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Índice

Introdução.......................................................................................................................2
Plano Ambiental Participativo........................................................................................3
Objectivo Geral...............................................................................................................4
Plano ambiental participativo, aspectos sociais..............................................................5
Plano Ambiental Participativo, Aspectos Ambientais-Caso de Gestão Municipal.........6
Plano Ambiental Participativo, aspectos económicos.....................................................6
Plano Ambiental Participativo, Aspectos Culturais........................................................7
Para Prado e Archibald, em referência a projectos de TI:...............................................8
Cultura Organizacional...................................................................................................8
Conclusão......................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas............................................................................................11
Introdução
Dentre os objectivos de estudo de Gestão Ambiente, interessa a presente pesquisa
abortar algumas análises ao campo de estudo na Cadeira de Planificação Regional do Uso da
Terra e Desenvolvimento, que tange ao Planeamento Participativo.
No desenvolver da pesquisa, ira destacar os subtemas: plano ambiental participativo-
Aspectos sociais, aspectos ambientais, aspectos económicos e aspectos culturais.
A pesquisa tem como objectivo, explicar de que maneira o planeamento participativo e
influenciado a nível social, isto é, qual o papel da sociedade na planificação do uso da terra;
que relação o meio ambiente tem com a planificação regional; como é que a economia
influencia para o desenvolvimento e uso da terra e de que modo a cultura pode ter influência
na planificação participativa para melhor uso da terra e desenvolvimento. Conhecidos esses
objectivos teremos uma excelente planificação participativa.

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Plano Ambiental Participativo
Com extensão longitudinal de 570 km, a região costeira do Ceará apresenta variações
paisagísticas decorrentes de certas diversidades das condições naturais das formas de uso e
ocupação da terra. A especulação imobiliária, o desenvolvimento do turismo, crescimento
desordenado dos núcleos populacionais e a incorporação de terras para agricultura observadas
nos últimos anos vêm provocando fortes impactos ambientais, artificializando e desfigurando
paisagens, provocando perdas na qualidade ambiental, influindo nos desequilíbrios e na
degradação da qualidade de vida de boa parte da população.
Com o extrativismo e um sistema rudimentar de desenvolvimento da agricultura, os
recursos naturais estaduais se encontram em avançado estágio de degradação, pois o nível
cultural e de desenvolvimento das sociedades determinam os meios e as técnicas para se
beneficiar ao máximo dos recursos naturais disponíveis, sendo o problema agravado em
regiões subdesenvolvidas como o Ceará. Assim a conservação da natureza, protecção
ambiental, ordenamento do espaço regional, acção política, monitoramento e gestão ambiental
são áreas estratégicas para o alcance sustentabilidade pela reconhecida vulnerabilidade
geoambiental de seus domínios paisagísticos, além da defesa contra as consequências da seca,
recuperação e ampliação da biodiversidade, conservação dos solos, exploração dos recursos
naturais e educação ambiental, onde o cerne da sustentabilidade para o desenvolvimento
equitativo é o manejo integrado de recursos naturais.
O estudo da insustentabilidade ambiental e consequentemente dos bens sociais à
população contribui na indicação de programas a partir de novas éticas, percebendo os seres
humanos como parte do ecossistema global, enquanto interventores capazes de
desestabilizarem funções inerentes à manutenção da qualidade ambiental, incluindo sua
produtividade e habitabilidade pela população humana, além de conceber os recursos naturais
dentro da dimensão económica. É neste contexto, que a Educação Ambiental urge como
laboração do saber científico relacionado com os tradicionais, onde a participação comunitária
e os atores sociais são irradiadores dialógicos da trama sociedade Y natureza (Brügger, 1999;
Pontes, 2013; Nascimento, 2003).
Os saberes de ofício relativos à área das ciências ambientais enquanto condição básica
à intervenção social na natureza, bem como pela gestão dos recursos naturais, estão
submetidos à condição social dos indivíduos ou grupos sociais. Assim, é preciso unir o
conhecimento científico às reivindicações e necessidades populares por meio de uma
educação ambiental, (Rodrigues e Silva, 2001; Nascimento, 2003) e política, para
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conjuntamente com o poder publico-administrativo, tomar decisões práticas, em termos de
políticas publicas, para melhoria da qualidade de vida da população e conservação do meio
ambiente. A relação sociedade Y natureza tem no seu âmago uma intrínseca relação entre as
pessoas.
É preciso promover um comportamento ambiental a partir das mudanças culturais,
reafirmar a identificação de cada individuo, de cada grupo e instituição social com o seu
espaço de vida e lugar do quotidiano, respaldando o prazer e a felicidade para melhoria da
qualidade ambiental, identificando as representações sociais do ambiente das populações
locais. Isto em uma perspectiva de resgate efectivo-cultural das comunidade, promovendo a
apropriação social dos recursos naturais, combatendo a pobreza e destacando a cidadania e
emancipação humana. Nesta égide, uma proposta de educação ambiental participativa,
dialógica e diagnostica das comunidade locais na da bacia em apreço, formaria agentes
multiplicadores e ʻʻfiscais efectivosʼʼ e irradiadores de ideias, conceitos e fortalecimento de
uma cultura ambiental, potencialmente conhecedores da realidade e quotidiano local.
A inclusão de um referencial ecológico-ambiental no processo decisório público,
considerando-se as implicações das políticas públicas sobre a teia de relações que dinamizam
as geobiocenoses, representa mais que uma aspiração colectiva. Se insere na necessidade
biológica da própria manutenção dos sistemas naturais mantenedores da vida. Sendo assim, o
objectivo de estudo do plano ambiental participativo é destacar uma metodologia com base na
educação ambiental, como um procedimento diagnostico e participativo para gestão e
planeamento ambiental considerando o manejo dos recursos naturais.

