Você está na página 1de 104

Ministério do Meio Ambiente Elaboração do Texto

Ricardo de Aquino Salles Alexandro Pires da Silva


Cristiane Ramscheid Figueiredo
Presidência do ICMBio Flavia Burlamaqui
Homero de Giorge Cerqueira João da Mata Nunes Rocha

Diretoria de Ações Socioambientais e Consultoria


Consolidação Territorial em Unidades de Flavia Burlamaqui - Elaboração dos textos
Conservação - DISAT Selene Fortini - Projeto gráfico e diagramação
Marcos José Pereira
Apoio
Coordenação Geral de População
Fátima Cristina da Silva
Tradicional
Bruna De Vita Silva Santos
Equipe Técnica
Ana Beatriz Reis Cavalcante - Estagiária
Coordenação de Produção e Uso
Alexandro Pires da Silva
Sustentável
Carlos Eduardo Nascimento
João da Mata Nunes Rocha
Cristiane Ramscheid Figueiredo
Jade Sales Feitosa de Melo
Coordenação de Políticas e Comunidades
Letícia Camargo
Tradicionais
Lilian Mercia Benevenuto Estrela
Mara de Carvalho Nottingham
Madileide Marcia da Silva
Organização Mariília Falcone Gerra
Cristiane Ramscheid Figueiredo Mônica Brick Peres
João da Mata Nunes Rocha Robson Rodrigues da Silva
Flavia Burlamaqui Stephany Caroline Vilela Alves
Tailany de Oliveira de Almeida
Tiago Eli de Lima Passos
Brasília
2019
2a edição
Foto: Jaqueline Evangelista Dias

2
Apresentação

É com satisfação que apresentamos o Catálogo sentatividade política, dando voz a milhares de A publicação deste catálogo busca promover a
de Produtos da Sociobiodiversidade do Brasil, brasileiros, as organizações comunitárias ainda valorização do patrimônio natural e cultural do
que traz as organizações comunitárias (as- se destacam pela organização socioprodutiva nosso país e ainda oportunizar informação e
sociações e cooperativas) representantes de comunitária, fomentam a geração de renda conhecimento para a sociedade, divulgando a
povos e comunidades tradicionais das Unida- local e envolvem diretamente mais de 25 mil atuação das Associações e Cooperativas e seus
des de Conservação de Uso Sustentáveis do trabalhadores. produtos, sua origem, visando gerar oportuni-
ICMBio, evidenciando os principais produtos dades de melhores negócios com a possibili-
da sociobiodiversidade que estas instituições Acreditamos que o bom uso dos recursos na- dade de se estabelecer relações mais justas e
extraem e comercializam. turais aliado à inclusão social e produtiva de diretas entre os ofertantes e demandantes da
povos e comunidades tradicionais é uma ex- produção agroextrativista.
O trabalho organizado das 128 associações e celente estratégia para a conservação da so-
cooperativas aqui apresentadas é muito impor- ciobiodiversidade e também para a garantia Bruna De Vita
tante para as famílias residentes nas 66 Unida- do território e de direitos fundamentais dessas Coordenadora Geral de
des de Conservação em que estas instituições comunidades. Populações Tradicionais
atuam e as quais representam. Além da repre-

3
Foto: Aurelice Vasconcelos

4
Inclusão Social e Produtiva
das Famílias Residentes em Unidades de Conservação
como Estratégia de Conservação da Sociobiodiversidade

O manejo e a gestão dos recursos naturais nas relacionadas à governança por meio de pro- Os arranjos produtivos locais (APL) envolvendo
unidades de conservação de uso sustentável cessos participativos e compartilhados numa as unidades de conservação, dentro de uma
estão diretamente associados à conservação lógica de bem-estar ecológico bem-estar social estratégia territorial ou em função do produto
dos ambientes da floresta, dos rios, dos man- e, que constitui a base para uma relação mais manejado, devem ser identificados e valoriza-
guezais, do mar e, consequentemente, da so- harmônica entre o homem e a natureza, prin- dos de forma a envolver as populações bene-
ciobiodiversidade. cipalmente nos territórios em que as comuni- ficiárias na produção, transformação e comer-
dades tradicionais se reproduzem, habitam, cialização destes produtos nos mercados local,
Para qualificar os resultados e consolidar mo- produzem seus víveres e tem suas relações de nacional ou até mesmo internacional.
delos de gestão territorial é necessário consi- convivência.
derar as interfaces existentes entre as variáveis O controle social e o empoderamento das
ambientais e sociais, o que necessariamente Neste contexto, constitui ação estratégica (1) a populações locais se tornam eficientes instru-
perpassa o reconhecimento dos direitos fun- promoção do desenvolvimento socioambiental mentos para a conservação socioambiental e
damentais e da cidadania das comunidades através do uso racional e sustentável dos recur- valorizam as áreas protegidas como um todo.
que habitam estas áreas, com inclusão social sos naturais com geração alternativa de renda
e produtiva, segurança alimentar e desenvolvi- financeira e de autoconsumo (que representa Da mesma forma o acesso às políticas públi-
mento sustentável. parte da produção que é convertida para o cas de saneamento, saúde, educação, ener-
consumo familiar) e (2) o acesso, por parte das gia, assessoramento técnico e crédito, dentre
Desta forma, o enfoque ecossistêmico, tão populações beneficiárias das unidades de con- outras, torna-se imprescindível para o atendi-
estratégico para a gestão territorial em áreas servação, às políticas públicas universais. mento das condições mínimas para o desen-
protegidas, deve incorporar também questões volvimento das atividades produtivas, sejam
5
Foto: Aurelice Vasconcelos

6
oriundas do extrativismo ou da agricultura de ras se apresentam, especialmente as inerentes ganização necessária para entendimento e in-
base familiar. Enfim, é fundamental que o po- às relações sociais. Quando se considera a eta- serção na cadeia produtiva e, posteriormente,
der público oferte condições e oportunidades pa de comercialização da produção e acesso a autonomia para gestão dos seus negócios.
para o fortalecimento da relação com povos mercados, as relações são bastante desiguais.
e comunidades tradicionais, seu maior aliado Ações de capacitação e assessoramento técni-
no desafio de conservar a sociobiodiversidade, A estruturação social e produtiva é carente de co são fundamentais para conseguir alcançar
que é a própria sociedade. organização e enfrenta diversas dificuldades. esse objetivo, sem o qual as comunidades con-
De um lado o produtor e/ou extrativista tem tinuarão dependentes de processos conven-
Atualmente a aproximação das agendas da um lucro insuficiente para atender suas neces- cionais de escoamento da produção extrativa,
sociobiodiversidade e da agroecologia e da sidades básicas e desenvolver/qualificar sua que concorrem para mantê-las mais isoladas,
produção orgânica vem sendo estrategica- atividade produtiva, o que acarreta a limitação segregadas e à margem do mercado.
mente articulada entre os movimentos sociais de crescimento da mesma; do lado do consumi-
e órgãos de governo, com vistas a promover o dor, por sua vez, o preço é muito elevado, o que Por último, e não menos importante, é o conhe-
fortalecimento das pautas rumo a um modelo faz com que o consumo também seja limitado. cimento e reconhecimento, por parte da socie-
de desenvolvimento rural alternativo ao que Nesta ordem a realidade verificada nos traz, em dade como um todo, da relevância da produção
predomina nos dias de hoje, prezando pela se- regra, um ganho para o agente intermediário oriunda do extrativismo e seus benefícios e va-
gurança alimentar da população, pelo direito das relações comerciais, com margens muito lores agregados, que são muitos. A este respei-
dos consumidores à informação, pela inclusão elevadas sobre um fluxo relativamente peque- to pode-se destacar os voltados à manutenção
produtiva dos povos e comunidades tradicio- no de produto. dos serviços ambientais; à segurança alimentar,
nais e pela valorização dos seus conhecimen- ao autoconsumo e a geração de renda para as
tos tradicionais, bem como pela conservação Geralmente as associações comunitárias têm comunidades tradicionais; ao fortalecimento do
da biodiversidade, dos biomas e seus ecossis- um caráter mais relacionado à representativi- vínculo territorial, à permanência das famílias
temas. dade política e poucas tem papel significativo no território, bem como à valorização cultural
na negociação e comercialização da produção. e dos conhecimentos tradicionais.
Ao se avançar nas estratégias de inclusão social Isso tem se mostrado um ponto importante
e produtiva das famílias beneficiárias de unida- a ser enfrentado para que as comunidades
des de conservação, novas situações desafiado- possam ter, em um primeiro momento, a or-
Equipe da CGPT

7
Índice
Foto: Acervo Resex Ituxi
Açaí 10 Artesanato 14 Babaçu 18 Borracha 22

Farinha de Frutas e
Cacau 26 Castanha 30 Mandioca 34 polpas 38
Madeira de
manejo
comunitário Óleos
Jaborandi 42 Jacaré 46 50 vegetais 54
Turismo de Mapa 70
Organizações
base Comunitárias 71
Recursos comunitária
pesqueiros 58 Pirarucu 62 66 Referências
Bibliográficas 98
Foto: Luciano Malanski

10
Açaí
Açaí Área de ocorrência
O açaí é uma palmeira de origem tropical e típica da
Amazônia, sendo cada variedade característica de
uma região geográfica deste ecossistema.
Nome científico
O açaí-de-touceira (Euterpe oleracea) é encontrado
Euterpe oleracea e Euterpe precatoria. em toda a Amazônia brasileira, sendo mais frequente
na Amazônia Oriental, no estuário do rio Amazonas.
Euterpe oleracea é o açaí-de-touceira, também é No Brasil, ocorre principalmente no estado do Pará e
conhecido como açaizeiro, açaí-do-pará, juçara e do Amapá.
açaí-do-baixo-amazonas.
O açaí-solteiro (Euterpe precatoria) é nativo da região
Euterpe precatoria é o açaí-solteiro, também é co- oeste da Amazônia brasileira, com predomínio nos es-
nhecido como açaí-do-amazonas, açaí-da-mata e tados do Acre, Rondônia e sul do Amazonas. Também
açaí-de-terra-firme. é encontrado no Peru e na Bolívia.

Safra
O açaí frutifica em diferentes épocas do ano. Em
função das variações regionais, é importante es-
tabelecer um calendário de produção (frutifica-
ção) para as diferentes regiões produtivas.

11
O que é o Comércio Justo (Fair Trade)?

É uma parceria comercial estabelecida entre os


atores da cadeia produtiva, que objetiva a pro-
moção de relações comerciais justas em todos
os seus elos: dos produtores/as aos consumido-
res, valorizando o respeito e a preocupação pelas
pessoas e pelo ambiente acima do lucro; o esta-
belecimento de boas condições de trabalho e o
pagamento de um preço justo aos produtores e
produtoras (cobrindo as exigências da proteção
ambiental e da segurança económica, para além
do rendimento digno). Além disso, contribui para
Foto:Marina Minari

o desenvolvimento sustentável ao oferecer me-


lhores condições comerciais e ao garantir os direi-
tos dos produtores e dos trabalhadores.

Curiosidades
Atualmente o açaí é o produto mais cobiça- zenada sob refrigeração, não resiste mais A valorização deste produto no mercado na-
do da floresta. Desde a década de 1990, o do que 72 horas. Outra questão importante cional e internacional tem trazido visibilidade
consumo vem crescendo no Brasil, alcançan- para a comercialização é que o açaí possui e reconhecimento às populações tradicionais
do novos mercados, e este produto se trans- uma safra, tornando o produto escasso nos extrativistas, contribuindo para a valorização
formou em símbolo de alimentação saudá- outros períodos do ano. da floresta “em pé”, como fonte de renda
vel. Para os povos da floresta (indígenas e para milhares de famílias. Devido ao grande
comunidades tradicionais), que dispõe deste A polpa ou o vinho do açaí é o principal interesse comercial, diversas oportunidades
recurso em seu território tradicional, o açaí produto obtido através do processamento de negócios têm surgido para as famílias re-
sempre esteve presente na dieta. artesanal ou industrial do fruto. Destaca-se sidentes em unidades de conservação, com
sua propriedade antioxidante, energizante e reflexos na melhoria da qualidade de vida
O açaí é uma fruta altamente perecível e multivitamínico. O açaí é rico em ferro, mag- e com o estabelecimento de relações mais
após a colheita tem pouco tempo para ser nésio, cálcio e manganês. justas entre as partes (Ex: Certificação Fair
processada. A polpa, mesmo quando arma- Trade/Comércio Justo), muitas vezes por exi-
gência do próprio mercado consumidor.
12
Como podemos
utilizar o açaí?
A polpa, pode ser “batida” para o consumo
imediato e também utilizada na produção
de smoothies, sorvetes, cremes, bombons,
mingaus, geleias, licor, sucos, corantes, entre
outros.

Já existem técnicas para produzir açaí liofisa-


do ou açaí em pó, que pode ser usado para
preparos de bebidas e também como com-
plemento nutricional.

O palmito do açaí também é muito consumi-


do fresco in natura ou beneficiado.

Na indústria cosmética, o óleo extraído de


sua polpa é utilizado na produção de cremes
que oferecem benefícios para a pele, preve-
nindo o envelhecimento e contribuindo para
o metabolismo celular.

O açaí também possui propriedades antin-


Foto: Gustavo Henrique de Oliveira

flamatórias e seu chá é recomendado para


tratar verminoses.

13
Foto: Leonardo Milano

14
Ar tesanato
Ar tesanato
Foto: Jackeline Nóbrega

O artesanato é uma atividade que faz parte do Diversas são as matérias-primas para con-

Foto: Bruno Gueiros


dia a dia das comunidades tradicionais. Cada fecção de produtos e materiais. Dentre as
cultura, a partir do seu contexto, necessidade sementes utilizadas para confecção de bio-
e criatividade utiliza os recursos disponíveis na jóias, destacam-se murumuru, jarina (marfim
natureza para a confecção de uma infinidade vegetal), paxiubão, paxiuba, olho-de-boi, ja-
de produtos, na maior parte das vezes tendo tui, buriti, sibipiruna, mulungu, coco, babaçu,
um caráter de produção familiar. Muitos pro- açaí, entre centenas de outras sementes.
dutos são usados em atividades cotidianas
das próprias comunidades, outros por sua vez,
são importantes para geração de renda local.

