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Curso de Enfermagem
Bragança Paulista
2015
ADRIANA EIKO MARUKAWA DE OLIVEIRA- RA: 001201102464
PATRÍCIA PEREIRA DE LIMA- RA: 001201201513
Bragança Paulista
2015
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho em primeiro lugar a Deus que nos deu vida para essa etapa ser
concluída e a nossa família que tanto nos apoiou para mais esta etapa de nossas vidas.
AGRADECIMENTOS
Em especial a nossa família que por inúmeras vezes entenderam a nossa ausência.
A nossa orientadora Alecssandra, pelo apoio e por nos conduzir com sua sabedoria e
nossas vidas.
A todos os professores, por terem nos conduzido, cada um com seus saberes nos
como professora e com sua sabedoria sempre buscou incentivos para mostrar onde
poderíamos chegar.
“O sucesso nasce do querer, da determinação e
persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo
não atingindo o alvo, quem busca e vence
obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis."
José de Alencar
RESUMO
Introduction: The maternal breastfeeding is the best and healthier alimentation in the
earliest months of life, studies show that kids breastfed had a higher yield than kids that
didn’t live this process, besides benefiting the mother in her adulthood. Objectives: propose
recommendations of beneficial practices for the maternal breastfeeding and identify the
benefits of breastfeeding for the nursing mother and nursling. Methodology: Integrative
revision paper, with search in Lilacs base of data and electronic library Scielo. Results: 13
articles found, of witch, seven were selected for they answered the paper’s objectives.
Conclusion: became verified that nowadays there still are taboos related to breastfeeding;
lack of knowledge of the human’s milk benefits for the newborn and the benefits of
breastfeeding for the nursing mother, as well as the lack of sensitization and the flaw in
health professional’s orientations for breastfeeding since the first prenatal visits. It was
noticed in this study that even with so many incentives for the practice of maternal
breastfeeding and the proof of its benefits for the binomial mother and child, the maternal
breastfeeding’s objectives are still unsatisfying. There is the necessity of improving the
orientations in health services since the first prenatal visit to make possible a growth in
breastfeeding indices preconized by the World Health Organization.
Caribe....................................................................................................................................20
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELA
LISTA DE QUADROS
1.0 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 12
2.0 - JUSTIFICATIVA.............................................................................................................16
3.0 - REVISAO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................................17
3.1- O aleitamento materno e seus benéficos para a nutriz...................................................17
3.2 - Benefícios do aleitamento materno para a criança........................................................18
3.3 - Tipos de leite e suporte nutricional para lactente...........................................................18
3.4 - Os obstáculos encontrados pela nutriz na a prática de amamentação..........................19
3.5 - Programas e incentivo ao aleitamento materno.............................................................21
3.6 - Aleitamento materno favorecendo a redução da obesidade infantil...............................23
3.7- Responsabilidades do profissional enfermeiro................................................................24
4.0 - OBJETIVO ....................................................................................................................25
4.1 - Objetivo Geral.................................................................................................................25
4.2 - Objetivos Específicos....................................................................................................25
5.0 - MATERIAL E MÉTODO................................................................................................26
5.1 - Busca da literatura..........................................................................................................26
5.2 - Seleção da literatura.......................................................................................................26
5.3 - Resultados e discussão das bases de dados utilizadas................................................27
6.0- RECOMENDAÇÕES BENEFÍCIOS PARA A PRÁTICA DE ALEITAMENTO MATERNO
E PROVÁVEIS CAUSAS DE DESMAME..............................................................................40
7.0- CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................41
8.0- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................................42
12
1.0- INTRODUÇÃO
(PEREIRA, 2013). É abordada com foco nutricional, imunológico, psicossocial com interesse
multiprofissional envolvendo uma gama de profissionais de diversas áreas da saúde
dentistas, médicos, fonoaudiólogas, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros (ANTUNES et
al, 2008).
O aleitamento materno é a melhor e mais saudável alimentação nos primeiros meses
de vida. Deve ser iniciado imediatamente após o parto e continuando até os dois anos de
vida ou mais (BRASIL, 2009). Estudos comprovam que o aleitamento materno confere
efeitos protetores para a criança e proporciona efeitos benéficos nutricionais, cognitivo,
psicológicos, sociais e econômicos tanto para a mãe quanto para o bebê e a família.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que o aleitamento exclusivo deva
ser realizado de forma exclusiva durante um período de seis meses, após este período
poderá ser introduzido novos alimentos na dieta do bebê, e nos intervalos deve ser mantido
o aleitamento materno por até dois anos de idade (OMS, 2008).
