Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 2
AVISO
O ebook é interativo, você
pode clicar no menu ou em
links, e você será redirecionado
para a página correspondente.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 3
Afinal, que dúvida poderíamos ter Para isso, criamos este guia! Para
de que consumir vegetais coloridos, fundamentar e tornar acessível a
variados e abundantes poderia nos nutrição esportiva vegana com base em
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 4
Alessandra Luglio
Diretora do Departamento de Saúde
e Nutrição da SVB
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 5
Autor
Organização
ALESSANDRA LUGLIO
Colaboradores
• Nutricionista
• Capacitada para atendimento nutricional de
vegetarianos e veganos pela SVB
• Biomédica habilitada em Análises Clínicas
• Especialista em Hematologia e Hemoterapia
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 8
• Nutricionista;
• Especialista em fisiologia do exercício, avaliação metabólica
por interpretação de exames laboratoriais;
• Pós graduado em Nutrição Clinica Funcional;
• Terapeuta florais de Bach - HealingHerbs®.
MARCELA WORCEMANN
TATIANA CONSOLI
GIULIA LONGEN
GABRIELA SOUZA
SARAH NICHELE
CAROLINA TEODOROSKI
• Nutricionista e Gastróloga;
• Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina;
• Especialista em Nutrição Materno-infantil e Natural Chef, com linha
de atuação em Nutrição Infantil;
• Coordenadora do Departamento de Eventos do LK Design Hotel em
Florianópolis e idealizadora da Liga SuperSeed, um movimento de
educação nutricional para o público infantil.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 11
PREFÁCIO
Não vai faltar proteína!
Rodolfo Peres
Nutricionista
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 13
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
À Celina, ao Mushu e à Theodora pelo lar cheio de amor que ofereceu as me-
lhores condições do mundo para a escrita deste guia; e a cada um dos seus
colaboradores, pelo precioso tempo e energia despendidos, sem os quais ele
não teria sido possível.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 14
EPÍLOGO
Olhando para trás, percebo que foi em 2016 que Todos os seres. Aqueles que eu amo, mas tam-
a semente do vegetarianismo foi plantada em bém os meus inimigos. Os meus pets, que chamo
mim. Naquele momento o solo não era fértil o su- de filhos, mas também cada ave, bovino, suíno e
ficiente e faltaram água e nutrientes para que pu- peixe, cujo sofrimento eu continuava ignorando
desse germinar, mas ela resistiu mais um par de para me alimentar da forma que tinha aprendi-
anos até que fosse capaz de desabrochar, como do ser lógica e “natural” (além de conveniente, é
depois pude perceber que acontece com muitas claro). Foi aí que uma grande questão emergiu
pessoas que se dão conta de que comer alimen- – como eu poderia ser feliz promovendo o sofri-
tos de origem animal já não faz mais sentido, mas mento de outros seres?
que se detêm de tomar uma atitude por uma ou
Inicialmente, o apego ao meu físico e desem-
outra razão.
penho atlético, e minha ignorância em relação a
Naquela época eu estava no começo da minha tudo que envolvesse uma dieta vegetariana (além
segunda graduação, em Nutrição, e encantado da própria ignorância em relação às verdadeiras
com o estudo da biologia celular. Ao mesmo tem- causas do sofrimento, diria Buda), me impediram
po, no âmbito pessoal, sentia uma sensação es- de ir adiante com a ideia de deixar de comer ani-
tranha de que “faltava algo”, apesar de ter todas mais e seus derivados, pois acreditava que seria
as condições que, se supõe, são necessárias para necessário renunciar àquilo que havia levado anos
a felicidade, no que diz respeito à vida profissio- para desenvolver e que tinha um peso grande na
nal, familiar, amorosa e todas essas gavetas que construção de como eu me enxergava (ou como
gostamos de arrumar muito bem, iludidos com a gostaria que fosse enxergado). Nesta época eu
ideia de que uma vez em ordem não precisarão já havia sido premiado em meia dúzia de moda-
mais de grande preocupação. lidades esportivas, tinha vencido recentemente
um campeonato de fisiculturismo e era Oficial do
Na busca pelas respostas para as questões
Exército – nada que combinasse com o estereó-
que vinha carregando comigo, me deparei com
tipo, obviamente enganoso, de vegano fraco que
um livro escrito pelo monge budista e doutor em
um dia imaginei.
biologia molecular por uma renomada instituição
francesa, chamado Matthieu Ricard. Aquilo me Ocorre que, nos anos seguintes, aquela resis-
pareceu muito estranho, pois ciência e budismo tente semente foi capaz de germinar e começar
eram coisas que, a meu ver, não poderiam jamais o estabelecimento de suas raízes. É dito que uma
andar juntas. Através dele conheci os preceitos vez que tomamos consciência de algo, não é
básicos da filosofia budista, dentre eles o que mais possível retroceder, por maiores que sejam
mais me marcou e despertou para a ideia do ve- os esforços para ignorar aquilo. Dito e feito. Logo
ganismo: o de que todos os seres desejam ser fe- não fui mais capaz de continuar comendo carnes
lizes e evitar o sofrimento. sem considerar a violência intrínseca neste ato.
Independentemente de quais fossem as conse-
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 15
quências, decidi que pararia por ali mesmo. Fe- científica acerca do tema crescer, embora con-
lizmente, não demorou para que eu percebesse tinuasse escassa, até que, mais recentemente,
que nenhuma expectativa negativa se materia- fui provocado a elaborar este guia pela pessoa
lizou, de fato, e sequer precisei abdicar do meu que mais me incentivou na minha caminhada
físico e desempenho, o que, àquela altura, de profissional e a quem sou eternamente grato, a
qualquer forma, já havia se tornado algo de me- Ale Luglio.
nor importância.
A escrita deste documento foi muito mais desa-
Caminhando, então, para o final da graduação fiadora do que eu poderia imaginar e exigiu uma
e já tendo me tornado vegano, consumi todas as grande dedicação de energia, além de ter que li-
informações que pude sobre o assunto e me sur- dar com questões pessoais importantes. A ideia
preendi com a dificuldade em encontrá-las. Fo- de escrever algo que ficaria registrado “para sem-
ram os materiais elaborados pelo Dr. Eric Slywitch pre”, correndo o risco de errar e estando sujeito
e pela Sociedade Vegetariana Brasileira que me a grandes críticas, só não foi paralisante porque
ajudaram a dar os primeiros passos, até que me saber que muitas pessoas terão acesso a tantas
matriculei na primeira turma de pós-graduação informações que teriam me ajudado, anos atrás,
em Nutrição Vegetariana pela Plenitude Educa- a não temer adotar o vegetarianismo ou, até mes-
ção, onde conheci pessoas que foram importan- mo, me incentivado a fazê-lo antes, é algo muito
tíssimas, como a minha querida amiga Milena, maior e que não me permitiu ficar parado.
para o amadurecimento desta nova forma de me
Este material que está em suas mãos agora ca-
relacionar com o mundo que estava se tornan-
racteriza o fruto carregado de novas sementes,
do realidade – “uma consequência natural para
oriundo daquela uma plantada há sete anos. Ele
aqueles que mudam a sua maneira de se alimen-
não pretende ser perfeito, tampouco definitivo, o
tar”, como diz o próprio Dr. Eric.
que seria impossível, mas sim servir de guia para
Logo depois, me tornei professor das maté- todos que amam se exercitar e que estão dan-
rias de vegetarianismo e nutrição esportiva em do os seus primeiros passos no vegetarianismo,
diferentes cursos de pós-graduação e me em- e como base para aqueles que, eu clamo, darão
penhei em conectar estes dois mundos, divul- continuidade ao trabalho de disseminação do co-
gando com empenho a nutrição vegetariana em nhecimento sobre a alimentação à base de plan-
todos os lugares onde tive a oportunidade de tas, até que todos os seres possam ser felizes e
estar, presencial ou virtualmente. Pode-se dizer livres do sofrimento.
que esta foi a fase de floração e polinização.
Boa leitura e um forte abraço.
Durante estes poucos anos, assisti à produção
Filipe Testoni
Coordenador do Departamento de
Nutrição Esportiva da SVB
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 16
SUMÁRIO
Parte I - Introdução
48 Necessidades energéticas
56 Carboidratos
77 Proteínas
121 Gorduras
131 Modificação da composição corporal
150 Micronutrientes
183 Suplementação esportiva
Apêndices
Este arquivo é uma amostra do Guia de Nutrição Esportiva Vegana. Saiba mais em www.nutricaoesportivavegana.com.br
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 17
I. INTRODUÇÃO AO
VEGETARIANISMO
NO ESPORTE
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 18
1. VEGETARIANISMO
NO ESPORTE
A adoção de uma dieta vegetariana no assunto e, eventualmente, se proporem a
esporte ganhou enorme notoriedade no fazer, ao menos, uma tentativa de mudar
final da década de 2010, sobretudo de- a sua forma de se alimentar.
pois do lançamento do documentário
Este movimento representa uma enor-
The Game Changers (Dieta de Gladiado-
me quebra de paradigma, pois como
res, no Brasil. Netflix, 2018) [1], que apre-
será explorado adiante, a ideia de que
senta o relato positivo de atletas de dife-
comer carne é muito importante, ou até
rentes modalidades que adotaram uma
mesmo essencial para a saúde e, sobre-
dieta à base plantas, e no contexto de
tudo, para o desempenho, literalmente
outros acontecimentos no meio espor-
atravessa os milênios. É natural que se
tivo, como a decisão do então campeão
observe, portanto, uma grande resistên-
mundial de Fórmula 1, o britânico Lewis
cia por parte de diferentes grupos da
Hamilton, de se tornar vegano em 2017,
sociedade, como ocorre toda vez que o
após uma redução gradual do consumo
status quo é questionado.
de carnes nos anos anteriores [2] .
O objetivo deste capítulo é identifi-
Apesar das fortes críticas da comunida-
car os diferentes tipos de vegetarianismo
de científica em relação ao referido do- e as principais motivações que levam à
cumentário, é fato que ele levantou uma sua adoção, bem como orientar uma
enorme discussão acerca dos efeitos de transição segura e bem-sucedida para
uma dieta livre de produtos de origem este padrão alimentar, além de descrever
animal sobre o desempenho e, mais do brevemente a história do vegetarianismo
que isso, ao expor os depoimentos de no esporte e apontar os achados cientí-
atletas de alto nível advogando em prol ficos mais atuais a respeito dos efeitos
do vegetarianismo, encorajou muitas de uma dieta à base de plantas sobre o
pessoas a se informarem melhor sobre o desempenho.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 19
Tabela 1.1 – Definição dos tipos de vegetarianismo e das nomenclaturas relacionadas ao tema.
à medida que expõem o seu estilo de gativos sobre sua saúde, mas jamais
vida e incentivam o vegetarianismo [4]. tolerar consumir derivados de ani-
mais.
É interessante observar que a motiva-
ção principal do indivíduo impactará, No contexto do esporte, independen-
muitas vezes, suas escolhas alimen- te da classificação da dieta vegetaria-
tares. Uma pessoa que se torna vege- na adotada pelo praticante ou atleta e
tariana exclusivamente por questões de sua motivação para tal, é recomen-
de saúde estará mais propensa a se dado que a alimentação seja baseada,
alimentar de mais vegetais e poderá, o máximo possível, em frutas, legu-
mais facilmente, se permitir consumir mes, verduras e grãos integrais, pois
algum derivado de animal quando en- estes alimentos são fontes de prati-
tender que este não lhe causará gran- camente todos os nutrientes neces-
de prejuízo neste sentido. Um vegano, sários para a manutenção da saúde e
por sua vez, estaria mais propenso a otimização do desempenho [5], com
manter uma dieta pobre em vegetais exceção da vitamina B12 que será dis-
mesmo consciente dos impactos ne- cutida posteriormente.
A transição para uma dieta vegeta- voltando a consumi-los por uma série
riana pode se dar de forma abrupta de razões, e que, mais tarde, fazem
ou gradual, conforme o desejo de o que chamam de “nova tentativa” de
cada indivíduo, o que costuma estar se tornarem vegetarianos.
relacionado ao motivo primário pelo Dado que a alimentação humana
qual esta decisão foi tomada. É co- está intrinsecamente relacionada
mum encontrar pessoas que após um com as mais diversas áreas da vida,
período de exclusão de determinados estes movimentos são naturais e
alimentos de origem animal, acabam compreensíveis. Ao profissional de
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 23
saúde cabe, de maneira sempre aco- nas leguminosas), pode causar des-
lhedora, dar suporte para que cada confortos como flatulência, disten-
paciente avance na direção deseja- são e dor abdominal [7],[8].
da da forma mais segura possível. Técnicas simples de preparo pode-
Não existem regras que determinem rão amenizar esses sintomas e serão
como uma transição para a dieta ve- discutidas mais adiante, no capítulo 7.
getariana deva acontecer. É imprescindível que o profissional
Algumas medidas, entretanto, po- de saúde envolvido no atendimento
derão beneficiar a todos os interes- deste público explique a importância
sados em adotar este padrão ali- da realização destas técnicas, ensine
mentar, pois reduzem desconfortos como fazê-las corretamente e enco-
intestinais, proporcionam autonomia raje o atleta a incorporá-las em sua
e favorecem a saúde. No caso dos rotina, sobretudo quando notar algum
atletas e praticantes de exercícios tipo de resistência neste sentido.
físicos, uma transição que minimize Além do exposto, outros desafios
inconvenientes pode ser ainda mais
relatados pelos atletas são ingerir o
importante, visto que qualquer preju-
grande volume de comida que pode
ízo sobre o desempenho é altamente
desencorajador. ser necessário para atingir suas ne-
cessidades calóricas elevadas e en-
As queixas mais comuns entre os
contrar boas alternativas para se
atletas que iniciam a dieta vegetaria-
na e que frequentemente desencora- alimentar nos locais onde as compe-
jam a continuidade desta decisão es- tições podem acontecer.
tão relacionadas ao grande consumo Ambas as situações se tornam de fá-
de fibras alimentares. Embora a in-
cil manejo uma vez que os novos ali-
gestão de fibras seja essencial para
mentos e receitas passam a fazer par-
a manutenção de uma microbiota in-
testinal saudável [6], a ingestão exa- te da nova rotina. Soluções possíveis
gerada delas, sobretudo quando do para estas questões serão abordadas
tipo fermentável (muito presentes ao longo dos próximos capítulos.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 24
Estas práticas
não precisam ser
implementadas de
forma sequencial,
mas sim conforme
a necessidade de
cada indivíduo.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 25
Este grupo de alimentos tem um papel central na dieta do atleta em virtude do enorme
número de nutrientes que fornece e representa o principal substituto imediato das car-
nes na alimentação. É muito importante preparar as leguminosas de maneira adequada
para minimizar desconfortos e prevenir desistências.
A adoção destas
atitudes tem como
objetivo educar
e incluir uma
maior variedade
de alimentos de
origem vegetal na
alimentação...
Ainda que já esteja bem estabeleci- Outro estudo, desta vez com 553
do na literatura que a alta ingestão de atletas holandeses de elite e sub-elite
carboidratos favorece o desempenho de esportes de endurance, coletivos e
esportivo (mais detalhes na parte 2 força, verificou que a grande maioria
deste guia), muitos atletas, sobretu- deles ingeria quantidades de carboi-
do amadores, seguem um padrão ali- dratos menores do que as recomen-
mentar pobre neste nutriente, confor- dadas atualmente [17]. Dado que os
me demonstra um estudo que avaliou alimentos de origem vegetal que com-
a ingestão alimentar de 116 atletas de põem a base da dieta do atleta, como
endurance de diferentes modalidades os cereais, tubérculos e leguminosas,
(triatlo e pentatlo de inverno, Ironman são ricos em carboidratos, é comum
e meio Ironman) e verificou que menos que adoção de um padrão alimentar
da metade deles (46%) ingeria as quan- vegetariano resulte em uma maior in-
tidades de carboidratos recomendadas gestão desse nutriente e, consequen-
para este volume de treinamento [16]. temente, na melhora do desempenho.
É sabido que o exercício físico regular aos onívoros, indivíduos que seguem
reduz a inflamação crônica associada uma dieta vegetariana possuem uma
à obesidade, diabetes mellitus tipo 2 e maior atividade antioxidante devido ao
síndrome metabólica. Entretanto, a sua maior consumo de vitamina C, vitamina
realização de forma intensa, prolonga- E, betacaroteno e outros antioxidantes
da ou de forma exaustiva pode pro- [20] e menores níveis de marcadores
mover inflamação crônica, overtraining do estresse oxidativo [21] e de inflama-
e maior suscetibilidade de infecções. ção, como proteína C-reativa e ferritina
Um dos fatores que contribuem para [22],[23],[24]. Os efeitos pró ou anti-in-
estes efeitos é o aumento exacerbado flamatórios da alimentação também
da síntese de compostos pró-oxidan- influenciam em sintomas relacionados
tes, conhecidos como espécies reati- às articulações, conforme demonstra-
vas do oxigênio (ERO). O aumento das do em estudos com pacientes porta-
ERO pode reduzir a capacidade antio- dores de osteoartrite, artrite psoriática
xidante corporal, situação conhecida e artrite reumatoide [19]. É possível que
como estresse oxidativo. Comparado a maior ingestão de antioxidantes e os
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 34
Os possíveis efeitos negativos das crita para este grupo, conforme dis-
dietas vegetarianas sobre o desem- cutido em detalhes maiores detalhes
penho estão relacionados a menor no capítulo 8. Já foi sugerido que o
ingestão de determinados nutrientes, mesmo fosse verdade em relação a
em especial aqueles que sabidamen- beta-alanina e a carnosina, porém fal-
te possuem relação mais direta no tam estudos que comprovem isto.
metabolismo energético ou outros
Em relação aos micronutrientes, é
processos cujo funcionamento pre-
recomendado que populações ve-
judicado pudesse interferir, de algum
getarianas (especialmente veganas)
modo, sobre a performance ou recu-
devam prestar atenção no planeja-
peração.
mento dietético para alcançar a ade-
A creatina, por exemplo, é um ami- quação na ingestão de vitamina B12,
noácido que não pode ser encontra- vitamina D, ferro, zinco, cálcio e iodo
do nos alimentos de origem vegetal [5]. Este cuidado é especialmente per-
e seus estoques intramusculares pa- tinente entre atletas, visto que o esta-
recem ser menores em populações do nutricional desta população está
vegetarianas em comparação às diretamente relacionado com a ma-
onívoras [25], razão pela qual a su- nutenção do desempenho [26]. Para
plementação é frequentemente pres- garantir um bom estado nutricional
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 35
Rebeldes verdes
É preciso repensarmos
nossa alimentação do
ponto de vista da ética
animal e socioambiental.
