionais: Os enfermeiros avaliam as necessidades
nutricionais do recém-nascido e fornecem suporte na amamentação, auxiliando as
mães com técnicas de posicionamento e pega correta, além de oferecerem
orientações sobre o armazenamento e o uso de leite materno extraído, quando
necessário. Eles também podem coordenar a administração de fórmulas infantis,
quando a amamentação não é possível.
5. Cuidados Respiratórios: Os enfermeiros monitoram a função
respiratória do recém-nascido, avaliam a presença de sinais de desconforto
respiratório, realizam aspiração das vias aéreas, administrar oxigênio e, em casos
mais graves, podem estar envolvidos no manejo de ventilação mecânica.
6. Suporte Emocional e Educação: Os enfermeiros fornecem suporte
emocional aos pais, oferecendo informações e orientações sobre os cuidados com o
recém-nascido, respondendo a perguntas e preocupações dos pais e incentivando
sua participação ativa nos cuidados do bebê.
7. Cuidados com a pele e higiene: Os enfermeiros ensinam aos pais
como cuidar da pele delicada do recém-nascido, incluindo banho adequado, troca de
fraldas e prevenção de assaduras e irritações cutâneas.
8. Prover Orientação e Educação: O profissional de saúde deve oferecer
orientações claras e educativas aos pais sobre o desenvolvimento normal do recém-
nascido, marcos de desenvolvimento esperados, cuidados básicos, como
alimentação, higiene, sono e segurança.
9. Promover o Aleitamento Materno: O profissional de saúde deve
promover e apoiar o aleitamento materno, fornecendo informações sobre os
benefícios para o bebê e para a mãe, técnicas de amamentação adequadas e
solução de problemas comuns relacionados à amamentação.
10. Realizar Avaliações de Desenvolvimento: O profissional de saúde deve
realizar avaliações regulares do desenvolvimento do recém-nascido para identificar
quaisquer sinais precoces de problemas de saúde ou desenvolvimento e fornecer
intervenções precoces, quando necessário.
11. Oferecer Suporte Emocional: O profissional de saúde deve oferecer
suporte emocional aos pais, reconhecendo suas preocupações, ansiedades e
desafios na adaptação à parentalidade e fornecendo um ambiente acolhedor e de
apoio.
12. Estimular a Interação e Vínculo: O profissional de saúde deve
incentivar a interação precoce entre os pais e o bebê, promovendo o vínculo afetivo
e o desenvolvimento emocional saudável do recém-nascido.
13. Fornecer Recursos e Encaminhamentos: O profissional de saúde deve
fornecer recursos e informações aos pais sobre serviços de apoio comunitário,
grupos de apoio à parentalidade, consultas de acompanhamento e outros serviços
disponíveis para promover o desenvolvimento saudável do bebê e o bem-estar da
família.
14. Monitorar a Saúde e o Crescimento: O profissional de saúde deve
monitorar regularmente a saúde, o crescimento e o desenvolvimento do recém-
nascido por meio de consultas de acompanhamento, exames físicos e avaliações de
desenvolvimento.
15. Promover a Segurança: O profissional de saúde deve orientar os pais
sobre medidas de segurança adequadas para o bebê, incluindo prevenção de
acidentes, uso correto de dispositivos de retenção, como cadeirinhas de carro e
berços seguros (PERES et al., 2021).
É importante que o profissional aborde cada família de forma individualizada,
considerando suas necessidades específicas, cultura, contexto socioeconômico e
preferências pessoais, para oferecer um cuidado centrado na família e baseado em
evidências. Na sua rotina, o enfermeiro auxilia na formação do vínculo entre o bebê
e a família, realiza procedimentos complexos para salvar vidas e monitorar o
crescimento e desenvolvimento dos recém-nascidos (ANDRADE et al., 2018).
Sendo assim, a enfermagem desempenha um papel crucial no apoio ao
desenvolvimento saudável do recém-nascido e na promoção do bem-estar da família
durante o período neonatal, oferecendo cuidados especializados, educação e
suporte emocional. Em colaboração com outros profissionais de saúde, os
enfermeiros trabalham para assegurar que os pais se sintam confiantes e
capacitados para cuidar de seus filhos recém-nascidos, e para enfrentar os desafios
que surgem durante essa fase crítica da vida (CARVALHO et al., 2019).
4. MÉTODO

4.1 TIPO DE ESTUDO


Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal, em que será utilizado
questionário eletrônico qualitativo e quantitativo.
Ou seja, um estudo analítico do tipo transversal, também conhecido como
estudo transversal ou estudo de prevalência, é um tipo de pesquisa observacional
em que os dados são coletados em um único ponto no tempo. Nesse tipo de estudo,
os pesquisadores investigam a relação entre uma ou mais variáveis de interesse em
uma população em um determinado momento (SILVA, 2019).

