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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

JOÃO PEDRO MOTA


JÚLIA BARBOSA MARINHO
LAÍS FERREIRA E SILVA

DESENVOLVIMENTO E AVALIDAÇÃO DE UM E-BOOK CONTENDO RECEITAS


SAUDÁVEIS VOLTADAS PARA PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA.

Alfenas/MG

2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

JOÃO PEDRO MOTA


JÚLIA BARBOSA MARINHO
LAÍS FERREIRA E SILVA

DESENVOLVIMENTO E AVALIDAÇÃO DE UM E-BOOK CONTENDO RECEITAS


SAUDÁVEIS VOLTADAS PARA PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA.

Alfenas/MG

2023
RESUMO

O objetivo do presente trabalho é desenvolver um e-book contendo receitas fáceis e


saudáveis voltadas para os praticantes de atividade física, com faixa etária de 18 a 25
anos. A pesquisa será do tipo quantitativa, em que, inicialmente se realizará uma
breve busca por referencial teórico pertinente ao tema. Em seguida será realizado o
teste das receitas para sua padronização e elaboração de fichas técnicas que
subsidiarão o cálculo nutricional e das porções. Concomitante a isso a análise
sensorial será aplicada para análise da aceitação das preparações que
posteriormente serão utilizadas na construção do e-book. Para isso serão utilizados
softwares escolhidos determinando a diagramação e o designer das páginas. O foco
da criação do e-book é o desenvolvimento de receitas pré e pós treino, visando auxiliar
o cotidiano do público-alvo.

Palavras-chave: e-book; alimentação saudável; praticante de atividade física; pré


treino; pós treino; receitas.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

UNIFAL-MG Universidade Federal de Alfenas


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 10
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................ 12
1.1.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 12
1.1.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 12
2 Revisão Bibliográfica ............................................................................... 13
2.1 Alimentação Saudável e Atividade Física ............................................... 13
2.2 Hábitos Alimentares dos Esportistas ....................................................... 14
2.3 Alimentação Pré e Pós treino ...................................................................15
2.4 Educação Alimentar e Nutricional ........................................................... 16
2.5 Desenvolvimento e Utilização de E-books .............................................. 17
2.2.1 Metodologia ............................................................................................. 19
2.2.2 Resultados Esperados ............................................................................ 21
Cronograma de Desenvolvimento ........................................................... 22
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 23
1 INTRODUÇÃO

Segundo Wolinsky e Hickson (2002) a nutrição é um dos componentes para o


progresso atlético, sendo que uma alimentação equilibrada pode reduzir danos como
a fadiga, permitir um maior tempo de treinamento ou menor tempo de recuperação
entre as séries e possui a capacidade de aumentar as reservas de energia. O tipo de
atividade física e o objeto que se almeja influencia a quantidade de nutrientes
necessários que se deve ingerir, tendo como objetivo o ganho de massa muscular ou
perda de peso, por exemplo (Rossi e Tirapegui, 2000). A estratégia global adotada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), voltada para alimentação, atividade física
e saúde, de 2004 enfatiza a necessidade de adequação dos padrões mundiais de
alimentação, visando a redução de alimentos com baixo teor de nutrientes, alto teor
de energia e os de origem de alto teor de sódio, gorduras.

A busca por uma vida saudável, com alimentação equilibrada junto à prática de
atividade física está em ascensão atualmente, tanto pelas pessoas que só possuem
como objetivo a estética, como também pelas que priorizam a saúde. O aumento desta
prática pela população vem sendo influenciada pelos veículos de comunicação,
médicos que a indicam como profilaxia de doenças, assim como os profissionais da
área de saúde apontando os diversos benefícios trazidos para nossa saúde (Feitosa
e Gonçalves, 2010).

Após estudos acadêmicos e sensoriais (GARCIA, 1994; GARCIA, 2003; EL-


KAREH, 2008; FIESP, 2010; VENTURA, 2010; ABRAS, 2013) foi relatado que a
população brasileira está vivenciando um cotidiano mais agitado, fazendo com que o
tempo de preparo e consumo dos alimentos seja reduzido. Pensando nesse binômio
espaço-tempo, as receitas aqui presentes são rápidas e práticas de serem feitas, com
a intenção de facilitar e manter uma vida mais saudável possível para o público-alvo.
O termo e-book, segundo Mello Júnior (2006), é definido pela Association of
American Publishers como uma obra digital consistindo em um ou mais standards de
identificação destinado a ser publicado ou acessado eletronicamente” (FURTADO,
2006, p. 52 apud MELLO JUNIOR, 2006, p. 322). O objetivo do trabalho foi
desenvolver este e-book contendo receitas saudáveis para praticantes de atividade
física e dicas de como manter uma alimentação saudável e passo a passo de como
desenvolvê-las, simples preparo. Dessa forma, será observado se o e-book pode ser
considerado um material de educação nutricional pelos praticantes de atividades
esportivas.
1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Elaborar um E-book contendo informações e receitas saudáveis voltadas para


praticantes de atividade física.