15
Foto: Mônica Bello
Foto:
A madeira é usada para produção de objetos pulseiras. Enfim, há uma gama de produtos
de decoração e móveis, as palhas, e seus di- oriundos da floresta e das águas com vasta
ferentes tipos são utilizadas para fazer bolsas utilização para produção de artesanato.
e cestarias. A partir de algumas espécies de
cipós, como ambé, titica e capim dourado, se O artesanato também está relacionado a va-
produz cestas, bijouterias, vassouras, amar- lorização do conhecimento tradicional, que é
rações de embarcações, artigos de decora- passado de geração, para geração como os
ção e móveis. O látex, borracha nativa, pode diferentes trançados das palhas, a renda bil-
ser transformado em sandálias ou mantas e ro, crochê usados na confecção de vestimen-
toalhas emborrachadas (encauchados). As tas como saias, vestidos, blusas, colar.
Foto: Jackeline Nóbrega

conchas podem virar miçangas, colares e

16
Foto: Leonardo Milano
Artesanato de látex

O trabalho artesanal com o látex (borracha natu-


ral) resgata e fortalece a identidade seringueira.
Utilizando a técnica conhecida como encauchados
de vegetais, mistura-se ao látex coletado com um
agente vulcanizante, substância que permite que a
borracha seque sob o sol já na forma do produto
final, e que podem dar forma a animais da fauna
amazônica, sandálias, bijuterias, toalhas de mesa,
mantas, bolsas, e outros produtos.
17
Foto: Rubens Matsushita

18
Babaçu
Babaçu
Nome científico Área de ocorrência
Orbignya spp. e Attalea spp. O gênero Orbignya inclui espécies de palmeiras
nativas das regiões Norte e Nordeste do Brasil, e o
gênero Attalea de estados das regiões Nordeste e

Nomes populares Centro-Oeste do País.

Babaçu, babassu, bagassu, uauaçu, coco-de-ma-


caco, coco-pindoba e coco-naiá.

Safra
A época da floração ocorre nos meses de janei-
ro a abril, coincidindo com o período das chuvas

Foto: Acervo ICMBio


ao passo que a frutificação ocorre nos meses de
agosto a dezembro. Quando maduro, o coco des-
prende-se e cai no solo.

19
Foto: Acervo ICMBio

Curiosidades
O nome babaçu tem origem na língua tupi: é uma com-
binação de oachu com assu, que significa “coco grande”,
em alusão o peso de seu fruto, que pode pesar até 240
gramas.

No extrativismo sustentável do babaçu, a quebra do


coco ainda é uma atividade tradicionalmente feminina,
com as chamadas “quebradeiras de coco”, que quebram
artesanalmente centenas de cocos, com ferramentas
rústicas, como machado, macete ou pedra.

20
Foto: Acervo ICMBio
Importância econômica

Costuma-se dizer que tudo se aproveita no As amêndoas ainda verdes e recém-extraí- turas de alto valor nutritivo na produção de
babaçu. das, quando raladas e filtradas (tradicional- bolo de babaçu, babalate, mingau e biscoito
mente são espremidas com um pouco de doce.
Na medicina tradicional usa-se o pó do ba- água, em um pano fino), fornecem leite de
baçu para prisão de ventre, colite e obesida- propriedades nutritivas semelhantes ao leite O óleo do babaçu é extraído das amêndoas
de. Acredita-se nas propriedades anti-infla- humano. Esse leite é muito usado na culiná- e possui propriedades cosméticas para a fa-
matórias, analgésicas e cicatrizantes, para o ria local como tempero para carnes e peixes bricação de sabonetes, cremes hidratantes,
tratamento, de úlceras, reumatismo, cansaço e como mistura para empapar o cuscuz de condicionadores e xampus. É utilizado como
físico e mental, esgotamento e tumores em milho, de arroz e de farinha de mandioca. óleo comestível, em substituição, por exem-
geral. plo, ao óleo de soja ou de milho. Também
Após a extração do óleo, os resíduos das é utilizado na composição do biodiesel, em
A indústria alimentícia utiliza o pó, as amên- amêndoas (farelo) podem servir de alimento óleos lubrificantes, sabões, glicerina e deter-
doas e o mesocarpo do babaçu. O pó do ba- para animais domésticos ou como ingredien- gentes.
baçu é usado como complemento alimentar te para a composição de rações balanceadas.
e para fazer bolos e mingaus, essencial para A farinha do mesocarpo do babaçu é um
a alimentação nas comunidades onde a es- produto regional tradicional e muito conhe-
pécie ocorre. cido. É utilizado como farinha para multimis-
21
Foto: Rubens Matsushita

22
Borracha
Borracha
Nome científico Área de ocorrência
Hevea brasiliensis Típicas do bioma Amazônia, as espécies do gênero
Hevea apresentam grande distribuição no Brasil, na
Venezuela, na Colômbia, no Equador, no Peru, na Bo-
lívia e nas Guianas.
Nomes populares
No Brasil, a seringueira ocorre nas regiões Norte
Borracha, seringa, seringa-verda- (Amazonas, Acre, Rondônia Amapá e Pará) e Nordes-
deira, seringueira-legítima, dentre te (Maranhão).
outras denominações.

Safra
Maio a outubro - Acre

23
Um pouco da história...
Historicamente, desde a Revolução Industrial, no século XVIII,
a borracha passou a ter papel importante nas atividades in-
dustriais, considerando sua utilização como componente na
fabricação de máquinas, equipamentos e outros bens de con-
sumo.

A ocupação da Amazônia brasileira está diretamente relacio-


nada ao extrativismo da borracha, uma vez que sucessivas
levas de migrantes, geralmente nordestinos, foram atraídos
para trabalhar com o látex em relações de trabalho bem pró-
ximas à escravidão e em um processo de endividamento junto
aos patrões.

A borracha é obtida a partir do látex da seringueira e sua


extração e comercialização foi, por algum tempo, uma das
principais atividades econômicas no Brasil. No final do século
XIX, Manaus havia se tornado o centro de comercialização da
borracha: o látex era obtido em áreas distantes e trazido para
Manaus, de onde saia para a Europa e para os Estados Unidos.

Nesse período, o Brasil proibiu a saída de mudas de seringuei-


ras, buscando manter a exclusividade do produto a nível co-
mercial. Após algum tempo os ingleses contrabandearam mu-
das para o sudeste da Ásia e passaram a produzir seringa com
excelentes resultados. Devido à baixa produtividade brasileira,
a competitividade do produto brasileiro caiu frente à produção
Foto: Josângela Jesus

asiática, cultivada em escala em sistemas de monocultivo.

Mais recentemente, após a Segunda Guerra Mundial, com o


surgimento da borracha sintética a partir de derivados do pe-
tróleo, a borracha vegetal e o preço do látex caíram ainda mais,
sendo atualmente um grande desafio a retomada da atividade
24
em níveis compensatórios quanto aos aspectos econômicos.
Foto: Aurelice Vasconcelos
Importância econômica
Os principais produtos da seringueira são a zada na produção de diversos bens industriali-
semente e o látex extraído do tronco. Da se- zados, como pneus, produtos para uso médico
mente, produz-se tintas e vernizes. e paramédico, adesivos, calçados, preserva-
tivos, luvas e drenos cirúrgicos, dentre outros
O látex, após passar por processos químico-in- tantos equipamentos e bens de consumo.
dustriais, se transforma na borracha que é utili-
25
Foto: Daiane Afonso

26
Cacau nativo
Cacau nativo
Nome científico Área de ocorrência
Theobroma cacao Espécie original da Amazônia brasileira e sul ameri-
cana.

Por ser a matéria-prima para a produção do chocola-


te, o cacau ganhou destaque e importância econômi-
Safra ca, sendo plantado em outras regiões do Brasil e do
mundo. Atualmente, os dois grandes estados brasi-
Na Amazônia, a colheita do cacau leiros produtores de cacau são a Bahia e o Pará. Mas
nativo é realizada entre os meses de existem ações de promoção da cultura e produção do
janeiro a abril. cacau nativo em diferentes locais da Amazônia.

27
Foto: Daiane Afonso

O “flavour”do cacau nativo


O cacau nativo amazônico possui elevado teor de gor-
dura e aroma intenso, e por esse motivo despertou o
interesse dos compradores nacionais e internacionais.
O chamado “flavour” do cacau nativo, ou seja, a combi-
nação entre sabor e aroma, é bem superior ao do fruto
cultivado, que passa por uma série de melhoramentos
genéticos, perdendo seu sabor original.

Por isso, o cacau nativo é um produto diferenciado e está


relacionado com os modos de vida das comunidades
tradicionais e ribeirinhas da Amazônia.
28
Foto: Daiane Afonso
Importância econômica
A principal utilização do cacau é a fabricação de Outros derivados também são produzidos: a
chocolates especiais, que utilizam a história de partir da casca e da cibirra, tecido central fibroso
vida dos produtores tradicionais, técnicas e ma- que une as amêndoas, é possível produzir do-
térias primas agregando valor ao produto final. ces e geléias; da massa de amêndoas é possível
produzir a polpa de fruta, vinho de cacau e o
licor fermentado de cacau. 29
Foto: Aurelice Vasconcelos

30
Castanha-do-Brasil
Castanha-do-Brasil
Área de ocorrência
Nome científico Espécie arbórea nativa da região amazônica, esten-
Bertholletia excelsa dendo-se da Bolívia, Peru e Brasil, até o escudo das
Guianas, compreendendo o Suriname, as Guianas e o
sul da Venezuela, na região do Rio Negro.

Nome popular
castanha-do-brasil, castanha-da-amazônia e
castanha-do-pará.

Safra
A safra da castanha-do-brasil ocorre
anualmente, iniciando em dezem-
bro ou janeiro, após a queda quase
total dos frutos da copa da árvore, e
se estendendo até abril.
Foto: Aurelice Vasconcelos

31
Foto: Leonardo Milano

Castanha é fonte de selênio


O selênio é um mineral que possui uma série
de benefícios para o corpo humano. Ele au-
menta a resistência do sistema imunológico
e também diminui a probabilidade de ocor-
rência de doenças cardiovasculares pela sua
ação benéfica para o coração.

32
Importância econômica

Após a decadência da borracha, a castanha despontou como


o principal produto florestal não madeireiro do Brasil. Possui
grande importância social e econômica e a venda da castanha
representa importante renda para as comunidades extrativis-

Foto: Aurelice Vasconcelos


tas da Amazônia.

O Brasil é o segundo país exportador de castanha do mundo,


perdendo apenas para a Bolívia.

O preço da castanha é um forte motivador para que os extra-


tivistas entrem nas florestas e coletem os frutos. Em muitas
áreas distantes e de difícil acesso, só compensa coletar a cas-
tanha a partir de um determinado preço, pois a atividade exige
esforço físico e logístico.

A castanha é utilizada na indústria de cosméticos, na fabrica-


ção de óleos, cremes e xampus. Na indústria alimentícia é uti-
lizada na produção de amêndoas, leite, farinha e doces.

O óleo da castanha tem propriedades digestivas, tônicas, ci-


catrizantes, antianêmicas e para o tratamento de tuberculose.

Além disso, seus frutos, chamados de ouriços, são bem rígidos


e aproveitados para produção de instrumentos musicais e ob-
Foto: Acervo ICMBio

jetos artesanais. Também são utilizados historicamente como


combustível no processo de defumação da borracha.

33
Foto: Aurelice Vasconcelos

34
mandioca
Farinha de
Farinha de mandioca
A mandioca é uma planta de origem brasi- do país, no Amazonas, a farinha regional O processamento da mandioca é realizado
leira. Era um produto de importância crucial amplamente consumida é “farinha ovinha” segundo métodos tradicionais, e em pe-
em roças indígenas já no descobrimento do que tem como característica os grãos bem quenas unidades artesanais, rústicas, co-
Brasil. Numerosas espécies selvagens do gê- grossos, em geral, bem duros. nhecidas como casas de farinha, facilmente
nero Manihot são encontradas no Brasil e em encontradas nas comunidades das Unidades
alguns países sul-americanos. As farinhas artesanais são muito apreciadas de Conservação. A casa de farinha pode ser
na gastronomia, pois todas têm bastante sa- uma estrutura produtiva de uso individual ou
O cultivo da mandioca e a produção da fa- bor, fazem belas farofas e por sua variedade coletivo.
rinha é uma prática cultural valorizada e pode-se trabalhar em diversos pratos.
transmitida por gerações; sendo uma das
principais culturas agrícola de subsistência
no Brasil. É incrível a diversidade de tipos de
farinha existentes, sendo em cada região ou
até mesmo comunidade existe uma farinha
com características próprias, com diferentes
granulometrias, texturas, cores e até mesmo
sabores.

Como exemplo podemos citar a produção da


farinha de mandioca com coco, na Reserva
Extrativista (RESEX) Riozinho da Liberdade,

Foto: Acervo ICMBio


no Acre. Já na RESEX Cassurubá, na Bahia,
a farinha é com grãos bem finos. No norte

35
Foto: Ana Flávia Zinga Tinto

Produção de farinha
Depois da colheita da raiz, a mandioca é levada para a casa
de farinha, onde é descascada ou raspada, de forma manual.
Em seguida, é triturada ou ralada em um pilão ou no ralador,
realizada com prensas artesanais, como o tipiti indígena, ou
construídas em madeira. A mandioca ralada vai caindo em um
cocho, sendo depois prensada no para retirar um líquido vene-
noso, popularmente chamado de “água de mandioca”, que é
resultante da sua fermentação, promovendo o “enxugamento”
da massa. Depois de peneirado, a parte sólida é colocada no
fogo, que é similar a uma grande chapa, e mexida constante-
mente até ficar bem torrada. Após ser torrada, a farinha é pe-
neirada, podendo-se usar diferentes granulometrias. A farinha
já está pronta para o consumo e comercialização.
.
36
Foto: Acervo ICMBio
Outros produtos da mandioca
Podem ser produzidos diferentes produtos A massa da mandioca (o amido), que de-
com a mandioca, além das diversos tipos de canta durante a fermentação, é utilizada na
farinha: seca, d’água e mista; tem também a produção de goma, utilizada para passar
goma, o tucupi e a farinha de tapioca. roupas, ou para a fabricação de alimentos,
como mingaus, papas, sequilhos, bolos e
tapioca.
37
Foto: Jaqueline Evangelista Dias

38
Frutas e polpas
Frutas e polpas
Detentor da maior biodiversidade do planeta,
com cerca de 20% das espécies de seres vivos, o
Brasil é considerado o principal país de megabio-
diversidade, entre os 17 reconhecidos mundial-
mente como países megadiversos. Destaca-se ainda
pela sua diversidade cultural, representada por mais de
240 povos indígenas e por inúmeras comunidades tradicio-
nais, detentoras de considerável conhecimento de sistemas
tradicionais de manejo dos recursos da biodiversidade.

