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ALERGIA ALIMENTAR

 A alergia alimentar é uma resposta imunológica desencadeada


por certos alimentos, como ovos, amendoim, leite ou algum
outro, determinando o termo alergia alimentar.

 OS FATORES

 Três fatores estão relacionados ao desenvolvimento da


doença alérgica:
Fatores genéticos;
Contato com o alérgeno;
Fatores ambientais
AS CAUSAS

 A causa das alergias alimentares está relacionada à


produçã o de um tipo de substâ ncia pelo organismo,
chamada de anticorpos imunoglobulina E (IgE), que
provoca reaçõ es alé rgicas a um alimento específico.

 𝗈 Embora muitas pessoas apresentem intolerâ ncia a


alimentos, as alergias alimentares sã o menos comuns.

 𝗈 Em uma alergia alimentar real, o sistema imunoló gico


produz anticorpos e liberaçã o de histamina em resposta a
um determinado alimento.
A ALERGIA ALIMENTAR NA INFANCIA
 A probabilidade de uma criança desenvolver alergia
está em torno de 30% quando um de seus pais
apresenta alergia.
 Essa probabilidade dobra quando ambos os pais ou um
dos pais e um irmã o sã o alérgicos.
 No entanto, uma alimentaçã o com potencial alergênico
reduzido nos primeiros meses de vida é benéfica para a
saú de geral das crianças, independentemente da
existência ou nã o de histó rico familiar positivo.
Alergia Alimentar: alimentos mais
frequentes na infância
TRATAMENTO

 Consiste na dieta de eliminação, na terapia farmacológica


(corticosteróides, anti-histamínicos e sintomáticos) e na
dessensibilização com alérgenos naturais ou alergóides.

 Evitar o alimento ainda é o mais recomendado.

 Outros tratamentos incluindo injeções contra alergia e


probióticos, não foram claramente comprovados no auxílio a
alergia alimentar.
SINTOMATOLOGIA
 Os sintomas, em geral, aparecem imediatamente em até duas
horas após ingesta do alimento. Em casos raros, os sintomas
podem surgir horas após comer o alimento prejudicial.
 Dor abdominal, cólicas, vômitos podem surgir.
 Irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em
outra região;
 Tontura ou desmaio; congestão nasal; náusea;
corrimento nasal; manchas escamosas com
coceira (dermatite atópica), descamação ou
bolhas também podem surgir.
 Inclusive edema (inchaço) nas pálpebras,
face, lábios e língua (angioedema);
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
 A anafilaxia é uma reaçã o alérgica grave, que ocorre
em todo o corpo e podendo levar o paciente a ó bito.
 Embora pacientes com síndrome de alergia alimentar
raramente sejam acometidas por uma reaçã o
anafilá tica, elas devem perguntar ao médico sobre a
necessidade de trazerem consigo a epinefrina
injetável.
 NUNCA utilize medicamentos sem conhecimento e
indicaçã o médica.
OBSERVAÇÕES
 A amamentaçã o pode ajudar a
evitar alergias. Fora isso, nã o existe nenhuma
forma conhecida de evitar as alergias alimentares,
exceto esperar mais tempo para
introduzir na dieta dos bebês alimentos que
possam causar alergias, até que o trato
gastrointestinal destes esteja mais
desenvolvido.
 O momento certo para isso varia de acordo com o
alimento e o bebê.
 𝗈 Apó s uma reaçã o alérgica se manifestar pela primeira
vez, deve-se ficar atento e evitar o alimento nocivo, o
REVISÃO
AV2
TERAPIA NUTRICIONAL/DIETOTERAPIA
NAS DOENÇAS RENAIS
Dietoterapia - conceito
 É o tratamento do paciente através da ingestã o de alimentos
ajustados as exigências especificas de cada caso, em relaçã o aos
componentes nutritivos, valor caló rico, quantidade, apresentaçã o e
consistência dos alimentos na dieta.
 É aplicada nas á reas das enfermidades agudas ou crô nicas,
transmissíveis ou nã o, na clínica cirú rgica e no preparo para
exames.
 Finalidade
 Curar o paciente;
 Prevenir as alteraçõ es da nutriçã o. Ex: pré e pó s-operató rio;
 Restabelecer as condiçõ es de nutriçã o quando se encontram
alteradas.
DIETAS HOSPITALARES-
DE ACORDO COM O VALOR NUTRITIVO