1.1.2 Objetivos Específicos

a) Selecionar e padronizar receitas que possam fazer parte do e-book;


b) Elaborar fichas técnicas para subsidiar o cálculo nutricional das porções;
c) Realizar a análise sensorial das preparações;
d) Analisar os hábitos alimentares dos participantes;
e) Publicar o e-book elaborado buscando a validação pelos avaliadores da
Universidade Federal de Alfenas, com vista a uma maior divulgação do material.
2.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ATIVIDADE FÍSICA

Nutrir-se vai muito além da prática de satisfazer a fome. A nutrição é um


componente crucial do desenvolvimento e da saúde humana, sabe-se que uma
alimentação equilibrada e saudável está envolvida com o crescimento adequado na
infância, melhor resposta imune, menor risco de desenvolvimento de doenças, e a
uma expectativa de vida maior, entre outras várias coisas.

Deste modo, uma dieta saudável e equilibrada é capaz de promover a saúde,


bem como prevenir doenças (BARTRINA et al., 2006; WHO, 2018). A alimentação
deve ser variada e composta por alimentos de boa qualidade nutricional, a quantidade
deve ser adequada, uma vez que tanto a sub quanto a hiper nutrição, são igualmente
prejudiciais. No que diz respeito à população brasileira, é recomendado que a dieta
seja composta em sua maioria, por alimentos in natura ou minimamente processados
(ABARCA-GÓMEZ,2017; BRASIL, 2014).

Uma boa nutrição é um fator significativo na determinação do estado de saúde


e longevidade, e isso envolve a compreensão da importância de uma alimentação
adequada e equilibrada, que evolui com o tempo, sendo influenciada por diversos
fatores sociais e econômicos, que interagem de maneira complexa para moldar os
padrões alimentares individuais. (OPAS, 2019).

A nutrição adequada é de fundamental importância para que haja um melhor


desempenho físico, rendimento, redução de fadiga, assim como manutenção da
saúde. (Santos; Santos, 2002; Hallack; Fabbrini; Peluzio, 2007). A preocupação com
a estética corporal e, principalmente, o reconhecimento pela população da importância
da atividade física para a saúde e qualidade de vida tem levado as pessoas a
procurarem academias de ginástica e musculação, tornando-as um dos locais mais
populares e mais procurados para se conseguir tais objetivos (Assumpção; Diniz;
Núncio, 2007).

A atividade física é recomendada à população em geral, sendo considerada uma


ferramenta importante para a melhoria da saúde. Alinhada aos benefícios à saúde, a
atividade física parece exercer um efeito positivo sobre vários processos cognitivos
em diferentes populações, como crianças, adultos e idosos (DIAMOND et al.,2020;
MADDEN et al.,2010). Ela está associada a muitos benefícios à saúde, incluindo bem-
estar físico, psicológico e social.
Como recomendação de prática de atividade física a Organização
Mundial da Saúde (OMS) recomenda no mínimo 150 minutos de atividade
física de intensidade moderada por semana ou 75 minutos de atividade
intensa a fim de reduzir as DCNT (WHO, 2004). Evidências destacam que a prática
de atividade física pode ser fator protetor para as doenças crônicas e mortalidade por
todas as causas, assim ela se torna uma ferramenta indispensável para o
desenvolvimento humano.

Tem crescido o interesse da população pela prática de atividade física (Silva e


colaboradores, 2010), uma vez que o exercício associado a boas práticas alimentares
traz benefícios para o indivíduo, tanto de maneira isolada como de maneira sinérgica
(Viebig e Nacif, 2011). Durante a prática de atividade física, tanto o atleta quanto as
pessoas que se exercitam por prazer precisam suprir adequadamente as
necessidades do corpo (Nicastro e colaboradores, 2008).

Na medida em que se eleva o grau da atividade, os requerimentos nutricionais


passam a serem maiores (Werutzky, 2008). Desta maneira, a nutrição e o exercício
estabelecem uma inter-relação importante, pois uma alimentação balanceada e
nutritiva melhora o rendimento do organismo, o desempenho físico, promove o reparo
e construção de tecidos corporais, além de potencializar o efeito dos treinos (Fontes
e Navarro, 2010).

