Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília – DF
Novembro/ 2012
Monografia de autoria de Kamila Rubini Zamprogno, intitulada
“EDULCORANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA”, apresentada como requisito
parcial para obtenção do grau de Bacharel/Licenciado em Nutrição da Universidade
Católica de Brasília, em 26 de novembro de 2012, defendida e aprovada pela banca
examinadora abaixo assinada:
Orientador
Nutrição – UCB
Nutrição - UCB
Brasília
2012
Dedico o meu trabalho em especial a meu
pai Jocimar Luiz Zamprogno, minha mãe
Jussara Rubini Zamprogno, a quem
merece todo o meu agradecimento, meu
namorado Leonardo Godoy, meus
familiares que me apoiaram.
EDULCORANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Aspartame
O aspartame é um edulcorante artificial, descoberto na década de 60.
Apresenta perda de sabor quando submetido a altas temperaturas por tempo
prolongado. Em produtos que contenham o aspartame é obrigatória a
advertência no rótulo sobre a presença de fenilalanina, não podendo assim, ser
utilizado por pessoas que possuem fenilcetonúria, sua IDA é 40mg/Kg/dia
(FREITAS, 2005).
No Brasil, o livre comércio do aspartame, foi autorizado em 1988. Pode
ser consumido por diabéticos, mas não por portadores da doença genética que
altera o metabolismo da fenilalanina (CÂNDIDO & CAMPOS apud FREITAS e
ARAÚJO, 2010).
Em relação ao seu consumo por gestantes, não existem evidências de
que a molécula de aspartame atravessa a placenta. Porém, a concentração
sérica fetal de fenilalanina é cerca de duas vezes maior que a encontrada no
cordão umbilical, não estando claro, se reflete sobre o desenvolvimento fetal.
Pode ocasionar variações do quociente de inteligência com o aumento dos
níveis de fenilalanina associado com a ingestão de aspartame, em quantidade
normalmente utilizada pela população (LEVY e WAISBREN apud SAUNDERS
et al, 2010).
O aspartame possui estabilidade limitada em condições ácidas e de
processamento térmico (CASTRO e FRANCO, 2002). Apesar do aspartame
não resistir a temperaturas elevadas, ocasionando perda do poder adoçante,
essa diminuição de estabilidade pode ser evitada controlando-se alguns
parâmetros, como a adição do edulcorante no final do preparo de algumas
receitas, a redução da quantidade de água no alimento e um tempo de
exposição menor à temperaturas elevadas (BENASSI et al, 2001; CAMPOS,
2006).
Durante sua ingestão, o aspartame separa-se em seus três constituintes
originais: fenilalanina, ácido aspártico e metanol. Os três elementos são
processados pelo organismo da mesma forma como se fossem provenientes
de alimentos naturais (MARTINS e AZOUBEL, 2006; TROCHO et al, 1998).
3.2 Sucralose
A sucralose é um edulcorante artificial, obtido pela modificação da
molécula de sacarose. A introdução de átomos de cloro na molécula faz com
que a doçura da sacarose seja bastante elevada e sem qualquer sabor residual
desagradável, amargo ou metálico (FREITAS, 2005).
A sucralose é cerca de 600 vezes mais doce que a sacarose e, por
tanto, consiste no edulcorante de maior doçura. Apresenta alta resistência
térmica, podendo ser usada em preparações quentes. Possui doçura mais
acentuada em meio ácido. Sua IDA é 15mg/Kg/dia (FREITAS, 2005).
Em abril de 1998, foi aprovada pelo FDA para ser utilizada como
adoçante de mesa e em alguns alimentos e bebidas. No ano seguinte, foi
aprovada como um adoçante para fins gerais (Food and Drug Administration,
1999), pois a partir de uma revisão literária científica, o FDA concluiu que este
edulcorante não apresenta risco cancerígeno, reprodutivo ou neurológico para
os seres humanos (ADA, 2004). Esse edulcorante não é absorvido pelo
organismo, pois é excretado pela urina sem sofrer alterações (VITOLO, 2003).
Devido às excelentes características físico-químicas e sensoriais e à
elevada estabilidade, este edulcorante pode ser utilizado em uma grande
variedade de produtos destacando-se: produtos de panificação, pudins,
gelatinas, cafés, chás, gomas de mascar, leites aromatizados e fermentados,
entre outros (RÖDEL e GUIDOLIN, 2006).
3.3 Acessulfame-K
O acessulfame K é um edulcorante artificial, descoberto em 1967, sendo
aprovado pela FDA em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de
mascar e adoçantes de mesa. É um sal de potássio sintético produzido a partir
de um ácido da família do acético. Com um poder de doçura 180 a 200 vezes
maior que o açúcar, esse adoçante tem um sabor residual semelhante à
glicose (RÖDEL e GUIDOLIN, 2006).
