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CURSO DE ENFERMAGEM UNISUAM

ENSINO CLÍNICO INDIVIDUAL (ECI) DATA: 19/12/2023

NOME: Elaine Pereira da Silva

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II MATRÍCULA: 19401375


Nelson Emergência, clínica médica,
PROFESSOR: MÓDULOS: clínica cirúrgica e cuidados
intensivos.
ORIENTAÇÕES PARA O ENVIO DO ECI VIA EMAIL INSTITUCIONAL
- O ECI deverá ser realizado individualmente por cada módulo regular (4) e pelo módulo especial (1),
conforme orientação dos respectivos professores.
- Cada trabalho valerá 10 pontos e será calculada a média aritmética de todos os módulos (4) que deverão
alcançar a média 6,0 para aprovação.
- O professor realizará a correção e divulgará as notas por módulo.
- O status final de aprovado ou reprovado será divulgado no ao final do estágio.

SITUAÇÕES PROBLEMA – CLINICA CIRÚRGICA

01- A adaptação à mudança de hábitos intestinais e os novos cuidados de higiene são dificuldades a
serem enfrentadas pelos pacientes submetidos à colostomia. Após o procedimento cirúrgico, o
acompanhamento e o incentivo do enfermeiro são imprescindíveis para que o paciente e sua família
aceitem a nova realidade e recebam as orientações necessárias às práticas relacionadas ao autocuidado.
Considerando os cuidados necessários à promoção da saúde do paciente submetido a esse procedimento
cirúrgico, diga quais os cuidados e orientações que o paciente deve receber. O enfermeiro deve orientar que é
muito importante observar todos os dias o estoma a abertura do orificio, deve ficar atento a qualquer mudando e sinais
de imflamação, deve observar a cor, brilho, umidade, tamanho, consistência das fezes e cuidar das condições da
pele, pois a bolsa pode causar irritações por ter uma especie de cola para fixar a pele.Também deve verificar o tipo de
bolsa mais adequado, e orientar sobre o esvaziamento antes que esteja cheia (1/3 da capacidade) e fazer a limpeza
com água filtrada. Orientar o paciente e seus familiares para que tenham autonomia para realizar os cuidados
necessários, esclarecendo as dúvidas que eles possuírem em relação aos cuidados em domicílio, sobre a forma
correta de troca da bolsa para que não ocorra compressão e necrose no local e assim evitando trocas desnecessárias
e um maior risco de lesão na pele.

02- Uma mulher de 42 anos de idade, em união estável há quinze anos, possui diagnósticos de
hipertensão arterial sistêmica (HAS), câncer de mama e história obstétrica de duas gestas, sendo dois
partos (um parto normal e uma cesárea) e nenhum aborto. Os dois filhos gestados estão vivos. Ela relata
desconhecer antecedentes familiares e nega alergia a medicamentos e alimentos. Foi admitida no hospital
há cinco dias para realizar mastectomia total de mama direita, antes da qual fez 12 seções de
quimioterapia, de 15 em 15 dias. Encontra-se comunicativa, respondendo às solicitações verbais, em
repouso, normotensa, normocorada, acianótica e anictérica. Relata incômodo no local cirúrgico, afetando o
sono, e refere apetite e ingesta hídrica diminuídos. As eliminações urinárias estão preservadas e
observa-se ausência de evacuações há dois dias. No momento, faz uso de medicamentos para controle da
HAS, analgésico e antimicrobiano. A limpeza da ferida cirúrgica é realizada com soro fisiológico 0,9% e é
colocado curativo à base de gaze que se apresenta limpo e seco. MMSS: perfusão periférica normal, sem
edema, com punção periférica no MSE e equipo de duas vias salinizado. Pressão arterial (PA): 120 x 70
mmHg; frequência cardíaca (FC): 87 bpm; frequência respiratória (FR): 25 irpm; temperatura axilar (Tax.):
36 °C. Com base nas informações apresentadas, faça o que se pede nos itens a seguir.
a) Indique cinco diagnósticos de enfermagem de acordo com o caso clínico apresentado.

