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POLÍTICAS, PROGRAMAS E PRÁTICAS

EDUCATIVAS NA PROMOÇÃO DA
SAÚDE
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA

Incluído na Constituição Federal em 2010

“O direito à alimentação adequada é um direito humano INERENTE


a todas as pessoas de ter acesso REGULAR, PERMANENTE e
IRRESTRITO, quer diretamente ou por meio de aquisições
financeiras, a ALIMENTOS SEGUROS E SAUDÁVEIS, em
quantidade e qualidade adequadas e suficientes, correspondentes às
tradições culturais do seu povo e que garanta uma vida livre do medo,
digna e plena nas dimensões física e mental, individual e coletiva”

ONU, 2002.
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA

Os principais conceitos envolvidos com o DHAA são: disponibilidade


de alimentos, adequação, acessibilidade, estabilidade do acesso ao
alimento produzido e consumido de forma soberana, sustentável,
digna e emancipatória.

De acordo com esses conceitos, como você acredita que


a realização da EAN se relaciona com a conquista do
DHAA?

ONU, 2002.
PROGRAMA FOME ZERO

Campanhas publicitárias e palestras sobre educação alimentar e


para o consumo de alimentos e, ainda, a criação de uma norma para
comercialização de alimentos industrializados, alertando sobre a
importância do controle da publicidade em relação aos alimentos e
do aprimoramento da rotulagem alimentar.

http://mds.gov.br/assuntos/seguranca-alimentar/alimentacao-saudavel/educacao-alimentar-e-nutricional
POLÍTICAS PÚBLICAS PROMOVEM
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

“Não dá para debater a educação alimentar só do ponto de vista


biológico e se estamos nos alimentando com as proporções corretas
do ponto de vista nutricional. É preciso atuar de forma sistêmica,
com políticas públicas, olhando a realidade brasileira”.

Precisamos ter consciência de que a alimentação também está


relacionada ao meio ambiente, às condições sociais e às questões
econômicas. “Existem fatores que vão além dos componentes
nutricionais do alimento. E isso muitas vezes não é trabalhado
dessa forma dentro do sistema educacional”.

 Arnoldo de Campos, 2015


MARCO DE REFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E
NUTRICIONAL PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS.

 Restaurantes populares

 Bancos de alimentos,

 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

 Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)

 Sistema Único de Saúde (SUS)

 Arnoldo de Campos, 2015


EDUCAÇÃO ALIMENTAR E
NUTRICIONAL NA ATUALIDADE

Desafio: buscar de estratégias que reflitam novas concepções de


saúde, no contexto das relações humanas e da convivência e que
tragam mais “humanidade” ao ato de educar em saúde.

A EAN passou a ser considerada uma importante ferramenta


para a promoção dos hábitos saudáveis
Comparação entre a perspectiva tradicional e emergente na educação em saúde
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO
BRASILEIRA
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES PARA AÇÕES DE EAN
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES PARA AÇÕES DE EAN

1. Sustentabilidade social, ambiental e econômica

Impacto ambiental da produção, comercialização e distribuição


dos alimentos

Relações sociais e econômicas que estão envolvidas


no processo

EAN deve promover uma alimentação adequada e saudável


sem comprometer os recursos naturais e as relações sociais e a
economia
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES PARA AÇÕES DE EAN

2. Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade

A EAN devem contemplar estratégias para que o sistema, como


um todo, não seja prejudicado

3. Valorização da cultura alimentar local e respeito à


diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a
legitimidade dos saberes de diferentes naturezas

Devem ser considerados aspectos como cultura, religião e


ciência ao se realizar ações de EAN
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES PARA AÇÕES DE EAN

4. A comida e o alimento como referências: valorização da


culinária enquanto prática emancipatória
Estimular os indivíduos a cozinhar o próprio alimento
Cozinhar em família

5. A promoção do autocuidado e da autonomia


Os indivíduos devem se sentir capazes de darem continuidade por si
próprios
Empoderar os indivíduos em relação aos cuidados de sua própria saúde

6. A educação enquanto processo permanente e gerador de


autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
A população sempre deve ser estimulada a participar ativamente nos
programas e ações propostas
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES PARA AÇÕES DE EAN

7. A diversidade nos cenários de prática


As ações de EAN devem ser diversificadas a fim de atender às diferentes
necessidades

8. Intersetorialidade
Construção coletiva de saberes, linguagens e práticas diferentes

9. Planejamento, avaliação e monitoramento das ações


Esses processos são imprescindíveis para a eficácia e efetividade das ações
em EAN.
REFERÊNCIAS

Alvarenga, Marle (2009-12-31T22:58:59). Nutrição e Transtornos Alimentares:


Avaliação e Tratamento (Guias de Nutrição e Alimentação) (p. 22).

Alvarenga, Marle ... [et al.].. Nutrição comportamental 2a ed.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de


referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília:
MDS; 2012

DIEZ GARCIA, Rosa Wanda; CERVATO-MANCUSO, Ana Maria. Mudanças


alimentares e educação alimentar e nutricional. 2017.

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