Em meios com temperaturas elevadas e ácidas possui excelente
estabilidade. É rapidamente absorvido pelo organismo humano, porém não é
metabolizado. O organismo elimina pela urina tal qual foi ingerido, não
alterando o nível de glicose no sangue, podendo assim, ser consumido por
diabéticos. Sua IDA é entre 9 a 15mg/Kg/ dia (FREITAS, 2005).
Esse edulcorante de alta intensidade é considerado apropriado para
diabéticos e, segundo seu fabricante, possui excelente estabilidade a diferentes
temperaturas e ampla extensão de valores de pH. Não é carcinogênico e
apresenta boa solubilidade (RÖDEL e GUIDOLIN, 2006).
3.4 Ciclamato
O ciclamato é um produto sintético obtido a partir da sulfonação da
ciclohexilamina. É compatível com uma ampla gama de outros ingredientes,
incluindo flavorizantes, artificiais e naturais, sendo capaz de intensificar
sabores naturais de fruta (ORTOLANI et al., 2008).
O ciclamato foi descoberto em 1944, porém somente foi utilizado em
1951, quando Fitzhugh afirmou que adicionado em até 5% na alimentação de
animais, não provoca nenhum inconveniente (LEDERER, 1990).
O ciclamato teve seu uso suspenso por mais de 20 anos, suspeito de
provocar câncer, porém em 1985 concluiu-se por meio de pesquisas que o
mesmo não é carcinogênico. Não possui sabor amargo intenso também não
sendo afetado pelo calor e pH. Sua IDA é 11mg/Kg/dia (FREITAS, 2005).
Em seres humanos e em várias espécies animais o ciclamato não é
absorvido completamente no intestino. Quando absorvido, é rapidamente
excretado na urina, sem considerável acúmulo no sangue ou tecidos. A maior
parte do ciclamato não absorvido é eliminada nas fezes, mas uma quantidade
variável é convertida a ciclohexilamina por microrganismos que habitam o
intestino. A ciclohexilamina é rapidamente absorvida, com posterior excreção
renal (RÖDEL e GUIDOLIN, 2006).
3.5 Esteviosídio
Entre os edulcorantes de origem natural, permitidos para uso em
alimentos em substituição à sacarose, destaca-se o extrato de folhas de
estévia, extraído das folhas da planta Sul Americana Stevia rebaudiana. Esse
extrato é um pó branco, composto pelo esteovídeo propriamente dito, e por
seus anômeros, conferem a doçura ao composto. Tal substância apresenta
doçura intensa, sendo isenta de calorias (RÖDEL; GUIDOLIN, 2006).
A Stévia rebaudiana é uma planta nativa do nordeste do Paraguai. Não
parece haver nenhuma produção em grande escala desse edulcorante devido
às dificuldades em sua colheita e em sua produção (SAVITA et al, 2004).
A Stévia é cerca de 300 vezes mais doce do que a sacarose, contendo
um sabor residual amargo de mentol, e às vezes metálico. Não é metabolizado
pelo organismo e depois de ingerido é quase totalmente absorvido pelo trato
gastrointestinal e eliminado na urina. Seu uso é limitado devido ao seu alto
custo. Sua IDA é 5,5mg/Kg/dia (FREITAS, 2005).
A Stévia reduz a glicemia pós-prandial de pacientes com Diabetes
Mellitos tipo 2; seu uso pode modificar o resultado de testes de tolerância
glicêmica. Portanto, a Stévia deve ser evitada antes de realizar exames de
rastreamento ou diagnóstico de diabetes durante a gestação (GREGERSEN et
al, 2004).
Porém, segundo Philippi (2003), a Stévia não é aprovada pela FDA,
devido faltas de evidências científicas para considerá-la segura para consumo.
Também não há recomendação pelo Joint FAO/WHO Expert Comittee on Food
Additives (JECFA), devido falta de dados suficientes. Mesmo assim, esse
edulcorante tem grande aplicação em alimentos, especialmente em bebidas de
baixo valor calórico, alimentos enlatados, biscoitos doces e gomas de mascar
(RÖDEL; GUIDOLIN, 2006).
De acordo com Saunders (2010) não é metabolizável no organismo, não
fermentável, não-cariogênica, não calórico e de baixo risco toxicológico.
O uso da Stévia poderia oferecer uma imensa ajuda na restrição de
calorias da dieta, promovendo, assim, a redução de peso. Além disso,
analisando a composição mineral da Stévia, encontra-se, nesta substância, um
teor considerável de minerais com cálcio, fósforo, ferro, sódio e potássio, que
possuem a função de proteger e regular o organismo, além de participarem de
vários processos metabólicos (SAVITA et al, 2004).
