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GABRIELA DE NATALE

RA:919124460
JACKELINE MARTINS
GABRIELA BORGES
DE NATALE

RA:919124460
RA:3019107466
JACKELINE
KAROLINEMARTINS
SANTOSBORGES

RA:3019107466
RA:3119102720
KAROLINE SANTOS
NATALIA DOS SANTOS
RA:3119102720
RA:919113569
NATALIA DOS SANTOS
SINILZA FIGUEREDO SANTOS
RA:919113569
RA:919121211
SINILZA FIGUEREDO SANTOS
WERNECK ÁLAN OLIVEIRA ROCHA
RA:919121211
RA:ÁLAN
WERNECK 919107501
OLIVEIRA ROCHA

RA: 919107501

INDÚSTRIA DE CHÁS EMAGRECEDORES

São Paulo
2022
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2- JUSTIFICATIVA.......................................................................................................6
3- OBJETIVOS DA PESQUISA....................................................................................7
3.1 Objetivo geral..........................................................................................................7
3.2 Objetivos específicos..............................................................................................7
INDÚSTRIA DE CHÁS EMAGRECEDORES
4- METODOLOGIA.......................................................................................................8
5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................9
5.1 Obesidade...............................................................................................................9
5.1.1 Conceito...............................................................................................................9
5.1.2 Efeitos no organismo............................................................................................9
5.1.3 O peso social da obesidade...............................................................................10
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
5.1.4 Aspectos emocionais.........................................................................................10
à Universidade Nove de Julho, como requisito
5.1.5 Métodos de prevenção e tratamento parcial dapara
obesidade..........................................11
a obtenção do título de graduado
em Nutrição.
5.1.5.1 Atividade física................................................................................................11
5.1.5.2 Controle nutricional.........................................................................................12
Orientador: Prof. Daiana Vianna
5.1.5.3 Fitoterapia.......................................................................................................13
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................15
REFERÊNCIAS...........................................................................................................16

São Paulo
2022
4

1- INTRODUÇÃO

O crescente interesse por fitoterápicos nos últimos anos decorre de diversos


fatores. Nos países desenvolvidos, os medicamentos botânicos voltam a ter a
confiança da comunidade científica e dos consumidores devido ao rápido
desenvolvimento dos medicamentos botânicos, buscando remédios com menos
efeitos colaterais e efeitos terapêuticos, resgate cultural e foco na proteção do meio
ambiente e da natureza... países , além desses fatores, existe uma grande
população que está à beira do progresso no tratamento médico tradicional.
Cada vez mais clínicas e spas estão usando recursos naturais para
tratamentos de beleza que salvam a saúde, incluindo o tratamento da obesidade,
uma doença do século que tem causado muitos problemas de saúde. As plantas
medicinais voltam a ser lembradas no tratamento da obesidade, suas propriedades
purificantes, diuréticas, sedativas, hipolipemiantes e hipoglicemiantes estão sendo
estudadas e cada vez mais utilizadas e apontadas por especialistas para auxiliar no
controle da obesidade.
Segundo Ades e Kerbauy (2002), a obesidade é um tema atual de
preocupação geral. É considerada uma doença crônica, multifatorial, caracterizada
pelo excesso de tecido adiposo no organismo. É fator de risco para doenças graves
como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, distúrbios
reprodutivos femininos, certos tipos de câncer e problemas respiratórios.
A obesidade pode ser causa de angústia, depressão, comportamento e
limitações na vida social, que prejudicam a qualidade de vida, reduzindo as
perspectivas de vida em geral e o prazer de viver (MENEZES, 2005).
Para Franco e Chaloub (1985), a obesidade é “caracterizada por desvios dos
padrões peso/altura/idade/sexo marcados como ideais por percentuais superiores a
20% do peso ideal [...]”
O tratamento da obesidade ainda é controverso por ser uma doença crônica,
ou seja, não há cura. No entanto, é completamente absurdo não propor um
tratamento eficaz ou mesmo ajudar a reduzir a obesidade (SEGAL, 2004).
Segundo Weyke (2002), o uso de plantas medicinais tem sido um recurso de
tratamento alternativo amplamente aceito desde a mais remota antiguidade, e vem
5

