ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR ESTÁ ASSOCIADO A:
• Fatores socioeconômico: escolaridade e renda;
• Cultura e religião; • Fatores intrínsecos: preparação e apresentação do alimento; • Fatores extrínsecos: publicidade e coerção social; • Fatores biológicos e fisiológicos;
!!! Resgate do hábito alimentar da pessoa para buscar os motivos do bloqueio a
certo alimento → parto, amamentação, como foi a introdução alimentar, uso de antibióticos? !!!
COMPONENTES:
Cognitiva – indivíduo sabe sobre o alimento e a nutrição, que vai influenciar
em maior ou menos grau no seu comportamento (o conhecimento científico);
Afetivo – sentimento sobre as práticas alimentares; necessidades além do
fisiológico e do psicológico, motivos internos com valor → social, cultura, religião, família, segurança, afeto, autoestima;
beleza), apoio estrutural (ex: família com boa relação, filho, marido), meio social doentio (fit/gordo, pode/não pode) ou bom?
Ambientais: família, escola, mídia, imagem corporal principalmente na fase
pré-escolar de desenvolvimento e convívio com a sociedade e como ela enxerga as diferenças características físicas de cada um; a imagem corporal já começa a partir dos 2 anos.
MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR:
Na prática: coisas que influenciam e estão atrelados ao cotidiano
Escassez de tempo para o preparo e consumo dos alimentos;
Produtos gerados com novas técnicas de conservação e de preparo, que
agregam tempo e trabalho;
Vasto itens de alimentos → marcas e produtos variados;
Deslocamento das refeições de casa para rua;
Intensa publicidade sobre os alimentos;
Crescente individualização dos rituais alimentares;
Por que é tão difícil mudar esses hábitos?
Necessita de uma modificação na compreensão do significado do alimento
na vida da pessoa;
Sobre o seu valor nutricional, qualidade, custo...
Formação de hábitos depende de vários fatores (ex: cultural, ambiental, social, econômico) e são determinantes desde a infância e influenciados por diversos sentimentos (como recordações afetivas, meio social).
NUT COMPORTAMENTAL: seus objetivos e determinantes.
Une os conhecimentos da nutrição como estratégias de mudanças de
comportamento, transformando o COMPORTAMENTO ALIMENTAR e como consequência o hábito. Não é para contar calorias e sim para trabalhar outros saberes que envolvem o indivíduo;
Conduta individualizada e gradual;
Contexto físico, mental, social, fisiológico. Tudo em um.
Trabalhar com metas semanais para promover estímulos e continuação do
tratamento.
O paciente que vai ter que aprender a conviver com a comida novamente;
Equilíbrio e prazer em comer juntamente com o físico, o emocional, fisiológico.
OBJETIVO DA NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL: ampliar a atuação do profissional
e quebrar alguns paradigmas da rígida visão atual do saudável e do não saudável, adotando técnicas e estratégias para a mudança de comportamento alimentar responsável do paciente.
Promove mudanças na relação do nutricionista com o paciente, incluindo a
comunicação da mídia e da indústria (ALVARENGA,2015).
COMER INTUITIVO:
Comer onde se mantém o indivíduo em sintonia com a comida, mente e o
corpo, que são os três pilares que a nutrição comportamental se baseia.
Segundo Alvarenga 2015, o comer intuitivo é: abordagem baseada em
evidências que ensinam as pessoas a terem uma relação saudável com a comida e se tornarem conhecedoras dos seus próprios corpos. A proposta é que as pessoas aprendam a confiar na sua habilidade de reconhecer suas sensações físicas e emocionais e desenvolvam uma “sabedoria corporal” para atender suas várias necessidades.
Muito importante para a nutrição comportamental → ajudar as pessoas a
confiarem no seu próprio corpo e na sua habilidade de reconhecer as sensações que são físicas, emocionais para satisfazer suas necessidades. Compreendendo essas sabedorias.
Ferramenta primordial → colocar no lugar das dietas tradicionais que nem
sempre são tão eficazes e orientar as pessoas a confiar no seu próprio corpo e seguir as intuições. DIETAS RESTRITIVAS:
Não utilizar dietas restritivas na nutrição comportamental (evitar o quanto
puder) e se for necessária por alguma patologia especifica deve ser acompanhada por um profissional. As dietas restritivas podem trazer posteriormente compulsão, comer em excesso ou transtornos.