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VOLTA REDONDA
2011
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE
VOLTA REDONDA
2011
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliotecária: Gabriela Leite Ferreira -- CRB 7/RJ - 5521
62 f. : il
O presente trabalho traz orientações redundantes para serem usadas como material
de apoio para profissionais da área de saúde, sobre o uso de adoçantes dietéticos
durante a gestação Os edulcorantes, também conhecidos como adoçantes
dietéticos, geralmente, usados sem muito critério e sem as informações corretas
quanto aos limites de ingestão diária e as possíveis complicações que podem causar
são derivados de substâncias químicas. Para sua utilização, o mais correto é ter a
orientação de um médico e/ou nutricionista que avalie cada necessidade. O tema
desse trabalho, surgiu do interesse de elaborar uma cartilha com esclarecimentos
sobre o uso de adoçantes e as possibilidades de reações adversas pelo seu uso
excessivo em gestantes e, consequentemente para o feto. O principal objetivo é
informar aos orientadores, professores e profissionais dessas áreas acerca do uso
de adoçantes dietéticos. Para tanto, foi utilizado um questionário, distribuído a
algumas gestantes, para verificar quais informações sobre os adoçantes dietéticos
elas possuíam, se as mesmas conheciam os níveis de ingestão diária e
recomendados e ainda se foram orientadas, quanto ao uso de adoçantes dietéticos,
por médicos ou nutricionistas. Esta pesquisa utilizou uma metodologia qualitativo-
quantitativo.
Sweeteners, also known as artificial sweeteners, often used without much discretion
and without the correct information as to the limits of daily intake and possible
complications that can be caused. Are derived from chemicals and their use in take
needs the guidance of a doctor or dietitian who evaluates each need. This paper
provides guidelines to health professionals to be used as background material on the
use of dietary sweeteners during pregnancy. The interest in this subject arose from
the desire to develop a booklet with information on the use of sweeteners and the
potential adverse reactions by the excessive use of pregnant women and
consequently to the fetus. The main objective is to inform, advisors, teachers and
professionals from these fields about the use of dietary sweeteners. In order to
archive a questionnaire was distributed to pregnant women, to assess the knowledge
about dietetic sweeteners, whether they knew the recommended ingestion, and if
they were oriented, by doctors or nutritionists. For this purpose, we used a
questionnaire, distributed to some pregnant women to ascertain what information
they possessed dietary sweeteners, if they knew the levels and recommended daily
intake and still were told about the use of dietary sweeteners, for medical or
nutritionists. This research used a qualitative-quantitative methodology
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 12
2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 12
2.2 Objetivos específicos .......................................................................................12
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................13
3.1 Um pouco da história do açúcar....................................................................... 13
3.2.1 Legislação sobre o uso dos adoçantes dietéticos no Brasil .......................19
3.3 Alimentos para fins especiais ........................................................................... 22
3.3.1 Sacarina sódica .........................................................................................22
3.3.2 Ciclamato de sódio ....................................................................................24
3.3.3 Aspartame ................................................................................................. 26
3.4 O período gestacional ......................................................................................28
3.4.1 Aspectos nutricionais na gestação.............................................................30
3.5 Métodos de ensino ...........................................................................................31
4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 35
4.1 Pesquisa dos rótulos ........................................................................................36
4.2 Pesquisa de campo ..........................................................................................36
4.3 Elaboração do produto .....................................................................................38
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 40
5.1 A presença de adoçantes como aditivos alimentares ...................................... 40
5.2 Resultados do primeiro questionário ................................................................42
5.3 Resultados do segundo questionário ...............................................................44
5.4 A cartilha .......................................................................................................... 46
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................51
7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 53
APÊNDICE A: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO .............. 59
APÊNDICE B: PRIMEIRO QUESTIONÁRIO .............................................................60
APÊNDICE C: SEGUNDO QUESTIONÁRIO ............................................................61
ANEXO 1 – AUTORIZAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA .............................................. 62
9
1 INTRODUÇÃO
Há uma tendência mundial onde as pessoas estão cada dia mais atentas ao
mercado e a procura de produtos mais saudáveis, inovadores e seguros para sua
dieta, o que torna essa experiência ao mesmo tempo desafiadora, criteriosa e
necessária. No mercado existem designações como produtos diet e light, indicados
para quem precisa manter dietas restritivas ao açúcar, hábitos alimentares
saudáveis ou está preocupado com a estética, porém esses produtos são muitas
vezes mal interpretados pelo consumidor, uma vez que só o termo em si não dá
créditos ao produto, definindo o que ele realmente é.