A diversidade de frutas nativas comestíveis é de excelente


qualidade nas bancas das feiras país a fora permite a qual-
quer cidadão ter contato real com a biodiversidade nativa,
que se associa à cultura local. Sabores, aromas e uma série
de propriedades nutricionais são características básicas des-
tes produtos que precisam ser valorizados e difundidos para
a sociedade.

Foto: Acervo ICMBio


39
Foto: Jaqueline Evangelista Dias

Com uma área de ocorrência extremamente


ampla, encontramos frutos nativos comestíveis
em diferentes biomas brasileiros. No Cerrado,
bioma com características próprias e grande di-
versidade vegetal, temos um ambiente rico em
espécies frutíferas nativas e comestíveis como:
pequi, fava-danta, umbu, cajuí, cagaita, man-
gaba, araticum, coquinho azedo, umbu, buri-
ti, dentre outros. No nordeste brasileiro, com
parte de seu território inserido na Caatinga,
existem frutas regionais como: murici pitanga,
seriguela, pitomba, umbu, cajá, caju, cambuí,
maracujá da caatinga, araçá, murta.

40
Foto:Acervo ICMBio
Já na região amazônica, no norte do país, e isso alinha a alimentação mais saudável rentes fins, como sucos, mousses, sorvetes
encontramos açaí, bacaba, guaraná, cupua- à praticidade que os tempos modernos exi- e geléias. Importante registrar que são pro-
çu, patuá e muitas outras. Uma verdadeira gem. Além disso, as polpas de frutas con- dutos altamente consumidos nos mercados
riqueza distribuída em todo território nacio- geladas e devidamente conservadas estão locais, regionais e nacional, sendo também
nal. disponíveis em qualquer época do ano sem bastante demandados no âmbito de algumas
depender obrigatoriamente da sazonalida- políticas públicas específicas, que preveem a
As polpas são produtos obtidos pela extra- de, o que potencializa as oportunidades de aquisição de alimentos para diferentes fina-
ção do extrato aquoso das frutas. O congela- comercialização. lidades, como para suprimento de hospitais
mento dispensa o uso de aditivos químicos e públicos, forças armadas, hospitais e restau-
mantém as propriedades originais da fruta, As polpas podem ser utilizadas para dife- rantes universitários e creches.
41
Foto: Jayne Nobrega

42
Jaborandi
Jaborandi
Área de ocorrência
O jaborandi do tipo Maranhão (Pilocarpus micro-
phyllus) ocorre nos domínios da Amazônia e da Caa-
Nome científico tinga nos estados do Pará, Maranhão e Piauí.
Sua distribuição se dá no leste do estado do Pará
(municípios de Moju, Breu Branco, São Félix do Xingu
Pilocarpus microphyllus
e Parauapebas (Serra dos Carajás), oeste e norte do

Foto: Jayne Nobrega


Maranhão e no norte do Piauí.

Safra
A floração e frutificação ocorrem
principalmente de janeiro a março e
de julho a novembro.

43
A importância medicinal do jaborandi
Há séculos as populações indígenas utilizam o jaborandi para fins medicinais
em casos de envenenamento, uma vez que a planta tem um efeito diurético
e de sudorese. Também o utilizavam para o combate de cólicas, de afecções
bronquiais e de outras doenças.

Em 1873, o brasileiro Symphronio Coutinho levou amostras de folhas de


jaborandi para Paris. Os médicos franceses ficaram impressionados com o
efeito de sudorese e salivação que as folhas causavam e passaram a es-
tudá-la mais profundamente, descobrindo a presença da pilocarpina, cuja
aplicação servia para o tratamento do glaucoma.

Com essa descoberta, na década de 1960, uma indústria farmacêutica inter-


nacional instalou-se no Brasil interessada no aproveitamento industrial do
jaborandi. A exploração desordenada e predatória levou a uma pressão sob
a espécie. Em 1982, a exploração foi proibida, com a inclusão do jaborandi
na lista de espécies ameaçadas da Convenção sobre o Comércio Internacio-
nal de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites).

A situação foi revertida através de projetos de recuperação de áreas degra-


dadas e reflorestamento e atualmente o jaborandi representa um exemplo
de exploração racional e sustentável de uma espécie nativa da biodiversida-
de brasileira, gerando benefícios tanto para a saúde da população mundial,
quanto dignidade para a comunidade extrativista local (folheiros), o que re-
presenta uma combinação perfeita para a conservação ambiental.

Adoção de técnicas de manejo sustentado, com a definição de regras de


planejamento e exploração da safra, definição de áreas de repouso para que
Foto: Jayne Nobrega

a espécie se recupere e o comprometimento dos folheiros cooperados em re-


alizar o trabalho respeitando normas são exemplos de ações determinantes
para que o jaborandi saísse do status de ameaçado de extinção e, melhor
ainda, com estoque viável para a produção de medicamentos.
44
Fotos: Jayne Nobrega
Importância econômica
O jaborandi (Pilocarpus microphyllus), é uma Até o momento ainda não foi encontrada
espécie vegetal de suma importância para nenhuma substância que substitua a pilo-
a indústria farmacêutica. A espécie contém carpina nesse tratamento.
alcalóides, a pilocarpina e óleos essenciais,
que são usados para produção de remédios, Também é usada para fins cosméticos,
principalmente de colírios para o tratamen- como para produção de xampu indicado
to do glaucoma, uma doença ocular grave. para acelerar o crescimento do cabelo e
antiqueda.
45
Fotos: Acervo ICMBio

46
Jacaré
Jacaré
Área de ocorrência
O jacaré-açu (Melanosuchus niger) é encontro exclu-
sivamente na bacia Amazônica, onde tem ampla dis-
Nome científico tribuição. Ocorre em sete países da América do Sul,
sendo a maior parte em território brasileiro.
Melanosuchus niger
Caiman crocodilus
A jacaretinga (Caiman crocodilus) é considerada a es-
pécie mais comum e abundante entre os jacarés do

Nome popular Brasil. Possui ampla distribuição, ocorrendo desde o


México até a porção central do Brasil, com grande pre-
sença na região amazônica. Encontrado também em
Jacaré-açu, jacaré-preto algumas ilhas do Caribe.
Jacaretinga (Caiman)

Safra
De julho a dezembro

47
Fotos: Acervo ICMBio

O manejo do jacaré na natureza


O manejo sustentável de espécies de fauna, Iniciado em março de 2004, foram realiza- de manejo, a construção e a instalação dos
no caso o manejo de crocodilianos em siste- das ações de pesquisa e desenvolvimento, equipamentos do entreposto de beneficia-
ma de captura no ambiente natural, é fun- visando organizar uma nova cadeia pro- mento de jacarés.
damentado nos preceitos técnicos e legais. É dutiva da sociobiodiversidade amazônica.
considerado como uma atividade extrativista Dentre elas, destacam-se o monitoramento Em 2011 foi iniciado o manejo propriamen-
de base sustentável, pois garante a inclusão das variáveis abióticas e os estudos das po- te dito, na Reserva Extrativista do Lago do
produtiva das comunidades com a promo- pulações naturais de jacarés a partir de cen- Cuniã, sendo, até o momento, a única uni-
ção e utilização de métodos e tecnologias sos e de técnicas de marcação e recaptura, a dade de conservação federal autorizada para
sociais, sem haver dissociação do objetivo capacitação dos comunitários “jacarezeiros” esta atividade.
de conservação dos ecossistemas e suas para aplicação das técnicas de manejo, de
funções ecológicas no âmbito da unidade de beneficiamento da produção e em gestão A comercialização da produção é caracteri-
conservação. comunitária, o licenciamento da atividade zada por embalagens lacradas e rotuladas
48
com a logomarca da Cooperativa de Pescadores,
Aquicultores, Agricultores e Extrativistas da RESEX
do Lago do Cuniã – COOPCUNIÃ.

Cerca de 83 famílias são beneficiadas diretamente


com o manejo, que tem importante prognóstico
positivo de geração alternativa de renda comple-
mentar às atividades tradicionalmente desenvol-
vidas como o extrativismo vegetal, a pesca e a
agricultura de base familiar.

Por ser um projeto pioneiro, que necessita produ-


zir informações técnicas e cientificas para embasar
decisões futuras, como por exemplo o estabeleci-
mento de cotas, o Programa de Pesquisa e Desen-
volvimento (P&D) é realizado integrando o mane-
jo comercial de jacarés e as atividades de gestão,
monitoramento e pesquisa, garantindo as bases
para a sustentabilidade das cadeias produtivas da
sociobiodiversidade.

49
Madeira
de manejo comunitário
Fotos: Acervo ICMBio

50
O que é Manejo Florestal?

É conjunto de técnicas e práticas de gestão Na Amazônia brasileira, o Manejo Florestal


empregadas para utilização racional e am- Comunitário tem experimentado forte pro-
bientalmente adequada da floresta, dos re- cesso de expansão e concentra sua atividade
cursos madeireiros e também não madeirei- no uso múltiplo da floresta e na madeira le-
ros. Esta atividade propicia a exploração da galizada.. O manejo madeireiro, ao contrário
floresta com impacto reduzido, possibilitan- do que se pode pensar, é uma ferramenta
do a manutenção da estrutura ecológica do estratégica contra o desmatamento ilegal.
ambiente explorado e sua recuperação, por Por ser capaz de conciliar a conservação e
meio do estoque de plantas remanescentes. proteção da floresta, evitar o avanço da pe-
cuária, além de ser uma forma complemen-
O manejo florestal tem conquistado cada vez tar de renda das comunidades, junto com
mais espaço como alternativa de renda para outros produtos não madeireiros.
comunidades rurais e tradicionais no Brasil.

51
O que é Plano de Manejo
Florestal Sustentável?

O manejo florestal é realizado segundo cri-


térios e ações estabelecidas em um docu-
mento chamado Plano de Manejo Florestal
Sustentável (PMFS). O PMFS é elaborado
por engenheiros florestais e aprovado pelos
Foto: Leonardo Milano

órgãos integrantes do Sistema Nacional do


Meio Ambiente – SISNAMA. No caso espe-
cífico dos PMFS Comunitários inseridos em
Unidades de Conservação Federais, o licen-
ciamento é concedido pelo ICMBio.
Foto: Leonardo Milano

Foto: Acervo ICMBio

52
Foto: Acervo ICMBio
Para mais informações acesse a legis-
Benefícios do Manejo Benefícios ecológicos do lação pertinente ao Manejo Florestal
Florestal Comunitário Manejo Florestal Comunitário:
para a comunidade Comunitário
• Lei 12.651 de 25/-5/2012;
• Portaria MMA nº 443 de 17/12/2014;
Ao planejar suas atividades, o produ- Os benefícios ecológicos são muitos: • Instrução Normativa MMA nº 05 de
tor está economizando tempo, dinheiro, mantém a biodiversidade, a floresta e 11/12/2006;
evitando desperdícios e garantindo uma seus processos ecológicos, protege o solo • Instrução Normativa MMA nº 02, de
“poupança” ao longo dos anos. A partici- contra erosão, mantem níveis de carbono 27/06/2007;
pação dessas comunidades no mercado fixado, protege os rios e nascentes, ajuda • Instrução Normativa MMA nº 01 de
de produtos florestais também é potencia- a diminuir a incidência de fogo na região 12/02/2015; e
lizada pelo manejo comunitário e familiar. e o desmatamento. • Instrução Normativa ICMBio nº 16 de
04/08/2011.

53
Foto: Leonardo Milano

54
Óleos vegetais
Óleos vegetais
As espécies oleaginosas, como não podia Inúmeros são os seus benefícios para o bem- abundância na região amazônica e no cerra-
ser diferente, também possuem ao longo do -estar e a saúde. São usados com fins medi- do, também são produtos com relevada im-
território brasileiro ambientes extremamen- cinais, cosméticos e nutracêuticos, em função portância para a economia das populações
te favoráveis para seu desenvolvimento. Em da ampla utilização de seus componentes tradicionais e extrativistas como fonte alter-
cada região do país encontramos diversas fotoquímicos. Devido às suas múltiplas fun- nativa de renda e para uso doméstico. Para
espécies que fazem parte da paisagem e da cionalidades, a busca de novas fontes de óle- garantir a obtenção sustentável desses pro-
cultura local, como o buriti, o babaçu, baru, os vegetais tem sido de grande interesse nas dutos é fundamental adotar boas práticas de
pracaxi, patauá, cocão, andiroba, tucumã, últimas décadas inclusive para a geração de coleta e extração do óleo, abolindo técnicas
bacuri, murumuru, açaí, ucuúba, castanha energia como é o caso dos biocombustíveis. que empregam a derrubada de árvores e a
do Brasil e a copaíba. consequente redução das populações natu-
As espécies oleaginosas, encontradas em rais das espécies.
Os óleos são substâncias presentes em al-
gumas dessas plantas, que conferem o odor,
geralmente com aroma agradável, ou sabor
característico, e estão relacionados a diversas
funções necessárias de adaptação ao meio
ambiente. Podem ser extraídos de diferentes
partes das plantas, dependendo da espécie:
de flores, de folhas, de raízes, de frutos, de
grãos, de madeira ou de cascas.
Foto: Jaqueline Evangelista Dias

55
O que são boas práticas?

Boas práticas são um conjunto de orientações


técnicas que tem como objetivo padronizar as
etapas de coleta e extração dos óleos vegetais,
promovendo a sustentabilidade ambiental, so-
ciocultural e econômica da atividade.

Dentre os principais óleos vegetais, oriundos


da sociobiodiversidade, e com alta aceitação e
utilização por parte da sociedade, temos:
Fotos: Jaqueline Evangelista Dias

56
Óleo de Andiroba
A andiroba (Carapa guianensis) é uma espécie nativa da
região amazônica, e uma das plantas fitoterápicas mais
conhecidas no mundo. O óleo de andiroba é amplamente
utilizado como repelente natural. Já na indústria cosmética,
o óleo de andiroba serve para fabricar sabonetes, cremes e
xampus.