3.6 Sacarina
A sacarina sódica foi descoberta acidentalmente em 1879, sendo o
primeiro adoçante artificial a ser usado desde 1901. Apresenta rápida e
completa eliminação renal e absorção lenta e incompleta. Seu uso foi proibido
em 1984 por causar câncer de bexiga em ratos de laboratório, porém em 1986
retornou ao mercado por ser verificado que essas dosagens deveriam ser
muito elevadas (FREITAS, 2005).
A sacarina apresenta uma série de características que a tornam muito
próximas do adoçante ideal: alto poder edulcorante (200 a 700 vezes superior
ao da sacarose), alta estabilidade e alta solubilidade em água, não
higroscópica, não cariogênica e poder calórico nulo. Sua IDA é 5mg/Kg/dia
(MATTOS, 2007).
De acordo com Saunders et al (2010) recomenda-se cautela na
recomendação do uso da sacarina, devido à falta de informações conclusivas
sobre possíveis efeitos no desenvolvimento fetal e crescimento infantil.
Devido às limitadas informações quanto aos riscos da sacarina para
fetos humanos, seu uso deve ser evitado durante a gestação e lactação
(TORLONI et al., 2007).
3.6 Neotame
O neotame é um dipeptídeo derivado de um composto formado pelo
ácido aspártico e fenilalanina. Embora contenha dois componentes químicos
iguais ao aspartame, possui propriedades diferentes. É intensamente doce,
aproximadamente 7000 vezes superior à doçura da sacarose e 30 vezes à do
aspartame, por isso a quantidade necessária para adoçar um alimento ou
bebida é extremamente pequena. O neotame foi aprovado pelo FDA como um
edulcorante para uso geral em julho de 2002 (Food and Drug Administration,
2002). No Brasil, sua regulamentação ocorreu em março de 2008 pela
ANVISA, sendo aprovado como edulcorante, podendo ser utilizado em
alimentos (ANVISA, 2008). Os produtos que contém neotame não necessitam
de informação especial nos rótulos para fenilcetonúricos, pois a exposição à
fenilalanina a partir do neotame é muito baixa (American Dietetic Association,
2004; Manfred, 2006).
3.7 Taumatina
A taumatina é uma mistura de proteínas que ocorre naturalmente em
uma fruta típica do Oeste Africano chamada marula, sendo 1600 vezes mais
doce que a sacarose. A revisão da literatura sobre sua biologia e estudos em
seres humanos sugere que a taumatina não é tóxica, no entanto, pode ser
comercializada apenas como um modificador de sabor e não como adoçante
(American Dietetic Association, 2004; MANFRED, 2006). No Brasil, a taumatina
foi aprovada para utilização como edulcorante não-calórico em 2008 (ANVISA,
2008).
3.8 Sorbitol
O sorbitol é um edulcorante natural geralmente utilizado para dar corpo
aos adoçantes de mesa na forma líquida. Possui um poder de doçura inferior
ao da sacarose cerca de 50 a 70%, provoca sensação de refrescamento na
boca, porém em excesso causa flatulência (FREITAS, 2005).
De acordo com ADA, Cândido & Campos apud Saunders et al (2010), o
sorbitol é absorvido no intestino delgado, mais lentamente que a glicose e
frutose (de uma a oito horas), não alterando os níveis de glicemia em
indivíduos normais. É rapidamente convertido em frutose no fígado, não
dependendo de insulina, seguindo a partir daí as mesmas vias metabólicas que
esse monossacarídeo. Promove redução nos níveis de colesterol, não é toxico,
mutagênico, carcinogênico ou cariogênico. Não possui IDA estabelecida.
Doses acima de 50g por dia de Sorbitol podem provocar efeito diurético
e estão associadas a distúrbios gastrintestinais, como flatulência, diarreia
osmótica e cólicas intestinais em adulto (American Dietetic Association, 2004).
O sorbitol aumenta a excreção de minerais essenciais, principalmente o
cálcio, podendo assim, predispor à formação de litíase renal.
A gestação é a fase na qual é indicada ingestão dietética aumentada de
cálcio, por isso, o consumo de sorbitol deve ser analisada cuidadosamente
(FRAZ et al apud SAUNDERS et al., 2010).
3.8 Lactitol
O lactitol é um edulcorante artificial, um dissacarídeo derivado da
lactose, com características similares à sacarose. Pode ser utilizado como
substituto de corpo da sacarose, sendo que possui leve sabor doce,
proporciona redução de 40% do valor energético em sorvetes e fornece cerca
de 2 kcal/g (DANISCO SWEETENERS, 2003).