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Vale lembrar que o açúcar de beterraba é outra fonte de açúcar muito popular
na Europa e ainda existem outros tipos de açúcares obtidos a partir do
processamento da cana de açúcar como:
Açúcar Cristal - Não passa por algumas fases de refino, o que resulta em
pequenos cristais, de cor branca. É encontrado também em cubos, obtidos a partir
da compressão com xarope de açúcar, a fim de manter os cristais unidos.
sobrepeso, com alterações na pressão arterial entre outras, seu uso em gestantes
deve ser acompanhado por médico e ou nutricionista (BYE et. al.,1993).
Produtos como a rapadura, que por algum motivo deixaram de ser usados,
voltam por força da modernidade em outros contextos, em que o gosto pelo alimento
natural, pela qualidade e a imagem do artesanal aparecem reabilitados.
3.2 Os adoçantes
• Sacarina Sódica
• Ciclamato de Sódio
• Aspartame
• Acessulfane
Pela nova lei, os produtos conhecidos como diet e light passam a ser
conceituados e rotulados sob os mesmos parâmetros adotados nos Estados Unidos
e na Europa. Para facilitar a identificação por parte do consumidor, os fabricantes
devem especificar o perfil do produto na embalagem e destacar a palavra light ou
diet. Mas isso não quer dizer que o consumidor possa se sentir seguro, protegido,
visto que a medida não significa a segurança completa para o consumidor, uma vez
que alguns fabricantes não cumprem rigorosamente as regras adotadas pelo
Ministério da Saúde (SALGADO, 2009).
É importante que fique claro que nem todos os produtos denominados como
diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias. Exemplo clássico
é o chocolate diet que apresenta teor calórico próximo ao do chocolate normal. O
chocolate diet é indicado para as pessoas diabéticas, pois é isento (restrito) em
açúcar (carboidrato), mas não para as pessoas que desejam reduzir peso, já que no
chocolate diet há uma maior adição de gordura, o que faz com que seu valor calórico
se aproxime ao do chocolate normal (IMETRO, 2003).
Pelo alto poder adoçante, a sacarina poderia ser o edulcorante ideal, por ser
altamente estável altamente solúvel em água e não possuir poder cariogênico, que
não desenvolve a cárie (pelo menos até agora). Porém, apresenta sabor amargo, o
que faz necessário a associação com outros edulcorantes. A associação mais
comum é com o ciclamato de sódio. Entretanto, essa combinação foi interpretada
pelo FDA (Food and Drugs Administration) como indutor de câncer de bexiga em
ratos (LABCONSS, 2011).
24
como substitutos para o açúcar, sendo que o sal de cálcio era útil, ainda, em dietas
que exigiam baixos teores de sódio. Esses adoçantes foram largamente
empregados nos EUA e no resto do mundo, até 1970, quando foram proibidos pelo
Food and Drug Administration, dos EUA, com base em testes realizados com
animais, onde exerceram uma ação carcinogênica (BARONE, 2004).
3.3.3 Aspartame
De acordo com Jonh Olney, James Turner e o grupo Label Inc., antes de o
aspartame chegar ao mercado, foi registrada uma objeção formal para a aprovação
junto o FDA, citando provas que o uso do aspartame pode causar danos cerebrais,
especialmente em crianças. A revista Medical World News de 1978 relata que o teor
de metanol do aspartame é de 1.000 vezes maior do que a maioria dos alimentos
sob controle do FDA. Em concentrações elevadas, o metano ou o álcool, são um
veneno mortal (apud THOMAS, 2005).
1
A fenilcetonúria é uma anomalia rara, que ocorre em pessoas que o organismo é incapaz de
metabolizar a fenilalanina (aminoácido existente no leite, carne, pão, etc.), geralmente diagnosticada
após o nascimento, através do teste do pezinho. Por esta razão o consumo de ASPARTAME é
desaconselhado para gestantes. Há controvérsias a respeito da ingestão de ASPARTAME pelas
suspeitas de aparecimento de tumores cancerígenos, mudanças de humor e perda de memória.
Porém vários estudos científicos continuam sendo feitos nos países mais desenvolvidos.