A amamentação está diretamente relacionada ao desejo da mulher em querer e o
poder amamentar, algumas mulheres amamentam seus filhos com tal intensidade que
apresentam dificuldades no processo do desmame, outras desmamam cada vez mais
precocemente. Talvez o desmame precoce se deva aos discursos técnicos e acadêmicos
que são envolvidos nas necessidades da criança e não para os benefícios da mulher,
considerando que os benefícios apenas com foco para a saúde da criança não seja o
suficiente para a motivação da adesão da amamentação exclusiva e até os dois anos de
vida ou mais, as mulheres sabem da necessidade da amamentação, mas não aderem a
prática pelo tempo recomendado (MARQUES; PEREIRA, 2010).
Na década de 40 a mulher se inseriu no mercado de trabalho, e com a globalização
gerou a criação de vários substitutos do leite materno, fato este que contribuiu para o
decréscimo da prevalência da amamentação. Nos anos 70 constatou-se um aumento na
prática da amamentação principalmente entre as mulheres com maior nível de escolaridade
(PEREIRA, 2013).
No inicio do século XX, os serviços de saúde foram importantes referências na
prática da alimentação artificial, devido ao relativo desconhecimento dos riscos de leites
hierólogos por lactentes. Nesta fase os recém-nascidos (RN) iniciavam a sucção após doze
ou mais horas após o parto, e a complementação com leite artificial era prática comum nos
hospitais e rede básica de saúde. As indústrias de leite artificial distribuíam o produto as
unidades de saúde e as mesmas redistribuíam para as mães, contudo esta prática
contribuiu para a ruptura da cultura do aleitamento materno no Brasil. A indústria
apresentava o alimento artificial como expressão de modernidade, e essa modernidade foi
responsável pelo aumento nos níveis de mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos.
Em 1981, foi regulamentada a proibição de propaganda e doação de leite artificial nos
14
serviços de saúde (OLIVEIRA et al, 2010). Neste período essa prática era incentivada pelos
próprios médicos americanos, onde consideravam que o mais importante era o amor e a
compreensão para com seus filhos, e que a amamentação artificial era segura e com o
mesmo sucesso do aleitamento materno (CAMINHA et al, 2010).
Zerger e Grazziotin (2008) apontam em seu artigo, que ao longo dos últimos anos
muitos estudos visam às vantagens e os benefícios do aleitamento materno para o
desenvolvimento do RN e crianças maiores, como forma de reduzir a mortalidade infantil
especialmente no primeiro ano de vida, não havendo muitas pesquisas sobre os benefícios
para a saúde da mulher que amamenta. Com a alta prevalência da amamentação segundo
dados da OMS, crianças e mulheres são beneficiadas com a prática do aleitamento
materno.
O ato de amamentar não é instintivo deve ser orientado e incentivado pelos
profissionais de saúde e familiares próximos da nutriz conferindo benefícios para a mãe e
lactente. Os benefícios da amamentação para o lactente são: proteção da flora intestinal,
que previne doenças diarreicas, através de vários fatores de imunização que recebe por
meio do colostro em seus primeiros dias de vida, outro beneficio, é evitar a icterícia
neonatal, pois através da amamentação o recém-nascido elimina mais rápido a bilirrubina
através do mecônio, evitando complicações. Os benéficos não são apenas para o neonato
mais sim para crianças, alguns estudos comprovam que crianças amamentadas tiveram um
rendimento maior do que crianças que não viveram este processo (ANTUNES et al, 2008).
Segundo dados da UNICEF (2008) citados por Cruz e Dalozzo (2008) o período da
amamentação por seis meses de forma exclusiva é visivelmente influenciado pelo nível de
escolaridade, tipo de emprego, estado civil, renda, tipo de parto e estado nutricional da
mulher, associado a um bom atendimento durante o pré-natal com maiores orientações e
informações relacionadas a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida da criança,
com objetivo da redução significativa da taxa de mortalidade infantil na primeira infância
gerando benefícios para toda a sociedade e menor custo para a Saúde Pública.
O aleitamento materno, beneficia, a nutriz, reduzindo o sangramento pós-parto,
devido a liberação de ocitocina na corrente sanguínea ao amamentar, outro beneficio é
prevenção de câncer de mama, pois a mama desta mulher atinge sua maturidade e
funcionalidade (TOMA; REA, 2008).
