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Mesmo quem está fora da dieta tem adoçante na despensa (clique aqui e
encontre uma dieta sob medida para você). Há muito tempo que eles deixaram
de ser exclusividade de quem sofre com o diabetes e não pode consumir açúcar
(saiba tudo sobre o diabetes e veja como controlar). A promessa de um sabor
docinho e sem nenhuma caloria realmente é cativante. Só que, apesar de
serem considerados seguros pelos órgãos reguladores de países como Brasil e
EUA, a toxicidade e os riscos desses produtos continuam causando polêmica e
dividem a comunidade médica e científica.
"Nem todos os adoçantes são menos calóricos do que o açúcar,
portanto não dá para ir usando indiscriminadamente com a ilusão de que você
vai emagrecer. O açúcar mascavo, mel, ou até açúcar cristal, ao invés do
refinado, são alternativas que não devem ser desprezadas, já que são mais
naturais", afirma a nutricionista Lara Natacci Cunha, de São Paulo. (veja por
que alimentos orgânicos são mais saudáveis)
Quem enfrenta problemas renais e cardíacos, especialmente pressão alta,
precisa ficar de olho na quantidade de sódio dos adoçantes, que pode ser
prejudicial. Já crianças só devem utilizar adoçantes sob recomendação médica.
Caso contrário, prefira balancear a alimentação da garotada ao vetar a ingestão
de açúcar.(aproveite as vantagens dos alimentos amigos o peito)
Vale lembrar ainda que existe um limite para o consumo dos adoçantes
artificiais. A informação costuma vir na própria embalagem e tem por objetivo
evitar o acúmulo dos resíduos tóxicos do produto no organismo. Aliás, ler bem
a composição e indicações de cada adoçante é essencial! (aprenda a interpretar
os rótulos dos alimentos)
Dica: veja se o seu adoçante não é apenas uma mistura de açúcar com
adoçante, com o objetivo cortar calorias das refeições. Estes podem ser ótimos
aliados do regime, mas não podem ser usados por diabéticos. Para saber mais
sobre as tantas variedades de adoçantes disponíveis no mercado, confira o guia
que preparamos com o auxílio da nutricionista Lara Natacci e conheça as
vantagens e desvantagens de cada um:
Raio X dos adoçantes
Aspartame - alternativa quase sem calorias ao açúcar, com poder adoçante
200 vezes superior ao do açúcar natural. Além de perder o sabor quando
submetido a temperaturas superiores a 120ºC, assim que penetra no sistema
digestivo, libera dois aminoácidos (ácido aspártico e fenilalaninae metanol), que
não são metabolizados por portadores de uma deficiência genética chamada
fenilcetonúria.
Muito utilizado em refrigerantes e bebidas em geral, além de gelatinas,
sobremesas congeladas, cereais matinais e doces em geral, o aspartame vive
uma polêmica quanto á sua toxicidade. Enquanto alguns estudos apontam uma
conexão do adoçante com a morte de neurônios e o aparecimento de câncer
em ratos, outros vão na direção contrária, garantindo que o adoçante é
completamente seguro para consumo, sendo aprovado pelos órgãos
reguladores dos Brasil e EUA, entre outros. (confira aqui receitas doces
deliciosas e com poucas calorias)
Sacarina considerado o primeiro dos adoçantes artificiais, é quase 500 vezes
mais vezes doce que o açúcar comum. Como não é metabolizada pelo corpo,
não tem calorias. Mas vem carregada de desvantagens: seu uso já foi associado
ao aparecimento de câncer, especialmente o de bexiga. Por isso, os Estados
Unidos tentaram banir o adoçante e obrigaram os produtos que continham
sacarina a apresentar uma tarja avisando tratar-se de produto que havia
apresentado sinais cancerígenos.Esse alerta foi retirado em 2000, por falta de
comprovação científica. Mesmo assim, o uso desse produto caiu
consideravelmente em todo o mundo e, até hoje, não é recomendada sua
utilização por grávidas. (nutrição e gravidez, saiba tudo sobre o tema)
Sucralose cerca de 600 vezes mais doce do que o açúcar, é o único adoçante
derivado do açúcar comum e, como também não é metabolizado pelo corpo,
não contém calorias. É muito utilizado em alimentos e bebidas de baixas
calorias, com a vantagem de que suporta altas temperaturas sem perder o
sabor. O adoçante também já foi suspeito de causar câncer, mas nenhuma
evidência que apontasse seus malefícios foi comprovada.
Stevia este adoçante natural é extraído de uma planta originária da Serra do
Amanbaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Cerca de 300 vezes mais doce
do que o açúcar comum, é considerado sem toxicidade ao organismo.
Pesquisas mostram que é uma boa arma no combate a obesidade e doenças
cardíacas, podendo ser usado por diabéticos sem problemas. Sua grande
desvantagem é o forte sabor amargo que deixa gosto um residual desagradável
após a utilização. Além disso há indicações de que possa ter efeito
anticoncepcional uso descoberto pelos indígenas.(proteja-se contra a doença
que já é considerada epidemia mundial)