Dor aguda relacionada à mastectomia; Distúrbio do sono; Risco de constipação devido a alteração dos hábitos
intestinais; Ingestão hídrica inadequada; Risco de sangramento.

b) Cite cinco cuidados de enfermagem indicados para o caso clínico. (valor: 5,0 pontos)
. Administrar analgésicos para controle da dor conforme prescrição médica; Orientar e amparar no distúrbio de
autoimagem; Orientar e estimular a deambulação, e ingerir alimentos com fibras e de água; Realizar curativo diário
observando sinais de sangramento; Orientar correta ingesta hídrica.

03- O monitoramento dos processos de esterilização de materiais é responsabilidade direta do enfermeiro que
gerencia a Central de Material e Esterilização (CME), caracterizando-se como uma das principais formas de
controle de qualidade nos serviços de saúde. Esses processos são realizados por meio da avaliação de
parâmetros críticos que compreendem aspectos mecânicos, químicos e microbiológicos. Considerando os
métodos e indicadores utilizados no monitoramento químico (de acordo com a classificação padrão da
ANSI/AAMI/ISO 11140-1) e microbiológico que garantem a qualidade do processamento de materiais
reutilizáveis na unidade de CME. Diga os tipos de identificadores são utilizados no monitoramento químico
citado: O monitoramento químico é realizado por indicadores e integradores químicos disponíveis em forma de tiras
de papel ou outro suporte que impregnados com tinta termocrômica. Sofrem reação de termorreação em função da
mudança de ambiente térmico, apresentando mudança de cor após o ciclo de esterilização; Os indicadores químicos
de classe 6, também chamados de indicadores emuladores ou simuladores são designados a reagir a todos os
parâmetros críticos de um ciclo específico de esterilização devendo chegar ao seu end point somente após 94% do
ciclo que eles foram projetados para atingir; Os indicadores microbiológicos são caracterizados por uma preparação
padronizada de esporos bacterianos projetados para produzir suspensões com 105 a 106 esporos por unidade de
papel filtro. As espécies bacterianas usadas nestes indicadores diferem conforme o processo de esterilização; Os
indicadores de segunda geração são autocontidos, nos quais a tira ou o disco com

04- Uma menina de 4 anos de idade foi admitida em uma unidade pediátrica para realização de
apendicectomia. O enfermeiro do centro cirúrgico realizou a visita pré-operatória para identificar e avaliar a
criança e preencheu o instrumento de Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
(SAEP). No que se refere à aplicação da SAEP e do protocolo de cirurgia segura, assinale a opção correta.
Quais os cuidados de enfermagem no pré operatório?Orientar o paciente e o responsável sobre o procedimento
cirúrgico; Manter em dieta zero; Orientar sobre o banho no pré operatório; Verificar identificação e se possui alergias;
Realizar punção venosa calibrosa e administração de antimicrobiano profilático.

05- Um paciente de 64 anos de idade foi internado no setor de clínica cirúrgica de um hospital, em pós-
operatório imediato de cirurgia de ressecção transuretral de próstata (RTUP), decorrente de diagnóstico
médico de hiperplasia prostática benigna. No histórico pré-operatório, estavam registradas como principais
queixas do paciente a frequência aumentada da micção, com diminuição do volume e da força do jato
urinário e a sensação de que a bexiga não tinha sido totalmente esvaziada, acompanhada por infecções
recorrentes do trato urinário. O paciente encontra-se com irrigação vesical de três vias, com aspecto de
sangramento vivo
O que é a RTUP É a cirurgia de ressecção transuretal de próstata. É uma cirurgia para tratar problemas urinários
devido ao aumento da proetáta
Os cuidados de enfermagem no pré operatório

Orientar o paciente e responsável sobre o procedimento cirúrgico; Manter em dieta zero; Orientar o banho no pré
operatório; Verificar identificação e se possui alergias; Orientar sobre o uso da sonda.