Objectivo Geral
O objectivo geral das oficinas de planeamento participativo é de obter subsídios para
formação em e a partir da educação ambiental e manejo sustentável dos recursos naturais,
através do levantamento do potencial e das vulnerabilidades da área em estudo.
Os objectivos específicos são:
 Levantar as expectativas da população com relação à área;
 Envolver as organizações governamentais e não-governamentais que actuam na
região;
 Estimular o comprometimento dos participantes para a gestão ambiental;
Treinamento em educação ambiental, sobretudo nos temas de águas e saneamento
básico e ambiental.

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As oficinas de planeamento participativo, são instrumentos valiosos processos de
educação ambiental, igualmente, são fundamentais para o diagnóstico almejado em
diagnóstico com as comunidades estuadas.

Plano ambiental participativo, aspectos sociais


A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação
permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a
produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se
crescentemente como uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo
educativo, potencializando o envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento,
capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O
desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora em
dois níveis a saber: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político
voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de acção
holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo como referencia que os
recursos naturais se esgotam e que o principal responsável e pela sua degradação é o ser
humano.
Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-
relações do meio natural com o social, incluindo a analise dos determinantes do processo, o
papel dos diversos actores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o
poder das acções alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize o
novo perfil de desenvolvimento, com enfâse na sustentabilidade socioambiental.
Leff (2001) fala sobre a impossibilidade de resolver os crescentes e complexos
problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos
sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de
racionalidade existente, fundada no aspecto económico do desenvolvimento.
Logo, é preciso aumentar a participação da população, ou seja, é necessário a
participação da comunidade local da APA no Aquiraz-CE e abraçar a causa do meio ambiente
de forma a cada um se responsabilizar pela protecção do mesmo.
É necessário também ampliar a participação em oficinas de diagnósticos rápidos
participativos e planeamento porém é preciso que elas se dêem referenciados.

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Plano Ambiental Participativo, Aspectos Ambientais-Caso de
Gestão Municipal
Os planos Municipais de meio ambiente constituem-se ferramenta de planeamento,
gestão e fiscalização de ampla abrangência em relação aos aspectos ambientais, abrangendo
desde a conservação de ecossistemas e biodiversidade até as mais diversa poluições de origem
antrópica, como a poluição sonora e as emissões de gases de efeito estufa.
Segundo Consema (2000b), plano ambiental é ʻʻo conjunto de medidas administrativas
e operacionais para implementação da política ambiental local e regional, enfocando
programas e projectos voltados à protecção e recuperação do meio ambienteʼʼ.
O estatuto da Cidade (Lei Federal 10.287∕2001), ao elencar os instrumentos de
planeamento ambiental, é desejável que contemplem aspectos sociais e económicos, sob pena
da perda da condição de sustentabilidade do instrumento. Esta é uma importante justificativa
para a sua construção ocorrer de forma participativa, de modo que diferentes pontos de vista
relacionados a aspectos ambientais, económicos e sociais sejam trazidos à discussão pelos
diversos segmentos da sociedade. Neste sentido, além da qualificação do instrumento, tem-se
o desenvolvimento social, resultando na evolução das práticas de governança.
Podemos perceber que os planos Municipais de meio ambiente são desenvolvidos de
forma transversal ao conjunto de políticas públicas, influenciando e sendo influenciado pelo
planeamento de áreas como saúde, educação, desenvolvimento urbano e turístico. Este fato,
além de reforçar a necessidade da construção aberta e participativa, confere carácter de
complexidade na sua elaboração, exigindo disposição, persistência e determinação das partes
envolvidas neste processo de construção colectiva. Portanto, dificilmente o produto final deste
processo complexo e multifacetado poderá ser avaliado como ʻʻóptimoʼʼ, na sua primeira
construção, podendo esta condição a ser almejada pelo ʻʻbomʼʼ plano inicial mediante
mecanismos de melhoria continua a serem instituídos no corpo do próprio documento.