crescendo ao longo do tempo, desde que sejam utilizadas plantas cujas atividades
biológicas tenham sido cientificamente investigadas. sua eficácia e segurança.
Atualmente, pesquisas mostram os efeitos posturais de muitas plantas
medicinais nas mais diversas condições. Não existe mágica, as plantas medicinais
possuem compostos ativos que podem ajudar em patologias. Essas descobertas
legitimam cada vez mais seu uso efetivo.
O conhecimento específico da população está chegando cada vez mais às
farmácias de manipulação, laboratórios farmacêuticos e pesquisadores.
Nesse contexto, configura-se nossa questão de pesquisa, que se manifesta
na relação entre a questão dos métodos de perícia e os conhecimentos gerais.
Reconhecer que a fusão entre esses saberes é ética em termos de respeito e
dignidade, autonomia, benevolência, inocência e justiça última é, portanto, premissa
deste estudo (KREMER; FILHO, 2007).
No entanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos terapêuticos das
plantas medicinais, aqui referidas como "compostos emagrecedores", como uso
suplementar no tratamento da obesidade. Isso significa levar em conta não apenas o
tratamento, mas também o impacto cultural do conhecimento popular do usuário.
Onde esse conhecimento converge, inserindo-o no campo da educação, enfocando
temas sociais saudáveis a partir da vivência dos usuários de “chás para emagrecer”,
como complemento à reeducação alimentar e, por fim, redução da obesidade à
medida que os usuários mudam seus hábitos de vida.
6

2- JUSTIFICATIVA

O consumo de chás emagrecedores tem aumentado nos últimos anos. Além


de ser uma alternativa econômica, a fácil disponibilidade de plantas e ervas e a
crença de que os medicamentos naturais são inofensivos são fatores que estimulam
o consumo desses tratamentos.
Pesquisas destinadas a descobrir novas substâncias ganharam força nos
últimos anos, à medida que as pessoas buscam alternativas com menos ou nenhum
efeito colateral. Atualmente, o potencial terapêutico de uma variedade de chás
emagrecedores vem sendo avaliado sob a orientação de duas ciências, a
etnobotânica e a etnofarmacologia, que levam em conta o conhecimento empírico do
potencial terapêutico das plantas.
É plausível que a realização deste trabalho esteja relacionada à relevância
temática no cenário atual em que se encontra a saúde. Procuram-se alternativas aos
medicamentos industrializados, pois esses medicamentos apresentam muitos efeitos
colaterais e, além de serem uma alternativa de alto custo, muitas vezes promovem a
remissão da doença ao invés da cura.
7

3- OBJETIVOS DA PESQUISA

3.1 Objetivo geral

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos terapêuticos das plantas


medicinais, aqui referidas como "chás emagrecedores", como uso suplementar no
tratamento da obesidade.

3.2 Objetivos específicos

 Exibir conceitos sobre obesidade;


 Mostrar a história da indústria de chás emagrecedores;
 Retratar métodos de prevenção e tratamento de obesidade através de chás
emagrecedores.
8

4- METODOLOGIA

O método utilizado para a confecção deste trabalho foi uma pesquisa para
revisão bibliográfica de caráter exploratório, com foco na avaliação da indústria de
chás emagrecedores, realizados em consultas em acervos e artigos científicos do
ano de 2000 à 2022.
Os critérios de inclusão são: Artigos publicados no idioma da Língua
Portuguesa e Língua inglesa; Artigos publicados entre os anos de 2000 a 2022;
Artigos que respondam à pergunta norteadora; Artigos disponíveis na integra.
Os critérios de exclusão são: Artigos que foram publicados fora do recorte
temporal elegido; Artigos publicados somente com resumo; Artigos que não
respondam à pergunta norteadora; Artigos duplicados.
Na terceira etapa, serão definidos os critérios a serem extraídos dos estudos,
selecionando e caracterizando o que será importante para esta pesquisa de acordo
com o tema abordado, reunindo estudos com informações claras e objetivas que
facilitaram o acesso ao banco de dados.
Através dessas necessidades a pesquisa foi realizada em livros relacionados a
indústria de chás emagrecedores, na Revista de atenção a saúde com palavra
chave: indústria de chás emagrecedores, no Teses USP, Google Scholar, abenfo,
scielo, utilizando as palavras chave: indústria de chás emagrecedores. Foram
utilizados apenas os artigos que estavam relacionados a indústria de chás
emagrecedores. A revisão bibliográfica procura discutir e explicar a temática com
base em referências teóricas publicadas em revistas, livros, periódicos e outros.
9

