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EDUCAÇÃO

ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
Centro Universitário Adventista de São Paulo
Mestrado em Promoção da Saúde
Curso de Nutrição

Autoras:
Maria Carolina Santos Lacerda- Graduanda
Raissa Vieira Rossi- Graduanda
Thienay Beckman Barbosa- Graduanda
Keytiani Secundo Duarte Landim- Mestranda

Orientadora:
Profª Drª Marcia Maria Hernandes de Abreu de Oliveira
Salgueiro
Colaboradores:
Nyvian Alexandre Kutz- Docente
Juliana Leandro Silva Santos- Aluna de iniciação cientifica
Marianne de Faria Chimello- Aluna de iniciação cientifica

SÃO PAULO
2020
ÍNDICE
Apresentação....................................................................................1
O que é educação alimentar e nutricional  (EAN)..........................3
Você já ouviu falar sobre o Programa Nacional de
Alimentação Escolar(PNAE)..............................................................5
Objetivo do PNAE..............................................................................6
Como o cardápio da minha escola é elaborado............................7
Vamos falar sobre o Guia Alimentar para a População
Brasileira...........................................................................................11
Grupos alimentares e alimentação saudável................................14
Vamos montar um prato saudável em 3 passos..........................16
Qual o papel do professor na Educação Alimentar e
Nutricional........................................................................................17
Mitos e verdades.............................................................................19
Você sabia........................................................................................21
Sugestões de atividades de educação alimentar e
nutricional........................................................................................22
Referências......................................................................................35
Este material foi desenvolvido para que você
entenda um pouco mais sobre a alimentação escolar e
através desse conhecimento possa repassar conceitos
de forma clara para seus alunos.

Olá Professor(a) Vamos começar?

A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) tem um


compromisso com alunos e professores em promover
a alimentação saudável no ambiente escolar, criando
um ambiente protetor e promotor de hábitos
alimentares saudáveis. As escolas são como espaços
privilegiados para o desenvolvimento de ações e
melhorias das condições de saúde dos estudantes da
rede pública. Estas atividades devem conter processos
ativos, lúdicos e interativos, que beneficiam mudanças
de atitudes e das práticas alimentares dos alunos
(BRASIL,2018).

1
Ao longo da vida escolar, o aluno passa por diferentes fases e desenvolve seu contato
e compreensão do mundo e sobre si mesmo. A formação dos hábitos saudáveis de vida
ocorre à medida que o aluno cresce, tendo você professor como modelo. A realização de
projetos de promoção da saúde no contexto escolar está baseada no professor, o qual
representa um elo importante e fundamental, desenvolvendo o projeto pedagógico e
influenciando nas percepções, hábitos e escolhas alimentares dos alunos (FACINA,2017).

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O QUE É EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E ALIMENTAR (EAN)?

A EAN abrange a prática sociocultural, ambiental e econômica. Desta forma gera


benefícios como a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis e
deficiências nutricionais, bem como a valorização das diferentes expressões da cultura
alimentar, o fortalecimento de hábitos regionais, a redução do desperdício de alimentos, a
promoção do consumo sustentável e da alimentação saudável (BRASIL,2012).
Para fortalecer o vínculo positivo entre o conhecimento e a saúde, devemos promover
um ambiente saudável melhorando a educação e o potencial de aprendizagem através de
atividades que sejam atrativas para os escolares. O ambiente escolar é excelente para o
desenvolvimento de ações voltadas à promoção de saúde e alimentação, pois permitem a
inclusão das famílias e as ações são implementadas continuamente (JUZWIAK CR et al.
2020).

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Há nove princípios para a ação em Educação alimentar e Nutricional:

1º Sustentabilidade social,
6 º Valorização da culinária
ambiental e econômica

7º Valorização da cultura
2º Planejamento
alimentar local

Educação 8º Sistema alimentar e sua


3º Avaliação e monitoramento
alimentar e nutricional integralidade

4º Participação ativa e informada 9º Diversidade de cenários de


dos envolvidos práticas e intersetorialidade

5º Promoção de autocuidado

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VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE O PROGRAMA NACIONAL
DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)?