As principais complicações possíveis

Obstrução do catéter vesical, dor, infecção e sangramento

E os cuidados em relação ao sistema de drenagem vesical


Manter com irrigação contínua, realizar a desobstrução caso necessário, controlar débito urinário rigorosamente,
balanço hídrico rigorosa

SITUAÇÕES PROBLEMA – CUIDADOS INTENSIVOS

01- Um paciente internado na unidade de terapia intensiva para tratamento de choque


séptico apresenta os seguintes resultados laboratoriais:
pH = 7,30; PaO2 = 90 mmHg; PaCO2= 28 mmHg;
HCO3= 19 mEq/L; BE = -3 mEq/L); SaO2= 98%.
O quadro desse paciente corresponde a

Acidose metabolica respiratória

02- Um homem de 56 anos de idade, 78 kg, está no 6º dia de internação em Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) devido a politraumatismo após acidente automobilístico. Encontra-se sedado, com
entubação orotraqueal e em ventilação mecânica, hemodinamicamente instável, hipotenso (PAM: 52
mmHg), taquicárdico (FC: 126 bpm), recebendo noradrenalina 30 mL/h e mantendo cateter vesical de
demora com débito de 100 mL nas últimas 4 horas. Está febril e seu hemograma aponta leucocitose,
sugestiva de Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (IRAS). Descreva o motivo para indicação da
noradrenalina e as ações de prevenção às IRAS em sítio respiratório.
A indicação da noradrenalina é devido a hipotensão. Por ser uma droga vasoativa que age como um vasoconstritor
aumenta a pressão arterial e melhora a perfusão dos órgãos. No caso desse paciente, a noradrenalina está sendo
administrada para estabilizar a pressão arterial e garantir uma circulação sanguínea adequada.

As ações de prevenção às IRAS são: cabeceira elevada a 35º, cuff insuflado, higiene oral no mínimo 2x ao dia e
aspirar vias aéreas quando necessário.
03- Um paciente de 23 anos de idade foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI), em período
pós- operatório imediato de cirurgia de craniotomia para exérese tumoral. O paciente encontra-se em
ventilação mecânica por tubo orotraqueal, com monitorização pressórica arterial, cardíaca e da pressão
intracraniana (PIC), além de oximetria de pulso. Mantém acesso venoso central em subclávia direita com
curativo oclusivo. Apresenta anisocoria e sinais de hipertensão intracraniana como complicações
pós-operatórias.
Nessa situação, qual a intervenção de enfermagem indicada para o posicionamento do paciente no leito?

Posição de 30 graus , cabeceira elevada a 30 graus, nivelar o picc no pavilhão auricular. Decubito dorsal, para facilitar
a drenagem o posicionamento da cabeceira nesse ângulo auxilia na redução da pressão intracraniana, cabeça
centralizada para não pressionar o dreno

04- Os pacientes com queimaduras de grande extensão, ou grandes queimados, podem desenvolver
complicações sistêmicas severas, entre elas a insuficiência renal aguda (IRA) do tipo pré-renal, com a
consequente redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular devido à hipovolemia.
Nesse caso, é importante que o enfermeiro conheça essa patologia, no que diz respeito aos parâmetros
clínicos e laboratoriais, a fim de intervir precocemente na melhoria do prognóstico, que apresenta
mortalidade ao redor de 50%.
Considerando as informações apresentadas, entre os parâmetros clínicos e laboratoriais que devem ser
monitorados para controle nesses pacientes podemos citar: Um paciente com grande extensão de
queimaduras pelo corpo geralmente perde grande quantidade de tecidos da pele, com isso perde
componetes importantes hemodinamicamente como: Potássio 3,5 a 5, Cálcio, hematócrito, é importante
acompanhar a parte renal desse paciente, estar atendo a Uréia, creatinina, pois a pele é composta por em
média de 70% de água rica em nutrientes, aos quais apresentam uma grande perda, em paciente grande
queimados necessitante de repor com maior rapidez esses elitrolitos também bicabornato e sódio, Débito
urinário, balanço hidrico rigoroso, pressão arterial.