A falta de uma com- confirmado pelo enor- tionamento do senso
provação científica con- me sucesso de atletas comum de que o espor-
tundente de que as die- do passado e do pre- te de alto rendimento
tas vegetarianas sejam sente que competem não pode ser saudável,
superiores a uma dieta em condições de igual- permitindo a proposta
onívora para o desem- dade com seus oponen- de um padrão alimentar
penho esportivo não tes onívoros. que ao menos atenue
deve ser, em absoluto, suas potenciais conse-
Ao contrário, a de-
razão para desencora- quências negativas no
monstração clara das
já-las entre os pratican- longo prazo e contribua
evidências de que uma
tes de exercícios físicos para uma carreira mais
dieta à base de plantas
e atletas, visto que tam- longeva.
promove maior saúde
pouco existe compro-
e longevidade sem pre- Além disso, enquan-
vação de que este pa-
judicar o desempenho to sociedade, é preciso
drão alimentar ofereça
é muito encorajadora, repensarmos nossa ali-
qualquer prejuízo para
pois proporciona uma mentação do ponto de
os seus adeptos, fato
oportunidade de ques- vista da ética animal e
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 38
Um paradoxo alimentar
33 mi 58%
de pessoas não têm da população convive
o que comer com algum grau de
insegurança alimentar
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 41
74%
das emissões do
Brasil vêm da
produção de comida
Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de efeito Estufa do Observatório do Clima (2023)
Desmatamento: Energia:
1 bilhão 100 milhões
de toneladas (56%) de toneladas (6%)
Agropecuária: Recorte da
carne bovina:
600 milhões
de toneladas (34%) 1,4 bilhão
Cujas emissões são de toneladas brutas
geradas sobretudo pelo
rebanho bovino.
O impacto ambiental gerado na pro- Isto porque, para que possamos nos
dução dos alimentos de origem animal alimentar com dietas que protagoni-
é exponencialmente maior do que o zam os alimentos de origem animal,
dos alimentos de origem vegetal de- é necessário que sejam produzidos,
vido a uma soma de diversos fatores, através da agricultura, alimentos para
mas, sobretudo, por uma razão crucial: os animais da pecuária.
a ineficiência energética do sistema
A produção de calorias vegetais para
da pecuária.
alimentar esses animais ocupa imen-
sas quantidades de terra, o que im-
pulsiona o desmatamento e deman-
da o uso de água doce, fertilizantes e
agrotóxicos, que degradam a natureza,
além de potencializar a emissão de
gases responsáveis pelo aquecimento
global.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 45
Ética animal
A alimentação baseada
em plantas é o modelo
alimentar que mais nos
aproxima da natureza,
com harmonia e
respeito, pois, afinal,
somos parte dela.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 48
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 49
Natação
De lá pra cá, apaixonou-se pelo universo vegan e nunca mais voltou atrás, mes-
mo após voltar para o Brasil e mudar de técnico.
Barreiras Mudanças
II. PLANEJANDO A
DIETA DO ATLETA
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 51
2. NECESSIDADES
ENERGÉTICAS
Conhecer as necessidades energéticas lismo da glicose [3].
de um indivíduo durante o exercício ou
O total de energia consumida pe-
em repouso possui diversas aplicações
los seres vivos, chamado de Gasto
práticas no esporte e, por isso, constitui
Energético Total (GET), representa a
a primeira etapa do planejamento nutri-
soma dos seguintes elementos [4]:
cional. É a partir deste cálculo que se
dará a elaboração de um plano alimen-
tar que seja capaz de suprir todas as Gasto Energético Basal (GEB)
demandas do treinamento e promover
Quantidade de energia necessária (em calo-
uma mudança da composição corpo- rias) para que o organismo mantenha seus pro-
ral (ganho de massa muscular e/ou cessos vitais em funcionamento.
redução da gordura corporal), quando
este for o objetivo [1].
Legenda: P = peso (kg); A = altura (cm); MLG = massa livre de gordura (kg); I = idade (anos).
Fonte: elaborado pelo autor.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 54
Atividades do dia a dia (ADD) Inativo Pouco Ativo Ativo Muito Ativo
para os níveis de atividades (FA - 1,4) (FA – 1,6) (FA – 1,75) (FA – 2,05)
ADD + 30-
ADD + 45min
60min de cami-
30min de caminhada; mais ADD + 60- de ciclismo
Somente nhada (5-6
aprox. 90min de atividades 80min de moderado +
ADD km/h) + 45min
leves a moderadas (tarefas caminhada 25min de corri-
de ciclismo
domésticas) (5-6 km/h) da (9,6 km/h) +
moderado +
60min de tênis
40min de tênis
Tabela 2.3 - Múltiplos do GER para estimar o gasto energético em 24h segundo o estilo de vida e a
intensidade da atividade física habitual (intervalos e valores médios).
Não existe um valor definitivo para taca e alerta o mais recente posicio-
este aumento ou decréscimo calórico namento do American College of Sports
que sirva para todos, mas é recomen- Medicine (ACSM) em conjunto com a
dado que estas alterações sejam feitas Academy of Nutrition and Dietetics (AND)
de maneira gradual, sobretudo quando e a Dietitians of Canada (DC) (2016) [2]2.
o objetivo for perder peso, a fim de evi-
Recomendações mais detalhadas
tar as diversas consequências negati-
sobre a adequação calórica para die-
vas para a performance decorrentes
tas visando o emagrecimento ou hi-
de medidas extremas para a perda de
pertrofia podem ser encontradas no
peso rápido (vômito autoinduzido, je-
capítulo 6.
jum prolongado, prática exagerada de
atividades físicas e outras), como des-
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 57
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 58
Jogadora de Rugby
Barreiras
Relata que sua maior dificuldade continua sendo comer fora de casa, em en-
contros e confraternizações com amigos que não são vegetarianos. Para lidar
com isso, planeja suas refeições com antecedência e leva consigo ou pede co-
mida de um lugar diferente, sem deixar de estar presente.
Mudanças
Sente bastante energia no dia a dia para os treinos e uma resistência melhorada
desde que fez a mudança e acertou a dieta.
3. CARBOIDRATOS
Os carboidratos dividem com a água pelas atividades físicas. A depleção
o posto de nutriente mais importante destes estoques prejudica o desem-
no contexto do aumento do desempe- penho, pois está associada à fadiga e
nho esportivo [1]. A realização de ativi- incapacidade de sustentar o exercício
dades físicas eleva o gasto calórico e, em alta intensidade. Além disso, a falta
por essa razão, os atletas demandam de provisão de carboidratos para o sis-
uma ingestão maior de energia do que tema nervoso central (SNC) influencia
indivíduos que não se exercitam ou que negativamente a percepção de fadiga
o fazem com menor frequência e vo- e reduz a capacidade motora e a con-
lume. Dentre os macronutrientes, está centração [4].
claro que os carboidratos representam
Por tudo isto, é crucial que atletas, nu-
a fonte de energia primária para os atle-
tricionistas e treinadores invistam em
tas e que sua contribuição como subs-
estratégias capazes de permitir o co-
trato energético cresce à medida que
meço do exercício com os estoques de
a intensidade do exercício aumenta [2].
glicogênio os mais repletos possíveis,
As dietas vegetarianas costumam além de prevenir sua depleção duran-
ofertar quantidades maiores de carboi- te a atividade e otimizar sua reposição
dratos do que as dietas onívoras, o que após ela.
pode favorecer o desempenho, e tam-
A seguir são apresentadas as reco-
bém a saúde quando alimentos ricos
mendações diárias de ingestão de car-
em vitaminas, minerais e fitoquímicos
boidratos, bem como nas diferentes
são escolhidos [3].
fases do exercício, com o objetivo de
Nosso organismo possui estoques maximizar o desempenho esportivo.
limitados de carboidratos armazena- Além disso, são abordadas as peculia-
dos (glicogênio) no fígado e nos mús- ridades relevantes relacionadas à ob-
culos, que podem ser manipulados de tenção destas necessidades no con-
forma aguda pela dieta e são afetados texto da dieta vegetariana.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 60
que permitirá, de fato, o estabelecimento das quantidades ideais para cada indiví-
duo. Assim, determinar a quantidade exata de carboidratos que precisa ser inge-
rida diariamente para otimizar o desempenho e a composição corporal, quando
for o caso, envolve tentativa e erro e requer ajustes conforme o momento da da
periodização do treinamento ou da temporada competitiva [5].
É sabido, hoje, que tanto a glicemia quanto o glicogênio muscular têm contribui-
ções iguais para a oxidação de carboidratos, e é por isso que a manutenção da
primeira e a preservação do segundo devem ser, ambos, alvo de atenção durante
o período que antecede o exercício [6].
Fonte: elaborado pelo autor com base em Thomas, Erdman e Burke (2016) [4], Burke et al. (2011) [6], Jeukendrup, (2010) [17].
4,19,
[4],[19] e, quando na forma de gel, deve ser acompanhado de quantidade sufi-
ciente de água para se atingir a mesma concentração [5]. Para calcular a con-
centração de uma bebida ou verificar a necessidade de água para acompanhar
uma porção específica de carboidratos, basta dividir a quantidade de carboidra-
tos presente nela pelo seu volume total e depois multiplicar por 100, conforme o
exemplo abaixo:
Este suco é muito concentrado e precisaria ser diluído para atingir a concen-
tração desejada de 6-8%. Para descobrir quanta água deve ser adicionada para
atingir a concentração desejada, deve-se proceder da seguinte forma:
Assim temos que, para que o suco de laranja original, com concentração de
14,6%, atinja a concentração desejada de 8%, é preciso adicionar a ele 250 ml de
água, para que sirva como uma ótima fonte de reposição de carboidratos duran-
te o exercício.
Dextrose ou maltodextrina 30 g
500 ml (produto com 12 g de
Isotônicos
carboidratos/200 ml)
Conforme a tabela nutricional. Preferir produ-
Suplemento de carboidrato em gel tos que utilizam glicose + frutose quando a
ingestão de carboidratos superar 60 g/h
Água de coco 600 ml
Fonte: elaborado pelo autor com base na tabela Taco (2011) [20] e nas tabelas nutricionais dos produtos mencionados.
Nota: as porções foram arredondadas para tornar as medidas mais práticas.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 69
Supercompensação de carboidratos
Em geral, não existe razão para que o índice glicêmico (IG) seja motivo
de preocupação para os atletas. O IG é uma medida do quão rápido um
carboidrato é digerido e se torna disponível na corrente sanguínea após a
ingestão de uma quantidade padrão (usualmente 50 ou 100 g) em com-
paração com uma fonte de referência, que pode ser a glicose ou o pão
branco (por essa razão existem diferentes tabelas de referência).
Receita 1
Receita 2
Receita 3
Nota: 1 colher de chá (6g) possui 2.325mg de sódio. As informações nutricionais foram retiradas das tabelas TACO (2011)[20]
[20] e SR28 da USDA
(2017) [32]
[32].
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 77
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 78
Fisiculturista
Guilherme Abomai
“Gui Abomai” (Santo André, SP)
Adotou o veganismo como estilo de vida há 1 ano e meio, motivado pela ética
em relação aos animais, mas também pelo cuidado com o meio ambiente e a
saúde. Antes disso, já havia começado o processo de redução do consumo de
carnes após ter passado por problemas relacionados à digestão. Foi durante
este período que despertou pela ética animal e percebeu que o veganismo seria
o melhor caminho a ser seguido. Acredita que assim, além de contribuir para a
sustentabilidade do planeta, também inspira pessoas a conquistarem um estilo
de vida mais saudável.
Barreiras
Mudanças
A principal mudança que sentiu foi no processo de digestão, que ficou muito
mais fácil. Isso impactou a recuperação e o sono, pois era comum passar o dia
estufado. O atleta relata uma grande melhora no aspecto da pele, o que conta
pontos no bodybuilding.
4. PROTEÍNAS
A dieta vegetariana é cercada de
questionamentos e assombrada por
mitos pseudocientíficos de toda natu-
reza. Dentre eles, talvez o mais recor-
rente seja em relação à ingestão de
proteínas. Perguntas como “mas, e a
proteína?” ou “você tem certeza de que
está consumindo proteínas o suficien-
te?”, são tão recorrentes que, por ve-
zes, chegam a incomodar os adeptos
de uma dieta à base de plantas.
ácidos graxos
Fonte: elaborado pelo autor com base em Blake, Munoz e Volpe (2013) [1]
[1].
Nota: Os carboidratos, lipídios e proteínas são estruturas formadas por cadeias. A grande diferença entre eles é que as proteínas contêm nitrogênio,
enquanto os demais não. Os carboidratos são formados por cadeias de glicose, os lipídeos por cadeias de ácidos graxos e as proteínas de aminoácidos.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 83
H
H OH
Grupo amino
Grupo R
N C C
Grupo carboxilla
H O
R
Entre os aminoácidos essenciais, 3 deles recebem maior atenção pelo seu pa-
pel no metabolismo muscular e formam uma categoria especial, sendo denomi-
nados como “aminoácidos de cadeia ramificada” ou, do inglês BCAA (Branched-
Chain Amino Acids).
Estes diferem dos demais por possuírem uma estrutura molecular particular
que influencia suas propriedades físicas e funcionais (uma cadeia lateral “rami-
ficada”, diferente dos demais aminoácidos que possuem cadeias laterais mais
lineares ou complexas).
Aminoácidos essenciais
Fenilananina, histidina, isoleucina*, leuci-
(também chamados de indispensáveis):
na*, lisina, metionina, treonina, triptofano,
não podem ser sintetizados pelo organismo e
valina*.
devem ser obtidos através da alimentação.
Metabolismo proteico
Pool de aminoácidos
ATP
Fonte: elaborado pelo autor com base em Blake, Munoz e Volpe (2013) [1] .
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 89
É importante destacar que essas su- como proteína de soja [19] , batata [20],
postas limitações podem ser facilmen- milho [21], trigo [22], diferentes blends
te superadas. Por exemplo, o simples proteicos [21], [22] ou até mesmo pro-
processamento caseiro, como o de- teínas derivadas de fungos, como a
molho e a cocção (normalmente rea- micoproteina [23] , em comparação a
lizados no preparo das leguminosas proteínas do leite (whey ou caseína).
e detalhado no quadro “Otimizando a
digestibilidade e a biodisponibilida-
Estas informações sugerem
de de nutrientes das leguminosas”,
que uma vez que a quantidade
ou industrial, como a extrusão (proces-
de proteínas é elevada o
so utilizado na produção das proteínas
suficiente, sem que falte
texturizadas de soja e ervilha) e a puri- qualquer aminoácido essencial,
ficação para a produção de proteínas as diferenças entre as proteínas
isoladas em pó, atenua ou remove, de origem animal e vegetal
por completo, a presença de fatores deixam de ser relevantes.
antinutricionais e melhora a absorção
e biodisponibilidade das proteínas ve- Dois estudos clínicos importantes
getais. reforçam essa hipótese. Estes foram
Já a combinação de alimentos ou a os primeiros a avaliarem os efeitos da
fortificação do alimento em questão, ingestão de proteínas exclusivamen-
conforme o caso, seria capaz de lidar te de origem vegetal, em comparação
com a menor oferta de algum aminoá- a dietas mistas, sobre as adaptações
cido específico nas proteínas vegetais. ao exercício em praticantes de mus-
culação. O primeiro deles foi realizado
De fato, apesar de boa parte dos estu-
pelo Grupo de Pesquisa em Fisiologia
dos sugerirem uma superioridade das
Aplicada e Nutrição, da Universidade
proteínas de origem animal [1], [17],
de São Paulo, que avaliou os efeitos
[18], outros estudos recentes têm con-
da fonte proteica (exclusivamente de
traposto estes resultados mostrando
origem vegetal ou mista) sobre as mu-
efeitos similares entre fontes vegetais,
danças na massa muscular e força in-
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 92
duzidas pelo treinamento com pesos menor no grupo que seguiu a dieta
em homens jovens. vegana.
É importante destacar que os resultados destes estudos não podem ser extra-
polados para outras populações e que, sobretudo entre idosos e aqueles acome-
tidos por qualquer condição que comprometa a massa muscular ou a capacida-
de de construí-la, o potencial anabólico das diferentes fontes proteicas deve ser
discutido considerando as particularidades pertinentes. Além disso, as poten-
ciais consequências do manejo dietético necessário para atingir a quantidade
proteica desejada (como o aumento do volume de comida e de fibras) precisam
ser avaliadas individualmente.
Tabela 4.1 - Distribuição proteica para um dia de alimentação de atletas de diferentes modalidades
7 - - Ceia
Tabela 4.2 – Composição proteica média dos principais alimentos integrantes dos diferentes grupos
alimentares e percentual de proteínas em relação às calorias totais, ordenados em relação à quantida-
de de proteínas por 100 g dos alimentos.
Contribuição calórica
Grupo Alimentar Energia (kcal) por 100 g Proteína (g) por 100 g
da proteína (%)
Cereais integrais
352 12 11,4
(crus)
Cereais refinados
364 8,5 9,11
(crus)
De posse destas informações, é pos- a sua dieta fosse composta por cere-
sível observar, ainda, que a ingestão ais, ele já estaria muito bem suprido
de proteínas em quantidades satisfa- desse nutriente. Esse é, evidentemen-
tórias por atletas que seguem dietas te, um exemplo teórico, uma vez que
com elevados valores calóricos não é uma dieta composta exclusivamente
difícil. Um atleta de 70 kg, consumindo por cereais não seria nutricionalmente
uma dieta de 3.500 calorias, por exem- equilibrada, mas que serve para des-
plo, precisaria que apenas 12,8% das mistificar a ideia de que é muito difícil
suas calorias diárias fossem oriundas obter as proteínas em uma dieta ex-
de proteínas para obter 1,6 g/kg de pro- clusiva de plantas. A adição de legumi-
teína (112 g totais, equivalentes a 448 nosas na dieta faz com que a proteína
calorias) – o que significa que se toda diária seja atingida com relativa facili-
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 102
Figura 4.4 – Quantidade de alimentos de origem vegetal necessária para atingir 20 g de proteína.
Edamame
cozido 165 g
Feijão cozido Grão-de-bico
225 g cozido 225 g
20 g de
proteína
Semente de Lentilha cozida
abóbora 70 g 225 g
Fonte: elaborado pelo autor com base na tabela SR28 da USDA de 2017 [33] , com exceção do tofu, que foi retirado da tabela TACO de 2011 [34]
[34] .
Nota: os valores apresentados estão arredondados.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 103
Tabela 4.3 - Valor energético e teor de proteína, leucina e aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA)
em diferentes alimentos de origem vegetal (por 100 g)
Calorias Leucina
Alimento Proteína (g) BCAA (mg) Fonte
(kcal) (mg)
Proteína isolada
335 88 6.783 15.134 USDA [33]
33
de soja, pó
SUPLEMENTOS PROTEICOS
Tabela 4.4 – Quantidade de aminoácidos essenciais (mg) em proteínas isoladas de soja, arroz, ervilha
e whey, para porção de 24 gramas de proteína em comparação com o padrão de referência de ingestão
de aminoácidos para adultos da FAO (2007).