2.2 HÁBITOS ALIMENTARES DOS ESPORTISTAS

A nutrição adequada é o alicerce para o desempenho físico uma vez que


proporciona o combustível ideal para o trabalho biológico e as substâncias químicas
para extrair e utilizar a energia potencial dos alimentos. (Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, 2018).

A estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS), voltada para


Alimentação, Atividade Física e Saúde, de 2004 ressalta a necessidade de adequação
dos padrões mundiais de alimentação, com ênfase na redução do consumo de
alimentos com alto teor de energia, baixo teor de nutrientes e provenientes de
alto teor de sódio, gorduras saturadas, gorduras trans e carboidratos refinados.
Sendo assim favorecendo o consumo de alimentos saudáveis através de uma dieta
balanceada, rica em carnes magras, cereais integrais, frutas e hortaliças (WHO,
2004).

Acredita-se que grande parte dos praticantes de atividade física não possuam
uma alimentação adequada, principalmente quando se refere a variedade e
quantidade de alimentos que devem ser consumidos, fato que os predispõe a
deficiências nutricionais, acometendo a saúde e consequentemente a qualidade de
vida (Conzatti, Marcadenti e Conde, 2015). Muitos indivíduos frequentadores de
academias são mais propensos a aderirem ideologias alimentares infundadas, além
de possuírem baixo conhecimento quanto a qualidade dos alimentos, e até
confundindo alimentos fontes de carboidrato como batata e banana, como sendo fonte
de proteína (Lopes e colaboradores, 2015; Bezerra e Macêdo, 2013).

Evidencia-se ainda que, usuários de academias em sua maioria apresentam um


perfil dietético hiperproteico, hipoglicídico e hiperlipídico, predispondo a redução no
desempenho durante a prática dos exercícios físicos e danos à saúde (Freitas e
colaboradores, 2013; Ribas e colaboradores, 2015).

A RDA (Recommended Daily Allowance) (Institute of Medicine,2005), sugere


o consumo de 0,8 grama de proteína por quilo de peso corporal, porém a ingestão
pela grande maioria dos atletas, principalmente os praticantes da musculação voltada
para hipertrofia é muito acima do recomendado. Tal fato é comprovado pelo
crescente número de evidências que indicam que as necessidades proteicas, tanto
para força quanto para resistência física de indivíduos, variam de 1,0 a 2,0 gramas
por quilo de peso corpóreo (Lemon, 1996).
Quando se considera o consumo de carboidrato a SBME (2003) preconiza de 5
a 8g/Kg/d, visando otimizar a recuperação muscular. Para atividades de longa duração
ou treinos intensos a recomendação pode chegar até 10g/kg/d. Um adulto
necessita diariamente de cerca de 1g de gordura por kg/peso corporal, o que significa
30% do valor calórico total (VCT) da dieta Hernandez e colaboradores (2009). Para
os atletas, tem prevalecido a mesma recomendação nutricional destinada à população
em geral.

Nota-se que os suplementos dietéticos vêm ganhando uma grande visibilidade


em praticantes de atividade física. Dentre os mais utilizados por este público,
destaca-se os suplementos a base de proteínas, como o Whey Protein e Creatina,
além dos aminoácidos ramificados. Ressalta-se a importância da propagação de
informações fundamentadas cientificamente sobre o uso adequado de suplementos
neste meio, pois grande parte destes indivíduos não consultam profissionais
nutricionistas (Bianco e colaboradores, 2011).

Assim sendo, autores demonstram a escassez de conhecimento de indivíduos


que frequentam academias, com relação a alimentação para o auxílio na
preservação da saúde, e tal fato pode ter impacto direto nos hábitos alimentares
e no consumo de suplementos alimentares que muitas vezes ocorre de
forma indiscriminada e geralmente auto prescrita, afim de obter resultados
rápidos (Goston e Correia, 2010; Lopes e colaboradores, 2015).

Diante do exposto, e entendendo a importância da alimentação adequada para


a população e em especial, para os praticantes de atividade física, torna-se
necessário investigar o consumo alimentar, bem como os conhecimentos sobre
alimentação adequada por estes indivíduos.
2.3 ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO

Há uma forte relação entre a nutrição e a atividade física, uma vez que a
capacidade de rendimento do organismo é otimizada por uma nutrição adequada, com
a ingestão equilibrada de todos os nutrientes, sejam eles carboidratos, gorduras,
proteínas, minerais e vitaminas (FOX et al., 2000).