27
Nesse sentido o cuidado deve ser bem observado, visto que, além de si, há
uma vida sendo gerada que requer cuidados e atenção específica, uma vez que
todas as ações que ela pratica têm relação direta com o feto.
Chemello e Pandolfo (2004) afirmam que a gestante deve estar atenta e ter
muito cuidado na escolha dos produtos químicos que utiliza. Adoçantes dietéticos
não são saudáveis, pois podem oferecer riscos à saúde, são produtos químicos que
o corpo detecta como toxina, tidos como inofensivos aos adultos, porém gestantes
devem evitá-los, pelos efeitos incertos sobre o feto.
Keis et al. (1992) ainda fazem uma sutil diferenciação entre educação informal
e incidental. Para eles, este termo diz respeito a algumas experiências
educacionalmente não-intencionais, mas não menos poderosas. Os resultados são
tão comuns e são produzidos tão completamente sem consciência ou intenção que
são comumente pensados como sendo ‘naturais’ ou ‘inerentes’. O fato é que são
aprendidos. Em seguida, dizem os autores sobre o outro termo que as mesmas
experiências ou similares podem ser conscientemente examinadas e
deliberadamente incrementadas através de conversa, explanação, interpretação,
instrução, disciplina e exemplo de pessoas mais velhas, de pares e de outros, tudo
dentro do contexto de vivência individual e social do dia-a-dia. Alguns incrementos
podem pretender ser educativos, mas as próprias experiências não são planejadas
conscientemente para isso. Alguns incrementos de experiências da vida real
constituem a educação informal.
Sendo assim, ensinar ciências é mais que promover a fixação dos termos
científicos; é privilegiar situações de aprendizagem que possibilitem ao aprendiz a
formação de sua bagagem cognitiva. Para os profissionais preocupados com o
ensino a tarefa é árdua. Pesquisas junto ao público docente apontam que os
espaços fora do ambiente escolar, mais comumente conhecidos como não-formais,
são percebidos como recursos pedagógicos complementares ao ambiente formal.
Motivados por essa preocupação com o ensino de ciências, surgiram vários estudos
sobre as diferentes formas educacionais, que objetivam tornar o ensino mais
prazeroso, aumentando o interesse pelo aprendiz (BIANCONI e CARUSO, 2005).
Paulo Freire era um educador que sempre falava bem da escola, mesmo
quando criticava a escola conservadora e burocrática. Ele a concebia como um
espaço de relações sociais e humanas. Uma das contribuições originais de Paulo
Freire refere-se à importância da informalidade na aprendizagem e expressa seu
pensamento dentro desse assunto na frase:
Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser
possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância
das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas
salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados
gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se
cruzam cheios de significação (FREIRE, 1997).
4 METODOLOGIA
Revisão
Bibliográfica
Pesquisa dos
Rótulos
Elaboração da
Cartilha (versão 1)
Pesquisa de campo
Questionário 1
Distribuição da
Cartilha
Pesquisa de Campo
Questionário 2
Elaboração da
Cartilha (versão final)
Para esse trabalho, foram feitas buscas nas bases de dados PUBMED e
SCIELO, limitando os artigos em idioma (língua inglesa e portuguesa) e ano de
publicação (a partir de 2000), usando como palavras-chaves os termos: gestação,
adoçantes dietéticos, aspartame, ciclamato de sódio, sacarina sódica, ensino não-
formal.
Após o projeto ter sido aprovado pelo comitê de ética, foi encaminhada uma
declaração para a Secretaria de Saúde de Volta Redonda e para a Clínica Femina,
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5 RESULTADOS
Após a pesquisa dos rótulos verificou-se que mesmo os que não apresentam
referências ou indicações quanto à presença de adoçantes dietéticos algumas vezes
contêm esses ingredientes em sua formulação. Ressalta-se que alguns desses
alimentos se destinam ao público infantil e mesmo sem apresentar indicações de
ligth/diet, além de conter açúcar branco, também apresenta aspartame, ciclamato de
sódio e sacarina sódica na sua composição.