Proteína
Proteína
AAE Proteína concen- Whey
concentra-
mg/24 g de PTN isolada de trada de concen- FAO (2007) [38]
38
da de arroz
soja ervilha trado
(80%)
(80%)
Fonte: elaborado pelo autor com base em Kalman (2014) [40] (proteína isolada de soja e concentrada de arroz), nos fabricantes Nutralys (proteí-
na concentrado de ervilha) e Avonlac (whey protein) e nas recomendações da FAO (2007) [38].
[38]
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 108
CONCLUSÃO
Ao longo dos anos, uma série de metodologias foram desenvolvidas para ava-
liar a qualidade proteica, dentre elas: o escore químico (EQ), a taxa de eficiência
proteica (Protein Efficiency Ratio – PER), o saldo de utilização proteica (Net Protein
Utilization – NPU), o valor biológico (Biological Value - VB), a digestibilidade proteica
corrigida pelo escore de aminoácidos (Protein Digestibility-corrected Amino Acid
Score – PDCAAS) e o escore de aminoácidos indispensáveis digeríveis (Digestible
Indispensable Amino Acid Score – DIAAS). Esses métodos foram evoluindo à me-
dida que suas limitações foram identificadas e capazes de serem solucionadas
ou, ao menos, atenuadas.
dieta mista e satisfatória em calorias, conforme descrito na Tabela 4.1, que resu-
me as características e limitações dos métodos de avaliação das proteínas mais
conhecidos.
Ultramaronista
Barreiras
Quando iniciou a transição para o vege- Atualmente, pensa que a maior barrei-
tarianismo, há 10 anos, tinha dificuldade ra está na alimentação diária, pois não
de encontrar suplementação proteica à há fácil acesso a restaurantes com co-
base de proteína vegetal, pois não exis- mida vegana pensada para esse públi-
tiam opções no mercado. Acredita que, co, mesmo em uma cidade tão grande
hoje em dia, isso não é mais um proble- como São Paulo.
ma, visto que a indústria evoluiu muito.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 123
Mudanças
Sentiu melhora em vários aspectos, mas principalmente no ganho de força e
de resistência. Ao mudar a alimentação, se sentiu muito mais disposto, principal-
mente pela facilidade no processo de digestão.
5. GORDURAS
Os lipídios exercem funções varia- Óleos: são ésteres de ácidos graxos
das no organismo humano, como: que apresentam a forma líquida em
fornecimento de energia, facilitação temperatura ambiente, como aqueles
da absorção e do armazenamento de que frequentemente utilizamos para
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), cozinhar ou temperar a salada;
manutenção da estrutura da membra-
na plasmática das células e substrato
Gorduras: são ésteres de ácidos gra-
para a produção de hormônios. Eles
xos na forma sólida em temperatura
constituem um grupo de compostos
ambiente, como a gordura de coco;
com a característica comum de se-
rem insolúveis em água, embora pos-
sam apresentar estruturas químicas Ceras: ésteres de álcoois de cadeia
distintas entre si, e são divididos em longa que possuem diversas aplica-
diferentes classes, cuja nomenclatura ções industriais, porém não são con-
pode causar confusão: sumidos na alimentação.
Tabela 5.1 – Principais fontes alimentares de ALA e quantidade necessária para atingir a
recomendação da IVU.
Semente
2 colheres de sopa rasas (14 g no total) 3,2 g
de linhaça
Óleo de
Meia colher de sopa (7 g) 3,6 g
linhaça
Fonte: tabela SR28 da USDA (2019) [14]
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 127
A suplementação com AG n-3 com o nada (DC) (2016) [19] sobre nutrição e
intuito de melhorar o desempenho ain- performance atlética, recomenda que
da apresenta resultados bastante con- os atletas sigam as mesmas recomen-
traditórios e necessita de mais estu- dações para a população geral no que
dos para sua comprovação, ao passo diz respeitos à ingestão de gorduras
que as evidências de associação com [19] (20-35% do total energético, de
a melhora do perfil lipídico e a função acordo com o Institute of Medicine [20]
cardiovascular de indivíduos exercita- e que sejam realizados ajustes indivi-
dos já é mais proeminente [15]. Uma re- duais baseados no nível de treinamen-
visão aprofundada sobre os AG n-3 na to e objetivos individuais. Além disso,
dieta vegetariana pode ser encontrada o mesmo grupo de pesquisadores de-
no Guia de Nutrição Vegana Para Adul- sencoraja que dietas com teores me-
tos, da International Vegetarian Union nores do que 20% do total energético
(IVU) (2022) [13]. oriundo deste nutriente sejam segui-
Conhecendo a importância dos lipí- das de forma crônica, sob o risco de
dios para o corpo humano, fica claro comprometer a ingestão de vitaminas
que eliminá-los ou restringi-los de for- lipossolúveis e ômega-3.
ma severa na alimentação do atleta Diferentes estratégias de manipula-
não é inteligente, ainda que uma dieta ção do teor de gorduras na dieta sur-
vegetariana extremamente baixa em giram ao longo dos últimos anos com
gorduras (<10% do total energético) o intuito de aumentar a performance
já tenha sido proposta por autores co- através de uma maior disponibilidade
nhecidos, como Ornish [16] e Barnard ou melhora da capacidade de oxidar
[17], e tenha apresentado bons resul- ácidos graxos e consequente preser-
tados na melhora do controle glicêmi- vação do glicogênio muscular, uma vez
co e saúde cardiovascular [18]. O mais que sua depleção representa um fator
recente posicionamento da American limitante para a realização do exercício.
College of Sports Medicine (ACSM), em Dentre estas estão a elevação aguda
conjunto com a Academy of Nutrition de ácidos graxos no plasma, através da
and Dietetics (AND) e a Dietitians of Ca- ingestão ou infusão de um alto teor de
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 128
lipídios, e a adoção de dietas hiperlipí- das como um guia, mas não impedir a
dicas e baixas em carboidratos, como elaboração de um planejamento com
a dieta cetogênica (mais detalhes no proporções diferentes entre os macro-
quadro informativo “Dietas cetogêni- nutrientes.
cas x desempenho” ).
Atletas vegetarianos devem ingerir
As evidências atuais, entretanto, não suas gorduras de fontes predominan-
comprovam a eficácia destas estraté- temente integrais, como castanhas,
gias e, embora possam existir cenários sementes e abacate, pois junto ainda
em que o alto consumo de gorduras pos- ofertam proteínas, vitaminas, mine-
sa ser benéfico ou, ao menos, não preju- rais e fitoquímicos importantes.
dicial para a performance, aparentemen-
Em provas de ultraendurance, onde
te esta prática parece piorar, ao invés de
o gasto energético é extremamente
melhorar, a flexibilidade metabólica, ao
elevado, as oleaginosas podem ser
reduzir a oferta de carboidratos e a capa-
muito úteis por fornecerem grandes
cidade do organismo de utilizá-lo como
quantidades de energia de forma den-
substrato energético [19].
sa (pouco volume, fáceis de carregar)
De forma prática, o teor de lipídios da e palatável.
dieta costuma ser ajustado em relação
O consumo de óleos, como o de oli-
aos carboidratos e às proteínas após o
va e linhaça, também pode contribuir
estabelecimento destes, a fim de se al-
para o aumento das calorias quando
cançar o total calórico planejado.
maiores volumes de comida não fo-
Cabe mencionar que, dependendo rem tolerados, além de fornecerem
das demandas individuais, muitos nutrientes importantes.
atletas serão capazes de ingerir todo
Por outro lado, os óleos de coco e de
o carboidrato e proteína necessários,
dendê devem ser evitados em virtude
enquanto a contribuição energética
dos lipídios ainda poderá ser tão ele- do alto teor de gorduras saturadas,
vada quanto 40% da ingestão calórica bem como o consumo de frituras e de
total, de tal forma que as recomenda- alimentos ultraprocessados, ricos em
ções expostas devem ser considera- gorduras trans.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 129
Montanhista
Gustavo Ziller
(Belo Horizonte, MG)
Barreiras
Considera que todo o processo de tran- um problema resolvido e afirma que nem
sição para o veganismo foi muito desa- se lembra do gosto. Acredita que o maior
fiador, por estar acostumado a comer desafio hoje é conduzir cada vez mais
doce de leite, pão de queijo e outras co- pessoas para esse processo de forma
midas típicas da região onde foi criado, orgânica e respeitando o tempo de cada
desde criança. No início sentia muita um. Uma grande vitória foi conseguir
vontade de comer esses alimentos e ti- substituir todos os laticínios da sua casa
nha dificuldade de encontrar versões ve- por análogos veganos.
ganas, mas atualmente considera esse
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 133
Mudanças
A primeira mudança que sentiu após o período de adaptação à nova dieta foi
a melhora na qualidade do sono. Outro grande impacto foi na saúde, pois sente
que sua recuperação é muito mais rápida agora e obteve melhora em todos os
seus exames. Após adotar o veganismo, seu colesterol melhorou tanto que não
precisou mais tomar medicações (conforme recomendação médica). Considera
que hoje está vivendo a melhor fase da sua vida!
6. MODIFICAÇÃO
DA COMPOSIÇÃO
CORPORAL
Ainda que em alguns esportes ou atividades exista uma correlação negativa entre
gordura corporal e desempenho, sobretudo naqueles em que o peso corporal deve
ser carregado, como na corrida ou salto, isto não é uma norma. Afirmar que quanto
menor o percentual de gordura melhor será o desempenho é um erro grosseiro.
A observação feita por Wilmore, citada por Powers e Howley (2017) [1], a respei-
to de uma corredora norte-americana recordista em diversas provas de meia-dis-
tância evidencia este fato: ela tinha 17% de gordura corporal, enquanto a maioria
das atletas de elite tinham menos que 12%. Por esta razão, a determinação de
uma faixa ótima de percentual de gordura que favoreça o desempenho não é
algo simples de ser feito.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 136
Tabela 6.1 – Estudos que avaliaram a composição corporal de atletas de diferentes modalidades.
Avaliação antropométrica
Energia
De toda forma, está claro que à medida que o atleta possui maior massa
muscular e tempo de treinamento, menor é a sua capacidade de construção de
massa muscular e menor é o superávit calórico necessário para otimizar a hi-
pertrofia. Nestes casos, cresce a importância de se fazer avaliações regulares
da composição corporal para ajustar o plano alimentar conforme as necessi-
dades individuais.
Macronutrientes
Além de uma ingestão calórica diária suficiente, é importante que cada macro-
nutriente (carboidratos, proteínas e lipídios) seja ingerido em quantidades ade-
quadas para a maximização do ganho muscular. Um resumo destas recomenda-
ções pode ser visto na Tabela 6.2, cujos detalhes são explorados a seguir.
Carboidratos
Assim como não existe uma recomendação definitiva de energia que deve ser
consumida para otimizar o ganho de massa muscular, também não se pode es-
tabelecer uma quantidade padrão de carboidratos para todos os indivíduos com
esse mesmo objetivo. Isso se dá em virtude da grande variação interindividual
na taxa de utilização dos carboidratos para o fornecimento de energia, podendo
chegar a ser até 4 vezes maior ou menor, tanto no descanso quanto durante o
exercício, a depender da composição de fibras musculares, genética, idade, dieta
e níveis de glicogênio do atleta em questão [26]
26 .
Proteínas
Gorduras
A principal razão pela qual os atletas costumam ganhar peso acima do de-
sejado é a falta de conhecimento acerca de como estruturar uma alimentação
saudável, muitas vezes por acreditarem que o alto gasto energético dispensa
qualquer tipo de preocupação desta natureza.
Balanço energético
Macro e Micronutrientes
Tabela 6.3 – Recomendações de déficit calórico e de macronutrientes para redução de gordura corporal.
Ingestão diária
Energia/macronutriente Observações
recomendada
Indivíduos com sobrepeso e obesidade
Déficit calórico 250–500 kcal podem se beneficiar de déficits de
1.000 kcal ou mais.
A ingestão de valores superiores não parece
Proteínas 1,8-2,7 g/kg trazer benefícios no contexto de dietas com
elevado teor de carboidratos.
O valor sofre grande influência da modalida-
Carboidratos 4–6 g/kg de praticada e do grau de sensibilidade
à insulina.
É esperado que dietas com maior aporte de
Lipídios 15–20% do GET carboidratos tenham menor consumo
de gordura.
Fonte: elaborado pelo autor.
III. MICRONUTRIENTES
E SUPLEMENTAÇÃO
ESPORTIVA
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 153
7. MICRONUTRIENTES
DE ATENÇÃO NA
DIETA VEGANA
Tão importante quanto garantir o adequado aporte energético e proteico ao
atleta é assegurar que as vitaminas e minerais sejam ingeridos em quantidades
suficientes, o máximo possível através da alimentação e de forma complemen-
tar pela suplementação individualizada.
VITAMINAS
Vitamina B12
Vitamina D
Vitaminas antioxidantes
Minerais
Ferro
Todos estes fatores são especialmente relevantes no caso dos atletas que
treinam diversas vezes ao dia e de mulheres que perdem sangue através da
menstruação, conforme já mencionado [36].
36.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 162
Existem dois tipos de ferro que podem da por outros autores, que afirmam
ser ingeridos através da alimentação. que estes valores podem ser exagera-
O ferro heme, disponível exclusivamen- dos, dado que as necessidades indivi-
te nos alimentos de origem animal, e duais de ferro variam por uma série de
o ferro não heme, presente neste mes- razões e que devem ser estabelecidas
mo grupo e também nos vegetais. O de forma individual, sempre que pos-
ferro heme possui uma estrutura que sível [5].
5. A população atlética, por sua
lhe confere proteção frente aos ele- vez, demanda quantidades superiores
mentos capazes de reduzir sua absor- de ferro, embora não se saiba precisar
ção, além de ser internalizado por uma exatamente quanto. Um estudo, por
proteína específica presente nas célu- exemplo, verificou uma redução de 25-
las intestinais (proteína transportadora 40% nos níveis de ferritina sérica (prin-
do heme-1 – HCP1) [37], [37], fatores que cipal marcador dos estoques de ferro
explicam sua maior biodisponibilidade no organismo) em atletas de elite de
em relação ao ferro não heme (15-35% endurance após 3 semanas de treina-
e 2-20%, respectivamente), que é inter- mento intensificado, apesar da inges-
nalizado pela proteína transportadora tão de 13 - 15 mg de ferro dietético por
de metal divalente (DMT-1), por onde dia [39].
39. As principais fontes de ferro
também são absorvidos diversos ou- no reino vegetal podem ser vistas na
tros metais que podem prejudicar a Tabela 7.1.
sua absorção [36].
[36]. Com o objetivo de oferecer quantida-
A fim de compensar o menor aprovei- des satisfatórias de ferro, dietético ou
tamento do ferro não heme pelo orga- suplementar, é importante observar os
nismo, a recomendação diária de fer- fatores que limitam e favorecem a ab-
ro para vegetarianos foi estabelecida sorção do ferro não heme (Tabela 7.2),
como 80% maior do que para onívoros bem como que se evite a ingestão des-
– 14 mg/dia para homens adultos e 33 te elemento nos momentos em que a
mg/dia para mulheres adultas (contra hepcidina encontra-se elevada, a fim
8 mg/dia e 18 mg/dia para homens e de traçar a melhor estratégia nutricio-
mulheres onívoros, respectivamente nal para cada atleta. Gerenciar todos
[38]. Esta recomendação é questiona-
38). esses fatores é um desafio que muito
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 163
Código
Descrição dos alimentos Medida caseira Ferro (mg)
USDA/TACO
Sementes e castanhas
Tahine, pasta de
7 colheres de sopa 8,95 12166
gergelim
Semente de abóbora,
10 colheres de sopa 8,82 12014
crua
Semente de girassol,
13 colheres de sopa 5,25 12036
crua
Leguminosas
Proteína texturizada de
4 colheres de sopa cheias 2,14 724373605210
soja, cozida (1)
[1]
Cereais e farinhas
Farinha de mandioca,
6 colheres de sopa 3,99 100291
crua
Pipoca preparada em
10 xícaras 2,78 42259
casa, com óleo, sem sal
Amaranto em grãos,
6 colheres de sopa 2,1 20002
cozido
Frutas secas
Fonte: elaborado pelo autor com base nas tabelas SR28 da USDA (2017) [40] e da TACO (2011) [41].[41]
Nota: (1) aplicado o fator de correção aos valores do alimento cru. (2) valores da tabela TACO.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 165
Outros minerais
Cozinhar os alimentos
Zinco e manganês (competem
Reduz a quantidade de fitatos.
pela absorção).
Fonte: elaborado pelo autor com base em Mccormick et. al (2020) [36].
Sempre que necessário, o ferro poderá ser suplementado por via oral, intraveno-
sa ou intramuscular (as duas últimas de exclusiva prescrição médica). A via oral
costuma ser a primeira escolha para a suplementação e tratamento de deficiên-
cia de ferro, enquanto a via intramuscular tem caído em desuso e a via intrave-
nosa se reserva para os casos em que a deficiência é mais severa, o tratamento
oral não tenha apresentado bons resultados, ou se deseje recuperar os estoques
de ferro rapidamente, como pode acontecer na véspera de competições, em se
tratando de atletas [36].
36.
Cálcio
Sementes e castanhas
Leguminosas
Tofu firme, coagulado com
2 fatias médias 683 16426
cálcio, cru
Soja em grãos, cozida 7 colheres de sopa 102 16409
Hortaliças
Alimentos fortificados
Bebida vegetal, enriquecida
1/2 copo americano 183 855643006052
com cálcio
Fonte: elaborado pelo autor com base nos dados da tabela SR28 da USDA(2017) [40].
40.
Brócolis 61,3
Repolho-chinês 53,8
Couve 49,3
Mostarda-chinesa 40,2
Leite 32,1
Iogurte 32,1
Lentilha 29,3
Feijão-azuki 24,4
Batata-doce 22,2
Feijão-branco 21,8
Feijão-mungo 15,7
Zinco
comprovem prejuízos
àqueles que adotaram
este padrão dietético há
muitos anos [5].
5.