A alimentação pré e pós-treino é importante no plano alimentar de um praticante


de musculação, visto que este resultará no melhor rendimento e recuperação do
atleta, além de diminuir o risco de lesão muscular deste. A refeição referente ao pré-
treino visa fornecer a energia para a realização do exercício, ao passo que, no pós-
treino, sugere-se uma alimentação equilibrada para repor a energia perdida durante o
exercício e favorecer a recuperação dos tecidos (MANAH; ESCOTT-STUMP, 2000).

Segundo Clark (2002), a alimentação pré-treino tem três funções importantes:


prevenir a hipoglicemia; auxiliar na absorção de alguns sucos gástricos; e servir como
combustível para os músculos, sendo o carboidrato complexo o macronutriente mais
importante dessa refeição. De modo análogo, Cocate, Alfenas e Pereira (2008)
afirmam que o consumo de alimentos com baixo índice glicêmico (IG) na refeição pré-
treino tem sido associado à melhora na performance, além da elevação da glicemia
mais lenta e prolongada, o que favorece a manutenção da glicose sanguínea durante
o exercício, contribuindo para um melhor desempenho. Segundo Cocate, Alfenas e
Pereira (2008), o consumo de alimentos de alto IG resulta em elevação rápida da
glicemia, levando à secreção aumentada de insulina, o que favorece a ocorrência de
hipoglicemia quando consumido antes do exercício.

Segundo Cocate, Alfenas e Pereira (2008) o consumo ideal pós-treino seria de


refeições de médio a alto índice glicêmico, pois promovem maior reposição dos
estoques de glicogênio muscular durante as 24 horas de recuperação. Moreira e
Rodrigues (2014) mostram que o consumo de carboidratos, segundo a recomendação
deve ser à base da alimentação de qualquer indivíduo, pois o carboidrato representa
a fonte energética mais importante durante(complexos) e após o exercício(simples),
uma vez que promove maiores estoques de glicogênio muscular e,
consequentemente, maior tolerância ao esforço. Refeição de baixo índice glicêmico,
não é interessante no pós-treino, pois, o corpo está com as reservas de glicogênio
esgotadas e quanto mais rápido repor essas reservas melhor.

Segundo a American Diabetes Association (2014), os valores para classificação


dos alimentos de acordo com o índice glicêmico, utilizando como alimento-padrão a
glicose = 100 são: baixo ≤ 55; médio 56 a 69; Alto ≥ 70 ou mais.

Exemplos de alimentos com baixo IG: leite integral, iogurte integral, macarrão
integral, maçã, pêra, banana, suco de uva integral, laranja, farinha de aveia, pão de
forma integral, biscoito de maisena. Exemplos de alimentos com médio IG: mamão,
abacaxi, mel, farelo de aveia. Exemplos de alimentos com alto IG: pão francês,
glicose, melancia, pipoca, biscoito de água e sal, maltose, batata inglesa. Foster-
Powell e Brand-Miller (2002).

A melhor estratégia nutricional pré treino e pós-treino é a oferta de alimentos de


baixo a moderado IG, combinados com proteínas e lipídios e uma boa hidratação 3 a
4 horas antes do treinamento. Na impossibilidade de realizar essa refeição com
antecedência, uma boa estratégia nutricional é a ingestão de alimentos ricos em
carboidratos de baixo a moderado IG entre 45 a 60 minutos antes do exercício de
contra resistência. Ainda assim, se o intervalo entre a refeição pré-treino e o exercício
for menor do que o mencionado (< 30 minutos), deve se evitar alimentos sólidos, e
uma estratégia nutricional interessante é a utilização de suplementação de bebidas à
base de carboidratos 15 minutos antes do treinamento, para se evitarem desconfortos
gástricos. No pós-treino, estudos evidenciam que a ingestão de carboidratos de alto
IG nos primeiros 30 a 60 minutos após o treinamento promove rápida ressíntese de
glicogênio muscular. Brazilian Journal of Health Review (2021).

2.4 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

No Brasil, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é reconhecida como uma


ação estratégica para o alcance da Segurança Alimentar e Nutricional e da garantia
do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). A EAN é uma diretriz da Política
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), ela tem sido trabalhada no
âmbito de sistema alimentar e em outras políticas públicas (BRASIL, 2010).

Em 2012, houve um avanço essencial para as ações de EAN no contexto das


Políticas Públicas no Brasil, o Marco de Referência de Educação Alimentar e
Nutricional. Segundo este documento publicado pelo Ministério da Saúde no Brasil, a
EAN está inserida no Direito Humano à Alimentação Adequada e da garantia da
Segurança Alimentar e Nutricional, podendo ser conceituada como um campo de
conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e
multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos
alimentares saudáveis. A partir disso, são encontradas iniciativas que seguem os
princípios do Marco, para estimular e fortalecer a EAN em redes de assistência social,
saúde e educação, assim como outras práticas.