A informação sobre vantagens da amamentação pode influenciar mães que ainda
não decidiram a forma e os meios da amamentação de seu filho. O aleitamento materno é a
melhor forma de alimentação das crianças recém-nascidas e aponta grandes benefícios
quando continuada até os dois anos de idade e promove benefícios e desenvolvimento
integral para a saúde da criança, nenhum outro alimento é capaz de oferecer ao lactente o
15
2.0 JUSTIFICATIVA
Costa, et al (2013) cita em seu artigo, que o leite materno contém anticorpos
maternos que promovem transferência imunológica da mãe para o filho, protegendo-o contra
várias doenças, ressalta ainda que o efeito mais importante da amamentação é a redução
da mortalidade infantil. O leite materno é considerado um alimento barato e seguro para a
alimentação do bebe e de crianças até os dois anos de idade (LEVY E BERTOLO, 2008).
A alimentação adequada é fundamental para um crescimento saudável que somente
é alcançado com uma boa nutrição. No início da vida, o leite humano é indiscutivelmente o
alimento que reúne as características nutricionais ideais, com adequada quantidade de
nutrientes, além de desenvolver inúmeras vantagens imunológicas e psicológicas,
importantes na diminuição da morbidade e mortalidade infantil. A amamentação é, então,
importante para a criança, para a mãe, para a família e para a sociedade em geral
(MARQUES; et al., 2004).
Toma E Rea (2008), apontam que o colostro deve ser indispensável para a
maturação do intestino e também apresenta proteção contra agentes patogênicos.
A amamentação é uma forma de nutrição mais adequada para suprir as
necessidades de uma criança até o sexto mês de vida, esse ato reduz mortes por diarreias,
infecções agudas e doenças infecciosas, quando amamentadas adequadamente (ALMEIDA
E FRANCO, 2012).
19
energia ficando com fome, agitado e querendo mamar várias vezes, isso se dá por não
ocorrer o total esvaziamento da mama, acarretando o desmame precoce.
Galvão (2011), refere que a lactação é considerada um processo normal fisiológico e
natural, e que em alguns países o único método de garantir uma sobrevida e crescimento
saudável do bebê é a amamentação e afirma que o único empecilho na dificuldade de
amamentar é o fator de não colocar o bebê na posição adequada para a amamentação.
Pesquisa realizada por SILVA et al (2012), refere que o ato de amamentar é para
muitas mulheres considerado como uma pratica de difícil desempenho, enfatizada pela
ansiedade referida como “perda de tempo”, sendo imprescindivelmente o apoio e ajuda de
familiares e profissionais da saúde e do pai do recém-nascido, esse devendo dispor de
ajuda integral a saúde da esposa e da criança.
Estudos referem que são muitos os benefícios para uma efetiva ação na divulgação
dos benefícios da amamentação, as tentativas de uma melhor adesão nesta pratica é o
desempenho de programas realizados pelo Ministério da Saúde (OLIVEIRA et al., 2010).
Em 1981, foi criado o programa Nacional de Incentivo ao aleitamento Materno, com
ações no setor de Saúde, comunicação e educação com articulação da sociedade civil,
divulgando-se os benefícios dessa pratica para o bebê com o tema: “Aleitamento materno:
seis meses que valem uma vida”. “Amamente: a saúde de seu filho depende de você”. O
objetivo era a redução da mortalidade infantil (OLIVEIRA et al.,2010).
Em 1991, foi criado a WABA (Word Alliance for Breastfeeding Oction), lançando a
cada ano um tema para a Semana da Amamentação. Em 1996 foi “Amamentação:
Responsabilidade de todos”, mostrando a amamentação um ato de força e prazer para a
mulher não sendo a mesma a única responsável pelo sucesso ou fracasso da amamentação
(OLIVEIRA et al., 2010).
Em 1992, criado pela UNICEF, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC),
mobilizando os serviços obstétricos para a adoção dos Dez Passos para o sucesso do
Aleitamento Materno. Em 1999, desenvolveu-se no estado do Rio de Janeiro uma iniciativa
com apoio do IHAC, por meio de uma revisão sistemática a duração do aleitamento materno
por meio de grupos de apoio e visitas domiciliares a gestantes, mães e famílias com foco
nas orientações de manejo da amamentação e os riscos do uso de bicos e alimentação
artificial (OLIVEIRA, et al, 2010).