A determinação do es-
tado nutricional do zinco
é difícil, uma vez que as
manifestações iniciais
da deficiência não são
específicas. O marcador
mais utilizado é o zinco
identificação da neces- tidade de alimentos de
sérico, porém os efeitos
sidade de se aumentar origem animal e maior a
da deficiência nas fun-
a ingestão de zinco na quantidade de alimentos
ções celulares parecem
alimentação ou, ainda, integrais, menor a será
ocorrer antes da queda
de se realizar a suple- a biodisponibilidade do
dos níveis no sangue,
mentação. zinco.
além de este marcador
ser afetado pela pre- A biodisponibilidade do Na dieta vegetariana
sença de inflamação zinco nas dietas é cal-
a biodisponibilidade do
ou deficiência de ferro. culada a partir da pro-
zinco costuma ser 35%
O zinco eritrocitário e porção entre o zinco e o
menor do que nas dietas
outros métodos mais ácido fítico (razão mo-
onívoras (moderada bio-
modernos também po- lar entre o ácido fítico
disponibilidade) poden-
dem ser considerados, e o zinco) presente ne-
do chegar a 50% menos
entretanto ainda não las, resultando em uma
possuem valores de re- quando predominante
classificação que pode
ferência bem estabeleci- ser de baixa (15%), mo- em alimentos integrais
dos na literatura [33].
33. Por derada (30-35%) ou alta (baixa biodisponibilida-
esta razão, a análise do (50-55%) biodisponibi- de), como no caso de
recordatório alimentar é lidade. De forma geral, uma alimentação whole
muito importante para a quanto menor a quan- food plant based.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 174
Sementes e castanhas
Leguminosas
Tofu firme, coagulado com
2 fatias médias 1,57 16426
cálcio, cru
Feijão branco, cozido 3 colheres de sopa 1,38 16350
Cereais
Fonte: elaborado pelo autor com base nos dados da tabela SR28 da USDA (2017) [40]
O cálcio, por sua vez, demanda a mes- Assim, não é possível determinar que
ma atenção entre quaisquer indivíduos um indivíduo vegetariano seja deficien-
que sejam intolerantes à lactose ou a te ou necessite de uma ingestão maior
proteína do leite, ou que, por outra ra- de qualquer nutriente sem que seja
zão, não possam ou tenham optado por feita uma avaliação do seu consumo
excluir ou limitar este grupo alimentar. alimentar habitual em conjunto com
Por último, o zinco tem sua deficiência a devida avaliação laboratorial, sem-
mais relacionada a uma alimentação pre que disponível. É recomendado,
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 179
de qualquer maneira, que os cuidados Por fim, merece ser ressaltado que a
mencionados em relação a cada um ingestão de quantidades superiores às
dos micronutrientes descritos sejam necessidades individuais destes micro-
considerados na elaboração do plano nutrientes não promovem ganhos de
alimentar do atleta, a fim de prevenir desempenho e ainda podem prejudicar
deficiências nutricionais e suas con- o estado nutricional de outros elemen-
sequências, considerando que a corre- tos, de forma que o consumo e a pres-
ção de uma deficiência pode ser difícil crição de suplementos multivitamínicos
e muitas vezes cursar com prejuízos à e megadoses de vitaminas e minerais
saúde e ao desempenho. deve ser altamente desencorajada.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 180
1. Demolho
O demolho dos grãos em água é uma prática conhecida popularmente por facilitar o cozi-
mento dos feijões. Durante este período, os grãos iniciam seu processo germinativo, o que
aumenta a biodisponibilidade dos nutrientes contidos neles. Além disso, é possível também
observar a redução dos fatores causadores de flatulência (como as fibras estaquiose, rafinose
e verbascose).
1) Abra o pacote de grãos e despeje-os em uma bacia, cubra com água em temperatura ambiente
e deixe de molho por 12h-16h, ainda em temperatura ambiente;
2) Depois de 12h-16h, descarte essa água com o auxílio de uma peneira/escorredor de macarrão;
3) Coloque uma nova água na panela para realizar o cozimento dos grãos junto dos temperos de
sua escolha.
Após este processo os grãos estarão mais nutritivos e com menor chance
de provocar estufamentos/excesso de flatulências. É importante mencio-
nar que alguns indivíduos precisarão estender este período por mais tempo
para reduzir os desconfortos mencionados.
2. Fervura
Enquanto a maior parte das pessoas relata sentir menor ou nenhum efeito de flatulências
após o processo de demolho, alguns indivíduos mais sensíveis às fibras das leguminosas,
pessoas com diagnóstico de síndrome do intestino irritado (SII) ou, até mesmo, aqueles com
intestino saudável, mas que ingerem um grande volume de fibras fermentáveis, podem relatar
desconforto intestinal e terem dificuldades para incluir estes alimentos na rotina apesar da
realização desta prática.
Nestes casos, o profissional de saúde poderá orientar mais um procedimento caseiro que
ajudará na maior redução destes compostos que aumentam a formação de gases. O proces-
so de fervura é capaz de reduzir consideravelmente o teor de oligossacarídeos fermentáveis
presentes nas leguminosas. Um estudo revelou que apenas 5 minutos de fervura da lentilha
vermelha (lentilha síria) reduziu o conteúdo de oligossacarídeos em 43% e que 30 minutos de
fervura do feijão vermelho reduziu este conteúdo em 32% [53][53].
Esse procedimento térmico consiste em ferver o grão por um período aproximado de 5min,
para aqueles menos rígidos como as lentilhas, e 20min-30min para grãos mais rígidos como
os feijões, grão-de-bico e soja. Após o processo de fervura, a água deverá ser descartada e o
cozimento realizado com água limpa.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 182
1) Com a mesma água do demolho, ferver o grão por 20min-30min no caso dos feijões, grão de
bico e soja, ou 5min no caso das lentilhas;
3. Processamento/Trituração
Além dos procedimentos descritos, triturar as leguminosas pode facilitar ainda mais a sua
digestão, sobretudo para aqueles indivíduos com grande sensibilidade a este tipo de alimento
ou que, por alguma razão, não mastigam suficientemente bem a comida. Isto pode ser feito
utilizando um liquidificador ou processador de alimentos. Quando estes aparelhos não estive-
rem disponíveis, ainda é possível amassar bem os grãos com um garfo ou utensílio adequado.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 183
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 184
Velejadora
Barreiras
Mudanças
Após a adoção de uma dieta à base de plantas sentiu-se mais disposta. Entre-
tanto, para além do aspecto físico, considera que a maior mudança foi no âmbito
emocional, pois viver um estilo de vida muito mais condizente com seus valores
e princípios, levou a um processo de autoconhecimento e domínio maior do seu
corpo e mente.
8. SUPLEMENTAÇÃO
ESPORTIVA
O consumo de suplementos alimentares está amplamente disseminado em
todos os níveis do esporte, desde as categorias de base. Uma pesquisa com
jovens de 15 a 18 anos de 4 países, que competem em nível internacional em
18 modalidades, revelou que 82,2% usam estes produtos, principalmente com o
objetivo de melhorar a performance, mesmo cientes da existência de potenciais
riscos à saúde ¹.
[1].
Entre atletas adultos esta prevalência lamentações, uma vez que cada na-
pode variar de 40% até 100% a depen- ção segue sua legislação particular. O
der do local e grupo avaliados, por uma conceito que melhor se enquadra no
série de motivos, tais como prevenir ou contexto deste documento é aquele
tratar deficiências nutricionais, suprir proposto pelo Comitê Olímpico Inter-
nutrientes de forma conveniente e pro- nacional (COI) no seu último consenso
mover benefícios sobre o desempenho sobre o assunto de 2018, conforme a
[2].
2. seguir: “um alimento, componente ali-
mentar, nutriente ou composto não ali-
Também na população geral o uso de
mentar que é ingerido propositalmente
suplementos tornou-se habitual, con-
em adição à dieta habitual, com o ob-
forme revela um levantamento reali-
jetivo de obter um benefício de saúde
zado no Brasil em 2020 que verificou
ou performance” [4]4.. Diante da vasta
a existência de ao menos uma pessoa
abrangência de substâncias engloba-
consumindo estes produtos em 59%
das por esta definição, não é surpresa
dos lares [3]
³. .
que existam literalmente dezenas de
Não existe uma definição única para milhares de suplementos disponíveis
o termo “suplemento alimentar” tanto para venda no mercado e que este nú-
no meio científico quanto nas regu- mero continue crescendo [5]5..
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 187
Cafeína
A cafeína é um estimulante que pos- jados é 3-6 mg/kg de peso corporal en-
sui elevado grau de comprovação cien- tre 30-60min antes da atividade física,
tífica de eficácia como substância ca- enquanto quantidades mais elevadas,
paz de aumentar a performance em especialmente acima de 9 mg/kg, não
uma vasta gama de modalidades es- promovem benefícios superiores e po-
portivas. Pode ser ingerida através de dem, ainda, acarretar efeitos colaterais,
alimentos, como café, chá, chocolate, como náusea, insônia, taquicardia, ar-
guaraná, ou na sua forma sintética (ca- ritmia e irritabilidade [4],[8],[9]
4,8,9. .
feína anidra), em cápsulas ou em pó,
Além disso, outro potencial efeito ne-
de forma isolada ou como ingrediente
gativo do consumo de cafeína é sua
de uma fórmula. A Tabela 8.1 apresen-
capacidade de afetar negativamente a
ta a quantidade média de cafeína em
qualidade do sono mesmo em baixas
diferentes bebidas e alimentos.
doses, o que pode prejudicar a recupe-
Após a ingestão, a cafeína é rapida- ração entre os treinos ou em compe-
mente absorvida e transportada para tições com diversos dias de duração.
todos os tecidos e órgãos onde exer- A meia-vida da cafeína é de aproxima-
ce seus efeitos [7]
7, , cujos pontos posi- damente 5 horas e isto precisa ser ob-
tivos estão relacionados ao aumento servado ao determinar seu horário de
da força muscular e da capacidade ingestão [7]7.. É importante considerar,
aeróbica; aumento do estado de aler- ainda, que a tolerância à cafeína é bas-
ta e redução da percepção de fadiga, tante individual [10]
10. .
através do antagonismo dos recepto-
Apesar da referida recomendação
res de adenosina; da liberação de ca-
habitual (3-6 mg/kg), estudos mais re-
tecolaminas; do aumento da atividade
centes têm demonstrado que parece
dopaminérgica; e da melhora da fun-
haver um plateau no aumento do de-
ção neuromuscular.
sempenho com doses acima de 3 mg/
A recomendação clássica de inges- kg ou 200 mg, e que seus efeitos já po-
tão para a obtenção dos efeitos dese- dem ser percebidos momentos após a
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 189
ingestão, sem que seja necessário es- esforços curtos de alta intensida-
perar que a substância atinja seu pico de, como remo, natação e corrida (1-
plasmático (30-60min). Além disso, di- 60min); atividades que exijam esforços
ferentes protocolos de suplementação únicos envolvendo força e potência,
foram propostos, incluindo a ingestão como levantamento de peso; ou, ain-
antes e ao longo do exercício, ou quan- da, como “pré-treino” com o cuidado de
do a fadiga já começa a ser percebida não negligenciar o descanso adequa-
7,11. . Cabe mencionar que, ao con-
[7],[11] do e tentar mascará-lo com uso de ca-
trário do que já se hipotetizou, a abs- feína, o que pode levar a um quadro de
tenção de cafeína dias antes da com- maior fadiga e posterior dificuldade de
petição não potencializa seus efeitos recuperação.
no dia da prova, assim como os seus
Dada a existência de tantas diferentes
efeitos sobre o desempenho não dife-
possibilidades de uso (tempo x dose)
rem entre os consumidores regulares
e que a resposta à suplementação de
e aqueles que não estão habituados
cafeína pode variar grandemente entre
com a ingestão de cafeína [7]
7. .
os indivíduos, é recomendado que di-
Em virtude dos efeitos mencionados, ferentes protocolos de uso e dosagens
uma ampla gama de modalidades/ati- sejam testados durante o período fora
vidades pode se beneficiar da suple- de temporada, a fim de encontrar aque-
mentação com cafeína, como: espor- le que entrega os melhores resultados
tes de endurance e coletivos (>60min para cada atleta.
de duração); modalidades que exijam
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 190
Quantidade de alimento
Alimento ou bebida Quantidade de cafeína (mg)
ou bebida
Café expresso 40 ml 112
Chimarrão 350 ml 91
Fonte: elaborado pelo autor com base no Australian Institute of Sport (2021) [7] e Rocha et. al (2022) [12].
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 191
Creatina
Beta-alanina
Nitratos
Bicarbonato de sódio
Tabela 8.2 – Resumo das características, recomendações e formas de uso dos principais
suplementos alimentares.
Cafeína
Creatina
Nitratos
A ingestão de nitrato pode ser realizada de duas formas com objetivo de au-
mentar o desempenho:
(1) Dose aguda: 350-600 mg de nitrato entre 2-3h antes do exercício;
Forma de uso (2) Suplementação crônica: 350-600 mg de nitrato/dia durante os 3 dias anterio-
res ao evento + dose aguda de 300-600 mg 2-3h antes do evento.
São necessárias cerca de 200 g de beterraba para fornecer 400mg de nitrato,
quantidade encontrada em produtos disponíveis no mercado.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 202
Beta-alanina
Forma de uso (2) Fase de manutenção com 3,2 g/dia durante um mínimo de 8 semanas ou 6,4
g/dia por um mínimo de 4 semanas, seguida de uma fase de manutenção com
1,2g/dia por tempo indeterminado.
A parestesia (“coceira”) é um efeito esperado que não provoca malefícios;
dividir a ingestão diária em 2-4 doses a cada 3-4h pode favorecer a absorção e
reduzir este desconforto.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 203
Bicarbonato de sódio
Forma de uso (1) Dose aguda: 200-400 mg (ou 0,4-0,6 mg/kg) de BS + 10 ml/kg de líquido +
1,5 g/kg de CHO (refeição pequenas) 120-150min antes do exercício.
Exemplo, homem de 70 kg:
300 mg BS x 70 kg = 21 g
10 ml líquido x 70 kg = 700 ml
1,5 g CHO x 70 kg = 105 g (2 fatias de pão + 3 c. de sopa de melado)
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 204
(2) Carregamento: 500 mg (ou 100 mg/kg) de BS por dia nos 5 dias (ou mais)
anteriores ao evento (incluindo o dia da prova) dividido em 5 refeições
Forma de uso
É essencial testar os diferentes protocolos de uso durante os treinamentos e
fazer ajustes conforme a tolerância individual
APÊNDICE A
Grupos alimentares
Cereais integrais Aveia, arroz integral, centeio, quinoa, trigo, cevada, milho.
Derivados dos Farinha, flocos ou farelos de arroz, de aveia, de milho, de trigo, de centeio, de
cereais integrais granola, pipoca, gérmen de trigo, macarrão integral, pão integral.
Feijões azuki, preto, branco, vermelho, fradinho, rajado, fava, tremoço, ervilha
Leguminosas
verde partida, lentilha, grão-de-bico, soja e seus derivados (tofu, tempê, natô).
Abacaxi, abacate, ameixa, banana, caqui, carambola, figo, goiaba, jaca, kiwi,
Frutas laranja, maçã, mamão, manga, melancia, melão, morango, pera, pêssego,
tangerina, uvas, etc.
APÊNDICE B
Receitas comumente presentes nos cardápios de
atletas veganos
Receitas doces
Energy Ball de damasco
Ingredientes
Preparo Nutrientes
Quantidade na porção
1. Bata todos os ingredientes no processador
Energia (kcal) 107
até obter uma massa homogênea;
Carbodratos (g) 15,5
2. Modele em bolinhas e conserve-as
na geladeira. Se preferir embale-as Gordura total (g) 5,1
individualmente em filme plástico para Proteína total (g) 2,2
facilitar o consumo fora de casa.
Fibras (g) 2,8
Cálco (mg) 33,5
Receitas doces
Cookies de banana e tahine
Receitas doces
Muffin de banana e cacau
Ingredientes
Preparo
1. Bata todos os ingredientes no processador
até formar uma massa bem homogênea;
2. Leve para assar em forminhas individuais
untadas por cerca de 25 minutos ou até firmar.
Receitas doces
Açaí energy
Receitas doces
Vitamina de frutas
Ingredientes
• Água: 250 ml
• Mamão: 1 pedaço
• Banana: 1 unidade
• Maçã: 1/2 unidade pequena
• Aveia: 1 colher de sopa
• Pasta de amendoim: 1 colher de sobremesa
• Gelo
Preparo
1. Bata todos os ingredientes no liquidificador
até ficar homogêneo
Receitas doces
Brownie de feijão preto
Ingredientes
Receita salgada
Panqueca de aveia
Ingredientes
Preparo
Receitas doces
Mingau de frutas
vermelhas
Ingredientes
Receitas doces
Cacau Protein
Ingredientes
Preparo
Receitas doces
Banana Chai
*Para o cálculo foi usado o leite vegetal com base de castanha de caju.
**Uma dose equivale a 30g de suplemento de proteína vegetal isolada (arroz + ervilha) em pó.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 218
Receitas doces
Amarelado
*Para o cálculo, foi usado o leite vegetal com base de castanha de caju.
**Uma dose equivale a 30 g de suplemento de proteína vegetal isolada (arroz + ervilha) em pó.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 219
Receitas doces
Frutas vermelhas
*Para o cálculo, foi usado o leite vegetal com base de castanha de caju.
**Uma dose equivale a 30 g de suplemento de proteína vegetal isolada (arroz + ervilha) em pó.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 220
Receitas doces
Avocado green
*Uma dose equivale a 30 g de suplemento de proteína vegetal isolada (arroz + ervilha) em pó.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 221
Receitas salgadas
Muffin de grão-de-bico
Receitas salgadas
Pasta de feijão branco
com beterraba
Ingredientes
Preparo
Receitas salgadas
Crepioca de tofu
Ingredientes
Preparo
Receitas salgadas
Bolinhas de batata doce com tofu
Ingredientes
Preparo
Receitas salgadas
Hambúrguer de Lentilha
Ingredientes
Preparo
Receitas salgadas
Purê de ervilha
Ingredientes
Preparo
Purê de ervilha - 1 porção (60 g)
1. Antes de cozinhar as ervilhas, deixe-as de
Nutrientes
molho em água por 12h.
2. Descarte a água e cozinhe a ervilha em água Quantidade na porção
fervente (vá adicionando aos poucos até Energia (kcal) 94
que as ervilhas estejam cozidas) com todos Carbodratos (g) 4,7
os outros ingredientes, até alcançar uma
Gordura total (g) 7,7
consistência macia.