Óleo de Copaíba
O gênero Copaífera possui 72 espécies, sendo que 16 desta
são encontradas somente no Brasil. O óleo-resina é extraído
do tronco da árvore e é muito utilizado na medicina popular
no tratamento de inflamações e infecções, além de ser utili-
zado como repelente de insetos.

Óleo do Murumuru
A palmeira Astrocaryum sp. é nativa da região amazônica. O
óleo extraído de seu fruto, o murmuru, é amplamente usado
na indústria de cosméticos, em shampoos, condicionadores
e cremes de hidratação. O óleo de murumuru possui um alto
poder de hidratação, o que traz benefícios tanto para a pele
como para os cabelos.

Óleo de Buriti
A palmeira Mauritia flexuosa ocorre tanto no cerrado quanto
na Amazônia. O óleo de seu fruto, o buriti, é uma rica fonte
de beta caroteno, cálcio, ferro e proteínas. É muito utilizado
na indústria de cosméticos, principalmente por suas proprie-
dades antioxidantes, sendo um excelente esfoliante natural.
57
Recursos pesqueiros
Fotos: Enrico Marone

58
Recursos pesqueiros
Por ser um país eminentemente tropical e Neste contexto, a pesca artesanal é responsá- Por tudo isso, a pesca extrativa no Brasil tem
subtropical, com cerca de 13% da água doce vel por aproximadamente metade da produ- enorme importância socioeconômica e cultu-
do planeta e possui extensa área costeiro- ção pesqueira nacional. Não é só uma profis- ral. Em função do caráter cultural e artesanal
-marinha, o Brasil caracteriza-se por apre- são, é um estilo de vida! Nela, as atividades de da atividade é possível identificar diferenças
sentar alta diversidade de espécies de peixes pesca, processamento e comercialização são significativas das práticas, para cada recur-
e invertebrados aquáticos nos mais diversos compartilhados entre os membros da família. so e em cada praia ou ambiente específico,
ecossistemas, sejam continentais ou mari- Por isso, é uma atividade fundamental para onde as comunidades tradicionais possuem
nhos. Dispomos de recursos diversos explo- garantir a renda, empregos e a segurança ali- pescarias que utilizam petrechos e métodos,
rados, tanto nos ambientes de água-doce mentar de milhões de pessoas que vivem em regionais, além de embarcações com carac-
como os bagres, o dourado, piramutaba, comunidades pesqueiras de todo país. terísticas típicas para cada região.
matrinxã, tambaqui e o pirarucu, quanto nos
estuários, manguezais e ambientes mari-
nhos como caranguejos, mariscos, camarões,
lagostas, pargos e vermelhos, garoupas, tai-
nhas, dentre tantos outros.

59
A pesca artesanal ou tradicional, desenvolve-se
a partir de fortes vínculos culturais e de costu-
mes e integra um profundo conhecimento sobre
o ambiente, as espécies e sua sazonalidade, com
conhecimentos e saberes repassados de geração
para geração. Sendo importante não só como
garantia de renda e de emprego mas também
como importante fonte de subsistência e segu-
rança alimentar de incontáveis comunidades ri-
beirinhas e costeiras, onde sua sustentabilidade
ou manutenção ao longo do tempo depende
essencialmente da integridade ambiental, social
e cultural.

Em relação à aspectos de consumo temos que


a preferência por pescado de água doce é ob-
servada na região Norte, enquanto nas regiões
Sul e Sudeste o pescado de água salgada é mais
facilmente encontrado nos domicílios. Outra
observação interessante é que há uma enorme
variação dos hábitos de consumo do brasileiro,
especialmente pela diversidade de espécies
encontradas nas diferentes regiões e devidos à
aspectos culturais.
Fotos: Tiago Zenero

60
Importância do pescado
O pescado é um alimento que se destaca nutri-
cionalmente quanto à quantidade e qualidade
das suas proteínas, à presença de vitaminas
e minerais e, principalmente, por ser fonte de
ácidos graxos essenciais ômega-3 eicosapenta-
enoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA). O con-
sumo desses lipídios é associado à redução do
risco de doenças cardiovasculares e a funções
importantes nas fases iniciais do desenvolvimen-
to humano.

Apesar de tamanha riqueza de ambientes aquá-


ticos e da diversidade de espécies, estudos apre-
sentam que o consumo de pescado no Brasil
está aquém do recomendado (pelo menos 12 kg
per capita por ano) pela Organização Mundial da
Saúde (OMS).

61
Foto: JAcervo ICMBio

62
Pirarucu
Pirarucu
Nome científico
Arapaima spp.
Área de ocorrência
O pirarucu nativo é encontrado em toda Bacia
Amazônica, incluindo Bacia Araguaia -Tocantins e

Safra países como a Bolívia, Peru, Equador e Colômbia.

Atualmente, no estado do Amazonas, existem 23


A pesca do pirarucu de manejado áreas protegidas que possuem iniciativas de ma-
ocorre no período de setembro a nejo implementadas, com autorização do IBAMA,
novembro, respeitando o ciclo re- sendo 7 terras indígenas, 6 unidades de conser-
produtivo da espécie. Cada comuni- vação estaduais do estado do Amazonas e 7 uni-
dade tem uma cota de peixe emitida dades de conservação federais, totalizando quase
autorizada anualmente pelo IBAMA. 15 milhões de hectares de floresta.

63
Curiosidades
O pirarucu é o maior peixe de escamas de pécie virou praticamente uma lenda. pirarucu também proporciona excelentes re-
água doce do mundo: alguns chegam a me- sultados sociais e econômicos. Os lagos pro-
dir três metros, podendo pesar até duzentos Em fins da década de 1990, uma parceria tegidos asseguram renda anual para muitas
quilos (200 kg). entre pescadores, pesquisadores, ONGs e famílias da área rural, possibilitando o inves-
governo, iniciou um processo de manejo par- timento em na melhoria para as comunida-
Uma característica singular do pirarucu é ticipativo na Reserva de Desenvolvimento des, como reformas nas escolas e compra de
que esse peixe respira ar atmosférico e por Sustentável Mamirauá (unidade de conser- motores geradores de energia e equipamen-
isso precisa subir à superfície da água a cada vação do estado do Amazonas) buscando re- tos de trabalho. Muito importante também
5-20 minutos. Isso facilita a contagem dos verter a situação de diminuição populacional é o aumento na autoestima e orgulho das
pirarucus pelos contadores pescadores, prá- do pirarucu. comunidades ao promover o uso sustentável
tica que fundamenta e subsidia atualmente de um recurso tão importante que chegou a
a confecção de Relatórios Técnicos que são Nesse sistema, alguns lagos passaram a ser ser quase extinto.
analisados pelo IBAMA para posterior defini- protegidos, garantindo a reprodução de pei-
ção das cotas anuais de captura. xes adultos e o crescimento dos filhotes. A O manejo do pirarucu nativo representa
iniciativa foi um sucesso e o manejo partici- uma das maiores oportunidades da história
Chegou a ser o principal recurso pesqueiro pativo do pirarucu recuperou as populações da conservação da Amazônia, pois além de
da Amazônia brasileira, mas o aumento da selvagens da espécie. Além disso, a proteção promover a conservação da biodiversidade
pressão de captura levou a diminuição das dos lagos de manejo também contribui para aquática proporciona à melhoria da qualida-
populações e do tamanho médio dos indi- a proteção de outras espécies, como peixes de de vida das comunidades rurais nas áreas
víduos. Em algumas regiões onde antes se de alto valor comercial, jacarés e quelônios. de várzea.
encontrava o pirarucu em abundância, a es- Além dos benefícios ecológicos, o manejo do

64
Foto: JAcervo ICMBio

65
Turismo
Fotos: JAcervo ICMBio

de base comunitária
66
Turismo de base comunitária Para conhecer mais
sobre o tema

O que é?
O Turismo de Base Comunitária, também No TBC o viajante pode conhecer paisagens,
conhecido pela sigla TBC, é um modelo de histórias de vida, diferentes sistemas de or-
gestão da visitação protagonizado pela co- ganização social, formas de expressão plásti-
munidade. Tem como princípio a geração de ca, musical, verbal e cênica, saberes, celebra-
benefícios coletivos, a vivência intercultural, ções, ofícios e técnicas, o que pode significar
a qualidade de vida e a valorização da his- uma vivência mais profunda com o território
tória e da cultura das populações envolvidas, das áreas naturais protegidas.
bem como a utilização sustentável, para fins .
recreativos e educativos, dos recursos da
Unidade de Conservação.

O TBC busca um modelo mais justo e igua-


litário de turismo, que coloca a população
local como ator chave do processo. Ao con-
templar as dimensões naturais, históricas,
políticas e culturais do território, tem o po-
tencial de diversificar e agregar valor à expe-
riência dos visitantes e dos moradores locais.
A atividade pode representar, ainda, um in-
cremento na renda das famílias e uma forma
de aproximar, positivamente, as comunida-
des da gestão das Unidades de Conservação.

67
Fotos: JAcervo ICMBio

Importância econômica
O TBC pode representar para as comunidades valorizar o patrimônio das unidades de conser-
tradicionais das Unidades de Conservação fe- vação - em suas dimensões naturais, históricas
derais uma alternativa de renda, complementar e culturais - aumentando o apoio à criação e
àquela obtida por meio das demais atividades gestão desses territórios protegidos.
produtivas desenvolvidas. Além disso, é uma
oportunidade de levar a sociedade a conhecer e
68
Para conhecer mais
sobre o tema
ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade). Turismo de base comunitária
em unidades de conservação: princípios e dire-
trizes, 2017.

Disponível em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/
stories/comunicacao/publicacoes/turismo_de_
base_comunitaria_em_uc_2017.pdf

69
Mapa de Produtos da
Sociobiodiversidade
Brasileira

Açaí

Artesanato

Cacau nativo

Jaborandi
Borracha
Campo Grande
Jacaré

Babaçu Madeira de manejo comunitário

Castanha Óleos vegetais * Os estados do Mato Grosso,


Mato Grosso do Sul, Roraima,
Farinha
Recursos pesqueiros Paraná, Rio Grande do Sul, Rio
Grande do Norte e Paraíba
Pirarucu
Frutas e polpas não possuem RESEX, RDS e
Turismo de base comunitária
FLONA Federais com popula-
ções tradicionais.
70
Relação por estado das organizações
comunitárias das Unidades de
Conservação Federais de Uso
Sustentável do ICMBio e os
principais produtos ofer tados.
71
Região Norte

Acre
Associação dos Extrativistas da Floresta Contatos: (68) 99911 2722 Associação dos Pequenos Produtores
Nacional do Macauã e da Área de aldeci.cazumba@gmail.com Rurais e Extrativistas Wilson Pinheiro
Entornos (ASSEXMA) Nº de famílias: 64 Município: Epitaciolândia/AC
Município: Sena Madureira/AC Produtos: Castanha do Brasil, açaí, óleo de UC: Reserva Extrativista Chico Mendes
UC: Floresta Nacional de Macauã copaíba, borracha, frutos - polpas, artesanato, Contatos: (68) 99951 0592
Contatos: (68) 36123204 farinha, Turismo de Base Comunitária - TBC, associacaowilsonpinheiro@gmail.com
adelarjesus@gmail.com mel e jatobá. Nº de famílias: 60
admilsondramalho@gmail.com Produtos: Castanha, farinha de mandioca e
Nº de famílias: 42 Associação Agroextrativista da Reserva banana.
Produtos: Açaí, óleo de copaíba, borracha, Extrativista do Rio Liberdade
artesanato de semente e látex, cacau nativo e Município: Cruzeiro do Sul/AC Associação dos Seringueiros e
farinha de mandioca. UC: Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade Agricultores da Reserva Extrativista do
Contatos: (68)99909 4015 Alto Tarauacá (ASAREAT)
Associação dos Seringueiros do Seringal liberdadereal2007@gmail.com Município: Jordão
Cazumbá Nº de famílias: 350 UC: Reserva Extrativista do Alto Tarauacá
Município: Sena Madureira/AC Produtos: Açaí, farinha, Turismo de Base Contatos: (68) 99235-0317
UC: Reserva Extrativista Cazumbá Iracema Comunitária – TBC, óleo de cocão e açúcar Nº de famílias: 240
gramixó (farinha de açúcar). Produtos: Cocão da Amazônia
72
Associação dos Moradores e Produtores Associação de Moradores e Produtores Associação dos Moradores e Produtores
da Reserva Extrativista Chico Mendes em da Reserva Extrativista Chico Mendes em da Reserva Extrativista Chico Mendes de
Xapuri (AMOPREX) Capixaba e Rio Branco (AMOPRECARB) Assis Brasil (AMOPREAB)
Município: Xapuri/AC Município: Capixaba e Rio Branco/AC Município: Assis Brasil
UC: Reserva Extrativista Chico Mendes UC: Reserva Extrativista Chico Mendes UC: Reserva Extrativista Chico Mendes
Contatos: (68) 99946 – 6084 Contato: (68) 99931-8858 Contato: (68) 99931-1657
Nº de famílias: 100 Nº de famílias: 40 Nº de famílias: 213
Produtos: Castanha, açaí, mel, madeira de Produtos: Farinha, castanha e frutas. Produtos: Borracha, castanha e açaí.
manejo comunitário.
Associação dos Moradores e Produtores
Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes em
da Reserva Chico Mendes de Sena Brasileia e Epitaciolândia (AMOPREBE)
Madureira (AMOPRESENA) Município: Brasileia e Epitaciolândia/AC
Município: Sena Madureira/AC UC: Reserva Extrativista Chico Mendes
UC: Reserva Extrativista Chico Mendes Contato: (68) 99967-3176
Contato: (68) 99975 – 2352 Nº famílias: Não informado
Nº famílias: Não informado Produtos: Castanha e açaí.
Produtos: Cacau nativo e açaí.
73
Amapá

Associação dos Agroextrativistas Associação de Moradores e Associação das Mulheres Moradoras e


Ribeirinhos do Rio Araguari Trabalhadores em Produtos da Cadeia da Trabalhadoras da Cadeia de Produtos
Município: Porto Grande/AP Sociobiodiversidade dos Médios e Baixo da Sócio Biodiversidade no Alto RESEX
UC: Floresta Nacional do Amapá Rios Cajari e Muriaca em Atividades na CAJARI (AMOBIO)
Contato: (96) 99176-6623 Resex Cajari (ACIOBIO) Município: Mazagão/AP
assbomsucesso@gmail.com Município: Vitória do Jari/AP UC: Reserva Extrativista do Rio Cajari
Nº de famílias: 83 UC: Reserva Extrativista do Rio Cajari Contato: (96) 98109-2009
Produtos: Óleo de andiroba, óleo de Contato: (96) 98109-2009 amobioresexcajari2016@gmail.com
copaíba, biocosméticos (sabonetes de aciobio.2012@hotmail.com Nº de associados: 130
andiroba, copaíba, fava e breu-branco, velas Nº de associados: 60 Produtos: Castanha do Brasil e óleo de
repelente de andiroba, pomadas de andiroba Produtos: Açaí, óleo de andiroba e óleo de copaíba.
e gergelim preto e tintura de pracaxi). copaíba.