Plano Ambiental Participativo, aspectos económicos


O conceito de desenvolvimento sustentável surge para enfrentar a crise ecológica,
sendo que pelo menos duas correntes alimentaram o processo. Uma primeira, centrada no
trabalho do clube de Roma, reúne suas ideias, publicadas sob o título de limites do
crescimento em 1972, segundo as quais, para alcançar a estabilidade económica e ecológica
propõe-se o congelamento do crescimento da população global e do capital, mostrando a
realidade dos recursos limitados e indicando um forte viés para o controle demográfico
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(Meadows, et alii 1972). Uma segunda, esta relacionada com a crítica ambientalista ao modo
de vida contemporâneo, e se difundiu a partir da Conferencia de Estocolmo em 1972. Tem
como pressuposto a existência de sustentabilidade social, económica e ecológica. Estas
dimensões explicitam a necessidade de tornar compatível a melhoria nos níveis e qualidade de
vida com a preservação ambiental. Surge para dar uma resposta à necessidade de harmonizar
os processos ambientais com os socioecónomicos, maximizando a produção dos ecossistemas
para favorecer as necessidades humanas presentes e futuras. A maior virtude dessa abordagem
é que, além da incorporação definitiva dos aspectos ecológicos no plano teórico, ela enfatiza a
necessidade de inverter a tendência auto destrutiva dos processos de desenvolvimento no seu
abuso contra a natureza (Jacobi, 1997).
Dentre as transformações mundiais das duas ultimas décadas, aquelas vinculadas à
degradação ambiental e à crescente desigualdade entre regiões assumem um lugar de destaque
no reforço à adopção de esquemas integradores. Articulam-se, portanto, de um lado, os
impactos da crise económica dos anos 80 e a necessidade de repensar os paradigmas
existentes; e de outro, o alarme dado pelo fenómeno de aquecimento global e a destruição da
camada de ozónio, dentre outros problemas.

Plano Ambiental Participativo, Aspectos Culturais


Para Gaj (1990), a cultura representa um conjunto de crenças e expectativas
transformadas em normas e princípios que afecta os comportamentos dos indivíduos e grupos
na organização. Nesse sentido, verifica-se um forte vínculo entre a cultura e as estratégias
organizacionais.
Com isso, podemos apresentar uma conexão entre a Gestão de Projectos e a Cultura
organizacional. A gestão de projectos, como uma importante ferramenta no gerenciamento da
criação de inovações, pode ser usada na elaboração do Planeamento Estratégico e,
principalmente, na execução de suas directrizes. E a Cultural, organizacional e local, é uma
dimensão com forte influência nos processos organizacionais, no Planeamento Estratégico e,
assim, em suas ferramentas e formas de implementação, dentre elas, a Gestão de Projectos.
A pesquisa foi realizada em empresas de consultoria e desenvolvimento em TI, por
trabalharem directamente com projectos e terem na gestão de projectos uma forma de
melhoria e reconhecimento mercado lógico da organização: capacidade, qualidade, custo e
prazo em seus processos e serviços.

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Para Prado e Archibald, em referência a projectos de TI:
Seguramente, esta é uma das categorias de projectos mais activas em todo mundo,
tanto por afectar directamente o dia-a-dia das organizações, como por envolver enormes
quantias de dinheiro e também pelo total de pessoas envolvidas (Prado e Archibald, 2007, p.
ii).
Vários autores têm discutido diversos problemas relacionados ao desenvolvimento de
softwares como consequências da omissão ou do uso inadequado de metodologias e técnicas
(Meredith e Mantel JR., 2000). Para Hartman (1998), a compatibilidade com os requisitos, a
programação e o orçamento são origens frequentes de conflitos em projectos neste segmento.
Afirma ainda que a literatura na área atribui, repetidamente, as incongruências nas entregas de
muitos projectos, e em especial dos softwares, às questões relacionadas com dimensões de
gestão, organizacionais, humanas e culturais, e não técnicas.
Então a questão de pesquisa que surge é: ʻʻcomo as dimensões culturais influenciam a
adocao da Gestão de Projectos em organizações de consultoria e desenvolvimento em TI?ʼʼ.