3. Em um processador ou liquidificador triture Proteína total (g) 2,6
tudo até ganhar consistência de creme/ Fibras (g) 1,8
purê/patê. Cálco (mg) 34,9
APÊNDICE C
Exemplos de planos alimentares para atletas veganos
de diferentes modalidades
Fisiculturista 1
(Ganho de massa muscular)
Homem, 82 kg
Características da dieta
Calorias 3375 kcal ALA (ômega 3) 9g
Carbodratos 527 g (6,4 g/kg ou 62% VET) Fibras 76 g
Proteína 220g (2,7 g/kg ou 26% VET) Zinco 29 mg
Lipídio 57 g (0,7 g/kg - 15% VET) Ferro 59 mg
Gordura saturada 8 g (2% VET) Cálcio 1561 mg
Refeição 5:
Refeição 2: • Arroz branco, cozido - 100 g
• Banana - 1 unidade
• Lentilha, cozida - 200 g
• Pasta de amendoim - 30 g
Fisiculturista 2
(Redução da gordura corporal)
Homem, 112 kg
Características da dieta
Calorias 3489 kcal ALA (ômega 3) 5g
Carbodratos 56 3g (5 g/kg ou 65% VET) Fibras 83 g
Refeição 1: Refeição 4:
Triatleta
Mulher, 62 kg
Características da dieta
Calorias 2444 kcal ALA (ômega 3) 4,5 g
Jogadora de Rugby
Mulher, 66 kg
Características da dieta
Calorias 2380 kcal ALA (ômega 3) 0,7 g
Carbodratos 342 g (5,2 g/kg ou 57% VET) Fibras 53 g
Proteína 145 g (2,2 g/kg ou 24% VET) Zinco 12 mg
Refeição 1: Refeição 4:
• Proteína de ervilha em pó – 30 g
Refeição 2 (intra-treino): • Proteína isolada de soja
em pó – 12 g
• Maltodextrina – 30 g
• Mexerica – 1 unidade
Jogadora de Vôlei
Mulher, 62 kg
Características da dieta
Calorias 2917 kcal ALA (ômega 3) 10 g
Carbodratos 559 g (9 g/kg ou 77% VET) Fibras 81 g
Proteína 160 g (2,6 g/kg ou 22% VET) Zinco 16 mg
REFERÊNCIAS
Capítulo 1
1. THE GAME CHANGERS. Direção de Louie Psihoyos. Produção de James Wilks, Joseph Pace.
[S.I.]: Refuel Productions, 2018. (112 min).
2. BBC (Reino Unido). Lewis Hamilton: f1 driver on going vegan and his fears for the planet. F1
driver on going vegan and his fears for the planet. 2017. Escrito por Andrew Benson. Disponível em:
https://www.bbc.com/sport/formula1/41296229. Acesso em: 12 jul. 2023.
3. SLYWITCH, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional
(IVU). Departamento de Medicina e Nutrição. 1a edição, IVU, 2022.
4. ROGERSON, David. Vegan diets: practical advice for athletes and exercisers. Journal Of The
International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-15, 3 jan. 2017. Informa UK Limited.
http://dx.doi.org/10.1186/s12970-017-0192-9.
5. MELINA, Vesanto; CRAIG, Winston; LEVIN, Susan. Position of the Academy of Nutrition and
Dietetics: vegetarian diets. Journal Of The Academy Of Nutrition And Dietetics, [S.L.], v. 116, n. 12, p.
1970-1980, dez. 2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jand.2016.09.025.
6. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty
Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids. The National Academies Press, Washington, p. 1-1331,
28 out. 2005. National Academies Press. http://dx.doi.org/10.17226/10490.
7. GWEE, Kok-Ann. Fiber, FODMAPs, flora, flatulence, and the functional bowel disorders. Journal
Of Gastroenterology And Hepatology, [S.L.], v. 25, n. 8, p. 1335-1336, 14 jan. 2010. Wiley. http://dx.doi.
org/10.1111/j.1440-1746.2010.06433.x.
9. ALESP, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O grande herói olímpico, 2008. Disponí-
vel em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=298100. Acesso em: 06 jan. 2022.
11. LEITZMANN, Claus. Vegetarian nutrition: past, present, future. The American Journal Of Clini-
cal Nutrition, [S.L.], v. 100, n. 1, p. 496-502, 4 jun. 2014. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.
org/10.3945/ajcn.113.071365.
12. WHORTON, JC. Crusaders for fitness. Princeton: Princeton University Press, 2016.
13. THE GUARDIAN. Vegetarian athletes: cheerfulness, strength and vigour. cheerfulness, strength
and vigour. 1909. Disponível em: https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2020/jan/09/vegeta-
rian-athletes-cheerfulness-strength-and-vigour-1909. Acesso em: 17 jul. 2023.
14. ASSOCIATION OF INTERNATIONAL MARATHONS AND DISTANCE RACES. Juho Pietari “Han-
nes” Kolehmainen was the prototype ‘Flying Finn’: an appellation bestowed upon a generation of
finnish runners inspired by his pioneering example in the years just before world war i. an appellation
bestowed upon a generation of Finnish runners inspired by his pioneering example in the years just
before World War I. 2019. Disponível em: https://aims-worldrunning.org/articles/840-hannes-ko-
lehmainen.html. Acesso em: 17 jul. 2023.
15. NIEMAN, Dc. Vegetarian dietary practices and endurance performance. The American Journal
Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 48, n. 3, p. 754-761, set. 1988. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1093/
ajcn/48.3.754.
16. MASSON, Geneviève; LAMARCHE, Benoît. Many non-elite multisport endurance athletes do
not meet sports nutrition recommendations for carbohydrates. Applied Physiology, Nutrition, And
Metabolism, [S.L.], v. 41, n. 7, p. 728-734, jul. 2016. Canadian Science Publishing. http://dx.doi.
org/10.1139/apnm-2015-0599.
17. WARDENAAR, Floris et al. Macronutrient Intakes in 553 Dutch Elite and Sub-Elite Endurance,
Team, and Strength Athletes: does intake differ between sport disciplines?. Nutrients, [S.L.], v. 9, n. 2,
p. 119, 10 fev. 2017. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu9020119.
18. WANG, X. et al. Fruit and vegetable consumption and mortality from all causes, cardiovascular
disease, and cancer: systematic review and dose-response meta-analysis of prospective cohort stu-
dies. Bmj, [S.L.], v. 349, n. 293, p. 4490-4490, 29 jul. 2014. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.g4490.
19. BARNARD, Neal et al. Plant-Based Diets for Cardiovascular Safety and Performance in Endu-
rance Sports. Nutrients, [S.L.], v. 11, n. 1, p. 1-10, 10 jan. 2019. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/
nu11010130
20. RAUMA, Al et al. Antioxidant status in long-term adherents to a strict uncooked vegan diet. The
American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 62, n. 6, p. 1221-1227, dez. 1995. Elsevier BV. http://
dx.doi.org/10.1093/ajcn/62.6.1221.
21. KAHLEOVA, H. et al. Vegetarian diet improves insulin resistance and oxidative stress markers
more than conventional diet in subjects with Type 2 diabetes. Diabetic Medicine, [S.L.], v. 28, n. 5,
p. 549-559, 12 abr. 2011. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/j.1464-5491.2010.03209.x.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 237
22. HAGHIGHATDOOST, Fahimeh et al. Association of vegetarian diet with inflammatory biomarke-
rs: a systematic review and meta-analysis of observational studies. Public Health Nutrition, [S.L.], v.
20, n. 15, p. 2713-2721, 24 ago. 2017. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1017/
s1368980017001768.
23. SUTLIFFE, Jay T. et al. C-reactive protein response to a vegan lifestyle intervention. Comple-
mentary Therapies In Medicine, [S.L.], v. 23, n. 1, p. 32-37, fev. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.or-
g/10.1016/j.ctim.2014.11.001.
24. SLYWITCH, Eric et al. Iron Deficiency in Vegetarian and Omnivorous Individuals: analysis of 1340
individuals. Nutrients, [S.L.], v. 13, n. 9, p. 1-13, 26 ago. 2021. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/
nu13092964.
25. KREIDER, Richard B. et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and
efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal Of The International
Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-18, 3 jan. 2017. Informa UK Limited. http://dx.doi.
org/10.1186/s12970-017-0173-z.
26. KERKSICK, Chad M. et al. ISSN exercise & sports nutrition review update: research & recom-
mendations. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 15, n. 1, p. 1-57, 5 jan.
2018. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-018-0242-y.
27. VENDERLEY, Angela M; CAMPBELL, Wayne W. Vegetarian Diets. Sports Medicine, [S.L.], v. 36, n.
4, p. 293-305, 2006. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.2165/00007256-
200636040-00002.
28. BOUTROS, Guy Hajj et al. Is a vegan diet detrimental to endurance and muscle strength? Euro-
pean Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 74, n. 11, p. 1550-1555, 24 abr. 2020. Springer Science and
Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/s41430-020-0639-y.
29. LYNCH, Heidi; WHARTON, Christopher; JOHNSTON, Carol. Cardiorespiratory Fitness and Peak
Torque Differences between Vegetarian and Omnivore Endurance Athletes: a cross-sectional study.
Nutrients, [S.L.], v. 8, n. 11, p. 726, 15 nov. 2016. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu8110726.
30. CAMPBELL, Wayne W et al. Effects of an omnivorous diet compared with a lactoovovegetarian
diet on resistance-training-induced changes in body composition and skeletal muscle in older men.
The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 70, n. 6, p. 1032-1039, dez. 1999. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/70.6.1032.
31. CRADDOCK, Joel C.; PROBST, Yasmine C.; PEOPLES, Gregory E.. Vegetarian and Omnivorous
Nutrition—Comparing Physical Performance. International Journal Of Sport Nutrition And Exercise
Metabolism, [S.L.], v. 26, n. 3, p. 212-220, jun. 2016. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijs-
nem.2015-0231.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 238
32. WANG, Tian et al. Vegetarian and vegan diets: benefits and drawbacks. European Heart Jour-
nal, [S.L.], p. 1-17, 14 jul. 2023. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/eurheartj/
ehad436.
33. WORLD OBESITY FEDERATION, World Obesity Atlas 2023. Disponível em https://data.worl-
dobesity.org/publications/?cat=19>.Acessado em 01 de agosto de 2023.
34. SWINBURN, Boyd A et al. The Global Syndemic of Obesity, Undernutrition, and Climate Change:
the lancet commission report. The Lancet, [S.L.], v. 393, n. 10173, p. 791-846, fev. 2019. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(18)32822-8.
35. INTERNATIONAL FOOD POLICY RESEARCH INSTITUTE. Global Nutrition Report 2016: From
Promise to Impact: Ending Malnutrition by 2030. 2016.
36. WORLD HEALTH ORGANIZATION EUROPEAN OFFICE FOR THE PREVENTION AND CONTROL
OF NONCOMMUNICABLE DISEASES. Plant-based diets and their impact on health, sustainability
and the environment: a review of the evidence. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe; 2021.
37. SOUZA, R. Vegetarianismo ambiental : estudo das controvérsias na relação entre vegetarianis-
mo e emissões de gases de efeito estufa. Ravi Orsini Camargo de Souza; orientadora : Neli Apareci-
da de Mello-Théry ; Co-orientador : Stelio Alessandro. São Paulo, 2019, 174 f.
38. CLARK, Michael A et al. Multiple health and environmental impacts of foods. Proceedings Of
The National Academy Of Sciences, [S.L.], v. 116, n. 46, p. 23357-23362, 28 out. 2019. Proceedings
of the National Academy of Sciences. http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1906908116.
40. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATION (FAO). Steinfeld H, et al.
Live stock’s long shadow: Environmental issues and options. Food and Agriculture Organization of
the United Nations. 2006.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 239
Capítulo 2
1. POWERS, S. K., HOWLEY, E. T. Exercise physiology: theory and application to physical perfor-
mance. McGraw Hill Education. 2017.
2. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Medi-
cine Joint Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports &
Exercise, [S.L.], v. 48, n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
3. ELLIOTT-SALE, Kirsty J. et al. Endocrine Effects of Relative Energy Deficiency in Sport. Interna-
tional Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 28, n. 4, p. 335-349, 1 jul. 2018.
Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.2018-0127.
4. MELO, Camila Maria de; TIRAPEGUI, Julio; RIBEIRO, Sandra Maria Lima. Gasto energético corpo-
ral: conceitos, formas de avaliação e sua relação com a obesidade. Arq Bras Endocrinol Metab, São
Paulo , v. 52, n. 3, p. 452-464, Apr. 2008.
5. PORTER, Carol; COHEN, Neal H.. Indirect Calorimetry in Critically Ill Patients. Journal Of The
American Dietetic Association, [S.L.], v. 96, n. 1, p. 49-57, jan. 1996. Elsevier BV.
6. RODRIGUES, Alessandra E. et al. Análise da taxa metabólica de repouso avaliada por calorime-
tria indireta em mulheres obesas com baixa e alta ingestão calórica. Arquivos Brasileiros de Endo-
crinologia & Metabologia, [S.L.], v. 52, n. 1, p. 76-84, fev. 2008. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.
org/10.1590/s0004-27302008000100011.
7. RIBEIRO, Sandra Maria Lima; MELO, Camila Maria de; AOKI, Marcelo Saldanha. Alimentação e
nutrição. In: AOKI, Marcelo Saldanha; BACURAU, Reury Frank Pereira. Nutrição no esporte. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra: Cob Cultural, 2012. Cap. 1. p. 9-28.
9. MIFFLIN, M D et al. A new predictive equation for resting energy expenditure in healthy indivi-
duals. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 51, n. 2, p. 241-247, 1 fev. 1990. Oxford
University Press (OUP).
10. FRANKENFIELD, David et al. Comparison of Predictive Equations for Resting Metabolic Rate
in Healthy Nonobese and Obese Adults: a systematic review. Journal Of The American Diete-
tic Association, [S.L.], v. 105, n. 5, p. 775-789, maio 2005. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.
jada.2005.02.005.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 240
11. CUNNINGHAM, J J. A reanalysis of the factors influencing basal metabolic rate in normal
adults. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 33, n. 11, p. 2372-2374, 1 nov. 1980. Ox-
ford University Press (OUP).
12. TINSLEY, Grant M.; GRAYBEAL, Austin J.; MOORE, M. Lane. Resting metabolic rate in muscu-
lar physique athletes: validity of existing methods and development of new prediction equations.
Applied Physiology, Nutrition, And Metabolism, [S.L.], v. 44, n. 4, p. 397-406, abr. 2019. Canadian
Science Publishing.
13. NATIONAL ACADEMIES OF SCIENCES ENGINEERING AND MEDICINE. Dietary Reference In-
takes for Energy. The National Academies Press, Washington, p. 1-461, 28 mar. 2023. National Aca-
demies Press. http://dx.doi.org/10.17226/26818.
Capítulo 3
1. RIBEIRO, Sandra Maria Lima; MELO, Camila Maria de; AOKI, Marcelo Saldanha. Alimentação e
nutrição. In: AOKI, Marcelo Saldanha; BACURAU, Reury Frank Pereira. Nutrição no esporte. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra: Cob Cultural, 2012. Cap. 1. p. 9-28.
2. BENARDOT, Dan. Advanced Sports Nutrition: fine-tune your food and fluid intake for optimal
training and performance. 2. ed. United States Of America: Human Kinetics, 2012. 411 p.
3. DAVIS, Brenda; MELINA, Vesanto. Becoming Vegan: the complete reference to plant-based nu-
trition. United States: Book Publishing Company, 2014. 611 p.
4. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Medi-
cine Joint Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports &
Exercise, [S.L.], v. 48, n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
5. LARSON-MEYER, D. Enette; RUSCIGNO, Matt. Plant-based Sports Nutrition: Expert Fueling Stra-
tegies for Training, Recovery, and Performance. Human Kinetics. 1 ed. Canada. 2020.
6. BURKE, Louise M. et al. Carbohydrates for training and competition. Journal Of Sports Sciences,
[S.L.], v. 29, n. 1, p. 17-27, jan. 2011. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/02640414.2011.5
85473.
7. JEUKENDRUP, Asker E.; KILLER, Sophie C.. The Myths Surrounding Pre-Exercise Carbohydrate
Feeding. Annals Of Nutrition And Metabolism, [S.L.], v. 57, n. 2, p. 18-25, 2010. S. Karger AG. http://
dx.doi.org/10.1159/000322698.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 241
8. THOMAS, D.; BROTHERHOOD, J.; BRAND, J.. Carbohydrate Feeding before Exercise: effect of
glycemic index. International Journal Of Sports Medicine, [S.L.], v. 12, n. 02, p. 180-186, abr. 1991.
Georg Thieme Verlag KG. http://dx.doi.org/10.1055/s-2007-1024664.
9. SIU, Parco M.; WONG, Stephen H. S.. Use of the Glycemic Index: effects on feeding patterns and
exercise performance. Journal Of Physiological Anthropology And Applied Human Science, [S.L.], v.
23, n. 1, p. 1-6, 2004. Japan Society of Physiological Anthropology. http://dx.doi.org/10.2114/jpa.23.1.
10. KIRWAN, John P. et al. Effects of moderate and high glycemic index meals on metabolism and
exercise performance. Metabolism, [S.L.], v. 50, n. 7, p. 849-855, jul. 2001. Elsevier BV. http://dx.doi.
org/10.1053/meta.2001.24191.
11. POWERS, S. K., HOWLEY, E. T. Exercise physiology: theory and application to physical perfor-
mance. McGraw Hill Education. 2017.
12. CERMAK, Naomi M.; VAN LOON, Luc J. C.. The Use of Carbohydrates During Exercise as an
Ergogenic Aid. Sports Medicine, [S.L.], v. 43, n. 11, p. 1139-1155, 12 jul. 2013. Springer Science and
Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-013-0079-0.
13. JEUKENDRUP, Asker e; CHAMBERS, Edward s. Oral carbohydrate sensing and exercise perfor-
mance. Current Opinion In Clinical Nutrition And Metabolic Care, [S.L.], v. 13, n. 4, p. 447-451, jul. 2010.
Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1097/mco.0b013e328339de83.
14. BURKE, Louise M.; MAUGHAN, Ronald J.. The Governor has a sweet tooth – Mouth sensing of
nutrients to enhance sports performance. European Journal Of Sport Science, [S.L.], v. 15, n. 1, p.
29-40, 27 out. 2014. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/17461391.2014.971880.
15. PEART, Daniel J.. Quantifying the Effect of Carbohydrate Mouth Rinsing on Exercise Performan-
ce. Journal Of Strength And Conditioning Research, [S.L.], v. 31, n. 6, p. 1737-1743, jun. 2017. Ovid
Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1519/jsc.0000000000001741.
16. BEELEN, Milou et al. Carbohydrate Mouth Rinsing in the Fed State: lack of enhancement of ti-
me-trial performance. International Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 19,
n. 4, p. 400-409, ago. 2009. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.19.4.400.
17. JEUKENDRUP, Asker E. Carbohydrate and exercise performance: the role of multiple transpor-
table carbohydrates. Current Opinion In Clinical Nutrition And Metabolic Care, [S.L.], v. 13, n. 4, p. 452-
457, jul. 2010. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1097/mco.0b013e-
328339de9f.
