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INTRODUÇÃO
Os aditivos alimentares têm, a cada dia, se tornado de forma impactante o motivo pelo qual
o alimento demora mais tempo guardado e diminui, significativamente, os nutrientes
benéficos, proporcionando somente a ingesta de componentes prejudiciais à saúde, como é
o caso dos conservantes, corantes e açúcares artificiais que servem para tornar os alimentos
mais atraentes para o consumidor. Atualmente, o que mais se encontra nas prateleiras dos
supermercados são alimentos com componentes que, cientificamente, já foram
comprovados que seu consumo é altamente prejudicial à saúde.
Este projeto está estruturado em 3 (três) pontos: sendo o primeiro ponto a Introdução que
faz a problematização, delimitação do tema, justificativas, objectivos, perguntas
específicas, significância do estudo; segundo ponto, Marco teórico que faz a revisão de
literatura teórica, e o último ponto, aspectos metodológicos que indica o tipo de pesquisa,
universo da população e a respectiva amostra, as técnicas de colecta de dado, as técnicas de
análise de dados e os aspetos éticos.
1. Tema de pesquisa
1.2.Problema de pesquisa
concorrem para os elevados índices das doenças, tem preocupado a comunidade em geral,
especialistas na área da.
Os aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas aos alimentos, sendo de
origem química naturais ou sintéticas, com o objetivo de preservar o sabor, melhorar a
textura e prolongar a vida útil. A utilização de aditivos alimentares industrialmente é
aprovada por legislação e é recomendada pelo Codex Alimentarius (CODEX
ALIMENTARIUS, 2019; TOMASKA, 2014).
De acordo com GIL (2009:33), um problema de pesquisa é questão não resolvida e que é
objecto de discussão, em qualquer domínio de conhecimento. Coadunando com a linha de
ideia do autor, o presente projecto tem o seguinte problema:
1.3.Justificativa
Este estudo tem sua relevância baseada na mudança do hábito alimentar da população
Moçambicana, ocorrida nas últimas décadas, a qual evidenciou uma dieta caracterizada
pela substituição de alimentos processados, Em paralelo, emergiram inúmeros avanços na
tecnologia de alimentos resultando em um maior uso de aditivos alimentares, adicionados
de forma intencional na busca por melhorar o sabor, textura e a cor dos alimentos
desenvolvidos (SAHU, 2017).
Neste cenário, com aumento na busca e consumo de alimentos de fácil preparo, alavancado
pela falta de tempo das pessoas, leva a população a uma maior exposição e consumo de
alimentos ricos em aditivos, o que nos leva a reflexão do quanto deste consumo pode ser
prejudicial à saúde humana (PEREIRA, 2015).
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1.4.Objectivos
BELLO (2009:9) diz que a definição dos objectivos, é o que o pesquisador quer atingir com
a realização do trabalho de pesquisa. Portanto, o objectivo é sinónimo de meta, fim.
1.4.1. Geral
Analisar os impactos causados pelos aditivos alimentares e possíveis efeitos sobre a
saúde.
1.4.2. Objetivo. Especifico
Verificar e quais são os tipos de aditivos alimentares.
compreender os impactos e os riscos que o consumo exagerado dos aditivos pode
causar ao longo da vida.
1.5.Questões de pesquisa
Para BRADBURN & SUDMAN (1982), citado por ARAÚJO (2012, p. 52), as perguntas
de partidas “expõem pois a intenção de análise que o pesquisador irá efectuar e tornar-se
fulcral em qualquer pesquisa de carácter científica”. Porém destaca como a pergunta de
pesquisa a seguinte:
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Capitulo I
Revisão da Literatura
Neste ponto esta reservada, as definições de alguns termos para além das teorias que
suportará ao trabalho e acompanhado da literatura.
2.1.Quadro Conceptual
Com vista a facilitar a compreensão do tema em estudo viu a necessidade de trazer alguns
conceitos julgados pertinentes, que de certa forma irão permitir que o leitor e outros
interessados possam ter o entendimento e acompanhamento de caso em análise.