O PNAE é um programa do governo brasileiro na área de alimentação escolar e de


segurança alimentar e nutricional (SAN). É gerenciado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa atender de forma complementar todos os
alunos matriculados na educação básica das escolas públicas, federais, filantrópicas,
comunitárias e conveniadas do Brasil.

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OBJETIVOS DO PNAE
        
Contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial;
Contribuir para o desenvolvimento do aluno nas escolas;                
Contribuir para a formação de hábitos saudáveis dos alunos;
Ofertar refeições que cubram as necessidades nutricionais durante o período em que os
alunos permanecem na escola;
Atender a todos os alunos matriculados na rede pública de educação básica;
Incentivar a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito
local e preferencialmente pela agricultura familiar (BRASIL,2008).

6
COMO O CARDÁPIO DA MINHA ESCOLA É ELABORADO?

Os cardápios devem considerar os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar


da localidade, além de ser sustentável e respeitar a diversidade agrícola da região
(BRASIL,2008).

Como o planejamento acontece?


As necessidades nutricionais são estabelecidos pela lei 11.947 e de acordo com o
período que o aluno permanece na escola.

Necessidade nutricional é a quantidade de


nutrientes e calorias, capaz de satisfazer
nossas necessidades fisiológicas.

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Creches do período parcial: 30% das necessidades nutricionais.
Creches do período integral: 70% das necessidades nutricionais em no mínimo 3
refeições diárias.
Educação básica do período parcial: 20% das necessidades nutricionais.
Educação básica do período integral, 70% das necessidades nutricionais sendo 2
refeições diárias.
Comunidades indígenas e quilombolas, 30% das necessidades nutricionais por refeição
ofertada (BRASIL,2009).

O nutricionista é uma das garantias da manutenção da qualidade da alimentação


escolar, para que o programa mantenha a finalidade não só de atender às necessidades
nutricionais dos alunos, mas também contribuir para a melhoria da saúde da população,
por meio da obtenção dos conhecimentos sobre alimentação saudável (BRASIL,2018).

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EXEMPLO DE CARDÁPIO

A prefeitura do Rio de Janeiro faz os planejamentos dos cardápios alimentares das


redes, com exemplo de quatro opções sendo elas de A a D conforme as refeições
fornecidas. Os cardápios são os mesmos para toda a rede municipal de ensino. Abaixo
estão alguns exemplos de cardápios: (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO,2020).

OPÇÃO A OPÇÃO B

DESJEJUM DESJEJUM

LEITE COM ACHOCOLATADO LEITE BATIDO COM BANANA E AVEIA


PÃO COM MARGARINA PÃO COM MARGARINA

 
ALMOÇO ALMOÇO

ARROZ ARROZ
FEIJÃO CARIOCA FEIJÃO
ISCAS DE CARNE MOQUECA DE PEIXE
FAROFA DE COUVE SALADA DE FEIJÃO FRADINHO
SOBREMESA: FRUTA SOBREMESA: FRUTA

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OPÇÃO C OPÇÃO D

DESJEJUM DESJEJUM

IOGURTE SUCO
BISCOITO SALGADO PÃO CARECA COM REQUEIJÃO

ALMOÇO ALMOÇO

ARROZ ARROZ
FEIJÃO CARIOCA FEIJÃO
FRANGO COM MILHO ISCA DE CARNE
FAROFA DE BETERRABA FAROFA DE COUVE
SOBREMESA: FRUTA SOBREMESA: FRUTA

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VAMOS FALAR SOBRE O GUIA ALIMENTAR PARA A
POPULAÇÃO BRASILEIRA?

O Guia Alimentar para a População Brasileira foi desenvolvido para informar a


população sobre alimentação saudável com o objetivo de promover a saúde das pessoas,
famílias, comunidades e da sociedade brasileira (BRASIL,2008).
Oferece várias dicas de combinações saudáveis para as refeições do dia a dia,
respeitando as diferenças regionais e culturais, sugerindo alimentos e bebidas de fácil
acesso para os brasileiros. Sendo assim o guia apresenta “Dez Passos para uma
Alimentação Adequada e Saudável”. São elas: (BRASIL,2014).