SITUAÇÕES PROBLEMA – EMERGÊNCIA

01- A equipe de saúde da Vila Olímpica é chamada para socorrer um atleta de levantamento de peso, com
25 anos de idade, encontrado no chão, inconsciente e sem movimentos respiratórios. Após o
reconhecimento de parada cardiorrespiratória (PCR), o enfermeiro pôs em prática as diretrizes para
ressuscitação cardiopulmonar, de 2020, da American Heart Association. A respeito da conduta adequada
do enfermeiro nessa situação, descreva as ações a serem tomadas pelo enfermeiro em suporte básico de
vida.
O enfermeiro em suporte básico de vida deve tomar as seguintes ações baseadas na American Heart Association:
C- compressão
A- abertura de vias aéreas
B- boa ventilação
D- desfibrilação precoce
02- Uma mulher com 40 anos de idade é admitida na Unidade de Pronto Atendimento com queixa de
prurido intenso, erupções cutâneas, face edemaciada e dificuldade respiratória leve. Refere que os
sintomas surgiram no dia anterior ao da consulta, após a ingestão de camarão. Nega quadros alérgicos
anteriores em relação a medicamentos, alimentos ou quaisquer produtos químicos. Com base nesse
quadro clínico como será classificado o atendimento de acordo com o protocolo de classificação de risco de
Manchester.
O protocolo de classificação de risco de Manchester é um protocolo de triagem de pacientes que procuram o serviço de
emergência, é usado para classificar os riscos e definir quais são os pacientes que precisam de um atendimento
prioritário. Com base no quadro clínico o atendimento será de classificação amarela.

03- A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Sistema Único de Saúde (SUS) foi
acionada para atender um adulto, vítima de acidente automobilístico em área urbana com tráfego
intenso. O atendimento para vítimas de traumas deverá estar pautado nas recomendações do
Ministério da Saúde, fundamentadas nos protocolos de atendimento da American Heart Association.
Portanto, é essencial que o profissional conduza a avaliação das vítimas de forma ordenada,
sistemática e assertiva, considerando as prioridades de atendimento. Quanto ao estado da vítima, o
enfermeiro, primeiro profissional a chegar no local em uma motolância, identificou que se tratava de um
adulto jovem, que estava inconsciente e não apresentava sangramento aparente. Considerando o caso
apresentado, descreva acerca da seqüência de avaliação da vítima.
Considerando o caso apresentado a sequência de avaliação deve seguir o XABCDE do trauma.
X – Exsanguinação: não há hemorragia;
A – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral: avaliação das vias aéreas, observar se o paciente tem algo
obstruindo as vias áreas e proteção da coluna cervical;
B – Boa ventilação e respiração: análise da respiração do paciente, verificar se está adequada, é preciso ter atenção
para a frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da
musculatura acessória;
C – Circulação com controle de hemorragias: a circulação e a pesquisa por hemorragias são os principais
parâmetros de análise. A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a grandes hemorragias externas. Já o
“C”, a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível;
D – Disfunção Neurológica: análise dos níveis de consciência, tamanho e reatividade das pupilas. Escala de
Glasgow: Abertura ocular, Resposta verbal, Resposta motora e Resposta pupilar (midríase, miose, isocóricas,
anisocóricas);
E – Exposição Total do Paciente: análise da extensão das lesões e controle do ambiente com prevenção de
hipotermia. Deve-se analisar também sinais de trauma, sangramentos e lesões ou manchas na pele.

04- Um enfermeiro da triagem de um pronto-socorro (PS) de um hospital geral de médio porte atendeu
uma paciente de 60 anos de idade, cuja cirurgia de aneurisma de aorta abdominal estava agendada para a
semana seguinte. A paciente relatou conhecimento de seu caso e informou ter procurado o PS devido à
leve sensação de mal-estar e dor moderada na região occipital.
No exame físico, o enfermeiro detectou pressão arterial de 180 mmHg x 130 mmHg e pulso de 90 bpm. O
PS em que esse enfermeiro trabalha utiliza, na triagem, a classificação de riscos de Manchester, a qual
identifica a urgência do caso clínico por cores, a saber: azul (casos não urgentes e que poderiam ser
atendidos em ambulatórios ou consultórios); verde (casos não urgentes que podem aguardar o
atendimento); amarelo (casos urgentes que devem ser atendidos assim que possível); e vermelho (casos
urgentes que devem ser atendidos imediatamente).
Com base na classificação apresentada, classifique o paciente.