5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 Obesidade

5.1.1 Conceito

Segundo Krause e Mahan (1984) a obesidade é uma condição do organismo


onde há um aumento de massa de gordura no corpo, podendo ser leve (sobrepeso)
ou grave (obesidade). Assim, o corpo fica com um excesso de peso que difere dos
padrões de altura, idade e sexo.
Anaruma (1995) ressalta que este acúmulo exagerado ocorre no tecido
subcutâneo, e a pessoa considerada obesa é aquela que está 20% acima do seu
peso ideal, considerando sua altura e idade.
Sharkey (1990) evidencia que obesidade é um excesso de gordura e não só
de peso corporal, e que existe uma diferenciação entre os sexos; sendo
caracterizada em mais de 20% de gordura para homens e 30% para mulheres; em
casos de população obesa adulta. A obesidade é definida como um índice de massa
corporal (IMC) com valor acima de 30. Através da medida do IMC podem-se
classificar os indivíduos em diferentes graus de obesidade, sendo que pacientes
com IMC de valor igual ou superior a 30,0 são considerados obesos.
A obesidade é uma manifestação clínica, observada desde a infância e a
adolescência, muitas vezes associada a problemas físicos, de desenvolvimento
psicológico que incomoda sua vida familiar, na escola e na sociedade (FRANCO e
CHALOUB, 1985).
Guedes (1998) e Dâmaso (1993) afirmam que os termos obesidade e
sobrepeso são distintos, sendo obesidade referente ao “aumento na quantidade
generalizada ou localizada de gordura em relação ao peso corporal”. Já o sobrepeso
é “o aumento excessivo do peso corporal total”, podendo resultar de alterações em
apenas um dos seus constituintes: gordura, músculo, osso e água.
10

Motta (1993 – p.75) complementa que a obesidade é uma “síndrome


multifatorial e complexa, que envolve alterações anatômicas, bioquímicas,
fisiológicas e psicossociais”.

5.1.2 Efeitos no organismo

A obesidade é uma patologia com alta prevalência e com importantes


implicações sociais, psicológicas e médicas. Esta doença associa-se com grande
freqüência a condições como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas,
problemas respiratórios, além de diminuir a longevidade. De acordo com estatísticas
da Organização Mundial de Saúde, somente 60% dos obesos chegam aos 60 anos,
em comparação a 90% das pessoas magras. Apenas 30% dos obesos chegam a
atingir 70 anos, enquanto 50% dos magros o fazem. A idade de 80 anos é alcançada
por apenas 10% dos obesos, comparando-se a 30% dos magros (SOUZA et al,
2003).
De acordo com o Consenso Latino Americano de Obesidade (1999), cerca de
200 mil pessoas morrem por ano devido a doenças associadas ao excesso de peso.

5.1.3 O peso social da obesidade

Menezes (2005) diz que quanto mais os obesos se isolam, mais ansiosos
ficam. Procurando compensar sua ansiedade através da superalimentação,
principalmente por guloseimas a toda hora. Com isso, engordam muito mais e
aumentam o seu isolamento, fechando assim o contínuo vínculo vicioso do
isolamento.
Enquanto focada e enfatizada, a obesidade produz discriminação, preconceito
e exclusão social. Ouvir esses sujeitos é abrir uma escuta ao que está sendo dito e
sentido, para possibilitar a ruptura de uma situação dada, que pode ser transformada
no momento em que é discutida, socializada e polemizada (FELIPPE, 2003).
Nesse contexto, podemos identificar as possíveis discriminações sociais aos
indivíduos obesos, realizando uma análise e interpretação do por que as pessoas
agem, pensam e sentem dessa forma.
O primeiro objetivo do obeso, não é saber como emagrecer, mas como
readquirir o gosto pela vida, o amor a si mesmo, e a confiança de que merece ser
11

amado e de que vai emagrecer para ter uma vida melhor e mais saudável
(MENEZES, 2005).