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1.Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados;

2.Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades;

3.Limite o consumo de alimentos processados;

4.Evite alimentos ultraprocessados, que são aqueles que sofrem muitas alterações em seu
preparo e contêm ingredientes que você não conhece;

5.Coma regularmente e com atenção. Prefira alimentar-se em lugares tranquilos e limpos


e na companhia de outras pessoas;

6.Faça suas compras em locais que tenham uma grande variedade de alimentos in natura.
Quando possível, prefira os alimentos orgânicos e agroecológicos;

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7.Desenvolva suas habilidades culinárias. Coloque a mão na massa, aprenda e compartilhe
receitas;

8.Planeje seu tempo. Distribua as responsabilidades com a alimentação na sua casa.


Comer bem é tarefa de todos;

9.Ao comer fora, prefira locais que façam a comida na hora;

10.Seja crítico. Existem muitos mitos e publicidade enganosa em torno da alimentação.


Avalie as informações que chegam até você e aconselhe seus amigos e familiares a
fazerem o mesmo (BRASIL,2014).

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GRUPOS ALIMENTARES E A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Os alimentos são divididos em grupos, conforme suas características e componentes,


todos os grupos alimentares são essenciais para nossa alimentação, não existe um grupo
mais importante que outro e um não substitui o outro. São oito grupos alimentares:

Grupo 1: Arroz, pão, massa, batata e mandioca: fontes de carboidratos complexos e fibras 
consumir de preferência na forma integral;
Grupo 2: Verduras e legumes: fontes de vitaminas, minerais e fibras;
Grupo 3: Frutas: fontes de vitaminas, minerais e fibras;
Grupo 4: Carnes e ovos: fontes de proteínas, ferro e vitaminas;
Grupo 5: Feijões, ervilha, lentilha, grão de bico e soja: fontes de proteínas, ferro e fibras;
Grupo 6: Leite, queijo e iogurte: fontes de proteínas, cálcio e vitaminas;
Grupo 7: Óleos e gorduras: fontes de gorduras;
Grupo 8: Açúcares e doces: fontes de carboidratos simples
(BRASIL,2008).

 
14
 

Os alimentos também se dividem em...

IN NATURA são adquiridos diretamente da natureza


(vegetais, frutos ou ovos). Esses alimentos não sofrem
transformações após deixarem a natureza para chegar à
mesa.

MINIMAMENTE PROCESSADOS passam por pequenas


  alterações até chegarem ao consumidor, não há adição de
sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias no
alimento.

PROCESSADOS o alimento sofre alteração de modo


significativo na composição nutricional, deixando-o com
elevado teor de sódio ou de açúcar (seu consumo deve ser
moderado).

ULTRAPROCESSADOS são feitos pelas indústrias e o


processo de fabricação inclui a adição de sal, açúcar,
óleos, gorduras e substâncias de uso industrial
(espessantes, emulsificantes, corantes, aromatizantes e
realçadores de sabor).

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VAMOS MONTAR UM PRATO SAUDÁVEL EM 3 PASSOS?
Para montar um prato saudável e colorido você deve:
(MEU PRATO SAUDÁVEL, 2014).

Passo 1:
Divida seu prato em quatro partes iguais.

Passo 2:
50% do prato nas refeições principais (almoço
e jantar), preencha com verduras e legumes
(crus, cozidos, refogados ou assados).

Passo 3:
Os outros 50% do prato, dividida em 25% de
alimento rico em proteínas (carnes, ovos ou
peixe) e 25% de alimento rico em carboidratos.
(Arroz, macarrão ou batata).

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QUAL O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ALIMENTAR
E NUTRICIONAL?
Para auxiliar nessas escolhas e promover as práticas alimentares saudáveis, você
professor possui um papel fundamental como agente influenciador nas escolhas
alimentares, de modo que esses ensinamentos possam ser perpetuados ao longo da vida.
Durante as aulas, o seu relacionamento com o aluno forma vínculos duradouros e relações
sócio afetivas importantes na formação de bons hábitos, além de que a escola deve ter à
sua disposição materiais e recursos didáticos facilitadores na criação de um ambiente
acolhedor e propício para internalização de sentidos, significados e conceitos
indispensáveis na sua formação (MACHADO, et. al., 2018).

