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RESUMO
ABSTRACT
Deed/Inep, 2020
Uma educação não fascista concebe a infância como experiência, aceita um currículo
pautado no pensamento nômade e vê no espaço-tempo da aula a possibilidade do ato de criação
(ABRAMOWICZ et al., 2009).
Como complementam seu pensamento de dizer que a infância, em suas experimentações,
está associada à, trabalha dentro de mais um regime de tempo, o que está dado, que lhe é dado
a conhecer, linear, com um tempo mais prolongado , generoso, que é um tempo do acontecer e
da invenção.
2.2 Desenvolvimento cognitivo da criança
Para melhor compreensão da criança é necessário conhecer as teorias que irão
identificar, para que algumas fases possam ser estimulá-las e respeitá-las de acordo com o seu
desenvolvimento. Vygotsky (1999) trabalha com o desenvolvimento da espécie humana e com
o desenvolvimento do indivíduo humano, buscando compreender a origem e a trajetória desses
dois fenômenos.
Para Vygotsky, a aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento, o ser humano
cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial. O desenvolvimento
fica impedido de ocorrer na falta de oportunidades propícias.
Segundo Derdyk (2003), a criança é um ser em movimento contínuo, este estado de
eterna transformação física, perspectiva, psíquica, emocional e cognitiva, promove na criança
um espírito curioso, atento, experimental. Vive em estado de encantamento diante das pessoas
que a rodeiam, diante das pessoas.
Para Nicolau (1997), aprende e aprende a pensar desde a infância, para educar e
compreender a criação e a expressão infantil é necessária antes de mais nada, conhecer e
compreender a criança, considera a importância de se aprender como do desenvolvimento
infantil, para melhor compreender como crianças e respeitar o seu desenvolvimento biológico.
A história é um ser global, mescla suas manifestações de manifestações: canta ao
desenhar, pinta o corpo representar ao, dança enquanto canta, desenha ouve, representa
enquanto fala (DERDYK, 2003).
Segundo Pinto et al. (2021) o processo de desenvolvimento varia de criança para criança
com condições de interação dessa com seu meio, resultando em construção de suas estruturas
cognitivas.
Os autores também afirmam que o desenvolvimento cognitivo da criança de educação
infantil é extremamente importante já que existem diferentes conceitos a respeito do que seja o
processo de desenvolvimento e também de aprendizagem.
Em seus estudos Piaget caracterizam e dividem os períodos do desenvolvimento
humano de acordo com o pensamento de novas alterações do desenvolvimento, caracterizados
por aquilo que o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias, interferindo diretamente no
desenvolvimento global.
Piaget (1) afirma que todas as características de cada período, porém, o início e o termo
de cada período dependem das biológicas de cada indivíduo, de fatores educacionais e sociais.
Assim, se deve considerar essa sequência de períodos não uma regra rígida a ser seguida.
Os quatro períodos são:
• 1º período: Motor Sensório
Neste período, a criança conquista, através da percepção e dos movimentos, todo o
universo que cerca e no final do período, a criança é capaz de usar um instrumento como meio
para atingir um objeto. Nesse período fica evidente que o desenvolvimento físico também é
acelerado o suporte para novas habilidades. É importante destacar que ao longo do tempo do
mundo há uma iluminação progressiva entre seu exterior.
• 2º período: Pré-operatório
Neste período, o que acontece mais importante é o período da linguagem, que irá afetar
os aspectos individuais, a criança e o social da criança. Como decorrência do aparecimento da
linguagem, o desenvolvimento do pensamento se acelera e completa-se a maturação
neurofisiológica.
• 3º período: Operações concretas
Neste período acontece a construção lógica, ou seja, a capacidade de criação de estruturas
que inicia a criação de pontos de diferentes vistas. A criança também exercita suas capacidades,
habilidades a partir de objetos reais. Além disso, você poderá obter uma capacidade de operação
facilitada para o trabalho em grupo.
• 4º período: Operações formais
Neste período ocorre a passagem do pensamento formal, ou pensamento, necessidade de
realização como operações no plano das ideias, sem ser de manipulação ou referências concretas.
O adolescente domina, gosta, a capacidade de abstrair e generalizar, também começa a viver
conflitos e passa por uma fase de interiorização.