74
Amazonas

Associação de Produtores
Agroextrativistas da FLONA de Tefé e
Entorno (APAFE)
Município: Tefé e Alvarães/AM Associação dos Produtores Rurais de Cooperativa Mista de Desenvolvimento
UC: Floresta Nacional de Tefé Carauari (ASPROC) Sustentável e Economia Solidária
Contato: (97) 99166-0124 Município: Todo o estado do Amazonas - (CODAEMJ)
apafe@gmail.com Sede Carauari Município: Carauari/AM
Nº de associados: 368 UC: Reserva Extrativista Médio Juruá UC: Reserva Extrativista Médio Juruá
Produtos: Castanha do Brasil, óleos Contato: (97) 3491 1023
Contato: (97) 99193-0042
(andiroba e copaíba), farinha de mandioca, asproc.associacao@gmail.com
comunidadedoroque@yahoo.com
Turismo de Base Comunitária - TBC (trilhas www.asproc.org.br | Facebook
Nº de associados: 228
interpretativas terrestres e aquáticas, vivências Nº de associados: 545
Produtos: Pescados, pirarucu manejado, Produtos: Óleos (andiroba, manteiga de
comunitárias, alimentação regional, praias e
acompanhamento de atividades produtivas), açaí, borracha e farinha de mandioca branca, murumuru e manteiga de Ucuuba).
meliponicultura (mel e pólen) e leite de Amapá. amarela e ovinha.
75
Associação dos Produtores Rurais de Cooperativa Mista Agroextrativista do Associação dos Moradores Extrativistas
Juruá (ASTRUJ) Rio Unini - COOMARU da Comunidade São Raimundo
Município: Carauari/AM Município: Barcelos e Novo Airão / AM (AMECSARA)
UC: Reserva Extrativista do Baixo Juruá UC: Reserva Extrativista Rio Unini Município: Carauari/AM
Contato: (97) 3427-1247 Contato: (92) 3642-4559 / (92) 99272-0327 UC: Reserva Extrativista Médio Juruá
astruj.jurua@gmail.com coomaru.resex.unini@gmail.com Contato: (97) 3491-1633
Nº de associados: 120 Nº de associados: 102 Nº de associados: 27
Produtos: Pescados, pirarucu manejado, Produtos: Pescados, pirarucu manejado, Produtos: Farinha de mandioca, borracha,
açaí, óleo (andiroba, copaíba e manteiga de Castanha do Brasil, óleos (andiroba e copaíba), semente de murumuru e açaí.
murumuru), frutos - polpas, artesanato de artesanato de cipós, farinha, pesca esportiva /
cipós e farinha. amadora, Turismo de Base Comunitária – TBC. Associação dos Moradores
Agroextrativistas da Resex Ituxi - AMARI
Associação dos Trabalhadores Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Município: Lábrea/AM
Agroextrativistas do Médio Purus Médio Purus (COPERAR) UC: Reserva Extrativista Ituxi
Município: Lábrea e Pauini/AM Município: Boca do Acre/AM Contato: amari-ituxi@hotmail.com
UC: Reserva Extrativista do Médio Purus UC: Floresta Nacional do Purus Nº de associados: Não informado
Contato: (097) 3331 - 1805 Contato: (68) 98112-0533 Produtos: Açaí, Castanha do Brasil, farinha de
atamp.resexmediopurus@gmail.com antonialdf05@gmail.com mandioca, borracha e madeira nativa de PMFS.
Nº de associados: 410 alexandrecl@yahoo.com.br
Produtos: Pescados, pirarucu manejado, Nº de associados: 306 Associação dos Moradores
castanha do Brasil, açaí, óleo de andiroba, Produtos: Castanha do Brasil, óleos Agroextrativistas do Lago do Capanã
borracha, cacau nativo e farinha. (andiroba, copaíba e manteiga de murumuru) Grande - AMALCG
e cacau nativo. Município: Manicoré/AM
Associação Agro-Extrativista de Auatí- UC: Reserva Extrativista do Lago do Capanã
Paraná - AAPA APREA-Associação dos Produtores Rurais Grande
Município: Fonte Boa, Japurá e Maraã/AM Extrativistas da Resex Arapixi Contato: victor.paoleschi@icmbio.gov.br
UC: Reserva Extrativista Auatí-Paraná Município: Boca do Acre/AM Nº de famílias: 67
Contato: (97) 99158-5499 / (97) 98400-8074 UC: Reserva Extrativista Arapixi Produtos: Açaí, castanha do Brasil e
isaac.castinares@gmail.com Contato: (97) 98123-6712 borracha natural.
Nº de associados: 360 resexarapixi@gmail.com
Produtos: Pescados (tambaqui e aruanã), Nº de famílias: 103
pirarucu manejado, Castanha do Brasil, açaí, Produtos:
farinha d’água. Castanha do Brasil, açaí e cacau nativo.
76
Associação de Moradores da Vila Céu do
Mapiá (AMVCM)
Município: Pauiní – Vila Céu do Mapiá/AM
UC: Floresta Nacional do Purus
Contatos: (97)3457-1044 / (97)3457-1005
Nº de associados: 10
Produtos: Não informado

Associação dos Produtores


Agroextrativistas da Assembléia de Deus
do Rio Ituxi (APADRIT)
Município: Lábrea/AM
UC: Reserva Extrativista Ituxi
Contatos: (97)99136-8327 / (97)98411-2930
apadritrioituxi@hotmail.com
Nº de associados: 130
Produtos: Castanha, óleo de copaíba, farinha,
madeira oriunda de PMFS, pescado e açaí.

Cooperativa Agroextrativista da Reserva


Extrativista Ituxi (COOPAGRI)
Município: Lábrea/AM
UC: Reserva Extrativista Ituxi
Contatos: (97)99162-0209 / (92)98802-4882
coopagririoituxi@hotmail.com
Nº de associados: 21
Produtos: Castanha, óleo de copaíba,
farinha, madeira oriunda de PMFS, pescado e
açaí.

77
Pará
Associação de Moradores e Produtores
Rurais e Extrativistas de São Domingos
Associação dos Trabalhadores Rurais do Rio Tapajós - ASCED São Domingos
Agroextrativistas do Itatupã e Baquiá - Município: Belterra/PA
ATRAEIB UC: Floresta Nacional do Tapajós
Município: Gurupá/PA Contatos: (93) 99132-5769 / (93) 99153-6041
UC: Reserva de Desenvolvimento Sustentável federacao.flona.tapajos@gmail.com
Itatupã Baquiá Nº de famílias: 91
Contatos: (96) 99167-5643 Produtos: Óleo de andiroba, Turismo de Base
Nº de associados: 230 Comunitária - TBC e mel de abelha.
Produtos: Açaí, óleos diversos (andiroba e
manteiga de murumuru). Cooperativa Mista da Flona do Tapajós - Associação Comunitária dos moradores
Coomflona e produtores rurais e extrativista de
Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Município: Oeste do estado do Pará/PA Maguari- Rio Tapajós - ASCOMART
Carajàs - Coex-Carajás UC: Floresta Nacional do Tapajós Maguari
Município: Parauapebas/PA Contatos: (93) 99170-4147 Município: Belterra/PA
UC: Floresta Nacional de Carajàs coomflona@hotmail.com | Facebook UC: Floresta Nacional do Tapajós
Contatos: (94) 99304-4763 Nº de associados: 202 Contatos: (93) 9183-6298
coexcarajas@gmail.com Produtos: Óleos (andiroba e copaíba), arimarcouro@yahoo.com.br
Nº de associados: 46 madeira oriunda de PMFS comunitário, Nº de associados: 92
Produtos: Castanha do Brasil, açaí, babaçu, borracha, frutos – polpas, artesanato (látex, Produtos: Artesanato (couro ecológico),
jaborandi e cacau nativo. semente, madeira e biojóias). Turismo de Base Comunitária – TBC.

78
Associação de Moradores e Associação de Moradores e Grupo de Trabalho de Turismo de
Produtores Rurais e Extrativistas Produtores Rurais e Extrativistas da Base Comunitária
da comunidade de Jamaraquá-Rio Comunidade de Piquiatuba Município: Soure – Marajó/PA
Tapajós (ASMORJA) Município: Belterra/PA UC: Reserva Extrativista Marinha de Soure
Município: Belterra/PA UC: Floresta Nacional do Tapajós Contatos: (91) 99131-5334
UC: Floresta Nacional do Tapajós Contatos: (93) 99224-5766 crispenante@hotmail.com
Contatos: (93) 99124-5750 comunidade.piquiatuba@gmail.com Nº de associados: 06
federacao.flona.tapajos@gmail.com Nº de associados: 92 Produtos: Turismo de Base Comunitária - TBC
Nº de associados: 31 Produtos: Açaí e Turismo de Base (visitas às comunidades do Pesqueiro, Céu e
Produtos: Artesanato (biojóias) e Turismo de Comunitária – TBC. Caju Uma, trilhas ecológicas em manguezais,
Base Comunitária – TBC. florestas e igarapés, passeio do turu, passeio
Associação dos Usuários da Reserva no búfalo, passeio de bicicleta nas praias e
Associação de Moradores do Extrativista Marinha de Tracuateua banhos de igarapé).
Acaratinga (AUREMAT)
Município: Belterra/PA Município: Tracuateua/PA Associação Viseuense de Apicultores
UC: Floresta Nacional do Tapajós UC: Reserva Extrativista Marinha de (AVAPIS)
Contatos: (92) 99483-8537 Tracuateua Município: Viseu/PA
federacao.flona.tapajos@gmail.com Contatos: (91) 98530-2439 UC: Reserva Extrativista Marinha de Gurupi-
Nº de associados: 20 dondajcarlos2018@gmail.com Piriá
Produtos: Farinha e Turismo de Base Nº de associados: 430 Contatos: (91) 98701-3313
Comunitária – TBC. Produtos: Caranguejo, artesanato (panelões avapis.pa@hotmail.com
de barro), farinha de mandioca (e outros Nº de associados: 18
Associação Comunitária do Jaguarari produtos, como tucupi, maniva cozida e a Produtos: Mel
Município: Belterra/PA goma), pesca esportiva / amadora do robalo
UC: Floresta Nacional do Tapajós e o camurupim, Turismo de Base Comunitária
Contatos: (93) 99245-8718 – TBC (acompanhamento de atividades
federacao.flona.tapajos@gmail.com tradicionais extrativistas, passeios nos lagos e
Nº de associados: 39 apreciação da culinária tradicional).
Produtos: Óleos (andiroba e copaíba),
madeira oriunda de PMFS comunitário,
borracha, frutos – polpas, artesanato (látex,
semente, madeira e biojoias).

