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PIA NA
Alergia
alimentar
Profa Cristhyane Aquino
REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS
01 02 03
Tóxicas Intolerância HIPERSENSIBI
LIDADE
(ALERGIA)
Alergias Alimentares
FATORES GENÉTICOS
o Teste genético
- A presença das mutações C/T-13 e G/A-22 018 identifica os
indivíduos intolerantes
o Biópsia intestinal
- Dosagem da enzima lactase nos fragmentos de biópsia intestinal
TERAPIA
NUTRICIONAL
◦ Ressaltar a importância da orientação nutricional personalizada
(variabilidade da intolerância à lactose)
◦ Excluir ou reduzir o leite da alimentação até a remissão dos sintomas
◦ O aparecimento dos sintomas depende de diversos fatores:
- Dose de lactose consumida;
- Grau de adaptação colônia ph, trânsito, motilidade, microbiota);
- Velocidade do esvaziamento gástrico;
- Característica física do alimento (líquido ou sólido)
TERAPIA
NUTRICIONAL
◦ Maioria dos indivíduos pode tolerar até cerca de 12g de lactose (equivalente a
1 copo de leite)
◦ Fracionar as refeições contendo lactose
◦ Leite integral mais bem tolerado em relação ao desnatado
◦ Queijos mais comuns (minas, prato, muçarela, coalho, requeijão) podem ser
tolerados por alguns indivíduos com hipolactasia do tipo adulto, devido ao
reduzido teor de lactose ou a atividade da betagalactosidase
◦ Iogurtes e leite fermentados também podem ser bem tolerados devido a
capacidade de seus microorganismos (Lactobacilus bulgaricus) em hidrolisar
a lactose
TERAPIA
NUTRICIONAL
◦ Recomenda-se fazer a reintrodução gradual da lactose na dieta, levando em
consideração a dose-limite individual
◦ Terapia farmacológica: enzimas industrializadas
◦ Se necessário: considerar a suplementação de cálcio se o consumo de
produtos lácteos não seja garantido
◦ Abordagem multidisciplinar
EXAMES
◦ Sistema CAP
Utilizado para apenas 6 alimentos: leite, ovos, trigo, leite de vaca, amendoim e
soja
Esse exame prende mais alérgenos, melhor para avaliar reações IgE-mediadas
◦ RAST
Sendo substituído pelo sistema Cap
o Teste de contato
Utilizado para avaliar reações tardias ou não IgE
Sem valor clínico no diagnóstico de alergia alimentar
TESTES CUTÂNEOS
– Avaliam a sensibilização aos
alérgenos. É simples e rápido.
– Limitação pela quantidade reduzida
de extratos padronizados disponíveis
para uso clínico
– Considerados testes positivos os em
que haja formação de pápula com
pelo menos 3 mm de diâmetro médio
CASO CLÍNICO 1
◦ EK masculino, 1ano e 2m
◦ Queixa - Mãe refere que aos 5 meses de idade, apresentou edema de lábios e urticária
após ter recebido uma mamadeira de fórmula polimérica de leite de vaca dada pela babá,
por ocasião da saída da mãe para consulta médica. A babá refere que a criança também
apresentou vômitos e “ficou molinha”, sendo levada ao pronto socorro pela avó, onde
recebeu medicações que os acompanhantes não sabem informar os nomes. Logo após o
episódio, consultou o pediatra que orientou a introdução de alimentos sólidos. Nesta
época (6 meses de idade) foram introduzidos: legumes, gema de ovo, maçã e bolacha
sem leite para compor a alimentação da criança. Os familiares referem que nessa época,
observaram que a criança apresentava episódios de fezes amolecidas e cólicas com choro
intenso, pelo menos 1x/semana. Aos 9 meses, a criança deixou de ganhar peso
CASO CLÍNICO 2
◦ M.A.S, 2a7M, peso atual 10Kg, estatura 78cm, apresenta quadro
de fezes semipastosas , intercaladas com fezes líquidas,
amareladas, sem muco, pús ou sangue, duas ou três evacuações /
dia há 1ano e 4meses, não tem febre e as vezes apresenta vômitos
pós alimentares e dores abdominais , fez tratamento recente com
mebendazol e metronidazol. Alimentação: leite materno exclusivo
até 6 meses, quando iniciou leite ninho com mucilon, suco de
frutas e sopinha.