Os desafios da EAN é valorizar as diversas culturas alimentares, fortalecer os


hábitos regionais, reduzir o desperdício de alimentos, ações relacionadas à
sustentabilidade e o fortalecimento de sua agenda pública. Os profissionais que atuam
em EAN devem ser constantemente apoiados e instrumentalizados com o intuito de
que suas ações possam ter um caráter inovador, participativo e lúdico, para que se
possa ter resultados mais eficientes e duradouros (MDS, 2018).

Segundo o Guia Alimentar para a população brasileira, “a alimentação adequada


e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso permanente
e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos
biológicos e sociais do indivíduo e que deve estar em acordo com as necessidades
alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de
gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em
quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação
e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis” (BRASIL,
2014).

As ações de EAN devem reafirmar que a alimentação abrange valores


afetivos, sensoriais e socias que estrutura a própria cultura, e não se limita apenas ao
alimento que se come. Quando colocadas em práticas, essas ações podem criar
vínculos com pessoas com diferentes histórias e saberes, proporcionando um
ambiente de trocas e reconhecimento (BRASIL, 2012).

As ações educativas no campo da alimentação devem ser focadas no autocuidado,


para que o indivíduo possa ter o interesse em olhar para si e escolher melhores
maneiras de cuidar de si mesmo, incluindo suas escolhas alimentares. Os indivíduos
envolvidos no processo devem ser motivados e informados para que possam escolher
mudar os hábitos, para isso, o diálogo deve ser de acordo com realidade local,
proporcionando uma interação ativa e consciente dos indivíduos (MDS, 2018).

De acordo com o documento Marco de Referência de Educação Alimentar e


Nutricional para as Políticas Públicas a prática da EAN deve fazer uso de abordagens
e recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a
indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, as
etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o
comportamento alimentar. (BRASIL, 2012).

O profissional nutricionista deve ir além do modelo tecnicista tradicional para


adquirir uma relação de diálogo entre o saber popular e o técnico, deve ampliar as
atividades educativas para a promoção de saúde da alimentação saudável para as
famílias e comunidades. (BORSOI; TEO; MUSSIO, 2016). Para facilitar o acesso e a
democratização da informação, a perspectiva educacional pode utilizar estratégias
como os recursos tecnológicos, campanhas, elaboração de material educativo e
instrucional para que as informações cheguem até os praticantes de atividade física.
(SANTOS, 2005)

2.5 DESENVOLVIMENTO E UTILIZAÇÃO DE E-BOOKS

Devido ao processo de virtualização, quase tudo o que conhecemos de modo físico


tem tomado o formato digital, para sinalizar esse trânsito os objetos recebem o prefixo
“e- “, esse é o caso do e-book, referente a utilização de livros através de dispositivos
eletrônicos. Apesar de serem bastante utilizados em países como Estados Unidos e
Inglaterra, essa modalidade de leitura ainda não é muito popular no Brasil. Essa
ferramenta emergente tem enorme potencial, em especial se associada a dispositivos
móveis, de uso comum da população como os smartfones, por facilitar o acesso e a
divulgação desse material (BOTTENTUIT; JUNIOR; COUTINHO, 2007).

Os e-books são muitas vezes confundidos com simples textos digitalizados,


porém, para ser considerado um livro eletrônico é necessário ter algumas
características especificas quanto ao aspecto estético, gráfico e organizacional, ou
seja, o tipo de letra, a quantidade de texto distribuído pelas folhas e as escolhas das
cores devem ser as mais adequadas para favorecer uma boa leitura em uma tela de
tablet por exemplo. Além de existir a possibilidade da utilização de recursos
multimídia, como sons, vídeos e interatividade por meio de exercícios, questionários
e jogos (BOTTENTUIT JUNIOR; COUTINHO, 2007).

Quanto à configuração, é recomendado o uso de layout fixo, permitindo maior


uso de recursos visuais, pois permite um trabalho de topografia mais elaborado,
favorecendo a seleção de fontes de forma cuidadosa e precisa. O layout fluido por sua
vez, permite o ajuste de tamanho e tipo de fonte, ajuste de página conforme a tela do
aparelho eletrônico utilizado a leitura, porém por admitir variáveis não favorece o uso
de ilustrações. (FENSTERSEIFER; TEIXEIRA, 2018).

No que se refere à tipografia, é aconselhável a escolha de uma fonte com boa


diferenciação entre caracteres, com boa qualidade visual nas telas, com um
espaçamento maior entre letras e palavras e que seja mais simples se aproximando
mais da escrita com letras de “forma” do que a cursiva. Além de organizar o texto em
colunas pequenas, com poucas linhas, facilitando a leitura e diminuindo o
desinteresse em ler um grande conjunto de linhas. (WALKER, 2005).