79
Associação dos Moradores do Produtos: Pescados (peixes diversos e Associação dos Moradores da Reserva
Povoado do Céu (AMPOC) camarão), óleo de andiroba, artesanato Extrativista Médio Xingu (AMOMEX)
Município: Soure – Marajó - PA (semente, palha, madeira, biojoias), Turismo Município: Altamira/PA
UC: Reserva Extrativista Marinha de Soure de Base Comunitária - TBC (culinária e UC: Reserva Extrativista Rio Xingu
Contatos: (91) 3741-1597 hospedagem tradicional, passeio no igarapé Contatos: (93) 99235 – 9978
resexsoure.icmbio@gmail.com com pesca, passeio de búfalo, pesca de Nº de famílias: 65
Nº de associados: 60 rabiola e luau com dança típica do carimbó) Produtos: Castanha do Brasil, babaçu e
Produtos: Pescados (peixes diversos, borracha natural.
caranguejo e camarão), óleos (andiroba, Associação dos Usuários da Reserva
copaíba, coco e bicho - tucumã), garrafadas Extrativista Marinha Mãe Grande de Associação dos Moradores da Reserva
para anemia e inflamações. Curuçá (AUREMAG) Extrativista Riozinho do Anfrísio
Município: Curuçá/PA (AMORA)
Associação dos Moradores do Pacoval UC: Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande Município: Altamira/PA
(AMPAC) de Curuçá UC: Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio
Município: Soure – Marajó - PA Contatos: (91) 99367-4174 Contatos: (93) 99114-2364
UC: Reserva Extrativista Marinha de Soure sandramarisqueira@gmail.com riozinhodoanfrisio@gmail.com
Contatos: (91) 98058-9952 Nº de famílias: 2.000 Nº de famílias: 85
resexsoure.icmbio@gmail.com | Facebook Produtos: Pescados (caranguejo, camarão, Produtos: Borracha nativa, castanha do
Nº de associados: 130 peixes e frutos do mar diversificados), frutas Brasil, babaçu, copaíba e andiroba.
Produtos: Artesanato (semente, cipós, nativas de mata de transição, artesanato
madeira, biojoias e cerâmica tradicional (palhas, cipós, fibras, talas, bordados, Associação dos Moradores da Reserva
marajoara), apresentações de carimbo e tecelagem, corte e costura). Extrativista Rio Iriri (AMORERI)
oficinas de arte marajoara. Município: Altamira/PA
Associação dos Moradores da UC: Reserva Extrativista Rio Iriri
Associação das Mulheres do Reserva extrativista Arioca Pruanã Contatos: (93) 99154-0673
Pesqueiro (ASMUPESQ) (AMOREAP) iririresex@gmail.com
Município: Soure - Ilha do Marajó/ PA Município: Oeiras do Pará/PA Nº de família: 100
UC: Reserva Extrativista Marinha de Soure UC: Reserva Extrativista Arioca Pruanã Produtos: Borracha nativa, castanha do Brasil
Contatos: 91-989416213 Contatos: (91) 99356-6780 e babaçu.
patricia.soure@hotmail.com luiztenorio06@gmail.com
Nº de associados: 172 associados e 104 Nº de associados: 670
famílias Produtos: Açaí, bacaba, farinha de mandioca,
bacuri e castanha do brasil
Associação de Desenvolvimento Susten- Associação Comunitária Agroextrativista Associação de Desenvolvimento Susten-
tável do Rio Arimum (ASCDESRA) do Rio Curuminim (Espírito Santo) tável dos Produtores Agroextrativistas da
Município: Porto do Moz/PA Município: Porto do Moz/PA Comunidade Itapeua
UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre Município: Porto do Moz/PA
Contatos: (93) 99137-2206 Contatos: (93) 98419-5422 UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre
juliana.paiva@unifloresta.org.br creusa-ribeiro@hotmail.com Contatos: (93) 98409-0046
Nº de associados: Não informado Nº de associados: 30 associacao.itapeua@gmail.com
Produtos: Madeira oriunda de PMFS Produtos: Madeira oriunda de PMFS Nº de associados: 20
Produtos: Madeira oriunda de PMFS
Cooperativa Mista Agroextrativista Nossa Associação de Desenvolvimento Agroex-
Senhora do Perpetuo Socorro trativista do Baixo Acaraí (ADABA) Associação Comunitária São Benedito do
(COOMNSPRA) Município: Porto do Moz/PA Ynumbi
Município: Porto do Moz/PA UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre Município: Porto do Moz/PA
UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre Contatos: (93) 98409-2342 UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre
Contatos: (93) 98408-7245 creusa-ribeiro@hotmail.com Contatos: (93) 98416-8005
jsantoscoomnspra@gmail.com Nº de associados: 61 bragamartins23@gmail.com
Nº de associados: 57 Produtos: Madeira oriunda de PMFS Nº de associados: 54
Produtos: Madeira oriunda de PMFS com certi- Produtos: Madeira oriunda de PMFS
ficação FSC; móveis, óleos vegetais e artesanato Associação Comunitária Belém de Porto
de Moz Organização das Associações e Morado-
Associação Comunitária Deus Proverá Município: Porto do Moz/PA res da Reserva Extrativista Tapajós-Ara-
Município: Porto do Moz/PA UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre piuns (TAPAJOARA)
UC: Reserva Extrativista Verde Para Sempre Contatos: (93) 3793-0000 Município: Santarém e Aveiro/PA
Contatos: (93) 99901-7986 juliana.paiva@unifloresta.org.br UC: Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns
creusa-ribeiro@hotmail.com Nº de associados: Não informado Contatos: (93) 99201-6541
Nº de associados: 119 Produtos: Madeira oriunda de PMFS resextapajosarapiuns@gmail.com
Produtos: Madeira oriunda de PMFS Facebook: Organização da Resex Tapajós-Ara-
piuns-TAPAJOARA
Nº de associados: 3.077
Produtos: Artesanato (látex, palha de tucumã
e móveis rústicos de madeira)
Rondônia
Cooperativa dos Pescadores,
Aquicultores, Agricultores e Extrativistas
da Resex Cuniã (COOPCUNIÃ)
Município: Porto Velho/RO
UC: Reserva Extrativista do Lago do Cuniã
Contatos: (69) 3230-4500
naldofernandes.reserva@gmail.com
Nº de famílias: 143 / 83 cooperados Associação dos Seringueiros e Associação dos Seringueiros do Rio Ouro
Produtos: Carne e pele de jacarés Agroextrativista do Baixo Rio Ouro Preto Preto (ASROP)
manejados. (ASAEX) Município: Guajará Mirim/RO
Município: Guajará Mirim/RO UC: Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto
Associação dos Moradores e UC: Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto Contatos: (69) 99953-1005
Agroextrativistas do Lago do Cuniã Contatos: (69) 98478-9621 phaulosilvagm@hotmail.com
(ASMOCUN) asaex2000@hotmail.com Nº de famílias: 70
Município: Porto Velho/RO Nº de famílias: 170 Produtos: Castanha do brasil, açaí, óleo de
UC: Reserva Extrativista do Lago do Cuniã Produtos: Castanha, açaí, óleo de copaíba, copaíba, borracha, frutas – polpas (cupuaçu,
Contatos: (69) 3230-4500 borracha, frutos, artesanato (semente, cipó, goiaba, açaí, patuá e buriti), babaçu (óleo,
naldofernandes.reserva@gmail.com palha e biojoias), frutas – polpas (cupuaçu gêneros alimentícios e artesanato), artesanato
Nº de famílias: 83 e 139 associados e açaí), babaçu (óleo e artesanato), farinha (semente, cipó, palha, borracha e biojoias),
Produtos: Castanha do Brasil in natura com d´água e farinha seca e Turismo de Base farinha (farinha d´água e farinha seca) e TBC
casca. Comunitária – TBC (Trekking com pernoite na (Trekking com pernoite na RESEX Rio Ouro
Reserva Extrativista Rio Ouro Preto). Preto).

82
Tocantins
Associação da Reserva Extremo Norte
Tocantins (ARENT)
Município: Carrasco Bonito/TO
UC: Reserva Extrativista do Extremo Norte do
Estado do Tocantins
Contatos: (63) 99977-6283
Nº de famílias: 220
Produtos: Babaçu (coco, óleos e azeite) e
farinha de mandioca.

83
Região Nordeste

Alagoas

Associação Peixe-boi Associação dos Apicultores, Criadores Associação dos Maricultores – Rio Mar
Município: Porto de Pedras e São Miguel dos de Abelhas Melificas Africanizadas de Município: Passo de Camaragibe/AL
Milagres/AL Jequiá da Praia (JEQUIAPIS) UC: Área de Proteção Ambiental Costa dos
UC: Área de Proteção Ambiental Costa dos Município: Jequiá da Praia/AL Corais
Corais UC: Reserva Extrativista Marinha da Lagoa do Contato: (82) 3258 5201
Contato: (82) 3298-6247 Jequiá adenice.ssantos@hotmail.com
asspeixeboi@gmail.com Contato: (82) 9 928 9984 Nº de associados: Não informado
Nº de famílias: 213 - 54 cooperados/ valjequiá10@hotmail.com Produtos: Cultivo de ostras, Turismo de Base
associados Nº de associados: 15 Comunitária - TBC (passeio com embarcações
Produtos: Artesanato de quenga e Produtos: Mel e própolis vermelha. artesanais pelo rio Camaragibe e trilhas em
talos do coco, cipós e fibra de bananeira, terra).
biojoias, Turismo de Base Comunitária – TBC
(observação do peixe-boi) e souvenires
temáticos do peixe-boi-marinho.

84
Associação Remanescente do
Quilombo Salamina Putumuju
Município: Maragogipe/BA
Bahia
UC: Reserva Extrativista Marinha da Associação dos Pescadores de
Baía do Iguape Cumuruxatiba (APEC)
Contato: (75) 99675-7576 Município: Cumuruxatiba e Prado/BA
helio.porto@icmbio.gov.br UC: Reserva Extrativista Marinha
Nº de famílias: 70 do Corumbau
Produtos: Pescados (robalo, sururu, ostra, Contato: (73) 98835-2840
caranguejo, siri e camarão), artesanato betecumuru@gmail.com
de palha de piaçava e cipós, farinha de Federação das
Nº de associados: 50
mandioca artesanal, pesca esportiva / Associações da
Produtos: Peixes e camarões processados
amadora, TBC (visita às ruínas do antigo Reserva Extrativista
engenho escravocrata, Forte da Salamina, Marinha do Corumbau
Associação Mãe dos Extrativistas da Resex
trilhas pela floresta e cachoeiras, passeios Canavieiras (AMEX) (FAREMCO)
pelo manguezal e estuário). Município: Canavieiras, Belmonte e Uma/BA Município: Prado e Porto Seguro/BA
UC: Reserva Extrativista Marinha de Canavieiras UC: Reserva Extrativista Marinha do Corumbau
Associação de Moradores, Agricultores e Contato: (73) 3284-2017 Contato: (73) 98808-6602
Pescadores do Puxim da Praia (AMAPPP) amexcanavieiras@gmail.com zecadoveleiro@gmail.com | Facebook.com/RESEX-
Município: Canavieiras/BA Facebook.com/resexcanavieiras Corumbau
UC: Reserva Extrativista Marinha de Nº de famílias: 2.500 Nº de famílias: 850
Canavieiras Produtos: Pescados (aratu, siri, sururu, lambreta, Produtos: Pescados (peixes diversos caranguejo,
caranguejo, camarão e ostra), óleos diversos (óleo camarão, ostra, siri, polvo e tarioba), óleos (Dendê,
Contato: (73) 99862-1470
de dendê, óleo de coco natural e óleo de coco extra Coco, Urucum, Copaíba e Alméscar), polpas
amappp@hotmail.com
virgem), frutos (coco verde ou seco), polpas (manga (mangaba, manga, caju, abacaxi, pitanga, maracujá,
Nº de famílias: 80 e mangaba), artesanato de cipós, palha e outros,
Produtos: Pescados (peixes diversos, acerola, graviola e cajá, mangaba, acerola, manga,
cacau nativo, farinha de mandioca e TBC (Passeio
caranguejo e mariscos), óleo de coco, polpa cajá e maracujá), artesanato de semente, cipó, palha,
de lancha pelos manguezais, saindo de Canavieiras,
de manga e água de coco, artesanato de com visitas às comunidades Atalaia, Barra Velha, madeiras e outros, farinha de mandioca e farinha
palha, brincos e enfeites de coco, pesca Campinhos ou Puxim da Praia, passando pela lama de tapioca doce e TBC (etnoturismo nas diversas
esportiva / amadora e TBC (passeio de barco Negra - com banho medicinal, incluindo almoço aldeias Pataxó, visitação pelo mar às diversas praias
pelo manguezal, visitação à “lama negra” e com moqueca baiana e acompanhamento de da RESEX, além dos passeios para visita ao rio
visita à associação). pescaria tradicional no rio, manguezal ou mar). Cahy, tracking ou passeio de bicicleta pelas praias e
acompanhamento de pescaria)
85
Colônia de Pescadores Z24
Ceará Associação dos Pequenos Produtores
Município: Chaval/CE Rurais do Sítio Serra do Catolé
UC: Área de Proteção Ambiental do Delta do Município: Nova Olinda/CE
Parnaíba UC: Área de Proteção Ambiental Chapada do
Contatos: (88) 98825-0759 Araripe
chavalz24@outlook.com Contatos: Não possui
Nº de associados: 250 Nº de associados: 35
Produtos: Artesanato de cipós, fava d’anta,
Produtos: Pescados (tainha, carapeba, bagre,
pequi, janaguba, maracujá do mato, cambuí,
espada, sardinha, palomenta, carapitanga,
goma de mandioca e farinha de mandioca.
cioba, coró, pacamão, robalo e tibira).
Associação Comunitária dos Moradores do
Associação Comunitária da Serra Olho Batoque
d’Água Município: Aquiraz/CE
Município: Jardim/CE UC: Reserva Extrativista do Batoque
UC: Área de Proteção Ambiental Chapada do Contatos: acmob.ce.resex@gmail.com
Araripe (85) 99231-5678 | Facebook
Contatos: (88) 98139-6083 Nº de associados: 445
expeditomcaianojose@gmail.com Produtos: Artesanato feito com búzios e areia Associação Boa Vista
Nº de associados: 85 e TBC (trilhas ecológica, visitação a casa de Município: Barbalha e Cariri Cearense/CE
Produtos: Fava D’anta moradores tradicionais, passeio de jangada e
UC: Área de Proteção Ambiental Chapada do
carroça).
Araripe
Associação das Mulheres da Macaúba Contatos: Não possui
Associação dos Assentados da Fazenda
Município: Barbalha/CE Nº de associados: Não informado
Boa Vista São Judas Tadeu
UC: Área de Proteção Ambiental Chapada do Produtos: Fava d’anta e pequi
Município: Barbalha e Cariri Cearense/CE
Araripe UC: Área de Proteção Ambiental Chapada do
Contatos: Não possui Araripe
Nº de associados: 86 Contatos: (88) 98152-9090
Produtos: Babaçu (óleo de coco babaçú e Nº de associados: 16
óleo de macaúba.) Produtos: Babaçu (coco, óleo, amêndoa e palha).
86
Maranhão
Associação dos Trabalhadores
Agroextrativistas da RESEX Ciriaco
(ATARECO)
Município: Cidelândia /MA
UC: Reserva Extrativista do Ciríaco
Contatos: (99) 98465-2156
anderson.l.c-18@hotmail.com
antoniogeso@outlook.com
Nº de associados: 204
Produtos: Óleo de babaçu, cajá, açaí e
polpas de fruta embaladas.
Associação Comunitária de Associação de Moradores Quilombo
Associação de Moradores da Reserva Moradores Remanescentes Frechal (AMOQUIF)
Extrativista Marinha de Cururupu Quilombo Deserto (ACMRQD) Município: Mirinzal/MA
(AMREMC) Município: Mirinzal/MA UC: Reserva Extrativista Quilombo Frechal
Município: Cururupu/MA UC: Reserva Extrativista Quilombo Frechal Contatos: (98) 999330805
UC: Reserva Extrativista Marinha de Cururupu Contatos: (98) 984402567 amoquif@gmail.com
Contatos: (98) 8417-3115 rutecpurocha@gmail.com Nº de famílias: 83
josenilderesexcpu@hotmail.com Nº de associados: 223 Produtos: Açaí, frutos - polpas, babaçu (óleo,
Nº de associados: 400 Produtos: Frutos - Polpas, Artesanato de amêndoa, palha), artesanato de palha e
Produtos: Camarão, peixes, crustáceos e palha e madeira e farinha de mandioca. madeira e farinha de mandioca.
frutas nativas.
87
Associação de Moradores, Pescadores, Associação dos Trabalhadores Rurais da Associação de Pescadores da Ilha de
Marisqueiro, Catadores de Caranguejo e Chapada Limpa I Canárias
Lavradores de Cajazeiras (AMPMCCLC) Município: Chapadinha/MA Município: Araioses/MA
Município: Tutóia/MA UC: Reserva Extrativista Chapada Limpa UC: Reserva Extrativista Marinha do Delta do
UC: Área de Proteção Ambiental do Delta do Contatos: (98) 99107-2808 Parnaíba
Parnaíba andreiaferreiadesousa15@gmail.com Contatos: (86) 99553-8094
Contatos: (98) 98726-9014 Nº de famílias: 25 Nº de associados: 50
manoeljg@hotmail.com | Facebook Produtos: Óleo e azeite de babaçu, bacuri Produtos: Peixes, crustáceos, castanha
Nº de associados: 110 in natura, doce de buriti; polpa de jussara; de caju, murici e babaçu (óleo, azeite e
Produtos: Pescados (peixes diversos, farinha de mandioca e arroz in natura. mesocarpo)
caranguejo, camarão e ostra).
Associação dos Trabalhadores Rurais do Associação de Moradores e Pescadores
Associação Nossa Senhora da Vitória dos Povoado Juçaral do Morro do Meio
Moradores do Quilombo Rumo Município: Chapadinha/MA Município: Araioses/MA
Município: Mirinzal/MA UC: Reserva Extrativista Chapada Limpa UC: Resex Marinha do Delta do Parnaíba
UC: Reserva Extrativista Quilombo Frechal Contatos: (98) 99132-6410 / (98) 99102-5554 Contatos: (86) 99941-6070
Contatos: (98) 98877-1892 romariodejesuslopes@outlook.com Nº de associados: 25
jacimiltesoares5@.gmail.com Nº de associados: 70 Produtos: Pescados (peixes diversos,
Nº de associados: 71 Produtos: Bacuri, babaçu, juçara, buriti e camarão, caranguejo, sururu, ostras e
Produtos: Açaí, óleo de andiroba, frutos produtos da agricultura familiar. murici), coco da praia (produção de óleo
- polpas, artesanato de palha e madeira, frio), batiputá, muricipitanga, jatobá, murici e
farinha de mandioca, pesca esportiva e Associação dos Trabalhadores e castanha de caju.
amadora. Trabalhadoras da Reserva Extrativistas
de Mata Grande (ATRAMAG)
Município: Senador La Roque e Divinópolis/MA
UC: Reserva Extrativista da Mata Grande
Contatos: (99) 99154-0953
Nº de famílias: 158
Produtos: Óleo, mel e farinha de mandioca.

