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A INFLUÊNCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A

IMPORTÂNCIA DO DESENHO NO DESENVOLVIMENTO AFETIVO COGNITIVO


E SOCIAL

Maria Rita Volff

RESUMO

ABSTRACT

A INFLUÊNCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A


IMPORTÂNCIA DO DESENHO NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO AFETIVO E
SOCIAL.
RESUMO
É na educação infantil, primeira etapa do ensino, que a criança demonstra emoções a
partir de seus atos, e uma das principais formas de demonstrar sua percepção de mundo é pelo
desenho. Assim, se o profissional reconhecer a importância dessa forma de expressão e como
avaliar e promover o seu estímulo da criança poderá ser mais significativo. Tomando como
base a presente argumentação, este estudo apresenta como problema de pesquisa: Qual a
importância do desenho no desenvolvimento cognitivo da criança? Desse modo, o objetivo
geral passará a ser estudado a importância do desenho cognitivo da criança, para tanto, esta
pesquisa contará com o perfil dos alunos de educação infantil, bem como o conceituado
desenho na educação infantil, apresentará modelos teóricos sobre o desenvolvimento cognitivo
infantil, assim como apresentar modelos teóricos que a importância do desenho para a
educação infantil. Para o desenvolvimento dos objetivos específicos em uma e argumentação
consistentes, será analisado como adotar o processo de caráter metodológico e qualitativo,
usando como um estudo de diferentes autores em uma base bibliográfica. Tendo em vista tudo
o que foi desenvolvido para o desenvolvimento deste artigo, podemos verificar o desenho do
seu valor no processo de construção e de uma educação, que o desenho está inserido no
contexto. usando como base um estudo de diferentes autores em uma pesquisa bibliográfica.
Tendo em vista tudo o que foi desenvolvido para o desenvolvimento deste artigo, podemos
verificar o desenho do seu valor no processo de construção e de uma educação, que o desenho
está inserido no contexto. usando como base um estudo de diferentes autores em uma pesquisa
bibliográfica. Tendo em vista tudo o que foi desenvolvido para o desenvolvimento deste
artigo, podemos verificar que o desenho tem seu valor no processo de construção e de uma
educação inserido, que o desenho inserido no contexto.
Palavras-chave – Educação infantil. Desenho. Desenvolvimento cognitivo. Artes
visuais.
A INFLUÊNCIA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A
IMPORTÂNCIA DO DESENHO NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO RESUMO
É na educação infantil, primeira etapa da educação, que as crianças demonstram
emoções a partir de suas ações, e uma das principais formas de demonstrar sua percepção de
mundo é por meio do desenho. Assim, se o profissional reconhecer a importância dessa forma
de expressão e como avaliar e promover sua estimulação, o desenvolvimento da criança pode
ser mais significativo. Com base nesse argumento, este estudo apresenta como problema de
pesquisa: Qual a importância do desenho no desenvolvimento cognitivo das crianças? Assim,
o objetivo geral passa a ser analisar a importância do desenho no desenvolvimento cognitivo
da criança. Para tanto, esta pesquisa contará com o perfil dos alunos da educação infantil, bem
como conceituar o desenho na educação infantil, apresentar modelos teóricos sobre a criança. s
desenvolvimento cognitivo, bem como apresentar modelos teóricos que apresentem a
importância do desenho para a educação infantil. Para o desenvolvimento dos objetivos
específicos em uma análise e argumentação consistentes, será adotado como processo
metodológico uma pesquisa de caráter objetivo e qualitativo, tendo como base um estudo de
diferentes autores em uma pesquisa bibliográfica. Podemos verificar que o desenho tem seu
valor no processo de construção e desenvolvimento de uma criança, que o desenho está
inserido no contexto educacional. será adotado como processo metodológico uma pesquisa de
caráter objetivo e qualitativo, tendo como base um estudo de diferentes autores em uma
pesquisa bibliográfica. O que foi abordado neste artigo, podemos verificar que o desenho tem
seu valor no processo de construção e desenvolvimento de uma criança, que o desenho está
inserido no contexto educacional. será adotado como processo metodológico uma pesquisa de
caráter objetivo e qualitativo, tendo como base um estudo de diferentes autores em uma
pesquisa bibliográfica. Diante de tudo o que foi abordado neste artigo, podemos verificar que
o desenho tem seu valor no processo de construção e desenvolvimento de uma criança, que o
desenho está inserido no contexto educacional.
1. INTRODUÇÃO
O simbólico não é o real, eo modo como cada um representa o real. Por isso, pode-se
dizer que as artes são o espelho criativo da vida. Concluindo que a primeira comunicação da
criança com o mundo é feita por seus rabiscos, onde expressa suas emoções. É quando ensaia
a sua escrita, exercita a sua motricidade. Desenvolvendo a sua lateralidade, sua comunicação
escrita, é quando exercita também a sua linguagem oral.
As artes visuais expressam os sentimentos, as emoções como: tristeza, alegria, ran e
vários outros, no que implica na criação de sua cultura e também a criação de sua história.
De acordo com Martins; Picosco; Guerra (1998, p.14):