 Classificaçã o:
 Dieta normal ou geral: usada quando o paciente pode
receber qualquer tipo de alimento. É normal em calorias e
nutrientes. Ex: dieta geral
 Dieta carente: apresenta taxa de nutrientes e calorias
abaixo dos padrõ es normais. Seu prefixo é hipo. Ex: dieta
hipocaló rica
 Dieta excessiva: apresenta taxa de nutrientes e calorias
acima dos padrõ es normais. Seu prefixo é hiper. Ex: dieta
hiperprotéica
DE ACORDO COM A CONSISTÊNCIA DOS
ALIMENTOS, AS DIETAS HOSPITALARES SÃO:
 Dieta hídrica: chá , á gua, caldo de legumes coado.
 Dieta liquida: alimentos de consistência liquida normal em calorias e nutrientes,
requerendo o mínimo de trabalho digestivo. Ex: chá , leite, café, sopas coadas,
gelatinas, suco de frutas.
 Dieta leve: alimentos de consistência semi liquida e bem cozidos liquidificados e
peneirados. É usado em pré e pó s-operató rio, em situaçõ es em que se devem poupar
o trabalho gastrointestinal, doenças infecciosas e febris, pacientes com dificuldade de
mastigaçã o e deglutiçã o de alimentos só lidos.
 Dieta pastosa: alimentos de consistência cremosa, minimizando assim o trabalho
digestivo. É indicada nas doenças gastrointestinais, favorecendo assim os processos
digestivos, no pó s-operató rio em transiçã o para uma dieta normal, para pacientes
com dificuldades na mastigaçã o e deglutiçã o.
 Dieta branda: é normal em calorias e nutrientes, com condimentaçã o suave. Sã o
evitados alimentos que promovem, excessiva fermentaçã o e também as frituras e
alimentos crus. Sã o indicadas em patologias do aparelho digestivo, em pó s-operató rio
na transiçã o para dieta normal e para convalescentes pela facilidade de digestã o.
O que é Nutrição Enteral?

 A nutriçã o enteral é uma forma de alimentaçã o para pacientes


que nã o devem ou conseguem se alimentar por via oral (boca),
como em casos de cirurgia da regiã o da cabeça e do pescoço,
esô fago, estô mago, etc.

 Vias de Administração da Dieta

• Via Nasogá strica


• Via Nasoentérica
• Gastrostomia
• Jejunostomia
Nutrição Parenteral
 Conceito :A Nutriçã o Parenteral (NP) é uma soluçã o ou emulsã o,
destinada à administraçã o intravenosa em pacientes desnutridos
ou nã o, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a
síntese ou manutençã o dos tecidos ó rgã os ou sistemas.
 Vias de administração: Pode ser administrada por via central e
periférica
 • Nutriçã o Parenteral (NP) central Administrada por meio de uma
veia de grande diâ metro (veia cava superior ou inferior, subclávia,
jugular interna) ou cria-se uma fístula arteriovenosa que chega
diretamente ao coraçã o. . • Nutriçã o Parenteral periférica
Administrada através de uma veia menor, geralmente na mã o ou
antebraço. Só podem ser administradas soluçõ es hipotô nicas e
hiposmolares (inferior a 600 mOsm/l), afim de evitar o
aparecimento de flebite e outras complicaçõ es mecâ nicas e
 A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a
diminuição do Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
abaixo de 60 ml/min/1,73m2, e/ou presença de lesão
renal determinada pela proteinúria/dano estrutural,
com duração acima de 3 meses (National~Kidney
Foundation, 2002).
Causas (etiologia) da DRC
 Hipertensão arterial
 Diabetes Mellitus
 Glomerulopatias
 Obstruções
 Tumores e cálculos
 Rins Policísticos
 Outros:
 doenças imunológicas
 doenças infecciosas
 infecção urinária de repetição
 uso crônico de antiinflamatórios não-
 esteróides (AINEs)
Classificação da DRC

Tratamento
conservador

Terapia substitutiva Renal


(Diálise)
Recomendação de proteínas na DRC
Estágios 1 e 2
0,8 a 1,0g/Kg
Estágios 3 a 5 (TFG < 60 ml/min):

Dieta com baixo teor de PTN


0,6 a 0,8 g/kg/dia

 Diabéticos: se descompensados, de 0,7 a 0,8 g/kg/dia

50 a 60% de proteínas de alto valor biológico

KDOQI, 2000

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