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Aproveite seu papel de incentivador e explore o projeto pedagógico através dos temas
transversais sobre saúde, que abordam temáticas sobre condições básicas de alimentação,
necessidades humanas e seus nutrientes, alimentação e cultura, dietas e padrões
alimentares; alimentação orgânica, uso de aditivos, agrotóxicos e seus efeitos sobre a
saúde; cadeia produtiva (reconstituição do caminho da produção à mesa do consumidor);
influência de marketing e mídia sobre o incentivo do consumo de alimentos
ultraprocessados e decorrências de comorbidades relacionadas à hábitos alimentares
impróprios (BRASIL, 1998).

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MITOS E VERDADES
Comer sempre os mesmos alimentos, sem variar o cardápio, pode trazer algum
dano à saúde?
Verdade. A ingestão dos mesmos alimentos, sem haver variação, não irá fornecer todos
os nutrientes essenciais ao corpo. Cada alimento contém vitaminas e minerais específicos.
Por isso é importante variar.

 O s vegetais perdem seus nutrientes quando congelados?


Mito.
Congelar o alimento o mantém mais próximo do seu estado natural, desta forma, seus
nutrientes não se perdem. Além disso, a baixa temperatura impede a ação dos
microrganismos.

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MITOS E VERDADES
É verdade que o PNAE tem um aplicativo que ajuda a ficar de olho na alimentação
escolar?
Verdade. O PNAE possui um aplicativo que fornece todas as informações necessárias para
você ficar por dentro da alimentação escolar do seu familiar, não só da alimentação como
também de outros assuntos, ele está disponível para qualquer plataforma de acesso e
pode ser baixado pelo Google Play ou apple store.

É
  verdade que o PNAE incentiva a compra de alimentos da agricultura familiar?
Verdade. O PNAE incentiva a compra de alimentos da agricultura familiar e principalmente
da região onde a escola está situada.
 
É verdade que o PNAE atende todos os ciclos escolares?
Verdade. O PNAE atende a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e
educação de jovens e adultos, basta estar matriculado que já faz parte desse benefício. 

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VOCÊ
SABIA
O PNAE possui um aplicativo que se chama E-PNAE que auxilia, pais,
alunos, professores e nutricionistas no acompanhamento da
alimentação escolar.

O PNAE incentiva o consumo de produtos orgânicos e estimula a


participação social.

É obrigatória a elaboração de cardápios diferenciados para a


alimentação escolar de estudantes com alergia alimentar, diabetes,
doença celíaca, intolerância à lactose e/ou outra necessidade
alimentar especial.

PNAE beneficia diariamente 41 milhões de alunos em todo o país.

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR
E NUTRICIONAL

Desenvolvemos algumas ATIVIDADES para serem


implementadas na sala de aula com intuito do desenvolvimento
dos alunos.

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Atividade Caça palavras

23
Caça palavras com resposta

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NOME DA ATIVIDADE: Teatro dos Alimentos.

PÚBLICO ALVO: Creche

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Apresentar às crianças as variedades de frutas.


MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Personagens (frutas em EVA) de fantoches, Folhas
A4 com os personagens desenhados, lápis de cor, giz de cera ou canetinhas coloridas.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Contar histórias apresentando os personagens (banana,


abacaxi, morango, uva, laranja) do teatro, e de forma lúdica, evidenciando aquilo que mais
os caracteriza: cor, sabor, forma. Após a história, distribuir as folhas e solicitar que as
crianças pintem os personagens. Essa atividade poderá proporcionar um conhecimento e
interação maior das crianças com as frutas, alimentos esses que já fazem parte de sua
rotina alimentar.