A comunicação entre as pessoas e as leituras do mundo não se dá apenas por meio


da palavra. Muito do que sabemos sobre o pensamento e os sentimentos das mais
diversas pessoas, povos, países, épocas são conhecimentos que obtivemos únicos e
exclusivamente por meio de suas músicas, teatro, pintura, dança, cinema, etc.

É na educação infantil, primeira etapa do ensino, que a criança demonstra emoções a


partir de seus atos, e uma das principais formas de demonstrar sua percepção de mundo é pelo
desenho. Assim, se o profissional reconhecer a importância dessa forma de expressão e como
avaliar e promover o seu estímulo da criança poderá ser mais significativo.
A criança usa a criatividade ao desenhar, e como já informa Negrine (1994), nessa etapa
que o lúdico é essencial, pode revelar a forma como a criança enxerga o mundo. O desenho se
torna muito mais do que riscos e rabiscos, contribuindo para vários aspectos como a coordenação
motora, cognição e é indispensável para a alfabetização.
Estimular o desenho pode ser fundamental por parte dos educadores/docentes. Iavelberg
(2013) afirma que cabe aos professores promoverem situações e propostas para que os alunos
estabeleçam relação entre seus desenhos. Nesse sentido, o desenho também é uma forma de
comunicação, devendo ser observado e mediado sempre com cuidado, respeitando a fase que a
criança está e focando o desenho como linguagem, como explica Santos (2016).
O presente estudo justifica-se pela curiosidade de entender o que acontece quando a
criança desenha, bem como seu desenvolvimento por meio destes desenhos. principalmente,
levando em consideração que nas escolas o conjunto de habilidades não é reconhecido como o
meio de desenvolvimento da criança. É possível notar os desenhos são usados apenas para os
desenhos trabalhados que estão em andamento não há um olhar mais sensível e curioso perante
os desenhos dos alunos.
As informações levantadas ao olhar são realizadas para que se torne um olhar mais
crítico em seu processo de aprendizagem. Dessa forma, a análise das etapas será executada
com sucesso. Deve-se considerar os rabis infantis como seu próprio modelo de expressão, pois
são seus registros que mostram sua particularidade, usando o papel, o desenho é o primeiro
meio em que a criança expressa significativamente (BOMBONATO E FARAGO, 201).
Segundo e Farago (216) por isso, ou de colocar como um material de estudo dos desenhos
infantis, como um material de estudo, pois eles precisam ser desenhados e desenhados para o
controle do desenvolvimento simbólico das crianças.
Tomando como base a presente argumentação, este estudo apresenta como problema de
pesquisa: Qual a importância do desenho no desenvolvimento cognitivo da criança? Desse
modo, o objetivo geral passará a ser estudado a importância do desenho cognitivo da criança,
para tanto, esta pesquisa contará com o perfil dos alunos de educação infantil, bem como o
conceituado desenho na educação infantil, apresentará modelos teóricos sobre o
desenvolvimento cognitivo infantil, assim como apresentar modelos teóricos que apresentarão
a importância do desenho para a educação infantil.
Para o desenvolvimento dos objetivos específicos usando uma argumentação consistente,
será analisada como estudar o processo de caráter metodológico e qualitativo, utilizando um
estudo de diferentes autores em uma base bibliográfica que permitirá um maior aprofundamento
no tema. Este estudo não tem questões a serem estudadas para estabelecer uma conclusão sobre
uma análise de conceitos que contribuam para novas perspectivas de estudo
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Alunos da educação infantil
A Constituição de 1988 como direito da criança pe#que acesso à educação em creches
e pré-escolas. Esta lei coloca a criança no lugar de sujeito de direitos em vez de tratá-la, como
ocorria nas leis anteriores a esta, como objeto de tutela (CERISARA, 1999).
De acordo com Cerisara (1999), a instituição de gestão infantil têm como função educar e
complementar a forma indissociável e complementar como crianças de 0 a 6 anos é relativamente
recente.
Integração de creches e pré-escolas aos sistemas de ensino infantil significou a inserção
da educação em um campo cujas questões são centrais no cenário de um país, que justamente
suas desigualdades históricas (NUNES, 2011). A autora ainda com a afirmação básica que
resultou na primeira etapa da participação de instituições públicas e privadas, de diferentes
organismos e agentes da educação civil, que traça metas e objetivos constantemente
reformulados conforme políticas, e sociais.
Segundo o Censo Escolar de 2020 realizado pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, MEC – Ministério da Educação, e DEED –
Diretoria de Estatísticas Educacionais, nas escolas da educação básica, percebe-se que as
etapas de ensino mais ofertadas são a educação infantil, com 113.985 (63,5%), e os anos
iniciais do ensino fundamental, com 108.080 (60,2%) escolas. O ensino médio é oferecido por
apenas 28.933 (16,1%) escolas.
Na tabela a seguir é possível observar o número de matrícula da educação infantil por
rede e etapa de ensino, segundo o ano de 2016 até 2020.
Figura 1 – Tabela 1 — Número de matrícula da educação infantil por rede e etapa de ensino,
segundo o ano de 2016 até 2020.