Fonte: os autores.

4.2 POPULAÇÃO DO ESTUDO


Para a coleta das amostras será do tipo não probabilística por conveniência.
Participarão pessoas residentes na região metropolitana de Belém, do sexo feminino
e masculino, entre as classes de idade 18 a 59 anos (IBGE, 2019).
Será aplicado um questionário on-line na plataforma Google Forms
(https://docs.google.com/forms/d/1EFt1suGOhLHAfxpKG2tJmN6HA1RUpyoA_2nw2
_uR8D8/viewform).
Para que a população de Belém e região metropolitana tenham acesso ao
questionário on-line, os Qr Code de acesso ao questionário poderá ser
disponibilizado em redes sociais para participantes que queiram contribuir e também
serão distribuídos em locais públicos via link pelas alunas: nas proximidades da
Universidade Unama BR. O questionário foi gerado na página
http://www.qrcodefacil.com/. A coleta de dados e respostas ocorrerá no período de
fevereiro a junho de 2024 com o objetivo de alcançar um número significativo de
amostras.
No questionário, serão incluídas perguntas referentes a busca e orientações
no pré-natal, e informação, orientação e acolhimento no período puerperal (Apêndice
1). Não serão coletadas informações que identifiquem o entrevistado como nome,
telefone, e-mail ou endereço.

4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO:


Inclusão: O questionário será compartilhado com indivíduos do sexo feminino
e masculino. Que frequentarem os pontos de entrega do Qr Code contendo o
formulário, com idade aproximada de 18 anos em diante que através de sua opinião
apresentem características da pesquisa realizada principalmente através do
questionário (IBGE, 2019). Serão aceitos no estudo os questionários preenchidos na
íntegra.
Exclusão: Os critérios de exclusão serão questionários com respostas
incompletas ou de participantes que não fazem parte dos critérios avaliados.

4.4 ASPECTOS ÉTICOS:


Não terá necessidade de submissão ao comitê de ética e pesquisa por ser
uma pesquisa de opinião. Este projeto de pesquisa foi desenvolvido em
conformidade com as normas vigentes expressas na Resolução 510, 07 de abril de
2016 e resolução 466, de 12 de dezembro de 2012, ambas do Conselho Nacional de
Saúde (WITIUK, 2018).

4.5 RISCOS E BENEFÍCIOS:


O material coletado será de uso exclusivo das pesquisadoras, sendo utilizado
com a única finalidade de fornecer elementos para a realização deste estudo, dos
artigos e publicações que dele resultarem. No projeto da pesquisa, será assegurada
a confidencialidade dos dados e das informações, que venham possibilitar a
identificação dos participantes. A pesquisa não oferece nenhum dano ou desconforto
aos participantes e não será objeto de nenhum benefício, ressarcimento ou
pagamentos aos mesmos. O material coletado não terá como objeto de
comercialização ou divulgação que pudesse prejudicar as entrevistadas.
Sendo assim, a partir dos dados obtidos no decorrer da pesquisa será
possível identificar as informações que são alegadas pelo período do pré-natal e
puerperal.