5.1.4 Aspectos emocionais

A dieta provoca alterações no estado de espírito das pessoas e tais


alterações podem levar ao excesso de comida. As conseqüências psicossociais da
obesidade parecem derivar de valores relacionados à cultura atual. Eles consideram
o corpo obeso como fora dos padrões estéticos e, além de tudo, pouco saudáveis.
As dificuldades emocionais apresentadas podem ser atribuídas a atitudes
socialmente preconceituosas, como certa desvalorização do indivíduo obeso, como,
também, uma preocupação exagerada com o emagrecimento, como ocorre na
maioria dos casos (OGDEN, 1993).
Os obesos devem levantar a cabeça e emagrecer, porém, não apenas para
ficar magros, mas, para ter uma melhor saúde, mais alegria e uma maior felicidade,
ou seja, melhorar sua auto-estima. Readquirindo assim, o gosto pela vida, o amor a
si mesmo e a confiança de que são amados, e que vão emagrecer para ter uma vida
mais saudável (MENEZES, 2005).
A alteração da imagem corporal provocada pelo aumento de peso a nível
emocional poderá provocar uma desvalorização da auto-imagem e do autoconceito,
do obeso, diminuindo a sua auto-estima. Em conseqüência disto, poderão surgir
sintomas depressivos e ansiosos, uma diminuição da sensação de bem-estar e um
aumento da sensação de inadequação social, com uma conseqüente degradação do
desempenho relacional (OGDEN, 1993).

5.1.5 Métodos de prevenção e tratamento da obesidade

5.1.5.1 Atividade física

Indivíduos sedentários são mais propensos a se tornar obesos, pois, perdem


menos energia, ou seja, ingerem calorias, porém, não eliminam o excesso das
mesmas (MENEZES, 2005).
Represas (2001) diz que o fato de termos uma vida sedentária, sentados em
um escritório, transportando-nos de um lado para o outro através do carro, às vezes
12

nos alimentando inadequadamente, atinge negativamente o funcionamento de nosso


corpo.
Os exercícios físicos contribuem para o emagrecimento e diminuem a tensão
psicológica. Os exercícios devem ser realizados preferencialmente todos os dias,
com moderação, pois, aquele que faz exercício um dia apenas na semana, ainda
que seja em grande quantidade, e os demais dias passa sem atividade, cansa o
corpo nos dias dos exercícios e não consegue os melhores resultados. Pode-se
enfatizar que o obeso precisa mudar sua forma de pensar não só em relação aos
hábitos alimentares e sociais, mas também em relação aos exercícios físicos
regulares (MENEZES, 2005).

5.1.5.2 Controle nutricional

Para termos uma boa saúde, devemos nos alimentar de maneira adequada.
Porém, isso não significa que devemos comer até encher o estômago e que quanto
mais comemos, melhor estaremos nos alimentando. Além da quantidade devemos
nos atentar a qualidade dos alimentos que estamos ingerindo. Devemos nos
alimentar com todos os nutrientes que nosso corpo necessita de forma equilibrada
que consiga manter nosso corpo saudável (MENEZES, 2005).
O alimento e o modo de se alimentar representam a cultura de um povo. No
caso de nós brasileiros, as origens portuguesas e africanas delinearam nosso
cardápio: pratos ricos em gorduras saturadas, carboidratos e carnes vermelhas.
Junto a tudo isso, temos a atual situação econômica que privilegia alimentos rápidos
e baratos, porém, ricos em gorduras e açúcares.
Para Brownell e Steen, (1994) o alimento que ingerimos influencia no nosso
trabalho, lazer, saúde mental e física. O consumo excessivo de calorias, gordura,
colesterol e sódio têm sido associados à doença cardíaca coronariana, certos tipos
de câncer, obesidade e outras doenças.
Krause e Maha, (1984) dizem que os hábitos alimentares são uma resposta
individual ou grupal às pressões sociais e culturais sobre a seleção, consumo e uso
de partes das reservas alimentares disponíveis.
Modificar a dieta alimentar de um indivíduo nem sempre é fácil, pois as
preferências alimentares são influenciadas pela família e pela cultura (BROWNELL e
STEEN, 1994).
13