Obs: O educador também pode trabalhar com massa de modelar, incentivando as


crianças a “fabricar” os alimentos saudáveis que já comem na própria creche. O educador
pode utilizar cartazes coloridos de frutas e verduras e anexar na parede da sala de aula e
sempre interagir com eles no momento do lanche, levando as crianças a visualizarem se
algum alimento que estão comendo está na parede da sala de aula deles. Proporcionar
um dia para a degustação dos alimentos utilizados na dramatização.

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NOME DA ATIVIDADE: Brincando com os alimentos.

PÚBLICO ALVO: Creche

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Promover interação com alimentos saudáveis por meio de


montagens divertidas.

MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Alimentos


diversos, como, frutas em diferentes cortes, tamanhos e cores, verduras cozidas, pratos
descartáveis, guardanapos.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Distribuir um prato descartável e guardanapo para cada


criança. Com as frutas previamente cortadas e/ou amassadas e as verduras cozidas e
cortadas e/ou amassadas, convidar as crianças a interagir com os alimentos disponíveis e
montar carinhas divertidas. Ao final, oferecer os alimentos as crianças para que
experimentem. A proposta é as crianças interagirem com os alimentos, permitindo que
conheçam a consistência e sabor de cada alimento, usando os sentidos visão, paladar e
tato, pois a alimentação nessa fase está relacionada à interação social e cognitiva, além de
auxiliar no desenvolvimento de sua coordenação motora.

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NOME DA ATIVIDADE: Leitura do livro: A Cesta da
Dona Maricota (Tatiana Belinky)

PÚBLICO ALVO: Creche

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Demonstrar a relevância do consumo de frutas e hortaliças e


da criação de vínculos com os alimentos apresentados durante a história.
MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Livro “A Cesta da Dona Maricota”, Data show e
powerpoint com imagens que ilustram a história.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O professor deverá ler a histórias para as crianças e


demonstrar a história através de imagens.

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NOME DA ATIVIDADE: O que é o que é? (Jogo do sentido)

PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental e Ensino Médio


OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Avaliar o conhecimento dos participantes na identificação de
alimentos saudáveis através dos sentidos: tato e olfato.
MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: pedaço de TNT em cor escura para vendar os olhos,
Alimentos saudáveis (ex: banana, pepino, maçã, berinjela, mamão, quiabo, laranja, cenoura,
uva, chuchu, beterraba, limão, etc.).
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Dividir os participantes em dois grupos, em seguida, são
vendados os olhos de um dos participantes do grupo que irá iniciar. O educador entrega
um alimento aleatoriamente para o aluno com a venda nos olhos perguntando: “O que é o
que é?”, o participante poderá tocar e cheirar o alimento para acertar o nome do mesmo.
Se o participante acertar, o grupo à qual ele pertence ganha um ponto. Em seguida é
escolhido outro participante do outro grupo para a atividade. O jogo continua até que todos
tenham participado pelo menos uma vez. Ganha o grupo que acertar o maior número de
alimentos. Essa atividade examinará a capacidade de reconhecer e dizer o nome de cada
alimento. Após essa atividade, o educador poderá avaliar o nível de conhecimento da turma
em relação ao tema e, se for necessário, poderá aplicar as atividades anteriores que
permitirão aos alunos conhecerem melhor os alimentos.

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NOME DA ATIVIDADE: Vamos às compras?

PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Avaliar os hábitos alimentares dos alunos.

MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Figuras de alimentos (ou alimentos de plástico)


que contemplem todos os grupos de alimentos (cereais, pães, raízes e tubérculos; frutas;
hortaliças; leguminosas; carnes e ovos; leite e derivados; açúcares e doces e óleos e
gorduras); Sacolas de  compras retornáveis ou de tecido, papel para representar dinheiro
com valores diferentes.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Em um primeiro momento, os alunos devem receber
orientações sobre os grupos de alimentos a serem apresentados nas figuras. Em seguida,
solicitar aos alunos que “comprem” os alimentos que mais comem no almoço e no lanche.
Depois das compras feitas, as aluno juntamente com o educador discutem as escolhas
feitas, com isso, o educador pode avaliar os hábitos alimentares dos alunos e instruí-los a
importância de consumir alimentos saudáveis, como: você terá energia e força para
brincar, estudar e crescer de forma saudável, além de orientar que não precisa gastar
muito para comer bem e de forma saudável. Caso contrário, você pode ficar doente e
fraco com facilidade, pela falta de vitaminas, fibras e minerais, emagrecer e não ter
disposição para correr, brincar e pular.