18. BREEN, Leigh; TIPTON, Kevin D.; JEUKENDRUP, Asker E.. No Effect of Carbohydrate-Protein on
Cycling Performance and Indices of Recovery. Medicine & Science In Sports & Exercise, [S.L.], v. 42,
n. 6, p. 1140-1148, jun. 2010. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1249/
mss.0b013e3181c91f1a.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 242
20. TACO, Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas: NEPA –
UNICAMP, 2011. 161 p.
21. JENTJENS, Roy L. P. G.; ACHTEN, Juul; JEUKENDRUP, Asker E.. High Oxidation Rates from
Combined Carbohydrates Ingested during Exercise. Medicine & Science In Sports & Exercise,
[S.L.], v. 36, n. 9, p. 1551-1558, set. 2004. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.
org/10.1249/01.mss.0000139796.07843.1d.
22. IVY, J. L. et al. Muscle glycogen synthesis after exercise: effect of time of carbohydrate inges-
tion. Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 64, n. 4, p. 1480-1485, 1 abr. 1988. American Physiolo-
gical Society. http://dx.doi.org/10.1152/jappl.1988.64.4.1480.
23. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty
Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids. The National Academies Press, Washington, p. 1-1331,
28 out. 2005. National Academies Press. http://dx.doi.org/10.17226/10490.
24. BERGSTRÖM, Jonas et al. Diet, Muscle Glycogen and Physical Performance. Acta Physiologica
Scandinavica, [S.L.], v. 71, n. 2-3, p. 140-150, out. 1967. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/j.1748-1716.1967.
tb03720.x
25. SHERMAN, W. et al. Effect of Exercise-Diet Manipulation on Muscle Glycogen and Its Subse-
quent Utilization During Performance*. International Journal Of Sports Medicine, [S.L.], v. 02, n. 02,
p. 114-118, maio 1981. Georg Thieme Verlag KG. http://dx.doi.org/10.1055/s-2008-1034594.
26. FAIRCHILD, Timothy J. et al. Rapid carbohydrate loading after a short bout of near maximal-in-
tensity exercise. Medicine & Science In Sports & Exercise, [S.L.], v. 34, n. 6, p. 980-986, jun. 2002. Ovid
Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1097/00005768-200206000-00012.
27. BUSSAU, Vanessa et al. Carbohydrate loading in human muscle: an improved 1 day protocol.
European Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 87, n. 3, p. 290-295, 1 jul. 2002. Springer Science
and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00421-002-0621-5
28. AUGUSTIN, L.s.A. et al. Glycemic index, glycemic load and glycemic response: an international
scientific consensus summit from the international carbohydrate quality consortium (icqc). Nutri-
tion, Metabolism And Cardiovascular Diseases, [S.L.], v. 25, n. 9, p. 795-815, set. 2015. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.numecd.2015.05.005.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 243
30. ZEEVI, David et al. Personalized Nutrition by Prediction of Glycemic Responses. Cell, [S.L.], v.
163, n. 5, p. 1079-1094, nov. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.cell.2015.11.001.
31. VEGA-LÓPEZ, Sonia; VENN, Bernard; SLAVIN, Joanne. Relevance of the Glycemic Index and
Glycemic Load for Body Weight, Diabetes, and Cardiovascular Disease. Nutrients, [S.L.], v. 10, n. 10,
p. 1361, 22 set. 2018. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu10101361.
32. USDA. Food Composition Databases: United States Department of Agriculture. Agricultural
Research Service; 2017. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/.
Capítulo 4
1. BLAKE, Joan Salge; MUNOZ, Kathy D.; VOLPE, Stella. Nutrition: from science to you. 2. ed. [S.L.]:
Benjamin Cummings, 2013. 936 p.
2. STOKES, Tanner et al. Recent Perspectives Regarding the Role of Dietary Protein for the Promo-
tion of Muscle Hypertrophy with Resistance Exercise Training. Nutrients, [S.L.], v. 10, n. 2, p. 180, 7
fev. 2018. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu10020180.
3. ATHERTON, P. J.; SMITH, K.. Muscle protein synthesis in response to nutrition and exercise. The
Journal Of Physiology, [S.L.], v. 590, n. 5, p. 1049-1057, 1 mar. 2012. Wiley. http://dx.doi.org/10.1113/
jphysiol.2011.225003.
4. WITARD, Oliver C et al. Myofibrillar muscle protein synthesis rates subsequent to a meal in res-
ponse to increasing doses of whey protein at rest and after resistance exercise. The American Jour-
nal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 99, n. 1, p. 86-95, jan. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/
ajcn.112.055517.
5. BIOLO, G. et al. An abundant supply of amino acids enhances the metabolic effect of exer-
cise on muscle protein. American Journal Of Physiology-Endocrinology And Metabolism, [S.L.], v.
273, n. 1, p. 122-129, 1 jul. 1997. American Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/ajpen-
do.1997.273.1.e122.
6. BOIRIE, Yves et al. Slow and fast dietary proteins differently modulate postprandial protein accre-
tion. Proceedings Of The National Academy Of Sciences, [S.L.], v. 94, n. 26, p. 14930-14935, 23 dez.
1997. Proceedings of the National Academy of Sciences. http://dx.doi.org/10.1073/pnas.94.26.14930.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 244
7. TANG, Jason E. et al. Ingestion of whey hydrolysate, casein, or soy protein isolate: effects on
mixed muscle protein synthesis at rest and following resistance exercise in young men. Journal Of
Applied Physiology, [S.L.], v. 107, n. 3, p. 987-992, set. 2009. American Physiological Society. http://
dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00076.2009.
8. YANG, Yifan et al. Myofibrillar protein synthesis following ingestion of soy protein isolate at rest
and after resistance exercise in elderly men. Nutrition & Metabolism, [S.L.], v. 9, n. 1, p. 1-9, 14 jun.
2012. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/1743-7075-9-57.
9. WALL, Benjamin Toby et al. Aging Is Accompanied by a Blunted Muscle Protein Synthetic Res-
ponse to Protein Ingestion. Plos One, [S.L.], v. 10, n. 11, p. 0140903, 4 nov. 2015. Public Library of
Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0140903.
10. MITCHELL, Cameron et al. Consumption of Milk Protein or Whey Protein Results in a Similar
Increase in Muscle Protein Synthesis in Middle Aged Men. Nutrients, [S.L.], v. 7, n. 10, p. 8685-8699,
21 out. 2015. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu7105420.
11. BURD, Nicholas A et al. Differences in postprandial protein handling after beef compared with
milk ingestion during postexercise recovery: a randomized controlled trial. The American Journal
Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 102, n. 4, p. 828-836, out. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/
ajcn.114.103184.
12. VAN VLIET, Stephan et al. Consumption of whole eggs promotes greater stimulation of pos-
texercise muscle protein synthesis than consumption of isonitrogenous amounts of egg whites in
young men. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 106, n. 6, p. 1401-1412, dez. 2017.
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.117.159855.
13. PENNINGS, Bart et al. Whey protein stimulates postprandial muscle protein accretion more ef-
fectively than do casein and casein hydrolysate in older men. The American Journal Of Clinical Nutri-
tion, [S.L.], v. 93, n. 5, p. 997-1005, maio 2011. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.110.008102.
14. WALL, Benjamin T. et al. Leucine co-ingestion improves post-prandial muscle protein accretion
in elderly men. Clinical Nutrition, [S.L.], v. 32, n. 3, p. 412-419, jun. 2013. Elsevier BV. http://dx.doi.
org/10.1016/j.clnu.2012.09.002.
15. GORISSEN, Stefan Hm et al. Protein Type, Protein Dose, and Age Modulate Dietary Protein
Digestion and Phenylalanine Absorption Kinetics and Plasma Phenylalanine Availability in Humans.
The Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 150, n. 8, p. 2041-2050, ago. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.
org/10.1093/jn/nxaa024.
16. WEST, Sam et al. Nutritional Considerations for the Vegan Athlete. Advances In Nutrition, [S.L.],
v. 14, n. 4, p. 774-795, jul. 2023. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.advnut.2023.04.012.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 245
17. WILKINSON, Sarah B et al. Consumption of fluid skim milk promotes greater muscle protein
accretion after resistance exercise than does consumption of an isonitrogenous and isoenergetic
soy-protein beverage. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 85, n. 4, p. 1031-1040, abr.
2007. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/85.4.1031.
18. GORISSEN, Stefan Hm et al. Ingestion of Wheat Protein Increases In Vivo Muscle Protein Syn-
thesis Rates in Healthy Older Men in a Randomized Trial. The Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 146, n. 9,
p. 1651-1659, set. 2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/jn.116.231340.
19. BORACK, Michael s et al. Soy-Dairy Protein Blend or Whey Protein Isolate Ingestion Induces
Similar Postexercise Muscle Mechanistic Target of Rapamycin Complex 1 Signaling and Protein
Synthesis Responses in Older Men. The Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 146, n. 12, p. 2468-2475, 26 out.
2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/jn.116.231159.
20. PINCKAERS, Philippe J. M. et al. Potato Protein Ingestion Increases Muscle Protein Synthesis
Rates at Rest and during Recovery from Exercise in Humans. Medicine & Science In Sports & Exer-
cise, [S.L.], v. 54, n. 9, p. 1572-1581, 22 abr. 2022. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://
dx.doi.org/10.1249/mss.0000000000002937.
21. PINCKAERS, Philippe Jm et al. The Muscle Protein Synthetic Response Following Ingestion of
Corn Protein, Milk Protein and Their Protein Blend in Young Males. Current Developments In Nutri-
tion, [S.L.], v. 4, p. 044-049, jun. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1093/cdn/nzaa049_044.
22. PINCKAERS, Philippe J.M. et al. No differences in muscle protein synthesis rates following in-
gestion of wheat protein, milk protein, and their protein blend in healthy, young males. British Journal
Of Nutrition, [S.L.], v. 126, n. 12, p. 1832-1842, 18 fev. 2021. Cambridge University Press (CUP). http://
dx.doi.org/10.1017/s0007114521000635.
23. MONTEYNE, Alistair J et al. Mycoprotein ingestion stimulates protein synthesis rates to a gre-
ater extent than milk protein in rested and exercised skeletal muscle of healthy young men: a rando-
mized controlled trial. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 112, n. 2, p. 318-333, ago.
2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/nqaa092.
24. HEVIA-LARRAÍN, Victoria et al. High-Protein Plant-Based Diet Versus a Protein-Matched Om-
nivorous Diet to Support Resistance Training Adaptations: a comparison between habitual vegans
and omnivores. Sports Medicine, [S.L.], v. 51, n. 6, p. 1317-1330, 18 fev. 2021. Springer Science and
Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-021-01434-9.
25. MONTEYNE, Alistair J. et al. Vegan and Omnivorous High Protein Diets Support Compara-
ble Daily Myofibrillar Protein Synthesis Rates and Skeletal Muscle Hypertrophy in Young Adults.
The Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 153, n. 6, p. 1680-1695, jun. 2023. Elsevier BV. http://dx.doi.or-
g/10.1016/j.tjnut.2023.02.023.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 246
26. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Me-
dicine Joint Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports &
Exercise, [S.L.], v. 48, n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
27. TARNOPOLSKY, Mark. Protein requirements for endurance athletes. Nutrition, [S.L.], v. 20, n.
7-8, p. 662-668, jul. 2004. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.nut.2004.04.008.
28. MORTON, Robert W et al. A systematic review, meta-analysis and meta-regression of the ef-
fect of protein supplementation on resistance training-induced gains in muscle mass and strength
in healthy adults. British Journal Of Sports Medicine, [S.L.], v. 52, n. 6, p. 376-384, 11 jul. 2017. BMJ.
http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2017-097608.
29. MOORE, Daniel R et al. Ingested protein dose response of muscle and albumin protein synthe-
sis after resistance exercise in young men. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 89, n.
1, p. 161-168, jan. 2009. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.2008.26401.
30. MOORE, Daniel R. et al. Protein Ingestion to Stimulate Myofibrillar Protein Synthesis Requires
Greater Relative Protein Intakes in Healthy Older Versus Younger Men. The Journals Of Geronto-
logy: Series A, [S.L.], v. 70, n. 1, p. 57-62, 23 jul. 2014. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.
org/10.1093/gerona/glu103.
31. MACNAUGHTON, Lindsay S. et al. The response of muscle protein synthesis following whole-
-body resistance exercise is greater following 40 g than 20 g of ingested whey protein. Physiological
Reports, [S.L.], v. 4, n. 15, p. 12893, ago. 2016. Wiley. http://dx.doi.org/10.14814/phy2.12893.
32. SLYWITCH, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional
(IVU). Departamento de Medicina e Nutrição. 1a edição, IVU, 2022.
33. USDA. Food Composition Databases: United States Department of Agriculture. Agricultural
Research Service; 2017. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/.
34. TACO, Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas: NEPA –
UNICAMP, 2011. 161 p.
35. BABAULT, Nicolas et al. Pea proteins oral supplementation promotes muscle thickness gains
during resistance training: a double-blind, randomized, placebo-controlled clinical trial vs. whey pro-
tein. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 12, n. 1, p. 1-9, 20 out. 2015.
Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-014-0064-5.
36. PIRES, Christiano Vieira et al. Qualidade nutricional e escore químico de aminoácidos de dife-
rentes fontes protéicas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, [S.L.], v. 26, n. 1, p. 179-187, mar. 2006.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0101-20612006000100029.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 247
37. BURKE, Louise M. et al. Effect of Intake of Different Dietary Protein Sources on Plasma Ami-
no Acid Profiles at Rest and after Exercise. International Journal Of Sport Nutrition And Exercise
Metabolism, [S.L.], v. 22, n. 6, p. 452-462, dez. 2012. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/
ijsnem.22.6.452.
38. WHO/FAO/UNU. Protein and amino acid requirements in human nutrition. 935. ed. Geneva,
2007. 284 p.
39. TEIXEIRA, Filipe J. et al. A Novel Plant-Based Protein Has Similar Effects Compared to Whey
Protein on Body Composition, Strength, Power, and Aerobic Performance in Professional and Semi-
-Professional Futsal Players. Frontiers In Nutrition, [S.L.], v. 9, p. 1-12, 19 jul. 2022. Frontiers Media
SA. http://dx.doi.org/10.3389/fnut.2022.934438.
40. KALMAN, Douglas. Amino Acid Composition of an Organic Brown Rice Protein Concentrate
and Isolate Compared to Soy and Whey Concentrates and Isolates. Foods, [S.L.], v. 3, n. 3, p. 394-
402, 30 jun. 2014. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/foods3030394.
41. FAO, Food And Agriculture Organization Of The United Nations. Dietary protein quality evalua-
tion in human nutrition: report of an fao expert consultation. Roma, 2013. 79 p.
42. WHO/FAO/UNU. Protein and amino acid requirements in human nutrition. 935. ed. Geneva,
2007. 284 p.
43. SÁ, Amanda Gomes Almeida; MORENO, Yara Maria Franco; CARCIOFI, Bruno Augusto Mattar.
Food processing for the improvement of plant proteins digestibility. Critical Reviews In Food Science
And Nutrition, [S.L.], v. 60, n. 20, p. 3367-3386, 25 nov. 2019. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/1
0.1080/10408398.2019.1688249.
44. YOUNG, Vr; PELLETT, Pl. Plant proteins in relation to human protein and amino acid nutrition.
The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 59, n. 5, p. 1203-1212, maio 1994. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/59.5.1203s.
45. WOOLF, Peter J.; FU, Leeann L.; BASU, Avik. VProtein: identifying optimal amino acid comple-
ments from plant-based foods. Plos One, [S.L.], v. 6, n. 4, p. 18836-18836, 22 abr. 2011. Public Library
of Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0018836.
46. CRAIG, Winston J; MANGELS, Ann Reed; ASSOCIATION, American Dietetic. Position of the
American Dietetic Association: vegetarian diets. Journal Of The American Dietetic Association,
[S.L.], v. 109, n. 7, p. 1266-1282, jul. 2009. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jada.2009.05.027.
47. CRADDOCK, Joel C. et al. Limitations with the Digestible Indispensable Amino Acid Score (DIA-
AS) with Special Attention to Plant-Based Diets: a review. Current Nutrition Reports, [S.L.], v. 10, n. 1,
p. 93-98, 6 jan. 2021. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s13668-
020-00348-8.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 248
48. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANITÁRIA. Instrução normativa - in n° 75, de 8 de outubro
de 2020. 53 p.
49. NIELSEN COMPANY. Animal or plant?: understanding north american protein preferences. Un-
derstanding North American protein preferences. 2017. Disponível em: https://www.nielsen.com/
us/en/insights/news/2017/animal-or-plantunderstanding-north-american-protein-preferences.print.
html. Acesso em: 01 set. 2023.
50. DREWNOWSKI, Adam et al. Testing consumer perception of nutrient content claims using con-
joint analysis. Public Health Nutrition, [S.L.], v. 13, n. 05, p. 688, 15 jan. 2010. Cambridge University
Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1017/s1368980009993119.
51. AFSHIN, Ashkan et al. Consumption of nuts and legumes and risk of incident ischemic heart dise-
ase, stroke, and diabetes: a systematic review and meta-analysis. The American Journal Of Clinical Nu-
trition, [S.L.], v. 100, n. 1, p. 278-288, jul. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.113.076901.
52. TURNER-MCGRIEVY, Gabrielle M. et al. Changes in Nutrient Intake and Dietary Quality among
Participants with Type 2 Diabetes Following a Low-Fat Vegan Diet or a Conventional Diabetes Diet for
22 Weeks. Journal Of The American Dietetic Association, [S.L.], v. 108, n. 10, p. 1636-1645, out. 2008.
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jada.2008.07.015.
53. MISHRA, S et al. A multicenter randomized controlled trial of a plant-based nutrition program to
reduce body weight and cardiovascular risk in the corporate setting: the geico study. European Journal
Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 67, n. 7, p. 718-724, 22 maio 2013. Springer Science and Business Media
LLC. http://dx.doi.org/10.1038/ejcn.2013.92.
54. TURNER-MCGRIEVY, Gabrielle M. et al. Comparative effectiveness of plant-based diets for wei-
ght loss: a randomized controlled trial of five different diets. Nutrition, [S.L.], v. 31, n. 2, p. 350-358, fev.
2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.nut.2014.09.002.
55. WANG, Tian et al. Vegetarian and vegan diets: benefits and drawbacks. European Heart Journal,
[S.L.], p. 1-17, 14 jul. 2023. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/eurheartj/ehad436.
56. KATZ, David L et al. Perspective: the public health case for modernizing the definition of pro-
tein quality. Advances In Nutrition, [S.L.], v. 10, n. 5, p. 755-764, set. 2019. Elsevier BV. http://dx.doi.
org/10.1093/advances/nmz023.
57. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global health estimates: leading causes of death. Leading
causes of death. 2020. Disponível em: https://www.who.int/data/gho/data/themes/mortality-and-
-global-health-estimates/ghe-leading-causes-of-death. Acesso em: 01 set. 2023.