No que diz respeito a seleção cromática e ao estilo de ilustração, há uma diversa


possibilidade de exploração de recursos, sem comprometimento da qualidade do
instrumento elaborado. Não sendo de interesse a escolha de paletas monocromática,
mas sim, as de brilho adequado para telas para oferecem conforto visual, sendo de
fundamental importância um bom contraste, ou seja, priorizar a escolha de cores com
bom contraste entre si. A escolha dessa paleta cromática também deve ser feita de
acordo com o objetivo do conteúdo a ser transmitido (BUCKINGHAM, 2010).

O que se observa ao buscar e-books específicos para o público adulto praticante


de atividade física é que grande parcela disponível para o download gratuito e até
mesmo para compra, não têm apresentado uso adequado da tecnologia, necessitando
de um melhor projeto para uso dos recursos gráficos e tecnológicos disponíveis,
desenvolvendo e-books que sejam adequados ao público-alvo e que facilitem o
acesso ao conteúdo e viabilizando o processo educativo (FENSTERSEIFER;
TEIXEIRA, 2018).
2.1.1 METODOLOGIA

Neste presente trabalho será abordado o desenvolvimento e validação de um


e-book contendo receitas saudáveis voltadas para praticantes de atividade física. Na
elaboração da primeira parte do estudo, foi realizada uma pesquisa de referencial
teórico de acordo com os seguintes descritores: alimentação pré e pós treino, hábitos
alimentares, macronutrientes, construção e desenvolvimento de e-books.

As informações relevantes serão utilizadas na construção do conhecimento a


ser abordado. Em sequência, serão utilizados softwares para a formatação e
editoração do e-book. O pacote Office da Microsoft® (Word) será utilizado para
formatação textual, escolha de tipografia, e diagramação de páginas, conforme as
normas propostas pela biblioteca da própria Universidade Federal de Alfenas para
publicação de livros. Já o editor gráfico Canva®, será utilizado para a elaboração de
imagens que complementarão o e-book tornando-o mais atrativo para os praticantes
de atividade física.

Na segunda etapa, as receitas selecionadas pela equipe de pesquisa por meio


de uma ampla busca, em receituários, redes sociais, sites e outros e-books, com o
critério de escolha das preparações de maior aceitação e praticidade pelos praticantes
de atividade, como shakes, pães, panquecas e bolos. Para serem testadas e
reformuladas com vistas ao aprimoramento da qualidade nutricional das mesmas.
Serão buscadas formas de alterar os ingredientes, substituindo por formas mais
saudáveis ou pela inclusão de alimentos e ingredientes que promovem a melhora na
prática de atividade física, sendo fontes de proteína, carboidratos, vitaminas e
minerais.

Serão testadas no laboratório de técnica dietética da UNIFAL-MG, a fim de,


padronizá-las e elaborar suas fichas técnicas, por meio de pesagem dos ingredientes
um a um, pesagem das 10 preparação e definição da porção para os praticantes de
atividade física, obtendo seus respectivos valores nutricionais e funcionais. Serão
utilizadas tabelas de composição de alimentos e softwares WebDiet® e CalcNut® para
cálculo dos respectivos valores nutricionais e componentes funcionais.

Sendo assim, as receitas escolhidas e suas respectivas variações foram: bolo


de cenoura sem farinha de trigo, shake de chocolate com café, pão de iogurte,
hamburguer de frango, pão de batata doce, panqueca de espinafre, massa integral de
esfiha, brownie funcional de chocolate, suco de beterraba, batida de banana proteica
com leite vegetal, bombom proteico de chocolate amargo e barra de iogurte proteico.

As preparações serão submetidas à análise sensorial de aceitabilidade por


Teste de Escala Hedônica de 9 pontos (gostei extremamente - 9; desgostei
extremamente - 1) por número de provadores voluntários não treinados no laboratório
de Análise Sensorial da Faculdade de Nutrição da UNIFAL – MG, com utilização das
cabines individuais.

Desse modo, os voluntários também receberão o Termo de consentimento livre


e esclarecido (TCLE) exibido no ANEXO I. Serão incluídos maiores de 18 anos até 25
anos, que gostem da preparação e/ou dos ingredientes, e que não tenham nenhuma
intolerância ou alergia aos ingredientes da preparação. Serão excluídos menores de
18 anos, que não gostem da preparação ou ingredientes, ou que tenham alguma
intolerância ou alergia aos ingredientes da preparação. Os voluntários serão
estudantes, professores, técnicos e demais funcionários praticantes de atividade física
da UNIFAL-MG.