2.3 O desenho na educação infantil
Paradyk (2003), “Todo com o antes o conhecimento que acaba de aprender já adquirido,
dessa forma aprendemos o que era desconhecido”. É evidente o empobrecimento da formação
quando a criança passa pelo de alfabetização, quando há um respaldo que dê garantias para a
continuidade da experimentação gráfica.
Nas escolas brasileiras o ensino era o tradicional, o qual via a arte como algo técnico
e científico, Rui Barbosa defende a ideia de que o ensino de artes deve se tornar obrigatório.
Em 1930 após o início da escola nova, torna-se democrática valorizando assim o aluno e sua
expressão, assim dessa forma podemos fazer seus desenhos sem ter que copiar algo ou ser uma
releitura de alguma obra.
Segundo Iavelberg (2003, p. 114):
O fazer artístico da criança por meio do desenho sofre influência da cultura através de
imagens em livros, revistas, propagandas, televisão e, também, por trabalhos de outras crianças e
adultos. Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998),
os trabalhos de arte das revelações o local e a época histórica em que vivem, oportunidades de
aprendizagem, suas ideias e sentimentos.
Lavelberg (2013) apresenta possibilidades de trabalho com desenho, através de
fotografias, carimbos, imagens, recortes, colagens e várias outras formas possíveis. É um
universo infinito a ser explorador pelos professores.
2.4 Ação do desenho
De acordo com Seber1995), a escrita exerce uma verdadeira fascinação sobre a criança,
e isto, bem antes de ela própria poder criar verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta imitar a
escrita dos adultos. Porém, mais tarde, quando ingressa na escola, verifica-se uma elevação
da produção gráfica, já que a escrita considerada mais importante passa a ser concorrente do
desenho.
Seguindo os mesmos princípios Filho (2005) afirma que o desenho é uma linguagem com
estrutura e regras humanas de funcionamento, que dá significado a hoje e qualquer realização
onde o desenho enquadra-se num sistema de representação, como uma produção de sentido .
Desenhando, a criança imprime registros, portanto, expressa e comunica.
O desenho, além de ser fruto de uma ação motora, manifesta um ritmo biopsiquico,
proveniente de uma ordem imperiosa que vem lá de dentro. A repetição visa automatizar,
incorporar, dominar um gesto adquirido, um movimento inventado, um rabisco criado
(MARTINS, 1998).
De acordo com Iavelberg (2013), o desenho enquanto linguagem, requisita uma postura
global. Desenhar é conhecer, é apropriado. Muitas teorias a respeito da produção gráfica infantil,
seja pelo enfoque mental, seja pela análise de sua linguagem gráfica formal ou simbólica.
Junqueira Filho (2005) ainda declara em seu estudo que:
A criança ainda aprende sobre sua humanidade, na medida em que, ao desenhar, a
criança está realizando – reafirmando e atualizando – algo ancestral de sua
humanidade: a capacidade e a necessidade dos humanos de se deixarem em marcas.
Foram eles que inventaram os seres humanos, ao que inventaram, e foram descritos,
algo que diz respeito a si mesmos por meio de seres humanos graficamente;
Deixaram-se em Marcas que contribuírram para uma produção de sua humanidade,
de Sua histór; que planeta para a demarcação comunicação significação de sua
passagem pela vida, pelo mundo, pelo mundo.
A criança desenha, entre outras coisas muitas para se divertir. Um jogo onde não exige
companheiros, onde a criança é dona de suas regras. Para Derdyk (2003), uma brincadeira com
experiências através de situações artificialmente criadas, no desejo de dominar a realidade, é
uma manifestação de necessidade vital, que o chama de, agir sobre o mundo que a cerca.
De acordo com Martins (1998), ao desenhar a criança passa por um intenso processo
vivencial e existencial, ao acabar com o desenho geralmente a criança pára e olha o que fez,
uma ação registrada, gosta ou não. A criança quer ter o poder de decisão sobre o destino do seu
trabalho, joga fora, ou dá para alguém, guarda ou simplesmente rasgar de rasgar.