A Campanha Nacional de Amamentação realizada em, 07/08/2014, e teve como
objetivo o incentivo da amamentação para crianças até os dois anos de idade, sendo o
mesmo exclusivo até o sexto mês de vida, apontando que o leite materno apresenta todo
nutriente que a criança precisa até os seis meses de vida, apresenta água, e protege contra
doenças como: diarreias, infecções respiratórias e processos alérgicos e possibilita o vínculo
mãe e filho. O coordenador da Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, destacou que “a
amamentação auxiliou o Brasil a atingir o objetivo do milênio de redução da mortalidade na
infância, antes do tempo previsto, alcançando o reconhecimento da Organização Mundial de
Saúde (OMS) (BRASIL, 2014).
O Ministro da Saúde ressalta a importante participação e envolvimento de toda
sociedade, inclusive de empresas para o auxílio do aleitamento materno exclusivo até os
seis meses de vida, adotando medidas com o apoio de salas exclusivas para amamentação,
capacitação para profissionais de saúde e destaca o esforço do Ministério da Saúde em
manter e favorecer a cultura de aleitamento materno presente em toda a sociedade, refere
que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) a Estratégia Saúde da Família (ESF) e toda a
22
rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS), que realizam campanhas, ações e
orientações as mães para o aleitamento materno seja desenvolvido permanentemente
(BRASIL, 2014).
A OMS sempre com o intuito de combater o desmame precoce e contribuir para o
crescimento saudável da criança, estabelece incentivo junto a UNICEF, emitiram a
“Declaração de Innocenti”, um conjunto de medidas para promoção, proteção e apoio ao
AM, “Os Dez Passos para o Sucesso do AM”
1 – Ter uma norma escrita sobre o AM, que deve ser rotineiramente transmitida a
toda equipe de cuidados de saúde.
2 – Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar essa norma.
3 – Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do AM.
4 – Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento.
5 – Mostrar as mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem
a ser separadas de seus filhos.
6 – Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite
materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico.
7 – Praticar o alojamento conjunto permitir que as mães e bebês permaneçam juntos
vinte e quatro horas por dia.
8 – Encorajar o aleitamento sob livre demanda.
9 – Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio.
10 – Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde a
mãe deverá ser encaminhada, por ocasião da alta do hospital ou ambulatório.
Segundo Almeida et al em 2008, aponta em seu artigo o empenho da OMS
associada a UNICEF o combate contra o desmame precoce abordando um estudo de
pesquisa de campo referente a aplicação dos dez passos para o sucesso do AM, como
resultado da pesquisa aponta que há dificuldades da implantação dos passos 2, 5 e 10,
referindo grandes dificuldades na promoção ao AM, mostrando que somente 81.63 % das
mulheres amamentam seus filhos no período de alta hospitalar, referido também que as
orientações da amamentação de livre demanda não deve ser atribuída a restrições de
horários, aponta que as orientações ainda são realizadas de forma errônea quando a
orientação é baseada sob livre demanda, na qual não se deve impor que a mãe amamente
seu filho de tantas e tantas horas. Afirma que no Brasil a maioria das mulheres iniciam a
pratica de amamentação, mas observa que uma grande parte das crianças não se
encontram em amamentação exclusiva já no seu primeiro mês de vida, contrariando o que é
preconizado pela Organização Mundial da Saúde (ALMEIDA; et al, 2008).
23
aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, ficando evidente que o aleitamento exclusivo
favorece uma redução significativa na redução da obesidade infantil (PEREIRA, 2013).
4.0 OBJETIVOS
BASE DE DADOS:
LILACS
SCIELO
SCILEO 3
LILACS ARTIGOS EM
EXCLUÍDOS 6 ARTIGOS DUPLICATA DO
3-SECUNDÁRIOS LILACS
2 - POR NÃO
APRESENTAR NO IDIOMA
PROTUGUÊS
1- POR NÃO TER TEXTO
DISPONÍVEL ONLINE
TOTAL DA AMOSTRA
7 ARTIGOS
Foi realizada a leitura dos 7 artigos selecionados que correspondem aos objetivos, e
elaborados quadros sendo intitulados os artigos por estudos de 1 a 7. Neste quadro foi
descrito título, objetivo, metodologia e resultados. A partir da leitura dos artigos foram
divididos em três temas: 1- vivencias em relação a amamentação onde estão incluídos três
estudos, 2- contribuição e incentivo ao aleitamento materno onde estão incluídos dois
estudos, 3- prejuízos do desmame precoce onde estão incluídos dois estudos, para a
realização da discussão dos estudos.