Durante a execução da pesquisa poderão ocorrer riscos, e os riscos físicos


presentes são considerados mínimos, visto que os alimentos incluídos são do
cotidiano das pessoas, ou seja, não são desconhecidos, já foram testados e
consumidos pela população mesmo que não frequentemente. Ao entregar o termo,
haverá questionamento sobre presença de alergia aos alimentos utilizados na
elaboração das receitas.

Será solicitado aos voluntários que verifiquem a listagem de ingredientes


afixada na cabine e somente continue a análise se não apresentar alergia e/ou
intolerância a qualquer um dos ingredientes. Pode haver a possibilidade de 24
constrangimento dos provadores ao provar dentro das cabines sensoriais, além da
possibilidade de os provadores se sentirem cansados ou receosos. Se porventura
algum destes fatos ocorrer, não será obrigatório continuar e, se for preciso, o
participante poderá entrar em contato com o pesquisador responsável que tomará as
providências necessárias. O telefone de contato está presente no termo de
consentimento livre e esclarecido. Será assegurado que o participante não será
identificado. Os autores declaram que não há conflito de interesses.
Após a assinatura do TCLE, cada provador estará acomodado dentro de uma
cabine onde serão ofertados um copo de água para limpeza das papilas gustativas e
as amostras devidamente codificadas que deverão ser analisadas. Serão analisadas
uma preparação e sua respectiva variação nos ingredientes para torná-la menos
calórica, ou pela inclusão de algum ingrediente que traga aumento proteico, por
exemplo, necessitando ao todo de nove sessões para a realização da análise
sensorial de todas as receitas.

O e-book, após elaborado, será encaminhado para os praticantes de atividade


física, por meio de um questionário online presente no ANEXO III, que foi elaborado
para avaliar os objetivos da ferramenta e a sua organização (SILVA, 2021). Assim,
para a obtenção da assinatura do TCLE do questionário, este será exposto na primeira
página do formulário online.

O registro do consentimento do participante será coletado pela marcação no


campo “Concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa acima
descrito”, de modo com que o voluntário só tenha acesso às demais questões após
assinalar este campo do formulário. A participação da pesquisa oferece o risco de que
por limitações dos pesquisadores, quanto a confidencialidade, porém, apenas será
pedido como identificação um e-mail do participante, para que ao final do questionário
uma cópia seja imediatamente enviada para ele.

Ademais, já que nenhum dado pessoal será requerido no formulário, apenas


serão feitas perguntas referentes ao material educativo elaborado. Como benefícios,
os voluntários poderão contribuir para a construção de um material prático contendo
receitas saudáveis com ampla utilização por todos os praticantes de atividade física,
além de receberem o e-book juntamente com o convite para participarem da pesquisa.

O critério de amostragem escolhido para essa parte da pesquisa é o modelo


“Bola de Neve”, o único critério de inclusão é que o participante seja praticante de
atividade física e tenha entre 18 e 25 anos. Isso porque o convite para a responder o
questionário será lançado nos e-mails, em modo de lista oculta, e WhatsApp, onde a
mensagem apenas aparecerá como encaminhada, de forma que um voluntário poderá
passar esse formulário para um outro conhecido que poderá respondê-lo.

Nesse convite será exposto ao possível participante o teor do questionário,


bem como a necessidade de concordância com o termo de consentimento livre e
esclarecido para a participação da pesquisa. Também conterá o link direto para o
formulário que é enviado diretamente com a sinalização do campo “enviar” presente
ao fim das questões, e sem essa sinalização o questionário não é enviado e o
participante pode se retirar da pesquisa.

Será assegurado ao participante o direito de não responder a qualquer


pergunta, como também a liberdade para parar de responder ao questionário. Não
haverá custos diretos ou indiretos para o participante da pesquisa. É assegurado a
total responsabilidade das pesquisadoras em armazenar os dados coletados e manter
sigilo sobre os e-mails requeridos. O questionário ficará aberto por tempo suficiente
para que no mínimo sejam coletadas as respostas de 100 participantes, após esse
período os dados serão baixados no computador próprio das pesquisadoras e os
dados presentes na ferramenta do Google Forms serão deletados. Com posterior
análise estatística dos resultados pelas pesquisadoras.

O e-book também será direcionado para a autenticação pela biblioteca da


UNIFAL-MG, que passará pela avaliação de avaliadores ad hoc para publicação.
Neste caso, a avaliação deverá seguir os trâmites do edital da PROEXT para ser
analisada, considerando o relatório de avaliação para publicação.

