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UNIVERSIDADE FEDERAL

MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem

PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP N° 66


PADRÃO
Área de Aplicação: Obstetrícia
Título: Punção Venosa Periférica em Adultos Setor: Admissão, Centro Obstétrico,
Alojamento Conjunto
Responsável pela prescrição do POP Médico
Responsável pela execução do POP Enfermeiro, Técnico de enfermagem

1. Definição

 É um procedimento que se caracteriza pela instalação de um dispositivo (cateter venoso


curto flexível) no interior do vaso venoso para administração de fluidos, de forma direta
(bolus) ou em infusão contínua.

2. Finalidade

 Promover uma via de acesso para administrar drogas intravenosas.

3. Indicações e Contraindicações

INDICAÇÕES
 Pacientes com prescrição de medicações a serem realizadas por via intravenosa.

CONTRAINDICAÇÕES:
 Infecção de pele ou subcutânea em área próxima à punção.

4. Materiais e Equipamentos Necessários

 Luva de procedimento.
 Álcool 70%.
 Gaze.
 Garrote de látex.
 Cateter periférico não agulhado (jelco).
 Esparadrapo antialérgico.
 Dispositivo de duas vias (polifix).
 Soro fisiológico 0,9%.
 Seringa 5ml.
 Cuba rim.

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5. Descrição do Procedimento

 Explicar o procedimento ao paciente.


 Realizar a higienização das mãos (Ver POP Higienização das mãos).
 Reunir todo o material em uma cuba rim.
 Calçar as luvas de procedimento.
 Preencher o dispositivo de duas vias com soro fisiológico 0,9%.
 Selecionar o local para a punção.
 Aplicar o garrote 5 a 10 cm acima do local da punção desejado.
 Solicitar que o paciente abra e feche a mão várias vezes.
 Realizar antissepsia do local a ser puncionado com gaze e álcool 70%, em movimentos
circulares de dentro para fora, três vezes, substituindo as gazes e aguardando a secagem (ver
Figura1).
 Retirar a proteção do cateter periférico flexível.
 Segurar o braço do paciente de forma que a veia selecionada fique bem visível e tracionada.
 Posicionar o cateter ao nível da pele para penetrar a veia (num ângulo de 45º da pele).
 Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima através da pele com movimento lento e
contínuo (ver Figura 2).
 Visualizar o refluxo do sangue pelo cateter para certificação de que o mesmo se encontra
dentro do vaso (ver Figura 3).
 Soltar o garrote.
 Puxar a agulha para trás a fim de separar a agulha do cateter, e avançar apenas o cateter para
dentro do vaso (ver Figura 3 e 4).
 Pressionar a veia acima da extremidade do cateter com o dedo, a fim de evitar refluxo do
sangue e remover lentamente a agulha, mantendo apenas o cateter inserido no paciente (ver
Figura 5).
 Acoplar o dispositivo de duas vias ao cateter e injetar o soro fisiológico a fim de certificar-se
da perviedade do acesso venoso, observando hiperemia, obstrução, infiltração ou
desconforto (ver Figura 6).
 Aplicar o curativo com esparadrapo antialérgico para fixar o acesso venoso (ver Figura 7).
 Registrar no esparadrapo do curativo a data, o calibre do cateter e o nome do profissional que
realizou o procedimento.
 Substituir a seringa conectada ao dispositivo de duas vias por uma tampinha contida na
embalagem do dispositivo.
 Registrar o procedimento na folha de evolução do paciente.

OBSERVAÇÕES:

 O dispositivo periférico deve ser trocado a cada 72 horas ou sempre que houver necessidade.
Atenção para sinais de flebite, neste caso, o acesso deve ser retirado imediatamente e
repuncionado em local diferente.

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6. Documentos de Referência

 POP de Higienização das Mãos.

7. Leitura Sugerida

- NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 7.ed. v.1.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2001.
- TORRES, M.M.; ANDRADE, D.S.; SANTOS, C.B. Punção venosa periférica: avaliação
de desempenho dos profissionais de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enferm. v.13, n.3,
mai/jun 2005, p. 299-304.
- Guidelines for the prevention of intravascular catheter – related infections – CDC, 2011.
Disponível em: http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/bsi-guidelines-2011.pdf. Acesso
em 12/11/2012.

8. Figuras e Anexos

Figura 1: Antissepsia da pele

Figura 2: Introdução do Cateter

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Figura 3: Visualização do refluxo sanguíneo e tracionamento do guia

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Figura 4: Introdução do cateter

Figura 5: Contenção do fluxo sanguíneo para retirada total do guia

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Figura 6: Conexão do sistema (equipo/polifix)

Figura 7: Fixação do acesso venoso

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