88
Associação de Moradores e Pescadores Associação de Moradores e Catadores de Colônia de Pescadores Z-15
de Caiçara da Praia Caranguejo da Comunidade Passarinho Município: Humberto Campos/MA
Município: Araioses da Reserva Extrativista Marinha do Delta UC: Resex Marinha Baía do Tubarão
UC: Resex Marinha do Delta do Parnaíba do Parnaíba Contatos: (98) 3367-1487
Contatos: (86) 99953-2464 Município: Araioses/MA coloniadepescadoresz-15@bol.com.br
Nº de associados: 30 UC: Resex Marinha do Delta do Parnaíba Nº de associados: 100
Produtos: Castanha de caju, caju, coco, pó de Contatos: (86) 994103829 Produtos: Camarão, ostra, caranguejo e
carnaúba, pescado (diversos e caranguejo). silvaalinedesouza@gmail.com pescado.
Nº de associados: 23
Associação dos Produtores Rurais da Ilha Produtos: Caranguejo, murici, castanha de caju Associação dos Trabalhadores
do Torto e pó de carnaúba e Extrativistas da Mata Grande
Município: Araioses/MA (ATRAMAG)
UC: Resex Marinha do Delta do Parnaíba Cooperativa de Pescadores Artesanais de Município: Senador La Roque e Divinópolis/
Contatos: (98) 99969-0220 / (98) 99965-0220 Carutapera (COOPEC) MA
torto2019@gmail.com Município: Carutapera/MA UC: Resex da Mata Grande
Nº de associados: 60 UC: Resex Marinha Arapiranga- Tromaí Contatos: (99) 99100-0936
Produtos: Castanha de caju, pó de carnaúba, Contatos: (98) 98453-7207 Nº de famílias: 158
coco, pescado (caranguejo, sururu, ostra), coco coope-carutapera@hotmail.com Produtos: Óleo de babaçu.
da praia (produção de óleo frio), batiputá, Nº de cooperados: 23
muricipitanga, jatobá, murici e castanha de Produtos: Peixes e Camarão.
caju, pescados diversos.
Associação de Moradores Agropesca
Icatuense
Município: Icatu/MA
UC: Resex Marinha Baía doTubarão
Contatos: (98) 98446-4895
joseniltonmdshow@gmail.com
Nº de associados: 63
Produtos: Pescado e produtos da agricultura
familiar.

89
Pernambuco
Associação dos Apicultores e Agricultores Associação dos/as Agricultores/as da Associação dos Pequenos Produtores
do município de Exu (Exu Apis) Serra dos Paus Rurais do Distrito de Timorante
Município: Exu/PE Município: Exu/PE Município: Exu/PE
UC: Área de Proteção Ambiental da Chapada UC: Área de Proteção Ambiental da Chapada UC: Área de Proteção Ambiental da Chapada
do Araripe do Araripe do Araripe
Contatos: (87) 99761-3991 Contatos: (87) 99937-1999 Contatos: (87) 3879-1651
dorinhacrato2014@gmail.com agrodoia@yahoo.com.br Nº de associados: 16
Nº de associados: 65 Nº de famílias: 26 Produtos: Fava d’anta, jatobá, visgueiro,
Produtos: Mel, própolis, cera violada, fava Produtos: Licores, geleias e doces (murta, goma, puba, mandioca, andú, cajú, mel,
d’anta, visgueiro e derivados do mel (bolos, cambuí, maracujá da caatinga e araçá), galinha, bolo, doces, sequilhos, frutas
doces, sequilhos). farinhas de jatobá (casca e polpa), óleos (manga e acerola), plantas medicinais,
essenciais (murta, cambuí, araçá, velame, óleos essenciais (citronela, eucalipto, araçá,
Associação de Jangadeiros de marmeleiro, citronela e eucalipto). cambuí), sabonete, gel e pomada.
Tamandaré
Município: Tamandaré/PE Associação de Pescadores e Pescadoras
UC: Área de Proteção Ambiental Marinha da de Carne de Vaca
Costa dos Corais Município: Goiana - PE
Contatos: (81) 99705-8303 UC: Reserva Extrativista Marinha de Acaú
jangadeirosdetamandare@gmail.com Goiana
Nº de associados: 35 Contatos: (81) 99207-0710 / (81) 98474-7812
Produtos: Turismo de Base Comunitária – geruzajamily@gmail.com
TBC (passeio em Jangada com propulsão a Nº de associados: 150
vela ao ambiente recifal). Produtos: Pescado
90
Piauí
BARRATUR
Município: Barra grande/PI
UC: Área de Proteção Ambiental Delta do
Parnaíba
Contatos: (86) 9997-8850
Nº de associados: 12
Produtos: Turismo de Base Comunitária –
TBC (passeio do cavalo marinho e flutuação).

Associação das Rendeiras do Morros da


Mariana Associação de Catadores de Mariscos de Associação de Artesãos em Trançados da
Município: Ilha Grande/PI Ilha Grande (ACMIG) Ilha Grande de Santa Isabel
UC: Área de Proteção Ambiental Delta do Município: Ilha Grande/PI Município: Parnaíba/PI
Parnaíba UC: Área de Proteção Ambiental Delta do UC: Área de Proteção Ambiental Delta do
Contatos: (86) 99430-7742 Parnaíba Parnaíba
rendailha@hotmail.com Contatos: (86) 99562-5016 Contatos: (86) 99476-8190 / 99975-7452 /
/http:casadasrendeirasilha.blogspot.com.br/ jooelmasousasantos@gmail.com | Facebook 3323-6581
Nº de associados: 84 Nº de associados: 45 trancadosdailha@gmail.com
Produtos: Artesanato (crochê e renda bilro na Produtos: Pescados (berbigão e outros Facebook: https://pt-br.facebook.com/
confecção de saias, vestidos, blusas, colares, mariscos de água doce, peixes diversos e associacaotrancadosdailha/
brincos, tala para blusas, pano de bandeja, caranguejo), caju, murici, castanha de caju e Nº de famílias: 25
porta copos, marcador de livros, bicos e carnaúba. Produtos: Artesanato feito com a palha de
rendas em metro, aplicações). carnaúba
91
Região Centro-Oeste

Goiás
Coletivo Informal de Coletores e
Beneficiadores de Pequi Associação dos Barqueiros e Pescadores do
Município: Mambaí/GO Encontro dos Rios de Aruanã- ABGERA
UC: Área de Proteção Ambiental do Rio Município: Aruanã/GO
Vermelho UC: Reserva Extrativista Lago do Cedro
Contatos: (62) 99954-6157 Contatos: (62) 98466-5861 / (62) 99865-4493
Associação Ribeirinha Canoeiros de
leidy_mbi@hotmail.com idelmasantanaflor@hotmail.com
Aruanã- ARCA
Nº de famílias: 150 Nº de famílias: 50
Município: Aruanã/GO
Produtos: Frutas - Polpas e Castanhas de Produtos: Pesca esportiva e Turismo de Base
UC: Reserva Extrativista Lago do Cedro
Pequi Comunitária – TBC (passeio de barco pelo rio
Contatos: (62) 99849 4415
Araguaia e Lago do Cedro).
Nº de famílias: 50
Associação dos Pescadores e Guias de Produtos: Pesca esportiva e Turismo de Base
Aruanã – ASPEGA Associação dos Barqueiros de Aruanã -
Comunitária – TBC (passeio de barco pelo rio
Município: Aruanã/GO ABA
Araguaia e Lago do Cedro).
UC: Reserva Extrativista Lago do Cedro Município: Aruanã
Contatos: (62) 98583-4377 UC: Reserva Extrativista Lago do Cedro/GO
valdecinatura@hotmail.com Contatos: (62) 98611-5779
Nº de famílias: 170 www.abaaruana.com.br
Produtos: Pesca esportiva e Turismo de Base Nº de famílias: 100
Comunitária – TBC (passeio de barco pelo rio Produtos: Pesca esportiva e Turismo de Base
Araguaia e Lago do Cedro). Comunitária – TBC (passeio de barco pelo rio
Araguaia e Lago do Cedro).
92
Região Sudeste

Minas Gerais

Cooperativa de Agricultores Familiares


Agroextrativistas de Água Boa II - LTDA
(COOPAAB)
Município: Rio Pardo de Minas/MG
UC: Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Nascentes Geraizeiras
Cooperativa dos Agricultores Familiares Nº de cooperados: 60
Contatos: (38) 99111-4206
e Agroextrativistas do Vale do Peruaçu Produtos: Polpas de frutas (araticum, umbu,
coopaab.aguaboa2@gmail.com
(COOPERUAÇU) cajuí, cagaita, coquinho azedo, acerola,
Nº de cooperados: 41
Município: Januária, Itacarambi, São João das tamarindo, seriguela e manga), pequi (polpa
Produtos: Polpas de Frutas (pequi, mangaba,
Missões, Bonito de Minas, Cônego Marinho e em conserva, creme, óleo, molho, castanha
murici, araticum, maracujá de mato, araçá,
Miravãnia/MG e farofa), farinha de jatobá e de mandioca,
acerola, manga, maracujá, umbu, laranja, caju
UC: Área de Proteção Ambiental Cavernas do geleias (umbu, manga rosa, coquinho azedo,
e outras), óleos (pequi, rufão e castanha do
Peruaçu tamarindo, acerola, cagaita, sirigueka e cajuí),
pequi), farinha de jatobá e viveiro de mudas
Contatos: (38) 99748-6151 geleinha (coquinho azedo, umbu e buriti),
nativas frutíferas e não frutíferas.
ccoperuacu@gmail.com | Facebook: facebook. doces, licores, trufas e compotas.
com/cooperuacu/
93
Rio de Janeiro
Associação Comunitária Indígena Guarani
(ACIGUA)
Município: Paraty/RJ
UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu
Contatos: (24) 3371-4047 / (24) 99958-0587 Associação de Moradores da Comunidade
acigua@gmail.com Associação de Moradores do Cabral Tradicional Rural da Forquilha (AMAF)
Nº de famílias: 120 Município: Paraty/RJ
Município: Paraty/RJ
UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu
Produtos: Artesanato (semente, cipós, palha, UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu
Contatos: (24) 3371-1400 / 99859-8447
madeira, miçangas e biojoias). Contatos: (24) 99930-3536
tekosemente@hotmail.com
apa.cairucu@icmbio.gov.br eraldoalvesfilho@gmail.com
Turismo de Bagagem na Ilha do Araújo Nº de famílias: 50 Facebook (AM Forquilha)
com Mestre Almir Tã Produtos: Farinha de mandioca, milho, feijão, Nº de associados: 45
Município: Paraty/RJ cana de açúcar, banana, palmito pupunha, Produtos: Frutas, polpas, verduras e legumes:
UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu laranja e abacate. banana (da terra, ouro, prata e nanica),
Contatos: (24) 99841-8752 mandioca, batata doce, inhame, cará, couve,
moreiraalessandre@gmail.com cheiro verde, alface, peixinho, couve flor,
Nº de famílias: não informado tomate, abacaxi, caqui, jabuticaba, laranja,
Produtos: Pescados diversos, artesanato mexerica, tangerina, mostarda, limão, mamão,
(madeira e galhos secos) e Turismo de Base cana de açúcar, açaí, palmito pupunha, mel,
Comunitária - TBC carambola, graviola, limão cravo, hortaliças
variadas, aipim, inhame, juçara e cupuaçu.
94
Associação de Moradores do Quilombo Comunidade Caiçara da Praia Grande da Rede Nhandereko de Turismo de Base
do Campinho da Independência Cajaíba Comunitária
(AMOQC) Município: Paraty/RJ Município: Paraty/RJ
Município: Paraty/RJ UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu
UC: Área de Proteção Ambiental de Cairuçu Contatos: (24) 99828-6934 Contatos: turismocomunitario.fct@gmail.com
Contatos: secretaria.amoqc@gmail.com comunidadepraiagrandedacajaiba@gmail. Facebook: https://www.redenhandereko.org/
(24) 3371-4877 com | Facebook: facebook.com/Praia-Grande- blog e http://otss.org.br/turismo-de-base-
Nº de associados: 600 – 120 famílias da-Cajaiba-Paraty-RJ comunitaria/
Produtos: Turismo de Base Comunitária - TBC Nº de famílias: 02 https://www.redenhandereko.org/blog
(Roteiro de turismo etnosustentável, composto Produtos: Frutos – polpas (manga, Nº de associados: 12
por contações de histórias, visita guiada, casa jabuticaba, coco, limão, abacaxi), Turismo de Produtos: Turismo de Base Comunitária - TBC
de artesanato, agroflorestas, oficinas e almoço Base Comunitária – TBC (Casa de Farinha, (Roteiro territórios caiçaras, terras indígenas e
quilombola), polpa de juçara e palmito de Agrofloresta, cerco flutuante, pedra do territórios quilombolas).
pupunha. espio, arquitetura caiçara – casas de Pau a
Pique, Mestres Grios, Artesanato), pescado,
mandioca, taioba, palmito de pupunha e
juçara.