De acordo com o caso apresentado o paciente deve ser classificado com a cor amarela. Porque o aneurima não está
roco e não é uma emergência hipertensiva. Deve-se corrigir a pressão arterial com medicação.
SITUAÇÕES PROBLEMA – CLINICA MÉDICA

01- Um homem com 67 anos de idade, com hiperplasia prostática benigna (HPB) é acompanhado pela
equipede um hospital-escola. O paciente utiliza sonda vesical de demora (SVD) há seis meses, tendo
recebido orientações a respeito dos cuidados necessários. Apresentou duas vezes infecção urinária (no 1º
e no 5º mês de uso da sonda), ocasionada pelo mesmo agente etiológico e tratadaem domicílio. Há três
dias, foi internado no hospitalescola e submetido a prostatectomia radical. No 2ºdia de pós-operatório foi
constatado aumento datemperatura corporal, com temperatura axilar de38,5 °C, além de turvação da
urina.O aparecimento dos sinais flogísticos sugere a presença de infecção: ITU (infecção do trato urinário)

02- O contexto hospitalar historicamente é visto como espaço de cuidados orientados por tecnologias
leves- duras e duras. Estudos recentes apresentam experiências e evidências da associação de tecnologias
leves aos cuidados dispensados aos pacientes hospitalizados e seus familiares. Entre essas tecnologias
leves de cuidado, destacam-se as ações de educação em saúde. Em qual tipo de tecnologia se enquadra
as ações de educação de saúde.
A incorporação de ações de educação em saúde deve partir de processos de educação permanente do enfermeiro que
contribuam para o desenvolvimento de competências que incorporem metodologias ativas de aprendizagem.

03- O dimensionamento de pessoal de enfermagem está diretamente associado à eficácia, à qualidade


e ao custo da assistência prestada aos pacientes. O método de dimensionamento de pessoal de
enfermagem inicialmente proposto por Gaidzinski para avaliar a quantidade e qualidade desses
profissionais prevê as seguintes variáveis: A incorporação de ações de educação em saúde deve partir de
processos de educação permanente do enfermeiro que contribuam para o desenvolvimento de competências que
incorporem metodologias ativas de aprendizagem.

04- Um homem deu entrada no pronto-socorro de um hospital acompanhado pelo seu filho, o qual é seu único
cuidador. O filho relatou que o pai apresentava sintomas de desorientação, agitação e quadro de torpor
surgidos uma semana após a ingestão de diazepam. No exame físico, o paciente encontrava-se confuso e
desorientado, com diminuição da acuidade visual, da ingesta hídrica e da alimentar, além de apresentar
dificuldade de comunicação e locomoção. Devido ao quadro apresentado decidiu-se pela sua internação na
unidade de clínica médica. O enfermeiro da unidade de internação, ao admitir o paciente, percebeu que os
dados referentes à consulta de enfermagem, realizada no pronto-socorro, foram inseridos no prontuário
eletrônico conforme fases do processo de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e teorias
de enfermagem. Considerando os benefícios do processo de sistematização da assistência de enfermagem
bem como das teorias de enfermagem na avaliação do paciente, avalie as afirmações a seguir. O sintoma
relacionado a nutrição, sono, locomoção e orientação no tempo e no espaço exemplificam necessidades
psicobiológicas e psicossociais. Os dados fornecidos pertencem ao histórico, primeira etapa do processo de
enfermagem, e a partir deles é possível traçar os diagnósticos prioritários.
05- A enfermeira gestora de uma unidade de clínica médica tem enfrentado a seguinte situação com a
equipe de enfermagem: um enfermeiro assistencial não tem cumprido as regras institucionais,
apresentando faltas injustificadas e constantes atrasos no plantão. Esse fato levou a outra enfermeira
assistencial a ter que assumir as obrigações do colega, o que gerou um conflito nas relações de trabalho,
com trocas de falas agressivas, além de reclamações de outros profissionais. Acrescenta-se ao caso o fato
do enfermeiro assistencial ser parente da enfermeira gestora. Diante das circunstâncias, cabe à enfermeira
gestora mediar esse conflito. Com base nessa situação descreva como gerenciar esse conflito. A resolução
de conflitos de interesse no cotidiano das organizações requer uma condução imparcial, flexível confidencial e
participativa, de forma que as mudanças de atitude sejam efetivas na prática; Advertir por escrito e é necessário a
gestora intervir