Dos 7 artigos selecionados 4 tiveram abordagem qualitativa, 2 uma abordagem
quantitativa e 1 foi relato de caso. Dentre os artigos selecionados foram observados o tipo
de revista, o ano de publicação e o QUALIS apresentado pela revista. O QUALIS é um
método utilizado para a avaliação dos periódicos realizados pela Coordenação de
Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES). Da qual é utilizado os critérios de
avaliação por sete estratos: A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5, C. o estrato A1 obtêm o maior peso
100, e o estrato C é o de menor valor 0 (ERDMANN, et al, 2009).
Conforme busca realizada para obter a classificação com o QUALIS foi encontrados:
QUALIS de A2 a B3, os tipos de revista encontrados foram: Enfermagem, Saúde Materno
Infantil e Saúde Coletiva, e os anos de publicação foram: de 2004 a 2012.
CONCLUSÕES:
Amamentar converge para uma prática voltada essencialmente às necessidades da
criança;
A motivação pessoal da mãe, embasada no fortalecimento do binômino mãe-filho ou
na ideia de obrigação de amamentar, parece ser o fator que mais fortalece essa
prática;
Um profissional para atender cada nutriz para entender as peculiaridades do
aleitamento;
30
Estudo 2: Brito, R. S. de; Oliveira, E. M. F. de. Opinião do pai sobre o aleitamento materno.
Rev RENE; 7(1): 9-16, jan.-abr. 2006.
OBJETIVO (s): verificar a opinião do pai acerca do aleitamento materno
leite dela ia diminuindo, e que ela ficava nervosa estressada esse processo diminuía mais
ainda o leite, ela percebeu que o contato com o bebê o leite saia sozinho, somente ao
chegar perto dele. Para que a amamentação continue a mãe precisa se sentir segura e
receber orientação dos profissionais e o apoio da família (SILVA; SILVA, 2009).
Fatores como a saúde do filho e a demora de internação na UTI diminuem ainda
mais a probabilidade de amamentar. A mulher não sente prazeroso, o ato de amamentar,
devido a dificuldade do bebê de sugar o que diminui ainda mais o leite. A mulher se deixa de
lado para ser provedora do alimento, para gerar bem-estar a seu bebê. A mãe percebe que
o leite materno é essencial para o bebê, tornando a amamentação essencial para a saúde
do filho, e que o marido deve ter importante ajuda neste processo com o apoio (SILVA;
SILVA, 2009).
Pode ser observado que os três estudos tinham os relatos das vivências de
amamentação de formas diferentes, porém todos os estudos apontavam somente para uma
vertente, os benefícios que amamentar gera para o bebê. Mesmo na opinião do pai em
todos os momentos ele sempre relatava a importância do leite materno para a criança, o
estudo 1 mostra que a mãe fica esquecida como mulher, sendo apenas mães, já o estudo 3
relata que as mães dão mais importância para o aleitamento materno pois há maior
necessidade do bebê devido os benéficos do leite. Com toda essa abordagem se percebe
que a mulher é um ser coadjuvante para este processo: lactação, pois o ser mais importante
e beneficiado com essa prática é o bebê (MARQUES; PEREIRA,2010. BRITO; OLIVEIRA,
2006.SILVA; SILVA, 2009).
Os estudos apresentam a vivência sobre o ato de amamentar que muitas vezes ele é
feito por razões voltadas para o lactente, do que a opinião da mãe, se pode observar
diferentes olhares que as nutrizes apresentam para a amamentação, pois as que tem filhos
a termo tratam a amamentação como obrigação ou apenas uma prática para realizar as
necessidades dos seus bebês, já as que tem filhos prematuros o processo de lactação e o
de amamentar são partes do próprio tratamento de seus filhos, isso pois essas mulheres
são estimuladas a produção de leite para privilegiar os seus bebês. A opinião do pai é muito
importante, pois ele e um facilitador e orientador da amamentação, dentre os estudos as
mães demostram que o pai é sua “válvula de escape” e que sua ajuda facilita muito o
processo de lactação, e na própria opinião do pai ajudando a mulher nesse processo se
sente parte dele pois muitas vezes por não ser um ser ativo se sente excluído (MARQUES;
PEREIRA,2010. BRITO; OLIVEIRA, 2006.SILVA; SILVA AP, 2009).