Uma alimentação saudável é aquela que atende a todas as exigências do corpo, ou seja, não está
abaixo, nem acima das necessidades do nosso organismo. Além de ser fonte de nutrientes, a
alimentação envolve diferentes aspectos, tais como: valores culturais, sociais, afetivos e
sensoriais. Para isso, uma alimentação saudável deve seguir 6 pilares fundamentais, ou seja, ela
deve ser variada, equilibrada, suficiente, acessível, colorida e segura (BRASIL, 2007).
E de salientar que os aditivos alimentares são substâncias adicionadas aos alimentos com o
passar dos anos, sendo de origem química, naturais ou sintéticas, com o objetivo de
preservar o sabor, melhorar a textura e prolongar a vida útil.
2.1.3.1.Corantes
Os corantes alimentares, são uma das categorias dos aditivos para alimentos,
especificamente usados pela indústria para colorir ou intensificar a coloração própria do
produto, melhorando suas características físicas (SOUZA, 2019). A coloração imprime ao
alimento especto importante relacionado a questões culturais e memória afetiva do
consumidor, que irão influenciar na escolha do produto (LEE et al., 2013; ROVINA et al.,
2016).
2.1.3.2.Conservantes
2.1.3.3.Antioxidantes
2.1.3.4.Emulsificantes
2.1.3.6.Espessantes
2.1.3.7.Acidulantes
São utilizados, principalmente, nas bebidas e têm função parecida com a dos aromatizantes.
Os acidulantes podem modificar a doçura do açúcar, além de conseguir imitar o sabor de
certas frutas e dar um sabor ácido ou agridoce nas bebidas. São encontrados, especialmente,
nos sucos de frutas e refrigerantes, entre outros (BRASIL, 2009).
2.1.3.8.Aromatizantes
Os aromatizantes são de extrema importância nas indústrias, pois esse aditivo tem atributos
sensoriais de conferir o aroma e o sabor de vários produtos. Grande parcela do gosto dos
alimentos é exatamente tomada por sua essência, e, em parte, há uma alta diversidade de
escolher novos comentáveis apresentados pelo mercado, que são qualidades diversas que
irão estabelecer o recebimento do produto pelo comprador (TONETTO et al., 2008).
Substâncias diferentes dos açúcares que conferem sabor doce ao alimento. Os edulcorantes
artificiais são compostos químicos que inibem no paladar dos indivíduos um sabor
adocicado, que, geralmente, tem em sua fórmula um predomínio mais adocicado do que a
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sacarose, por isso que, em seu consumo, deve obter um doce bem menor para manter a
doçura nos alimentos. Além do benefício de ser um hipocalórico (NATIVIDADE, 2011).
Adotar uma alimentação saudável há muito tempo tem sido uma das alternativas de uma
parcela da população que se preocupa com a própria saúde. De acordo com Anastácio et al.
(2016), o consumo de aditivos alimentares é um grande problema direcionado à saúde
pública, que veio a partir das modificações das dietas ao longo do tempo, e na medida em
que a tecnologia industrial alimentícia começou a contribuir significativamente para
aumentar a durabilidade dos produtos no mercado, assim, adicionaram-se,
intencionalmente, aditivos aos alimentos nas diversas etapas de fabricação.
Inúmeros são os problemas que podem ser causados pelo uso de aditivos alimentares na
alimentação. Isso porque, cientificamente, esse tipo de componente não oferece nenhum
tipo de valor nutritivo ao alimento, pelo fato de que o aditivo alimentar tem como função
principal alterar características do alimento ao qual é empregado. As pesquisas mostram os
seguintes perigos para a saúde causados pelo consumo de aditivos alimentares: câncer,
desenvolvimento de alergias ou anafilaxia, hiperatividade, dermatites e urticária, dor
abdominal, diarreia, náusea, edema de língua ou laringe, vômito, exacerbação da asma,
tosse, rinite, fadiga, desordem de comportamento, cefaleia, neuropatia, arritmia, taquicardia
e palpitações, lacrimejamento, tremores, entre outros (BORGES et al., 2009; AUN et al.,
2011; ALBUQUERQUE et al., 2012; BISSACOTTI et al., 2015).