06- Uma mulher de 89 anos de idade, internada há 10 dias em uma unidade de clínica médica e em uso de
múltiplos medicamentos prescritos, caiu do leito na noite passada. Segundo relato da equipe, a idosa
apresentava-se desorientada, e a queda ocorreu quando ela tentou levantar-se. Após realização raio X, foi
constatada fratura do fêmur direito. No momento, a paciente está com tração esquelética, aguardando
cirurgia. O membro inferior direito permanece aquecido, com boa perfusão periférica. Considerando o caso
descrito e o protocolo de prevenção de quedas do Ministério da Saúde de 2013 decreva os fatores de risco
e as prevenções para risco de queda. Fatores de risco: idade (65 anos), tempo de internação (10 dias), uso de
múltiplos medicamentos, desorientada e deambula.

Prevenções para risco de queda: orientação ao paciente sobre risco de queda; abaixar o leito o mais próximo do chão;
elevar as grades; aumentar a vigilância de enfermagem; aprazar medicamentos da forma correta.

07- O risco de quedas de pessoas idosas em ambiente hospitalar está associado a fatores de
risco vinculados tanto ao indivíduo quanto ao ambiente físico. Um enfermeiro do setor de
internação, ao admitir um paciente do sexo masculino, de 85 anos, internado para tratamento de
diabetes mellitus, em uso de agentes antidiabéticos, diuréticos, antipsicóticos e antidepressivos
tricíclicos, relatou diminuição da acuidade visual, incontinência urinária e inatividade física. Ao
exame físico, observou desequilíbrio postural, manchas arroxeadas nos braços e na região do tórax,
além de condições higiênicas precárias. Como o perfil do paciente se enquadrava em idosos com
risco de queda, o enfermeiro utilizou o protocolo de avaliação de risco padronizado pela instituição.
Aponte os fatores de risco e diga qual o protocolode risco comumete utilizado nas instituições de
saúde brasileiras.

Os fatores de risco são: comorbidades, uso de hipoglicemiantes, diuréticos, idade (acima de 65 anos) e
utilização da Escala de Morse.
08- Um paciente de 67 anos de idade, portador de diabetes mellitus tipo II há 7 anos, é
insulinodependente. Há duas semanas, apresentou uma lesão superficial na região do calcâneo do
pé direito, com média quantidade de secreção serossanguinolenta, sem odores. Não soube referir o
que ocorreu, pois não sentiu nada, apenas um leve incômodo para andar, quando detectou presença
de uma lesão. Passou por consulta médica e de enfermagem para avaliação da ferida, com
prescrição da realização de curativos e orientação para prevenção de futuras lesões. Durante a
consulta de enfermagem, a ferida foi caracterizada como uma úlcera superficial pequena, localizada
na região do calcâneo do pé direito, com média quantidade de secreção serossanguinolenta e sem
odores. O enfermeiro observou presença dos pulsos poplíteo e tibial posteriores, com perfusão
periférica reduzida após digitopressão na polpa plantar. Não havia presença de calos na região,
porém o paciente apresentava bolhas no calcâneo do pé esquerdo, com pele ressecada e unhas
quebradiças em ambos os membros, com diminuição de sensibilidade nos metatarsos e nas polpas
plantares.
Com base nos dados coletados durante a consulta de enfermagem, defina o que pode estar gerando a
lesão e a cobertura a ser utilizada
Essa é uma lesão típica do pé diabético, que pode estar sedo causada por uso inadequado de sapatos, ocasionada por
insuficiência sanguínea. Deve ser feito higiene na lesão com soro e após uso de hidrogel. Fechar o curativo com gaze e
atadura. Orientar sobre os tipos de calçados adequados, hidratação do outro pé com creme de uréia para prevenção e
que a qualquer alteração procurar a clínica da família mais próxima.

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