Almeida (2003) diz que as crianças percebem que o desenho e escrita são formas de dizer
coisas. Por esse meio elas podem “dizer” algo, podem representar elementos da realidade que
observam, e ampliam seu domínio e influenciam o ambiente. De acordo com Porche (1982) o
desenho é o conjunto das atividades humanas que desembocam na criação e fabricação concreta,
em diversos materiais de um mundo figurativo.
Ao interromper o processo natural de expressão da criança, que é o desenho, ela não
conseguirá demonstrar essa habilidade, pois sentirá medo de transmitir o que deseja no papel
(BOMBONATO e FARAGO, 2016). Então, percebe-se a volta do passado, porque ela desenhará
através de cópias e não mais por meio de expressão.
Nas figuras abaixo pode-se observar como fases do desenho infantil que encontram-se
dentro de estudos realizados por Alexandroff (2010), Mèredieu (200) e Souza (2010). Figura 1
– Rabiscação longitudinal (SOUZA, 2010, p. 21) Figura 2 – Realismo para ALEXANDROFF,
2010, p. 6 (MÈREDIEU, 2006, p. 24) Figura 5 – Fenômeno da transparência (MÈREDIEU,
2006, p. 21) Figura 6 – Figura esquemática (SOUZA, 2010, p. 25) Figura 7 – Figura realista
(SOUZA, 2010, p. 2) Dessa forma, vemos que nas fases dos grafismos acontecem como
evoluções dos desenhos infantis e que a partir deles são estudados os desenhos pedagógicos
possíveis para os desenhos como processos a favor da aprendizagem de cada aluno
(BOMBONATO e FARAGO016). 3. METODOLOGIA A metodologia é uma ciência que
estuda os métodos do trabalho científico, é uma aplicação de métodos e técnicas para realizar
uma pesquisa. A metodologia científica é uma forma de validar o conhecimento científico
(MARIANO e SANTOS, 2017). O presente estudo está apresentado em forma de uma
pesquisa estratégica básica, buscando apenas aprofundar o conhecimento sobre o tema
proposto. Trata-se de um texto caracterizado pela análise de conceitos, descrição e
sistematização de ideias. Não se deseja transformar a realidade, apenas o conhecimento. O
estudo teórico realizado que busca desenvolver um conhecimento que possa, eventualmente,
ser utilizado na prática, estabelecido como estratégico. A mesma também possui caráter
descritivo e seus resultados serão apresentados sobre forma qualitativa, a partir da coleta de
informações de fontes primárias e secundárias, incluindo revisão bibliográfica. O método de
pesquisa de qualitativo traça uma relação entre o objetivo e os resultados que não serão
interpretados através dos números, logo, todas as interpretações particulares de resultados
partem de premissas. A planificação da pesquisa a revisão da literatura que é uma parte vital
do processo de pesquisa pois envolve localizar, analisar, sintetizar e interpretar a investigação
relacionada com o tema de estudo, responsável por construir uma perspectiva e também uma
representação profunda da literatura a respeito de um tema, no sentido de alcançar os objetivos
propostos. O tipo de revisão de literatura escolhida é a narrativa, que trata de algo mais amplo,
que não garante todas as fontes de informações, nem passa por todas as bases de dados ou
utiliza todo o tempo de publicação. A busca da literatura relevante para uma área de estudo é
primordial para iniciar uma pesquisa e auxiliar o pesquisador a encontrar trabalhos e
metodologias similares (MARIANO e SANTOS, 2017). 4. CONCLU em vista de tudo o que
foi inserido no contexto de uma criança, podemos verificar seu valor no processo de
construção e desenvolvimento de uma criança, que o desenho está educacional. Se quiser que a
criança possa realmente aprofundar a melhor maneira possível precisa-se dar a atenção que
possa responder a seus interesses, consciente das possibilidades, encorajando-a a continuar. É
importante que o educador conheça bem o desenvolvimento de cada criança e atividade natural
que despertem a criatividade e que eles possuem, para assim eles adquirirem o gosto e prazer
que a arte proporciona. Resultados resultados, expresso fica um pedido diante dos ensinos
deste ensino superior, que busquem repensar o currículo de pedagogia, aprofundar o estudo de
artes, dirigidos especificamente a professores de básico. Por tudo o que foi apresentado,
sentiu-se a professores que orientam os construtores futuros, que serão transformadores de
uma sociedade, a mais importante humana e mais feliz.
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