95
Região Sudeste

São Paulo
Associação da Comunidade Contatos: (13) 3841-1016
Remanescente de Quilombo da Reserva aapci.artesaosdeiguape@gmail.com
Extrativista do Mandira - REMA http://cirandas.net/artesaosdeiguape/quem-
Município: Cananéia somos
UC: Reserva Extrativista do Mandira Facebook: https://www.facebook.com/ Produtos: Turismo de Base Comunitária
Contatos: (13) 99754-5672 culturaesseeoponto (TBC), artesanato e plantas medicinais.
Nº de famílias: 82 Nº de associados: 35
Produtos: Pescado (ostra e caranguejo), Produtos: Artesanato Associação União Pró Artesanato (UPA)
artesanato e Turismo de Base Comunitária - TBC Município: Peruíbe/SP
Associação dos Moradores e Amigos do UC: Área de Proteção Ambiental Cananéia-
Associação dos Jovens da Juréia Bairro de Pedrinhas Iguape-Peruíbe
Município: Iguape/SP Município: Ilha Comprida/SP Contatos: http://www.peruibe3.sp.gov.br/
UC: Área de Proteção Ambiental Cananéia- UC: Área de Proteção Ambiental Cananéia- praca-florida-feira-de-artesanato/
Iguape-Peruíbe Iguape-Peruíbe Facebook: https://www.facebook.com/
Contatos: (13) 3849-1341 Contatos: (13) 3842-4237 artesaos.peruibe
ajj-jureia@uol.com.br Nº de associados: Não informado Nº de associados: 25
https://ajjureia.wordpress.com/ Produtos: Turismo de Base Comunitária (TBC) Produtos: Artesanato (bambu, taquara, cipó,
Facebook: https://www.facebook.com/ e artesanato madeira e sementes)
AssociacaodosJovensdaJureia
Nº de associados: Não informado Associação Rede Cananéia Associação de Artesãos Monhangaba de
Produtos: Turismo de Base Comunitária (TBC) Município: Cananéia/SP Itariri
e artesanato UC: Área de Proteção Ambiental Cananéia- Município: Itariri/SP
Iguape-Peruíbe UC: Área de Proteção Ambiental Cananéia-
Associação dos Artesãos e Produtores Contatos: (13) 3851-1201 / (13) 99152-6970 Iguape-Peruíbe
Caseiros de Iguape (AAPCI) redecananeia@redecananeia.org.br Contatos: (13) 3418-1466
Município: Iguape/SP http://www.redecananeia.org.br/ Nº de associados: Não informado
UC: Área de Proteção Ambiental Cananéia- Nº de associados: 50 Produtos: Artesanato (fibra de bananeira e
96 Iguape-Peruíbe barro)
Região Sul

Santa Catarina

Projeto Piloto de Turismo de Base


Comunitária
Município: Florianópolis/SC
UC: Resex Marinha Pirajubaé
Contatos: (48) 99111-0508
girodohorizonte@gmail.com
Facebook: facebook.com/belezasdepirajubae/
Nº de famílias: 10
Produtos: TBC (Rota das Tipitingas, onde os
visitantes têm como experiências: a tarrafada,
a pesca com jereré, caminhada pelo mangue e
bancos de areia e a extração do berbigão).

97
Referências bibliográficas
Nery, Joaquim. Um pouquinho de cada especie_do_mes/fevereiro_castanheira_do_brasil.
Açaí lugar - O ciclo da borracha na Amazônia.
Disponível em https://umpouquinhodecadalugar.
cfm . Acessado em 24/07/2018
Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de
com/2015/05/31/o-ciclo-da-borracha-na- Associação do Povo Indígena Zoró – APIZ.
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável.
amazonia/ . Acessado em 15/07/2018. Boas práticas de coleta, armazenamento
Departamento de Extrativismo. Açaí: boas práticas
e comercialização da Castanha do Brasil:
para o extrativismo sustentável orgânico
/ Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Cacau Capacitação e intercâmbio de experiências
SOS Amazônia. Cacau nativo da Amazônia: boas entre os povos da Amazônia mato-grossense
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável.
práticas de produção recomendadas para o com manejo de produtos florestais não
Departamento de Extrativismo. – Brasília, DF: MMA,
Vale Juruá no Acre / SOS Amazônia. – Rio Branco: madeireiros. Associação do Povo Indígena Zoró –
2017.
SOS Amazônia, 2017. 43 p.: il. APIZ. Cuiabá/MT – Defanti Editora, 2008.
Caserta, Angelo. As Duas Almas do Comércio
Instituto Chico Mendes de Conservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Justo. Disponível em https://www.cidac.pt/
Biodiversidade. Manejo do Cacau Nativo Pesquisa aponta queda de 70% na produção
files/7413/8513/2533/DuasAlmasCJ.pdf .
na Reserva Extrativista Chico Mendes: de castanha-da-amazônia. Disponível em
Acessado em 12/07/2018.
orientações técnicas / [Instituto Chico Mendes https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/
noticia/26131296/pesquisa-aponta-queda-de-70-
Babaçu de Conservação da Biodiversidade]. - Rio Branco:
Instituto Chico Mendes de Conservação da na-producao-de-castanha-da-amazonia . Acessado
Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de em 24/07/2018.
Biodiversidade (ICMBio), 2016. 32 p.: il.
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável.
Departamento de Extrativismo. Babaçu: boas
práticas para o extrativismo sustentável Castanha Kainer, Karen; Cymerys, Margaret; Wadt, Lúcia;
Argolo, Valdirene. Castanheira. IN: Frutíferas e
orgânico / Ministério do Meio Ambiente. Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento.
Plantas Úteis na Vida Amazônica. Disponível
Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Castanha-do-Brasil. Boas práticas para o
em http://www.cifor.org/publications/pdf_files/
Rural Sustentável. Departamento de Extrativismo – extrativismo sustentável orgânico. Disponível
books/bshanley1001/065_078.pdf . Acessado em
Brasília, DF: MMA, 2016. em http://www.agricultura.gov.br/assuntos/
24/07/2018.
sustentabilidade/organicos/arquivos publicacoes-
Borracha organicos/castanha-do-brasil.pdf . Acessado em
24/07/2018 Jaborandi
Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de COUTO, Clarice. De vilões a guardiões. 2010. In:
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Globo Rural Edição Nº 53, março 2010.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Departamento de Extrativismo. Seringueira:
Castanha-do-Brasil - Coleção Plantar. Disponível
boas práticas para o extrativismo sustentável Instituto Chico Mendes de Conservação da
em https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/
orgânico / Ministério do Meio Ambiente. Biodiversidade (ICMBio). Cartilha Uso Sustentável do
bitstream/item/162019/1/A-cultura-da-castanha-
Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Jaborandi na Floresta Nacional do Carajás (s/d)
do-Brasil.pdf . Acessado em 24/07/2018
Rural Sustentável. Departamento de Extrativismo. –
Brasília, DF: MMA, 2016. WWF Brasil. Castanheira-do-Brasil: grandiosa e Óleos
ameaçada. Disponível em https://www.wwf.org. Fundação de Tecnologia do Estado do Acre.
br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/ Oleaginosas do Acre / [Realização Governo do
98
Estado do Acre; Fundação de Tecnologia do Estado oeste-16-02-2018.pdf . Acessado em 06/08/2018. hoogerheide-Producao-farinha-mandioca-tradicao-
do Acre – FUNTAC]. – Rio Branco: FUNTAC, 2015. cultural.pdf . Acessado em 14/08/2018.
Gonçalves, Karina Gondolo; Duarte, Gisele Soares Jacaré
Fundação de Tecnologia do Estado do Acre. Plantas Dias; Filho, Antônio de Arruda Tsukamoto. Espécies Boris Marioni, Izeni Farias, Luciano M. Verdade,
medicinais e fitoterápicos: conhecimentos Frutíferas do Cerrado e seu potencial para os Luís Bassetti, Marcos E. Coutinho, Sônia H. S. T.
tradicionais, manejo, uso e qualidade na Saf. Disponível em file:///C:/Users/07299487730/ de Mendonça, Tiago Quaggio Vieira, William E.
Resex Cazumbá-Iracema / [Realização Governo Downloads/3111-9419-1-SM.pdf . Acessado em Magnusson & Zilca Campos. 2013. Avaliação do
do Estado do Acre; Fundação de Tecnologia do 07/08/2018 Acessado em 29/07/2018 risco de extinção do jacaré-açu Melanosuchus
Estado do Acre – FUNTAC]. – Rio Branco: FUNTAC, niger (Spix, 1825) no Brasil. In: Biodiversidade
2017. 28 p.: il. Madeira Brasileira, 3(1), 31-39, 2013.
Serviço Florestal Brasileiro. Perguntas frequentes
Centro Ecológico. Agrofloresta e Óleos sobre o manejo florestal comunitário. Marcos Eduardo Coutinho – RAN. Monitoramento
Essenciais. Disponível em http://www. Disponível em http://www.florestal.gov.br/ do manejo de jacarés na Resex Cuniã:
centroecologico.org.br/cartilhas/Cartilha_Oleos.pdf . perguntas-frequentes/68-fomento-florestal/475- Modelo de desenvolvimento de cadeias de
Acessado em 24/07/2018. perguntas-frequentes-sobre-o-manejo-florestal- valores da sócio-biodiversidade amazônica.
comunitario#an7 . Acessado em 29/07/2018. Disponível em http://www.icmbio.gov.br/portal/
Pirarucu images/stories/o-que-fazemos/proj_apoiados/
Manejo do Pirarucu – Manejo do maior Amaral, Paulo e Neto, Manoel Amaral. Manejo Monitoramento_do_manejo_de_jacar%C3%A9s_
peixe do mundo. Disponível em http://www. Florestal Comunitário: processos e aprendizagens na_Resex_Cunia_Modelo_de_desenvolvimento_
sapopema.org/manejo-do-pirarucu/ . Acessado em na Amazônia brasileira e na América Latina. de_cadeias_de_valores_da_s%C3%B3cio-
31/07/2018. Disponível em http://www.mma.gov.br/estruturas/ biodiversidade_amaz%C3%B4nica.pdf . Acessado
pnf/_arquivos/mfc_imazon.pdf . Acessado em em 21/08/2018.
Manejo do pirarucu gera renda na Amazônia. 14/08/2018
Disponível em http://www.icmbio.gov.br/portal/ Instituto Chico Mendes de Conservação da
ultimas-noticias/20-geral/8634-manejo-do- Farinha Biodiversidade. Resex do Lago do Cuniã inicia
pirarucu-gera-renda-para-comunidades-na- Normanha, Edgard S. e Pereira, Araken Soares. atividades de produção do projeto de manejo
amazonia . Acessado em 31/07/2018. Aspectos Agronômicos da Cultura da de jacarés. Disponível em http://www.icmbio.gov.
mandioca (Manihot utilíssima Pohl). Boletim br/portal/ultimas-noticias/20-geral/2034-resex-
Frutas - Polpas Técnico da Divisão de Experimentação e do-lago-do-cunia-inicia-atividades-de-producao-
Ministério do Meio Ambiente. Espécies nativas Pesquisa. Vol. 10 Nº 7. Instituto Agronômico, do-projeto-de-manejo-de-jacares. Acessado em
da flora brasileira de valor econômico atual Campinas. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ 21/08/2018.
ou potencial: Plantas para o Futuro: Região brag/v10n7/01.pdf . Acessado em 14/08/2018.
Centro-Oeste / Ministério do Meio Ambiente. Recursos Pesqueiros
Secretaria de Biodiversidade; Roberto Fontes Vieira Produção de farinha de mandioca: www.oceanabrasil.com.br . Acessado em
(Ed.). Julcéia Camillo (Ed.). Lidio Coradin (Ed.). – subsistência e tradição cultural na 14/08/2018.
Brasília, DF: MMA, 2016. 1.160 p.: il. color; tabelas; comunidade São Benedito, Poconé, MT, Brasil.
(Série Biodiversidade; 44). Disponível em file:///C:/ Agro. Disponível em https://ainfo.cnptia.embrapa.
Users/07299487730/Downloads/regiao-centro- br/digital/bitstream/item/152583/1/2016-cpatm-
99
Produtos da Sociobiodiversidade são bens
e serviços (produtos finais, matérias primas
ou benefícios) gerados a partir de recursos
da biodiversidade, voltados à formação de
cadeias produtivas de interesse dos povos e
comunidades tradicionais e de agricultores
familiares, que promovam a manutenção e
valorização de suas práticas e saberes, e as-
segurem os direitos decorrentes, gerando
renda e promovendo a melhoria de sua qua-
lidade de vida e do ambiente em que vivem.
(Plano Nacional para a Promoção das Cadeias
de Produtos da Sociobiodiversidade – PNPSB,
2009).

http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/
files/user-arquivos_64/PLANO_NACIONAL_DA_
SOCIOBIODIVERSIDADE-_julho-2009.pdf
Catálogo de Produtos da Sociobiodiversidade do Brasil ICMBio | 2019
Apoiador
Financiador

Você também pode gostar