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NOME DA ATIVIDADE: Caça Palavras

PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Avaliar o conhecimento dos alunos em relação à alimentação.

MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Impressora, folha de sulfite A4.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Disponibilizar para os alunos os caças palavras, para que


eles possam procurar e aprender mais sobre a alimentação.

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Atividade Caça palavras

31
Caça palavras com resposta

32
NOME DA ATIVIDADE: Monte seu prato saudável

PÚBLICO ALVO: Ensino Médio

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Promover interação com alimentos saudáveis por meio de


montagens divertidas.

MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Prato impresso e colado no papelão ou plastificado,


alimentos de papel (arroz, saladas, legumes, carne, chocolates, entre outros alimentos mais
saudáveis e não saudáveis).
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Distribuir um prato para cada aluno. O objetivo é que o aluno
monte seu prato dessa forma o professor poderá orientar o que está correto e o que
poderia melhorar.

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NOME DA ATIVIDADE: Brincadeira denominada “Mitos e Verdades
sobre alimentação”

PÚBLICO ALVO: Ensino Médio

OBJETIVOS DA ATIVIDADE: Promover interação dos alunos, discutir os mitos e verdades


sobre a alimentação.

MATERIAIS DE APOIO NECESSÁRIOS: Folha A4, onde deverá estar escrito os mitos e
verdades selecionadas pelo professor.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O professor fará perguntas e os alunos poderão se
posicionar a respeito do tema. As respostas corretas serão reveladas pelo professor
possibilitando uma discussão sobre o mito ou a verdade que está sendo questionada.

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REFERÊNCIAS
BRASIL.Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de Referência De
Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas. Brasília,2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira: Promovendo a


Alimentação Saudável. Brasília, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira: Promovendo a


Alimentação Saudável. Brasília, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Jornada


de Educação Alimentar e Nutricional.  2º ed. Brasília, DF, 2008.

FACINA, et al. Professores da rede municipal de ensino e o conhecimento sobre o papel


da escola na formação dos hábitos alimentares dos escolares.  Ciência e educação, Bahia,
v. 23, n. 3, p. 691-706, set./2017. Acesso em: 29 mar. 2020.

35
BRASIL.Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Manual
de apoio para as atividades técnicas do Nutricionista do Âmbito do PNAE 2º ed. Brasília,
DF, 2018.

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Cardápio escolar. Disponível em:


http://www.prefeitura.rio/tag/cardapio-escolar/. Acesso em: 31 mar. 2020.

MEU PRATO SAUDÁVEL. Como montar o prato. 2014 Disponível em:


http://meupratinhosaudavel.com.br/. Acesso em: 30 mar. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.


Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE. 8º ed.
Brasília, DF, 2018.

BRASIL.Ministério da Saúde. Manual operacional para profissionais de saúde e


educação:Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas. 1º ed. Brasília, DF, 2008.

36
JUZWIAK CR et al. A experiência da Oficina Permanente de Educação Alimentar e em Saúde
(OPEAS):Formação de profissionais para a promoção da alimentação saudável nas
escolas.  Ciência & Saúde Coletiva, SP, v. 18, n. 4, p. 1009, dez./2005. Disponível em:
http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/. Acesso em: 24 abr. 2020.

MACHADO, et. al. Papel da alimentação saudável no processo de desenvolvimento infantil e


a responsabilidade do professor no quesito formação de hábitos saudáveis.  Revista de
Humanidades, Tecnologia e Cultura, Bauru, v. 8, n. 1, p. 3-6, 2018.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Rerceiro


e quarto ciclos do ensino fundamental: Temas transversais - Saúde, v. 10.4, Brasília, 1998.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf

BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da


alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação
básica. Brasília, 2009.

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