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na Rua Sebastião Tito 254, Vila Mariana, Morungaba - SP, representante legal da menor
AGATHA DE ANDRADE APÓSTOLO, aluna da ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
INFANTIL REGINA ESTELA, onde cursa o infantil 1 no período vespertino, VENHO, através
desta, SOLICITAR PROVIDÊNCIAS com relação ao fornecimento de alimentação adequada
ao estado de saúde da menor.
Agatha tem 4 anos e, desde recém nascida, vive e sobrevive com a alergia
alimentar grave. Faz acompanhamento com o setor de Pediatria e Imunologia da Puc-
Campinas e da Unicamp.
Antes de se iniciar o ano letivo de 2022 forneci à EMEI REGINA ESTELA toda a
documentação médica da minha filha Agatha, documentação que comprova a GRAVIDADE
E A NECESSIDADE de adequação da merenda escolar, um direito garantido em Lei. A
escola sempre se mostrou solícita e compreessiva, sempre tratando minha filha com muito
amor e cuidado o que fez com que eu, como mãe, me sentisse segura com o cuidado que
seria dispendido à minha filha.
No entanto, desde o início de março desse ano o estado de saúde da Agatha vem
se agravando, com infecções respiratórias de repetição, agravamento da rinite alérgica e o
desenvolvimento de asma grave. Apesar da sua piora no estado de saúde conseguimos
realizar o Teste de Provocação Oral (TPO) para OVO, tal teste foi realizado na Unicamp
com todo o aparato médico e hospitalar e, após 1 semana em teste, conseguimos a
tolerância para o consumo de ovo e a conseqüente alta da alérgia a ovo. Mantendo-se a
restrição total a leite de vaca e derivados.
Colocaram a vida da minha filha em risco! Graças a Deus não teve um choque
anafilático! E agora... minha filha teve uma grande piora no seu estado de saúde, faz uso de
várias medicações de uso contínuo e teve todo um tratamento de exclusão de leite de vaca
comprometido.
- BUDESONIDA 50 MCG
- LORATADINA 5 ML XAROPE
- MONTELUCASTE 4 MG
E, para que não reste dúvidas quanto ao erro grave que foi cometido, vou expor
um pequeno texto, um trecho da lei que garante a alimentação adaptada e do código de etica
do Nutricionista :
Elas são confundidas pelo fato de ter um alimento causador em comum: o leite. Mas são
bem diferentes entre si e ambas necessitam de acompanhamento médico e nutricional.
Por isso, é sempre recomendado uma consulta ao profissional de saúde para que este
atribua o correto diagnóstico.
REFERÊNCIAS
1. Gasparin et al. Alergia à Proteína do Leite de Vaca Versus Intolerância à Lactose: As Diferenças e
Semelhanças. Revista Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 1, p. 107-114, jan./abr. 2010
2. Sami L et al. Cow's milk allergy versus cow milk intolerance. Annals of allergy, asthma, &
immunology. Volume 89, December, 2002."
Art. 12. Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista
responsável com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências
nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade, pautando-se na
sustentabilidade e diversificação agrícola da região, na alimentação saudável e adequada.
§ 1º Para efeito desta Lei, gêneros alimentícios básicos são aqueles
indispensáveis à promoção de uma alimentação saudável, observada a regulamentação
aplicável. (Renumerado do parágrafo único Incluído pela Lei nº 12.982, de 2014)
Art. 16. É dever do nutricionista assumir responsabilidade por suas ações, ainda que estas
tenham sido solicitadas por terceiros.
Art. 23. É vedado ao nutricionista praticar atos danosos a indivíduos ou coletividades sob sua
responsabilidade profissional que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou
negligência.