Capítulo 5
1. GOMES, Rodrigo Vitasovic; BACURAU, Reury Frank P.; AOKI, Marcelo Saldanha. Lipídios. In:
AOKI, Marcelo Saldanha; BACURAU, Reury Frank Pereira. Nutrição no esporte. Rio de Janeiro: Casa
da Palavra: Cob Cultural, 2012. Cap. 6. p. 81-91.
2. LARSON-MEYER, D. Enette; RUSCIGNO, Matt. Plant-based Sports Nutrition: Expert Fueling Stra-
tegies for Training, Recovery, and Performance. Human Kinetics. 1 ed. Canada. 2020.
3. FERREIRA, Antonio Marcio Domingues; BARBOSA, Paula Edila Botelho; CEDDIA, Rolando Bacis.
A influência da suplementação de triglicerídeos de cadeia média no desempenho em exercícios de
ultra-resistência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [S.L.], v. 9, n. 6, p. 413-419, nov. 2003.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1517-86922003000600006.
4. GOMES, Rodrigo Vitasovic; AOKI, Marcelo Saldanha. Does medium chain triglyceride play
an ergogenic role in endurance exercise performance? Revista Brasileira de Medicina do Espor-
te, [S.L.], v. 9, n. 3, p. 162-168, jun. 2003. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1517-
86922003000300005.
7. VAN ZYL, C. G. et al. Effects of medium-chain triglyceride ingestion on fuel metabolism and cy-
cling performance. Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 80, n. 6, p. 2217-2225, 1 jun. 1996. Ameri-
can Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/jappl.1996.80.6.2217.
9. GOEDECKE, Julia H. et al. The Effects of Medium-Chain Triacylglycerol and Carbohydrate Inges-
tion on Ultra-Endurance Exercise Performance. International Journal Of Sport Nutrition And Exer-
cise Metabolism, [S.L.], v. 15, n. 1, p. 15-27, fev. 2005. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/
ijsnem.15.1.15.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 250
10. ASTRUP, Arne et al. Saturated Fats and Health: a reassessment and proposal for food-based
recommendations. Journal Of The American College Of Cardiology, [S.L.], v. 76, n. 7, p. 844-857, ago.
2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jacc.2020.05.077.
11. SACKS, Frank M. et al. Dietary Fats and Cardiovascular Disease: a presidential advisory from
the american heart association. Circulation, [S.L.], v. 136, n. 3, p. 1-23, 18 jul. 2017. Ovid Technologies
(Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1161/cir.0000000000000510.
12. KRIS-ETHERTON, P. M. et al. Position of the American Dietetic Association and Dietitians of
Canada: dietary fatty acids. Journal Of The American Dietetic Association, [S.L], v. 107, n. 9, p. 1599-
1611, set. 2007.
13. SLYWITCH, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional
(IVU). Departamento de Medicina e Nutrição. 1a edição, IVU, 2022.
14. USDA. Food Composition Databases: United States Department of Agriculture. Agricultural
Research Service; 2017. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/.
15. GONÇALVES, Daniela Caetano et al. Suplementos de Lipídios. In: LANCHA JUNIOR, Antonio
Herbert; ROGERI, Patrícia Soares; PEREIRA-LANCHA, Luciana Oquendo. Suplementação nutricional
no esporte. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Cap. 8. p. 123-140.
16. ORNISH, D. et al. Can lifestyle changes reverse coronary heart disease? The Lancet, [S.L.], v.
336, n. 8708, p. 129-133, jul. 1990. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/0140-6736(90)91656-u.
17. BARNARD, Neal D. et al. A low-fat vegan diet and a conventional diabetes diet in the treatment
of type 2 diabetes: a randomized, controlled, 74-wk clinical trial. The American Journal Of Clinical
Nutrition, [S.L.], v. 89, n. 5, p. 1588-1596, 1 abr. 2009. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.
org/10.3945/ajcn.2009.26736h.
18. GOULD, K. Lance et al. Improved stenosis geometry by quantitative coronary arteriography
after vigorous risk factor modification. The American Journal Of Cardiology, [S.L.], v. 69, n. 9, p. 845-
853, abr. 1992. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/0002-9149(92)90781-s.
19. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Medi-
cine Joint Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports &
Exercise, [S.L.], v. 48, n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
20. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty
Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids. The National Academies Press, Washington, p. 1-1331,
28 out. 2005. National Academies Press. http://dx.doi.org/10.17226/10490.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 251
21. A PAOLI, et al. Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate
(ketogenic) diets. European Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 67, n. 8, p. 789-796, 26 jun. 2013.
Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/ejcn.2013.116.
22. ARAGON, Alan A. et al. International society of sports nutrition position stand: diets and body
composition. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-19, 14
jun. 2017. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-017-0174-y.
23. PAOLI, Antonio; BIANCO, Antonino; GRIMALDI, Keith A.. The Ketogenic Diet and Sport. Exerci-
se And Sport Sciences Reviews, [S.L.], v. 43, n. 3, p. 153-162, jul. 2015. Ovid Technologies (Wolters
Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1249/jes.0000000000000050.
24. JENKINS, David J. A. et al. Effect of a 6-month vegan low-carbohydrate (‘Eco-Atkins’) diet on car-
diovascular risk factors and body weight in hyperlipidaemic adults: a randomised controlled trial. Bmj
Open, [S.L.], v. 4, n. 2, p. 003505, fev. 2014. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2013-003505.
Capítulo 6
1. POWERS, S. K., HOWLEY, E. T. Exercise physiology: theory and application to physical perfor-
mance. McGraw Hill Education. 2017.
2. GUEDES, Dartagnan Pinto; CALABRESE, Jean Carlos. PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA ANÁLISE
DA COMPOSIÇÃO CORPORAL: bioimpedância elétrica e antropometria. Londrina: Unopar, 2019. 144
f.
3. KNECHTLE, B. et al. A comparison of fat mass and skeletal muscle mass estimation in male
ultra-endurance athletes using bioelectrical impedance analysis and different anthropometric me-
thods. Nutr. Hosp., Madrid, v. 26, n. 6, p. 1420-1427, dez 2011.
4. BARANDUN, Ursula et al. Running speed during training and percent body fat predict race time
in recreational male marathoners. Open Access Journal Of Sports Medicine, [S.L.], p. 51, jul. 2012.
Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.2147/oajsm.s33284.
5. SUTTON, Laura et al. Body composition of English Premier League soccer players: influence of
playing position, international status, and ethnicity. Journal Of Sports Sciences, [S.L.], v. 27, n. 10, p.
1019-1026, ago. 2009. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/02640410903030305.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 252
6. HAGMAR, Magnus et al. Body Composition and Endocrine Profile of Male Olympic Athletes Striving
for Leanness. Clinical Journal Of Sport Medicine, [S.L.], v. 23, n. 3, p. 197-201, maio 2013. Ovid Technolo-
gies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1097/jsm.0b013e31827a8809.
7. BAZZARRE, T L; KLEINER, S M; LITCHFORD, M D. Nutrient intake, body fat, and lipid profiles of com-
petitive male and female bodybuilders. Journal Of The American College Of Nutrition, [S.L.], v. 9, n. 2, p.
136-142, abr. 1990. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/07315724.1990.10720362.
8. JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L.. Generalized equations for predicting body density of men. British
Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 40, n. 3, p. 497-504, nov. 1978. Cambridge University Press (CUP). http://
dx.doi.org/10.1079/bjn19780152.
9. ROSSI, L. Antropometria. In: ROSSI, L.; POLTRONIERI, F. (org.). Tratado de Nutrição e Dietoterapia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. p. 361-395.
10. ELLIS, Kenneth J.. Human Body Composition: in vivo methods. Physiological Reviews, [S.L.], v. 80, n.
2, p. 649-680, 4 jan. 2000. American Physiological Society.
11. TIRAPEGUI, J.; RIBEIRO, S.M.L. (Eds.). Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guana-
bara Koogan, 2009.
12. RIBEIRO, Sandra Maria Lima; MELO, Camila Maria de; AOKI, Marcelo Saldanha. Alimentação e nu-
trição. In: AOKI, Marcelo Saldanha; BACURAU, Reury Frank Pereira. Nutrição no esporte. Rio de Janeiro:
Casa da Palavra: Cob Cultural, 2012. Cap. 1. p. 9-28
13. FAULKNER JA. Physiology of swimming and diving. In: Falls H. Exercise physiology. Baltimore: Aca-
demic Press; 1968. p.415-446.
14. PIRES NETO, Cândido Simões; GLANER, Maria Fátima. “Equação de faulkner” para predizer a gor-
dura corporal: O fim de um mito. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, [S.L.],
p. 207-213, 2007.
15. KASPER, Andreas M et al. Come Back Skinfolds, All Is Forgiven: a narrative review of the efficacy
of common body composition methods in applied sports practice. Nutrients, [S.L.], v. 13, n. 4, p. 1075, 25
mar. 2021. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu13041075.
21. SCHOENFELD, Brad J. Science and Development of Muscle Hypertrophy. Champaign, 2 ed: Human
Kinetics, 2020. 312 p.
22. CAMPBELL, Bill I. et al. Effects of High Versus Low Protein Intake on Body Composition and Maxi-
mal Strength in Aspiring Female Physique Athletes Engaging in an 8-Week Resistance Training Program.
International Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 28, n. 6, p. 580-585, 1 nov.
2018. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.2017-0389.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 253
23. LONGLAND, Thomas M et al. Higher compared with lower dietary protein during an energy deficit
combined with intense exercise promotes greater lean mass gain and fat mass loss: a randomized trial.
The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 103, n. 3, p. 738-746, mar. 2016. Elsevier
24. GARTHE, Ina et al. Effect of nutritional intervention on body composition and performance in elite
athletes. European Journal Of Sport Science, [S.L.], v. 13, n. 3, p. 295-303, maio 2013. Informa UK Limited.
http://dx.doi.org/10.1080/17461391.2011.643923.
25. IRAKI, Juma et al. Nutrition Recommendations for Bodybuilders in the Off-Season: a narrative re-
view. Sports, [S.L.], v. 7, n. 7, p. 154, 26 jun. 2019. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/sports7070154.
26. HELMS, Eric R; ARAGON, Alan A; FITSCHEN, Peter J. Evidence-based recommendations for na-
tural bodybuilding contest preparation: nutrition and supplementation. Journal Of The International
Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 11, n. 1, p. 1-20, 15 ago. 2014. Informa UK Limited. http://dx.doi.
org/10.1186/1550-2783-11-20.
27. ROGERSON, D. Vegan diets: practical advice for athletes and exercisers. Journal of the International
Society of Sports Nutrition, v. 14, n. 36. 2017. https://doi.org/10.1186/s12970-017-0192-9.
28. HEVIA-LARRAÍN, Victoria et al. High-Protein Plant-Based Diet Versus a Protein-Matched Omnivo-
rous Diet to Support Resistance Training Adaptations: a comparison between habitual vegans and omni-
vores. Sports Medicine, [S.L.], v. 51, n. 6, p. 1317-1330, 18 fev. 2021. Springer Science and Business Media
LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-021-01434-9
29. VOLEK, Jeff S. et al. Testosterone and cortisol in relationship to dietary nutrients and resistance
exercise. Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 82, n. 1, p. 49-54, 1 jan. 1997. American Physiological
Society. http://dx.doi.org/10.1152/jappl.1997.82.1.49.
30. ALLEN, N e et al. Hormones and diet: low insulin-like growth factor-i but normal bioavailable andro-
gens in vegan men. British Journal Of Cancer, [S.L.], v. 83, n. 1, p. 95-97, jul. 2000. Springer Science and
Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1054/bjoc.2000.1152.
31. KEY, Timothy J. A. et al. Testosterone, sex hormone-binding globulin, calculated free testosterone,
and oestradiol in male vegans and omnivores. British Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 64, n. 1, p. 111-119, jul.
1990. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1079/bjn19900014.
32. KUCHAKULLA, Manish et al. The association between plant-based content in diet and testosterone
levels in US adults. World Journal Of Urology, [S.L.], v. 39, n. 4, p. 1307-1311, 28 maio 2020. Springer Scien-
ce and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00345-020-03276-y.
34. ROSSATO, Luana T.; SCHOENFELD, Brad J.; OLIVEIRA, Erick P. de. Is there sufficient evidence to su-
pplement omega-3 fatty acids to increase muscle mass and strength in young and older adults? Clinical
Nutrition, [S.L.], v. 39, n. 1, p. 23-32, jan. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.clnu.2019.01.001.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 254
35. MCGLORY, Chris; CALDER, Philip C.; NUNES, Everson A.. The Influence of Omega-3 Fatty Acids on
Skeletal Muscle Protein Turnover in Health, Disuse, and Disease. Frontiers In Nutrition, [S.L.], v. 6, n. 144,
p. 1-13, 6 set. 2019. Frontiers Media SA. http://dx.doi.org/10.3389/fnut.2019.00144.
36. SUNDGOT-BORGEN, Jorunn; GARTHE, Ina. Elite athletes in aesthetic and Olympic weight-class
sports and the challenge of body weight and body compositions. Journal Of Sports Sciences, [S.L.], v.
29, n. 1, p. 1-15, jan. 2011. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/02640414.2011.565783.
37. WISHNOFSKY, Max. Caloric Equivalents of Gained or Lost Weight. The American Journal Of Cli-
nical Nutrition, [S.L.], v. 6, n. 5, p. 542-546, 1 set. 1958. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.
org/10.1093/ajcn/6.5.542.
39. THOMAS, Diana M. et al. Time to Correctly Predict the Amount of Weight Loss with Dieting. Journal
Of The Academy Of Nutrition And Dietetics, [S.L.], v. 114, n. 6, p. 857-861, jun. 2014. Elsevier BV. http://
dx.doi.org/10.1016/j.jand.2014.02.003.
40. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Medicine
Joint Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports & Exercise,
[S.L.], v. 48, n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
42. JÄGER, Ralf et al. International Society of Sports Nutrition Position Stand: protein and exercise.
Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-25, 3 jan. 2017. Informa UK
Limited. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-017-0177-8.
Capítulo 7
1. LARSON-MEYER, D. Enette; RUSCIGNO, Matt. Plant-based Sports Nutrition: Expert Fueling Strate-
gies for Training, Recovery, and Performance. Human Kinetics. 1 ed. Canada. 2020.
2. FARAJIAN, P. et al. Dietary Intake and Nutritional Practices of Elite Greek Aquatic Athletes. Internatio-
nal Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 14, n. 5, p. 574-585, out. 2004. Human
Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.14.5.574.
3. MELINA, Vesanto; CRAIG, Winston; LEVIN, Susan. Position of the Academy of Nutrition and Dietetics:
vegetarian diets. Journal Of The Academy Of Nutrition And Dietetics, [S.L.], v. 116, n. 12, p. 1970-1980, dez.
2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jand.2016.09.025.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 255
4. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Medicine
Joint Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports & Exercise,
[S.L.], v. 48, n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
5. SLYWITCH, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional (IVU).
Departamento de Medicina e Nutrição. 1a edição, IVU, 2022.
6. TRUSWELL, A Stewart. Vitamin B12. Nutrition & Dietetics, [S.L.], v. 64, n. 4, p. 120-125, set. 2007. Wiley.
http://dx.doi.org/10.1111/j.1747-0080.2007.00198.x.
7. ORDOÑEZ, Fernando Mata et al. Suplementos de Minerais. In: LANCHA JUNIOR, Antonio Herbert;
ROGERI, Patrícia Soares; PEREIRA-LANCHA, Luciana Oquendo. Suplementação nutricional no esporte.
2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Cap. 9. p. 141-171.
8. KRZYWAńSKI, Jarosław et al. Vitamin B12 Status and Optimal Range for Hemoglobin Formation in
Elite Athletes. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 4, p. 1038, 9 abr. 2020. MDPI AG.
9. ANDRÈS, E. et al. Oral cobalamin (vitamin B12) treatment. An update. International Journal Of
Laboratory Hematology, [S.L.], v. 31, n. 1, p. 1-8, 11 jan. 2009. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/j.
1751-553x.2008.01115.x.
10. PAWLAK, R; LESTER, S e; BABATUNDE, T. The prevalence of cobalamin deficiency among vege-
tarians assessed by serum vitamin B12: a review of literature. European Journal Of Clinical Nutrition,
[S.L.], v. 68, n. 5, p. 541-548, 26 mar. 2014. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.
org/10.1038/ejcn.2014.46.
11. ROGERSON, David. Vegan diets: practical advice for athletes and exercisers. Journal Of The Interna-
tional Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-15, 3 jan. 2017. Informa UK Limited. http://dx.doi.
org/10.1186/s12970-017-0192-9.
12. SAPONARO, Federica; SABA, Alessandro; ZUCCHI, Riccardo. An Update on Vitamin D Metabolism.
International Journal Of Molecular Sciences, [S.L.], v. 21, n. 18, p. 6573-6591, 8 set. 2020. MDPI AG. http://
dx.doi.org/10.3390/ijms21186573.
13. PILZ, Stefan et al. Vitamin D testing and treatment: a narrative review of current evidence. Endocrine
Connections, [S.L.], v. 8, n. 2, p. 27-43, fev. 2019.
14. OGAN, Dana; PRITCHETT, Kelly. Vitamin D and the Athlete: risks, recommendations, and benefits.
Nutrients, [S.L.], v. 5, n. 6, p. 1856-1868, 28 maio 2013. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu5061856.
15. AIS, Australian Institute of Sports. AIS SPORTS SUPPLEMENT FRAMEWORK: VITAMIN D SUPPLE-
MENT. mar. 2021.
16. MATSUI, Mary S.. Vitamin D Update. Current Dermatology Reports, [S.L.], v. 9, n. 4, p. 323-330, 14
out. 2020. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s13671-020-00315-0.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 256
17. YAGÜE, Mirian de La Puente et al. Role of Vitamin D in Athletes and Their Performance: current
concepts and new trends. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 2, p. 579, 23 fev. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.
org/10.3390/nu12020579.
18. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. National Aca-
demies Press, Washington, v. 1, n. 1, p. 1-662, 30 mar. 2011. National Academies Press. http://dx.doi.
org/10.17226/13050.
20. OWENS, Daniel J.; ALLISON, Richard; CLOSE, Graeme L.. Vitamin D and the Athlete: current perspec-
tives and new challenges. Sports Medicine, [S.L.], v. 48, n. 1, p. 3-16, 24 jan. 2018. Springer Science and
Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-017-0841-9.
21. SIVAKUMAR, Gaya; KOZIARZ, Alex; FARROKHYAR, Forough. Vitamin D Supplementation in Military
Personnel: a systematic review of randomized controlled trials. Sports Health: A Multidisciplinary Approach,
[S.L.], v. 11, n. 5, p. 425-431, 3 jul. 2019. SAGE Publications. http://dx.doi.org/10.1177/1941738119857717.