4.6 COLETA E ANÁLISE DE DADOS


De acordo com Brace (2008), o uso de um questionário torna possível a
obtenção de dados pontuais e com mais confiabilidade, tendo como principal
benefício a obtenção de resultados mais precisos, que evitam distorções na análise
e interpretação.
Para compreender a percepção das mulheres em relação as informações
obtidas no período do pré-natal e puerperal, foi elaborado um questionário visando
identificar o perfil das avaliadas, a influência que o não acolhimento no período pré e
pós parto pode desencadear.
Na primeira seção do questionário, a entrevistada será inquerido sobre sua
idade e sexo. Na segunda seção será questionado como foi seu tipo de parto e se
os familiares e o recém-nascido receberam acompanhamento profissional durante e
após o período gravídico, além de perguntas relacionadas ao estado psicológico e
social familiar.
O questionário consistirá de 15 perguntas de múltipla escolha, e todas as
informações obtidas através da avaliação dos dados serão registradas no software
®Excel 2016. Para a análise estatística, constituirá o método Análise de Variância
(ANOVA) ou Kruskal Wallis, para testar a igualdade das médias, baseado na análise
das variâncias amostrais. O teste Kruskal Wallis foi utilizado quando o programa
solicitava, ao identificar que o método ANOVA não era adequado. Os dados
amostrais foram separados em grupos segundo uma característica (fator), para que
houvesse um melhor entendimento. Os testes foram realizados no programa Excel.
Incluem-se nessas pesquisas de opinião os levantamentos socioeconômicos
e sociais. Uma de suas características da pesquisa e a técnica padronizada na
coleta de dados realizada e também na observação sistemática do mesmo sendo
que são estudados as características de um grupo, sexo, idade, nível de
escolaridade e estado de saúde físico e mental (Andrade,2017).

5. CRONOGRAMA
Etapas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Elaboração do X
projeto

Levantamento e X
realização de
leituras
necessárias a
pesquisa

Seleção dos X X
autores
observados e
entrevistados

Elaboração dos X X X X
instrumentos de
pesquisa

Contato com o X X
grupo pesquisado

Coleta de dados X X

Análise dos dados

Elaboração do
trabalho final

Entrega e
apresentação do
trabalho final

6. REFERÊNCIAS
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APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO UTILIZADO NO ESTUDO ON-LINE
SOBRE A INFLUÊNCIA DO ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÕES
ASSOCIADOS AO ESTADO DO RN E SEUS CUIDADOS NA REGIÃO
METROPOLITANA

Convidamos você a participar como voluntário(a) desta pesquisa, que é parte do


trabalho de conclusão de curso (TCC), sob a responsabilidade de: ALUNAS, alunas de
graduação em
Nutrição da UNAMA, sob a orientação e supervisão das MSC. Ana Marla Duarte. Os
resultados da pesquisa serão publicados, no entanto os seus dados serão mantidos em sigilo.

1 Você aceita participar deste estudo?


( ) Sim
( ) Não
2 Qual a sua escolaridade?
( ) Fundamental incompleto
( ) Fundamental completo
( ) Médio completo
( ) Médio incompleto
( ) Superior
3 Qual a sua idade?
( )18 a 20 anos
( ) 20 a 25 anos
( )25 a 30 anos
( )30 a 35 anos
( )35 a 40 anos
( )45 a 50 anos
( )50 a 55 anos
( )55 anos ou mais

4 Qual seu gênero


( ) Feminino
( )Masculino
( )Outros

5 Você reside em qual município da região Metropolitana?


Belém ( ) Ananindeua ( ) Marituba ( ) Benevides ( ) Santa isabel ( )Santa
barbara do Pará ( )Castanhal ( ) Barcarena

6 Você tem filho(s)?


( )Sim ( )Não
7 Se não,você já teve ou tem experiência com RN(recém nascido)?
( )Sim ( )Não
8 Você ajudou no primeiro mês de vida do RN(recém nascido)?
( )Sim ( )Não
9 Você acredita que o banho do RN(Recém nascido) deve ser morno?
( ) Sim ( )Não
10 O que você pensa em relação aos cuidados com o coto umbilical?
( ) Importante ( )Normal ( ) Insignificante
11 O que você pensa sobre Eructação(arrotar) e as posições para dormir após a
amamentação do RN(recém nascido)?
( )Importante ( )Normal ( )Insignificante
12 Você recebeu alguma orientação sobre cuidados com o RN na Maternidade ou
na UBS(Unidade básica de saúde)?
( )Sim ( )Não
13 Qual profissional lhe passou as orientações necessárias para os cuidados com o
RN(recém nascido)?
( )Médico ( )Enfermeiro ( )Técnico de enfermagem ( ) Nutricionista ( )Não sei de
qual profissional
14 Quais são suas dúvidas e dificuldades no momento de realizar os cuidados
com o RN(recém nascido)?
( ) banho ( ) coto umbilical ( ) troca de fraldas ( ) eructação ( ) amamentação
( ) posição do RN no berço ( )causas do choro ( )Outros
15 Como foi sua experiência com o período de amamentação?
( )Bom ( )Ruim ( )Teve período bom e ruim

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