Observou-se que os pós para preparo de gelatinas, são os que mais contêm a
presença de adoçantes dietéticos, chegando a ter aspartame, ciclamato de sódio e
sacarina sódica juntos na mesma fórmula (Figura 5). Como se pode observar nas
informações da embalagem de gelatina mostrada nesta figura há indicação da
presença de adoçantes dietéticos na composição, mas não apresenta a quantidade
utilizada e nem os valores de ingestão recomendada.
desconhecia que os adoçantes dietéticos não podem ser usados por hipertensos;
duas que o excesso pode ser prejudicial e não deve ser usado por gestantes; uma
que não causa cárie; uma não conhecia os tipos de diabetes; uma não sabia dos
adoçantes e uma que os adoçantes não podem ir ao fogo.
ORGANIZAÇÃO 53 33 0
PARTE GRÁFICA 46 32 2
ASSUNTO ABORDADO 51 36 5
ENTENDIMENTO DO TEXTO 48 22 11
POSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO 26 18 16
5.4 A cartilha
Miolo no formato A5, 15x21cm, 4x4 cores em papel Off-set 75g, dobrado e
grampeado, a fonte utilizada foi a Trebuchet MS, sendo usado o tamanho 12
para os títulos e o tamanho 9 para o texto. Composta de 16 páginas.
Como personagem central, escolheu-se uma formiga, por ser este inseto
popularmente relacionado ao açúcar e doces. O desenho da formiga foi feito em
estilo cartoon, que é um estilo mais simplificado, fazendo com que pessoas de
diferentes idades consigam se identificar com o mesmo. A falta de detalhes facilita
ainda mais essa identificação, pois o observador se enxerga naquela figura.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
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em projetos de educação ambiental em micro e pequenas empresas. Disponível
em:
http://www.cartilhasecia.com.br/cartilhas/Dicas%20para%20a%20elabora%C3%A7%
C3%A3o%20de%20cartilhas.pdf. Acesso em: 07 jul 2011.
GOMES, Robéria Karine Lemos et. al. Proposta metodológica para estudo Da
gestão ambiental em micro e Pequenas empresas. Disponível em:
<http://www.eventosufrpe.com.br/jepex2009/cd/resumos/R0697-1.pdf>. Acesso em
07 jul 2011.
<http://aditivosquimicos-ufrj.blogspot.com/2008/07/todo-edulcorante-faz-mal-
sade.html>. Acesso em 01 mai 2011.
LEITE, Edna Maria Alvarez. AMORIM, Leilane Coelho André. Noções Básicas de
Toxicologia. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de
Farmácia Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/18709615/nocoes-de-toxicologia>. Acesso em: 29 jun
2011.
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da obesidade materna na evolução e repercussões sobre o concepto. Disponível
em: www.nutrociencia.com.br/. Acesso em mai 2011.
SILVA, Karla El Achar; CAPRILES, Vanessa Dias. Gravidez de alto risco: impacto
da obesidade materna na evolução da gravidez e repercussões sobre o
concepto. Disponível em:
www.nutrociencia.com.br/.../obesidade%20e%20gravidez%20de%20alto%20risco.do
c. Acesso em 02 mai 2011.
SHILS M.E., OLSON J.A., SHIKE M., ROSS A.C. Tratado de Nutrição Moderna na
Saúde e na Doença. 9. ed. Brasil: Manole; 2002. v. 1.
STEGINK, L. D. The aspartame story: a model for the clinical testing of a food
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pipe/547/utilizacao-cultura-celulas-monitoramento-toxicidade-xenobioticos/. Acesso
em: 15 mai. 2009.
TONETTO, Amanda et. al. O Uso de Aditivos de Cor e Sabor em. Produtos
Alimentícios (2008). Disponível em: <http://www.fcf.usp.br>. Acesso em: 18 jan.
2010.
VIEIRA, Adriane Carvalho Pinto; CORNÉLIO, Adriana, Régia. Produtos ligth e diet;
o direito de informação ao consumidor. Revista Âmbito jurídico ISSN 1518-0360,
Revista Jurídica Eletrônica nº 45 - Ano X - SETEMBRO/2007, Disponível em:
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=artigos_leitura_pdf&artigo_id
=2212. Acesso 19 abr 2011.
59
Endereço________________________________________________________
( )SIM ( ) NÃO
( ) SIM ( ) NÃO
Motivo:____________________________________________________
QUESTIONÁRIO 2
ORGANIZAÇÃO
PARTE GRÁFICA
ASSUNTO
ABORDADO
ENTENDIMENTO DO
TEXTO
POSSIBILIDADE DE
APROVEITAMENTO
62