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FARELO DE SOJA
A soja (Glycine max) é uma leguminosa da família Fabaceae classificada dentro do
grupo das oleaginosas. Trata-se de uma planta autógama e sensível ao fotoperíodo.
O farelo de soja é obtido como um subproduto da extração do óleo de soja, sendo uma
fonte de proteína e energia de alta qualidade para a alimentação animal. O farelo de
soja frequentemente utilizados para a fabricação de ração procedem do processo de
extração por pressão e solventes, com um tratamento térmico da semente de soja,
dando farelo com uma alta concentração de proteína. Com o incremento parcial da
casca são obtidas as diferentes gradações de proteína frequentemente utilizadas
comercialmente.
É um ingrediente de alto valor alimentar já que representa a principal fonte de
proteína e aminoácidos essenciais para os animais por ser rica em lisina, ainda que
relativamente deficitária em metionina e triptofano. No entanto, a soja contém uma
grande quantidade de fatores antinutricionais termolábeis (antitrípsicos, urease e
lecitinas, que podem ser reduzidos após aplicar um correto processamento térmico) e
termoestáveis (glicinina e ß-conglicinina, que podem levar a uma resposta
imunológica, danificar a mucosa intestinal e produzir diarreia em animais jovens se a
soja não for corretamente tratada).
O farelo de soja possui o melhor custo-benefício, para a composição da ração
animal e alimentação nas cadeias de bovinos, suínos, aves, equinos e também
na linha PET.
A composição do farelo de soja possui 46% proteína bruta, 80% de proteína
solúvel, 6% de fibra e 2,5% de óleo. Com esse alto teor de proteína, garante a
correta formulação das rações e suplementação animal em larga escala, com
alto desempenho na conversão de proteína para ganho de peso dos animais. De
cada 1.000 kg de soja processados, são extraídos 750 kg de Farelo de soja.
O Brasil é o segundo país na produção e processamento mundial de soja, sendo
também o segundo maior exportador de farelo de soja. Atualmente, 48% da
produção brasileira de farelo de soja é exportada. Com um mercado cada vez
mais exigente, as empresas precisam se adequar com procedimentos e controles
rigorosos de qualidade nos processos de industrialização, tanto para o mercado
interno como para o mercado externo.
FARELO DE SOJA
MATÉRIA SECA (%) 89
PROTEÍNA BRUTA (%) 49,72
EXTRATO ETÉRIO (%) 4,51
FIBRA BRUTA (%) 4,45
MATÉRIA MINERAL (%) 6,84
FDN (%) 9,28
FDA (%) 7,77
FARELO DE SOJA
TURMA A TURMA B TURMA C
MATÉRIA SECA (%) 88,80 87,65 87,09
H20 (%) 11,20 12,35 12,35
PROTEÍNA BRUTA (%) 38,44 38,85 38,59
EXTRATO ETÉRIO (%) 2,92 3,94 4,51
MATÉRIA MINERAL (%) 6,80 6,67
MO (%) 93,20 93,32
FDN (%) 36,90 13,52 18,56
FDA (%) 18,12 5,98 6,46
HEMICELULOSE (%) 18,67 7,54 12,10