O lactitol pode ser classificado como agente de massa, pois proporciona
estrutura e textura semelhante ao da sacarose e pode substituir a sacarose na
proporção de 1:1 em peso. Em geral, é necessária a utilização de adoçante de
alta intensidade para fornecer o sabor doce adequado. Doçura semelhante à
da sacarose pode ser obtida combinando-se Lactitol com 0,3% acessulfame-K
ou aspartame (NABORS, 2002).
Entre as principais propriedades do Lactitol podem ser citadas sua baixa
higroscopicidade, estabilidade térmica, boa solubilidade a baixas temperaturas,
viscosidade em solução aquosa maior do que a sacarose e capacidade de
promover a redução do ponto de congelamento de modo similar à sacarose. As
principais aplicações do lactitol incluem produtos de panificação, chicletes,
chocolates, confeitaria e sorvetes. A combinação das propriedades do Lactitol,
como higroscopicidade, solubilidade e redução do ponto de congelamento, são
de grande importância na redução do valor energético de sorvetes
(VELTHUIJSEN e BLANKERS, 1991).
3.9 Xilitol
O xilitol é um póliol, ou seja, um álcool. Apresenta-se como um pó
branco, cristalino, inodoro e de sabor doce (ARAÚJO, 2007).
Conforme Freitas (2003) a produção de xilitol tem grande destaque pela
sua utilização na indústria alimentícia e farmacêutica. Coelho (2007) relata que
a produção de xilitol atualmente ocorre por um processo químico que envolve a
redução catalítica da xilose obtida por meio da hidrólise de materiais
lignocelulósicos. Esses materiais são resíduos agrícolas formados por celulose,
hemicelulose, lignina, extrativos e cinzas. Como exemplos destes materiais
temos a palha de arroz, de trigo e de cevada, casca de algodão, bagaço de
cana-de-açúcar, entre outros.
Segundo Almeida (2006), o xilitol foi sintetizado em laboratório pela
primeira vez em 1891, pelo químico alemão Emil Fischer, sendo que nesta
mesma época de acordo com Araújo (2007) M.G. Bertrand isolou o xilitol da
aveia e do centeio, e por volta de 1960 e 1970 esta substância começou a ser
introduzida na dieta dos diabéticos. A aprovação do seu uso, pela FDA, ocorreu
em 1963, sendo incluído no grupo dos substitutos do açúcar.
A absorção do xilitol no organismo humano é lenta (5 a 15g/dia), sendo
realizada por difusão passiva e influenciando pouco nos níveis de glicemia, não
sendo degradado pelas enzimas salivares, permanecendo inalterado no
estômago. Quando atinge o intestino delgado é absorvido por transporte
passivo, promovendo uma melhora no funcionamento do intestino grosso. O
local onde ocorre a principal metabolização do xilitol é no fígado, podendo
ocorrer também no sangue. Estudos recentes comprovam que o metabolismo
do xilitol ocorre pela via pentose-fosfato, a qual é independente da insulina
(ARAÚJO, 2007).
Recomenda-se que a dose diária de xilitol não exceda 60g, pois doses
elevadas podem produzir efeito laxativo, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) não estabelece limite para ingestão desse edulcorante, sendo que a
FDA permite que seja utilizada a quantidade necessária para obter o
adoçamento desejado (MUSSATO e ROBERTO, 2002).
O sabor agradável do xilitol estimula a salivação, sendo que o aumento
de saliva produz um aumento também dos minerais presentes nela,
promovendo uma remineralização dos dentes e reversão de cáries em estágio
inicial. A realização de lavagem bucal com solução de xilitol previne a queda de
pH da superfície dos dentes. Com o aumento da saliva e o aumento do pH
aumenta também o nível de enzimas da saliva que possuem ação
bacteriostática (MUSSATO e ROBERTO, 2002).
O xilitol pode ser utilizado também no tratamento da anemia hemolítica,
na qual há uma deficiência na enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase
(G6PDH). Devido à importância para a sobrevivência das células, uma vez que
é ela que mantém o nível adequado da coenzima NADPH. A incapacidade das
células de regenerar o NADPH leva a diminuição dos eritrócitos. No entanto, o
xilitol pode ser usado por pessoas com deficiência de G6PDH pois o seu
metabolismo não requer essa enzima, garantindo a presença de NADPH nas
células e mantendo os eritrócitos íntegros (LIMA e BERLINCK, 2003).
Uma característica interessante do xilitol é o seu valor negativo de calor
de dissolução, o que lhe confere um agradável efeito refrescante. Apresenta
solubilidade em água próxima à da sacarose e é excelente agente redutor de
atividade de água, devido à capacidade de suas hidroxilas se ligarem à água, o
que pode conferir uma maior conservação do produto (CÂNDIDO e CAMPOS,
1996; MARSHALL e GOFF, 2003).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
NABORS, L.O. Sweet choices: sugar replacements for foods and beverages.
Food Technology, Chicago, v. 56, n. 7, p. 34, 2002.