2.2.2 RESULTADOS ESPERADOS

Na elaboração desse e-book espera-se construir um material com potencial de


promover receitas saudáveis de pré e pós treino para esportistas, com o intuito de
colaborar e auxiliar no cotidiano, buscando um conteúdo descomplicado e de fácil
acesso.

Almejasse elaborar receitas com poucos ingredientes, fazendo com que o e-


book tenha grande potencial de transmissão das informações, de maneira que ocorra
uma real conscientização sobre a importância de boas escolhas alimentares para que
o material seja eficiente na mudança de hábitos.
Para isso, as receitas contidas no e-book tem o objetivo de oferecer opções de
preparações mais saudáveis que substituam o uso alimentos processados e
ultraprocessados no dia a dia. Essas preparações serão elaboradas com o intuito de
atingir públicos com diferentes poderes aquisitivos, estando incluídas receitas de
variados custos.

Em sequência, busca-se que o que o material possa ter uma ampla divulgação,
não se restringindo apenas ao público abrangido na pesquisa, e sim mostrando
efetividade para ser utilizado e indicado cotidianamente para pessoas que buscam
mais saúde e qualidade de vida, além de avaliado como uma ferramenta para
educação alimentar e nutricional.

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Tabela 1 – Cronograma de Desenvolvimento do Projeto

Atividades 2023 Fev Mar Abril Maio Jun Jul Ago Set
Elaboração das x x x x
receitas testes
Análise sensorial x x x x
Elaboração do e-book x x x x
Avaliação da x x x
ferramenta
Análise estatística x
Publicação dos x
resultados
ORÇAMENTO

Material de Quantidade Custo unitário Custo total


consumo (R$) (R$)
Ovo 8 unidades R$7,00 R$7,00
Farinha de aveia 6 colheres de sopa R$6,00 R$6,00
Canela em pó 2 colheres de chá R$3,00 R$3,00
Açúcar 1 colher de chá R$6,00 R$6,00
Whey protein 150g R$40,00 R$40,00
Café solúvel 1 colher de café R$5,00 R$5,00
Água 500ml - -
Gelo A gosto - -
Iogurte natural 2 unidades R$3,00 R$6,00
Azeite de oliva 6 colheres de sopa R$15,00 R$15,00
extra virgem
Farinha de arroz 8 colheres de sopa R$7,00 R$7,00
branca
Fermento em pó 2 colheres de sopa R$1,50 R$1,50
Sal 1 colher de sopa R$1,00 R$1,00
Queijo parmesão 4 colheres de sopa R$5,00 R$5,00
ralado
Peito de frango 1,300kg R$20,00 R$23,00
Cebola 1 unidade R$0,80 R$0,80
pequena
Semente de 1 colher de sopa R$3,00 R$3,00
girassol
Semente de ½ colher de sopa R$3,00 R$3,00
abóbora
Gergelim 1 colher de sopa R$3,00 R$3,00
Cebolinha verde 1 colher de sopa R$2,00 R$2,00
Espinafre 1 xícara R$3,90 R$3,90
Farinha de trigo 1 xícara R$3,00 R$3,00
Leite Integral 2 xícaras R$3,00 R$3,00
Pimenta do reino A gosto R$3,00 R$3,00
Molho de tomate A gosto R$2,00 R$2,00
Batata doce 250g R$1,00 R$1,00
Cacau em pó 3 colheres de sopa R$5,00 R$5,00
Gotas de 1 colher de sopa R$2,00 R$2,00
chocolate
Polvilho azedo ¾ xícara R$3,00 R$3,00
Polvilho doce ¾ xícara R$3,00 R$3,00
Chia 2 colheres de sopa R$3,00 R$3,00
Batata doce roxa 1 xícara R$1,00 R$1,00
Banana 2 unidades R$0,50 R$1,00
Chocolate meio 2 tabletes R$5,00 R$10,00
amargo
Pasta de 2 colheres de sopa R$10,00 R$10,00
amendoim
Flocos de arroz 1 colher de sopa R$2,00 R$2,00
Morango A gosto R$6,00 R$6,00
Mamão 150g R$3,00 R$3,00
Granola A gosto R$3,00 R$3,00
Beterraba 1 unidade R$1,00 R$1,00
Maçã 1 unidade R$1,75 R$1,75
Leite vegetal 1 copo americano R$7,00 R$7,00
Cenoura 1 unidade R$0,80 R$0,80
Cúrcuma em pó 1 colher de chá R$2,50 R$2,50
Total - R$209,75 R$218,25
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Perspectivas Online: Humanas & Sociais Aplicadas v.10, n.27, p. 46-62, fevereiro
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