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METODOLOGIA DO ESTUDO
3.1 Metodologia
Quanto aos objectivos a pesquisa é exploratória, o autor GIL (1999), considera que a
pesquisa exploratória tem como objectivo principal desenvolver, esclarecer e modificar
conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses
pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor, estes tipos de pesquisas são os que
apresentam menor rigidez no planejamento, pois são planejadas com o objectivo de
proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de um determinado fato.
Para DAY (2004), a pesquisa exploratória costuma envolver uma abordagem qualitativa, tal
como o uso de grupos de discussão; geralmente, caracteriza-se pela ausência de hipóteses,
ou hipóteses pouco definidas.
Quanto a abordagem a pesquisa é qualitativa que é entendida, por alguns autores, como
uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende actividades ou
investigação que podem ser denominadas específicas. Segundo DEMO (1987), a
abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como
base a percepção do fenómeno dentro do seu contexto. O uso da descrição qualitativa
procura captar não só a aparência do fenómeno como também suas essências, procurando
explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as consequências.
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Os autores CARMO & FERREIRA (1998) afirmam que, a pesquisa quanto a abordagem é
qualitativa, cuja essa descrição deve ser rigorosa e resultar directamente da informação
colhida que resultam de transcrições de entrevistas, registos de observações, fotografias,
documentos escritos e gravações.
Os autores referem o estudo de caso como “um estudo sobre um tema específico ou
particular de suficiente e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado
assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos
fins a que se destina” (MARCONI & LAKATOS, 1995, p. 151).
3.2.1 Amostra
Segundo CARMO & FERREIRA (1998), assume o processo de selecção de uma amostra
conduz à selecção de uma parte ou subconjunto de uma dada população ou universo que se
denomina amostra. MARCONI & LAKATOS (2012) consideram que amostra é uma
parcela convenientemente seleccionado do universo, vai mais longe a compreender que
pode ser também subentendido como subconjunto de universo.
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Por sua vez BASTOS, et al, (1982), considera que, a amostra é subconjunto de uma
população ou universo, e afirma que este subconjunto deverá ser obtida de uma população
específica e homogénea por um processo aleatório, assumindo esta a aleatoriedade como a
condição necessária para que a amostra seja representativa da população. Porém o estudo
trabalhou com 20 moradores na qual a selecção desse elemento que participaram foi
procedida de forma não probabilística intencional.
Segundo o autor CARVALHO (2009), entende a técnica como a parte material que
proporcionam a operacionalidade ao método, portanto, deforma mais delimitada em termos
explicativos e comummente limitados a um domínio particular. Na mesma perspectiva o
autor ALVES (2012, p. 50) assume que a recolha de dados é o momento mais fundamental
na elaboração da parte empírica de um trabalho, aconselhando a necessidade ser bem
preparada”. Portanto o estudo recorreu três técnicas a destacar:
Para a materialização desta técnica, o pesquisador espera solicitar os instrumentos que rege
a escola e posterior se fará a sua apreciação e anotações dos conteúdos relevante para o
esclarecimento e fundamentação do estudo. Nesta vertente o autor ALVES (2012), concebe
a pesquisa documental, o investigador centra a sua investigação em determinados dados
obtidos nos próprios documentos e registos, que estão em arquivos. Estes documentos
registam factos sobre um determinado assunto ou de uma determinada época. Vamos
analisar Mapas de individos com doenças provocadas por alimentos processados.
3.3.2 Entrevista
Para a recolha de dados será usada também à entrevista, como técnica de recolha de dados,
concretamente a entrevista semi estruturada, que segundo MARCONI & LAKATOS
(2007), o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direcção
que considere adequada. É uma forma de poder explorar mais amplamente a questão.
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Referências Bibliográficas
CERVO, A. Metodologia Científica. 6.ª Edição. São Paulo: Editora, Pearson Prentice Hall.
2007
COPETTI, N.F. Aditivos alimentares e suas consequências para a saúde humana. 2019