34
RESULTADOS: favorecer a ligação entre mãe e filho, orientação precoce aos pais, liberação
de visitas, envolver a mãe ao inicio da ordenha, orientá-la e auxiliá-la quanto e aposição e
pega do bebe
Estudo 5: Cecatti, G.; Araujo, A. S.; Osis, M. J.; S, L. C.; Faúndes, A. Introdução da
lactação e amenorreia como método contraceptivo (LAM) em um programa de
planejamento familiar pós-parto: repercussões sobre a saúde das crianças. REV. Bras.
Saúde materno infantil; 4(2): 159-169, abr.-jun. 2004.
OBJETIVO (S): avaliar o efeito da introdução da lactação e amenorreia como método
anticoncepcional sobre a saúde da criança em um programa puerperal.
METODOLOGIA: pesquisa operacional que avalia a duração do aleitamento materno total
e exclusivo, e alguns indicadores de saúde das crianças até um ano de idade, antes e após
a introdução da LAM como método oferecido às mulheres no pós-parto, com reforços
educativos sobre amamentação e planejamento familiar. Foram incluídas 698 mulheres que
tiveram pré-natal e parto no Instituto Materno Infantil de Pernambuco dividida em: Grupo A,
que recebeu assistência antes e B, após a intervenção. Na análise estatística utilizaram-se
o teste Qui-Quadrado, análise de sobrevivência e regressão logística de Cox;
meses de vida. “Amamentar deve ser uma pratica que deve ser aprendida para ser
eficazmente executada” (CECATTI et al, 2004).
O estudo tem como importância o aleitamento materno, pois enfoca na saúde
materna, prevenção de novas gestações, que muitas vezes é um assusto esquecido, ele
retrata que este estudo é útil para a saúde preventiva e tem uma abordagem de incentivo ao
aleitamento materno, pois reorienta a mãe para a melhoria desta pratica e alerta sobre os
benéficos do aleitamento materno exclusivo para o lactente (CECATTI et al, 2004).
Estudo 7: Andrade, B. B.; Ribeiro, V. G. Vantagens do Aleitamento Materno nos bebes nos
seis primeiros meses de vida no Município de Ivaté. Arquivo Ciências da Saúde UNIPAR.
Volume 6 nº 3, 2007.
OBJETIVO (S): O presente trabalho busca dar sua contribuição para o incentivo ao
Aleitamento Materno, demonstrando suas vantagens através de pesquisa realizada no
Município de Ivaté, no período de setembro a outubro de 2001. Esta experiência tem como
objetivo comparar a importância do aleitamento materno, demonstrar o crescimento e o
desenvolvimento do bebê em aleitamento materno exclusivo, os benefícios emocionais que
a lactação proporciona à mãe e ao recém-nascido, analisa a oferta de orientações pró-
aleitamento que o serviço de saúde proporciona e as principais causas do desmame
precoce.
porém muitas vezes não conhecem os seus direitos. (BRASILEIRO et al, 2012. ANDRADE;
RIBEIRO, 2007).
Após essa revisão bibliográfica, foram identificados alguns benefícios para prática do
aleitamento materno e algumas causas para o desmame, que serão listados no item a
seguir.
Benefícios
Proteção contra doenças tais como diarreia, pneumonia e outras;
Ganho de peso rápido para o lactente e perda de peso rápida para a nutriz;
Menores riscos de alergias devido a introdução de outros leites,
Leite materno é ideal, pois supre todas as exigências nutricionais, fisiológicas e
imunológicas para o lactente;
O aleitamento materno exclusivo é usado como método contraceptivo, impedindo
novas gestações em seis meses;
Auxilia o desenvolvimento intelectual e emocional proporcionando adultos mais
saudáveis e seguros;
Auxilia a mulher conduzir sua longevidade com o benefício comprovado pela
amamentação;
O leite materno reduz a obesidade na adolescência e idade adulta;
Proporciona boa dentição sem prejuízos nos músculos da face e arcada dentaria;
Causas do desmame
Não conhecimento da mãe nos direitos trabalhistas;
Falta de apoio dos profissionais da saúde, da família e do pai do bebê;
Falta de conhecimento dos benefícios do aleitamento materno para mãe e seu bebê;
Falta de tempo para se dedicar a amamentação.
41
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