Cultura Organizacional

Schein (1992) afirma que a cultura organizacional é um modelo dos pressupostos


básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de
aprendizagem, para lidar com os problemas de adaptação ao ambiente externo e de integração
interna. A partir do momento em que tais pressupostos tenham sido validos, são repassados
aos demais membros da organização com a maneira certa de se perceber, pensar e sentir em
relação aqueles mesmos problemas.
Para Freitas (1991), a cultura é directamente proporcional à estabilidade do grupo, ao
temo que ele tem de convivência e à intensidade da aprendizagem gerada. Isso, juntamente
com o sucesso económico, explica porque grande parte dos trabalhos envolvendo a questão da
cultura nas organizações aborda as empresas japonesas.
De acordo com Fleury (1991), o conceito de cultura organizacional incorpora diversas
perspectivas. Pode ser um conjunto de concepções, normas e valores subjacentes à vida de
uma organização que devem ser comunicados aos seus membros através de formas simbólicas
tangíveis. Ou um conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou
desenvolveu, ao aprender a lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna,
e que funciona bem o suficiente para ser considerado valido e ensinado, a novos membros,
como forma correcta de perceber, pensar e sentir.
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Segundo Mintzberg et al (2000), a força da cultura na gestão empresarial se torna clara
na medida em que a cultura organizacional passa a ser a mente da organização, as crenças
comuns que se reflectem nas tradições e nos hábitos, bem como em manifestações mais
tangíveis-histórias, símbolos, ou mesmo construções e produtos. Em certo sentido, a cultura
representa a forca vital da organização, a alma de seu corpo físico, e sua forca pode ser
proporcional ao grau de ilusão que proporciona à consciência dos envolvidos.

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Conclusão
Após a pesquisa, conclui que: a conservação da natureza, protecção ambiental,
ordenamento do espaço regional, acção política, monitoramento e gestão ambiental são áreas
estratégicas para o alcance sustentabilidade pela reconhecida vulnerabilidade geoambiental de
seus domínios paisagísticos.
É preciso unir o conhecimento científico às reivindicações e necessidades populares
por meio de uma educação ambiental, e política, para conjuntamente com o poder publico-
administrativo, tomar decisões práticas, em termos de políticas publicas, para melhoria da
qualidade de vida da população e conservação do meio ambiente.
O objectivo geral das oficinas de planeamento participativo é de obter subsídios para
formação em e a partir da educação ambiental e manejo sustentável dos recursos naturais,
através do levantamento do potencial e das vulnerabilidades da área em estudo.
O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e
inovadora em dois níveis a saber: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um
ato político voltado para a transformação social.
Ao elencar os instrumentos de planeamento ambiental, é desejável que contemplem
aspectos sociais e económicos, sob pena da perda da condição de sustentabilidade do
instrumento.
As transformações mundiais das duas últimas décadas, aquelas vinculadas à
degradação ambiental e à crescente desigualdade entre regiões assumem um lugar de destaque
no reforço à adopção de esquemas integradores.

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Referencias Bibliográficas

Jacobi, p. (1997). Cidade e meio ambiente, Annablume, meio ambiente urbano e


sustentabilidade: alguns elementos param a reflexão. in: Cavalcante, Meio ambiente,
desenvolvimento sustentável e políticas publicas. São Paulo.

Leff , E. (2201). Epistemologia ambiental. São Paula

Meadows, D. (1972). Limites do crescimento: um relatório para projecto do clube de Roma


sobre os problemas da humanidade. São Paulo.

Freitas, p. (1991). Cultura organizacional, grandes temas em debate.

Gaj, L. (1990). Tornando a administração estratégica possível. São Paulo, MacGraw-Hill

Fleury, M.T.L (1991). Cultura Organizacional e estratégias de mudanças: recolocando estas


questões no cenário brasileiro actual.

Prado, D. (1999). Gerência de projectos em tecnologia da informação. Belo Horizonte,


Desenvolvimento Gerência.

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