22. YAO, Pang et al. Vitamin D and Calcium for the Prevention of Fracture. Jama Network Open, [S.L.],
v. 2, n. 12, p. 1917789, 20 dez. 2019. American Medical Association (AMA). http://dx.doi.org/10.1001/
jamanetworkopen.2019.17789.
23. SHULER, Franklin D. et al. Sports Health Benefits of Vitamin D. Sports Health: A Multidis-
ciplinary Approach, [S.L.], v. 4, n. 6, p. 496-501, 2 out. 2012. SAGE Publications. http://dx.doi.
org/10.1177/1941738112461621.
24. PASSERON, T. et al. Sunscreen photoprotection and vitamin D status. British Journal Of Dermato-
logy, [S.L.], v. 181, n. 5, p. 916-931, 15 jul. 2019. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1111/
bjd.17992.
25. DORES, S. M. C. Vitamina K. In: ROSSI, L.; POLTRONIERI, F. (org.). Tratado de Nutrição e Dietotera-
pia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. p. 191-203.
26. BOUILLON, Roger; VERLINDEN, Lieve; VERSTUYF, Annemieke. Is Vitamin D2 Really Bioequiva-
lent to Vitamin D3? Endocrinology, [S.L.], v. 157, n. 9, p. 3384-3387, 1 set. 2016. The Endocrine Socie-
ty. http://dx.doi.org/10.1210/en.2016-1528
27. OSBORN, Justin; GERMANN, Antonio; ANNA, Leilani St. Clinical inquiries: which regimen treats
vitamin d deficiency most effectively?. The Journal Of Family Practice, [S.I.], v. 60, n. 11, p. 1-2, nov.
2011.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 257
28. TRIPKOVIC, Laura et al. Comparison of vitamin D2 and vitamin D3 supplementation in raising
serum 25-hydroxyvitamin D status: a systematic review and meta-analysis. The American Journal
Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 95, n. 6, p. 1357-1364, 2 maio 2012. Oxford University Press (OUP).
29. GALIOR, Kornelia; GREBE, Stefan; SINGH, Ravinder. Development of Vitamin D Toxicity from
Overcorrection of Vitamin D Deficiency: a review of case reports. Nutrients, [S.L.], v. 10, n. 8, p. 1-8,
24 jul. 2018. MDPI AG.
30. BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al. Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores mo-
dulatórios. Revista de Nutrição, [S.L.], v. 23, n. 4, p. 629-643, ago. 2010. FapUNIFESP (SciELO). http://
dx.doi.org/10.1590/s1415-52732010000400013.
31. PETERNELJ, Tina-Tinkara; COOMBES, Jeff S.. Antioxidant Supplementation during Exercise
Training. Sports Medicine, [S.L.], v. 41, n. 12, p. 1043-1069, dez. 2011. Springer Science and Business
Media LLC. http://dx.doi.org/10.2165/11594400-000000000-00000.
32. DRAEGER, Cainara Lins et al. Controversies of antioxidant vitamins supplementation in exerci-
se: ergogenic or ergolytic effects in humans?. Journal Of The International Society Of Sports Nutri-
tion, [S.L.], v. 11, n. 1, p. 1-4, 15 ago. 2014. Informa UK Limited.
34. SIM, Marc et al. Iron considerations for the athlete: a narrative review. European Journal Of
Applied Physiology, [S.L.], v. 119, n. 7, p. 1463-1478, 4 maio 2019. Springer Science and Business
Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00421-019-04157-y.
35. SLYWITCH, Eric et al. Iron Deficiency in Vegetarian and Omnivorous Individuals: analysis of 1340
individuals. Nutrients, [S.L.], v. 13, n. 9, p. 2964, 26 ago. 2021. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/
nu13092964.
36. MCCORMICK, Rachel et al. Refining Treatment Strategies for Iron Deficient Athletes. Sports
Medicine, [S.L.], v. 50, n. 12, p. 2111-2123, 15 out. 2020. Springer Science and Business Media LLC.
http://dx.doi.org/10.1007/s40279-020-01360-2.
37. GROTTO, Helena Z. W.. Metabolismo do ferro: uma revisão sobre os principais mecanismos
envolvidos em sua homeostase. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, [S.L.], v. 30, n. 5,
p. 390-397, out. 2008. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1590/s1516-84842008000500012.
38. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron,
Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Na-
tional Academies Press, Washington, v. 1, n. 1, p. 1-798, 19 jun. 2001. National Academies Press.
http://dx.doi.org/10.17226/10026.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 258
39. MCKAY, Alannah K. A. et al. Chronic Adherence to a Ketogenic Diet Modifies Iron Metabolism in
Elite Athletes. Medicine & Science In Sports & Exercise, [S.L.], v. 51, n. 3, p. 548-555, mar. 2019. Ovid
Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1249/mss.0000000000001816.
40. USDA. Food Composition Databases: United States Department of Agriculture. Agricultural
Research Service; 2017. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/.
41. TACO, Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 4ª ed. rev. e ampl. Campinas: NEPA –
UNICAMP, 2011. 161 p.
42. PALACIOS, Cristina et al. Current calcium fortification experiences: a review. Annals Of The
New York Academy Of Sciences, [S.L.], v. 1484, n. 1, p. 55-73, 18 set. 2020. Wiley. http://dx.doi.
org/10.1111/nyas.14481.
43. KERKSICK, C.M. et al. ISSN exercise & sports nutrition review update: research & recommen-
dations. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 15, n. 38. 2018.
44. WEAVER, C. M.. Nutrition and bone health. Oral Diseases, [S.L.], v. 23, n. 4, p. 412-415, 15 jul.
2016. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/odi.12515.
46. DERUISSEAU, Keith C. et al. Sweat Iron and Zinc Losses during Prolonged Exercise. Interna-
tional Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 12, n. 4, p. 428-437, dez. 2002.
Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.12.4.428.
47. CHU, Anna et al. Lower Serum Zinc Concentration Despite Higher Dietary Zinc Intake in Athle-
tes: a systematic review and meta-analysis. Sports Medicine, [S.L.], v. 48, n. 2, p. 327-336, 21 nov.
2017. Springer Science and Business Media LLC
48. FOSTER, Meika et al. Effect of vegetarian diets on zinc status: a systematic review and meta-a-
nalysis of studies in humans. Journal Of The Science Of Food And Agriculture, [S.L.], v. 93, n. 10, p.
2362-2371, 29 maio 2013. Wiley. http://dx.doi.org/10.1002/jsfa.6179.
49. KUMARI, Meena; PLATEL, Kalpana. Effect of sulfur-containing spices on the bioaccessibility of
trace minerals from selected cereals and pulses. Journal Of The Science Of Food And Agriculture,
[S.L.], v. 97, n. 9, p. 2842-2848, 7 dez. 2016. Wiley. http://dx.doi.org/10.1002/jsfa.8113.
50. BENARDOT, Dan. Advanced Sports Nutrition: fine-tune your food and fluid intake for optimal
training and performance. 2. ed. United States Of America: Human Kinetics, 2012. 411 p.
51. WEGMÜLLER, Rita et al. Zinc Absorption by Young Adults from Supplemental Zinc Citrate Is
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 259
Comparable with That from Zinc Gluconate and Higher than from Zinc Oxide. The Journal Of Nutri-
tion, [S.L.], v. 144, n. 2, p. 132-136, 20 nov. 2013. Oxford University Press (OUP).
53. TUCK, C. et al. Fermentable short chain carbohydrate (FODMAP) content of common plant-ba-
sed foods and processed foods suitable for vegetarian- and vegan-based eating patterns. Journal
Of Human Nutrition And Dietetics, [S.L.], v. 31, n. 3, p. 422-435, 23 fev. 2018. Wiley. http://dx.doi.
org/10.1111/jhn.12546.
Capítulo 8
1. JOVANOV, Pavle et al. Prevalence, knowledge and attitudes towards using sports supplements
among young athletes. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 16, n. 1, p.
1-9, 15 jan. 2019. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-019-0294-7.
2. GARTHE, Ina; MAUGHAN, Ronald J.. Athletes and Supplements: prevalence and perspectives.
International Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 28, n. 2, p. 126-138, mar.
2018. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.2017-0429.
3. ABIAD; ABIFISA; ABENUTRI. Pesquisa inédita aponta que mais da metade dos lares brasileiros
consome suplementos alimentares. 2014. Disponível em: https://abiad.org.br/pesquisa-inedita-
-aponta-que-mais-da-metade-dos-lares-brasileiros-consome-suplementos-alimentares/. Aces-
so em: 12 jul. 2023.
4. MAUGHAN, Ronald John. IOC Medical and Scientific Commission reviews its position on the
use of dietary supplements by elite athletes. British Journal Of Sports Medicine, [S.L.], v. 52, n. 7, p.
418-419, 14 mar. 2018. BMJ.
5. INSTITUTE OF MEDICINE (US) AND NATIONAL RESEARCH COUNCIL (US) COMMITTEE on the
Framework for Evaluating the Safety of Dietary Supplements. Dietary Supplements: A Framework
for Evaluating Safety. Washington (DC): National Academies Press (US); 2005. 1, Introduction and
Background.
6. KERKSICK, Chad M. et al. ISSN exercise & sports nutrition review update: research & recommenda-
tions. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 15, n. 1, p. 1-57, 5 jan. 2018. Informa
UK Limited. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-018-0242-y.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 260
7. AUSTRALIAN INSTITUTE OF SPORT, Australian Institute of Sport Position Statement. Supplements and
sports foods in high performance sport. Mar, 2021.
8. GRGIC, Jozo et al. Wake up and smell the coffee: caffeine supplementation and exercise performance⠴an
umbrella review of 21 published meta-analyses. British Journal Of Sports Medicine, [S.L.], v. 54, n. 11, p. 681-
688, 29 mar. 2019. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2018-100278.
9. GOLDSTEIN, Erica R et al. International society of sports nutrition position stand: caffeine and performan-
ce. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 7, n. 1, p. 1-15, 5 jan. 2010. Informa UK
Limited. http://dx.doi.org/10.1186/1550-2783-7-5.
10. PICKERING, Craig; GRGIC, Jozo. Caffeine and Exercise: what next?. Sports Medicine, [S.L.], v. 49, n. 7, p.
1007-1030, 11 abr. 2019. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-
019-01101-0.
11. SPRIET, Lawrence L.. Exercise and Sport Performance with Low Doses of Caffeine. Sports Medicine, [S.L.],
v. 44, n. 2, p. 175-184, 30 out. 2014. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/
s40279-014-0257-8.
12. ROCHA, Pedro Lucas de Amorim et al. Development of a Caffeine Content Table for Foods, Drinks, Medi-
cations and Supplements Typically Consumed by the Brazilian Population. Nutrients, [S.L.], v. 14, n. 20, p. 4417,
21 out. 2022. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu14204417.
13. PEELING, Peter et al. Evidence-Based Supplements for the Enhancement of Athletic Performance. Inter-
national Journal Of Sport Nutrition And Exercise Metabolism, [S.L.], v. 28, n. 2, p. 178-187, mar. 2018. Human
Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.2017-0343.
14. SOLIS, Marina Yazigi et al. Effect of age, diet, and tissue type on PCr response to creatine supplementa-
tion. Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 123, n. 2, p. 407-414, 1 ago. 2017. American Physiological Society.
http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00248.2017.
15. KAVIANI, Mojtaba; SHAW, Keely; CHILIBECK, Philip D.. Benefits of Creatine Supplementation for Vegeta-
rians Compared to Omnivorous Athletes: a systematic review. International Journal Of Environmental Research
And Public Health, [S.L.], v. 17, n. 9, p. 3041, 27 abr. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph17093041.
16. ANTONIO, Jose; CICCONE, Victoria. The effects of pre versus post workout supplementation of creatine
monohydrate on body composition and strength. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition,
[S.L.], v. 10, n. 1, p. 1-8, 3 jan. 2013. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1186/1550-2783-10-36.
17. CANDOW, Darren G. et al. Strategic creatine supplementation and resistance training in healthy older
adults. Applied Physiology, Nutrition, And Metabolism, [S.L.], v. 40, n. 7, p. 689-694, jul. 2015. Canadian Science
Publishing. http://dx.doi.org/10.1139/apnm-2014-0498.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 261
18. ISLAM, Hashim; YORGASON, Nick J.; HAZELL, Tom J.. Creatine co-ingestion with carbohydrate or cinna-
mon extract provides no added benefit to anaerobic performance. European Journal Of Sport Science, [S.L.],
v. 16, n. 6, p. 685-693, 27 ago. 2015. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/17461391.2015.1071877.
19. THEODOROU, As et al. The effect of combined supplementation of carbohydrates and creatine on
anaerobic performance. Biology Of Sport, [S.L.], v. 2, p. 169-175, 2017. Termedia Sp. z.o.o.. http://dx.doi.
org/10.5114/biolsport.2017.65336.
20. HULTMAN, E. et al. Muscle creatine loading in men. Journal Of Applied Physiology, [S.L.], v. 81, n. 1, p.
232-237, 1 jul. 1996. American Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/jappl.1996.81.1.232.
21. THOMAS, D. Travis; ERDMAN, Kelly Anne; BURKE, Louise M. American College of Sports Medicine Joint
Position Statement: nutrition and athletic performance. Medicine & Science In Sports & Exercise, [S.L.], v. 48,
n. 3, p. 543-568, mar. 2016. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health).
22. KREIDER, Richard B. et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of
creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal Of The International Society Of Sports Nu-
trition, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 1-18, 3 jan. 2017. InformaUK Limited. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-017-0173-z.
23. TREXLER, Eric T. et al. International society of sports nutrition position stand: beta-alanine. Journal Of
The International Society Of Sports Nutrition, [S.L.], v. 12, n. 1, p. 1-14, 20 out. 2015. Informa UK Limited. http://
dx.doi.org/10.1186/s12970-015-0090-y.
24. HARRIS, Roger C.; STELLINGWERFF, Trent. Effect of B-Alanine Supplementation on High-Intensity Exer-
cise Performance. Limits Of Human Endurance, [S.L.], p. 61-71, 2013. S. KARGER AG.
25. EVERAERT, Inge et al. Vegetarianism, female gender and increasing age, but not CNDP1 genotype, are
associated with reduced muscle carnosine levels in humans. Amino Acids, [S.L.], v. 40, n. 4, p. 1221-1229, 24
set. 2010. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00726-010-0749-2.
26. BLANCQUAERT, Laura et al. Changing to a vegetarian diet reduces the body creatine pool in omnivorous
women, but appears not to affect carnitine and carnosine homeostasis: a randomised trial. British Journal
Of Nutrition, [S.L.], v. 119, n. 7, p. 759-770, 23 mar. 2018. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.
org/10.1017/s000711451800017x.
27. PANTALEÃO, L. C. Prescrição de suplementos para atletas. In: ROSSI, L.; POLTRONIERI, F. (org.). Tratado
de Nutrição e Dietoterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. p. 585-595.
28. JONES, Andrew M. Influence of dietary nitrate on the physiological determinants of exercise performan-
ce: a critical review. Applied Physiology, Nutrition, And Metabolism, [S.L.], v. 39, n. 9, p. 1019-1028, set. 2014.
Canadian Science Publishing.
29. SENEFELD, Jonathon W. et al. Ergogenic Effect of Nitrate Supplementation: a systematic review and meta-a-
nalysis. Medicine & Science In Sports & Exercise, [S.L.], v. 52, n. 10, p. 2250-2261, 22 abr. 2020. Ovid Technologies
(Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1249/mss.0000000000002363.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 262
30. THOMPSON, Christopher et al. Dietary nitrate supplementation improves sprint and high-intensity in-
termittent running performance. Nitric Oxide, [S.L.], v. 61, p. 55-61, dez. 2016. Elsevier BV. http://dx.doi.or-
g/10.1016/j.niox.2016.10.006.
31. HORD, Norman G; TANG, Yaoping; BRYAN, Nathan s. Food sources of nitrates and nitrites: the physiolo-
gic context for potential health benefits. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 90, n. 1, p. 1-10, jul.
2009. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.2008.27131.
32. JONES, Andrew M. et al. Dietary Nitrate and Nitric Oxide Metabolism: mouth, circulation, skeletal muscle,
and exercise performance. Medicine & Science In Sports & Exercise, [S.L.], v. 53, n. 2, p. 280-294, 29 jul. 2020.
Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1249/mss.0000000000002470.
33. PRICE, Michael J.; SINGH, Malkit. Time Course of Blood Bicarbonate and pH Three Hours After Sodium
Bicarbonate Ingestion. International Journal Of Sports Physiology And Performance, [S.L.], v. 3, n. 2, p. 240-
242, jun. 2008. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijspp.3.2.240.
34. SIEGLER, Jason C et al. Effects of Various Sodium Bicarbonate Loading Protocols on the Time-Dependent
Extracellular Buffering Profile. Journal Of Strength And Conditioning Research, [S.L.], v. 24, n. 9, p. 2551-2557,
set. 2010. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1519/jsc.0b013e3181aeb154.
35. CARR, Amelia J.; HOPKINS, Will G.; GORE, Christopher J.. Effects of Acute Alkalosis and Acidosis on
Performance. Sports Medicine, [S.L.], v. 41, n. 10, p. 801-814, out. 2011. Springer Science and Business Media
LLC. http://dx.doi.org/10.2165/11591440-000000000-00000.
36. PEART, Daniel J.; SIEGLER, Jason C.; VINCE, Rebecca V.. Practical Recommendations for Coaches and
Athletes. Journal Of Strength And Conditioning Research, [S.L.], v. 26, n. 7, p. 1975-1983, jul. 2012. Ovid Techno-
logies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1519/jsc.0b013e3182576f3d.
37. HADZIC M; ECKSTEIN M L; SCHUGARDT M. The impact of sodium bicarbonate on performance in res-
ponse to exercise duration: a systematic review. J Sports Sci Med, [S.L.], v. 18, n. 2, p. 271-281, 2019.
38. MCNAUGHTON, Lars et al. Effects of chronic bicarbonate ingestion on the performance of high-intensity
work. European Journal Of Applied Physiology And Occupational Physiology, [S.L.], v. 80, n. 4, p. 333-336, ago.
1999. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s004210050600.
Apêndice A
1. SLYWITCH, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional (IVU). De-
partamento de Medicina e Nutrição. 1a edição, IVU, 2022
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 263
FICHA TÉCNICA
Desde que não haja fins lucrativos e seja citada a fonte, permitimos
divulgação e reprodução, em qualquer meio, de trechos ou da íntegra desta
publicação, sem necessidade de autorização prévia.
GUIA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA VEGANA
Introdução Sumário Vegetarianismo Planejamento Micronutrientes Apêndices 264