Várias dietas erradas chamam a atenção dos obesos que tentam perder peso,
através da “não contagem de calorias” de consumo de alimentos de dietas
formuladas. É viável lembrar que a intervenção da mídia (TV, rádio, leituras) é
freqüentemente mentirosa. Dietas milagrosas que prometem efeitos significativos em
curto prazo não são aconselhadas para uma perda de peso saudável, e sim uma
dieta com baixa ingesta calórica balanceada em função dos nutrientes essenciais a
um corpo saudável (KRAUSE e MAHAN, 1984).
Teixeira (1998) afirma que dietas radicais têm muitas desvantagens e
comprometimentos à saúde, além do fato que os resultados aparecem logo, mas
duram pouco.
O uso de dietas extremamente restritivas é uma estratégia muito popular, com
o objetivo de provocar déficit calórico e assim, reduzir o peso corporal total
(PEREIRA et al., 1999).
Independente do tipo ou causa da obesidade, o indivíduo com excesso de
peso precisa restringir sua ingestão alimentar para permitir que durante o processo
de emagrecimento o organismo perca suas reservas adiposas.
No processo de reeducação alimentar o paciente deve entender as razões
para emagrecer, se familiarizar às funções dos alimentos e dos hábitos alimentares;
aumentando sua motivação para melhorar sua saúde, aparência e eficiência.
Diferente das dietas restritivas, o indivíduo aprende não só o “quando, quanto e o
que comer”, mas também o “porque comer” (KRAUSE e MAHAN, 1984).

5.1.5.3 Fitoterapia

Certamente conhecida desde que as enfermidades começaram a aparecer


sobre a face da Terra, as plantas medicinais adquiriram uma nova importância no
tratamento da saúde.
O uso terapêutico de plantas medicinais é encontrado em praticamente todas
as civilizações ou grupos culturais conhecidos antigamente, era a principal arma
terapêutica conhecida, sendo que, a partir de plantas usadas pelo conhecimento
empírico, descobriram-se diversos medicamentos usados até hoje.
A palavra fitoterapia foi criada para designar tradições populares de
tratamento, nas quais as plantas medicinais são usadas como medicamento. As
14

comunidades primitivas atuais continuam usando os conhecimentos empíricos sobre


as plantas e suas propriedades curativas (YUNES; PEDROSA; FILHO, 2001).
Segundo Boohrem et al. (1997) a fitoterapia questiona a pesquisa dos
componentes ativos das plantas para elaboração de medicamentos, uma vez que a
planta toda oferece um tratamento mais seguro e eficaz do que os ingredientes
isolados misturados com outros produtos. O tratamento pode ser feito com bebidas
(chá, tinturas, infusão e decocção), curativos (compressas e cataplasmas) e óleos
(pomadas e óleos).
O uso de produtos naturais para o desenvolvimento de novos medicamentos
apresenta várias vantagens, entre elas, a riqueza na variedade de estruturas
químicas, oportunizando o uso desses produtos como matéria-prima na eliminação
de candidatos a novos fármacos (BRESOLIN E FILHO, 2003).
15

6- CRONOGRAMA

2022 2022

ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Escolha do tema. X X X X
Definição do problema
de pesquisa

Definição dos objetivos, X X X X


justificativa.

Definição da
metodologia. X X

Pesquisa bibliográfica e X X
elaboração da
fundamentação teórica.

Entrega da primeira
versão do projeto. X

Entrega da versão final


do projeto. X X

Revisão das
referências para
elaboração do TCC. X X X X X X

Elaboração do Capítulo
1. X X X X X X

Revisão e
reestruturação do X X X X X X
Capítulo 1 e elaboração
do Capítulo 2.

Revisão e
reestruturação dos
Capítulos 1 e 2. X X X X X X
Elaboração do Capítulo
3.

Elaboração das
considerações finais. X X X X X X
Revisão da Introdução.
16

Reestruturação e
revisão de todo o texto. X X X X X X
Verificação das
referências utilizadas.

Elaboração de todos os X X X X X X
elementos pré e pós-
textuais.

Entrega da monografia. X X X X X X

Defesa da monografia. X X X X X X

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