Deed/Inep, 2020

Fonte: Escritura/Inep, 2020


Por tudo educação que independente foi apontado anteriormente, é possível constatar
quanto o momento atual é necessário que todos os envolvidos com uma área da criança, infantil
histórico de suas funções, assuma a tarefa de contribuir para a construção de uma educação que
respeite os direitos fundamental das pequenas crianças brasileiras.
De acordo com Abramowicz et al. (2009):

Propor uma educação na perspectiva da diferença implica em uma ordem binária,


histórica, que se justifica pelas contraposições e pela negatividade. Retomar algumas
categorias analíticas importantes para a educação, tais como liberdade, trabalho,
povo, sociabilidade, raça e muitas outras, obriga-nos a subverter não apenas o
pensamento, mas a extrair dele uma nova discurs, algo que não prescreva, nem se
assuma “pronto” definitivo, mas que, ao contrário, abra-se para tantos
acontecimentos quantos antes possíveis.

Uma educação não fascista concebe a infância como experiência, aceita um currículo
pautado no pensamento nômade e vê no espaço-tempo da aula a possibilidade do ato de criação
(ABRAMOWICZ et al., 2009).
Como complementam seu pensamento de dizer que a infância, em suas experimentações,
está associada à, trabalha dentro de mais um regime de tempo, o que está dado, que lhe é dado
a conhecer, linear, com um tempo mais prolongado , generoso, que é um tempo do acontecer e
da invenção.
2.2 Desenvolvimento cognitivo da criança
Para melhor compreensão da criança é necessário conhecer as teorias que irão
identificar, para que algumas fases possam ser estimulá-las e respeitá-las de acordo com o seu
desenvolvimento. Vygotsky (1999) trabalha com o desenvolvimento da espécie humana e com
o desenvolvimento do indivíduo humano, buscando compreender a origem e a trajetória desses
dois fenômenos.
Para Vygotsky, a aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento, o ser humano
cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial. O desenvolvimento
fica impedido de ocorrer na falta de oportunidades propícias.
Segundo Derdyk (2003), a criança é um ser em movimento contínuo, este estado de
eterna transformação física, perspectiva, psíquica, emocional e cognitiva, promove na criança
um espírito curioso, atento, experimental. Vive em estado de encantamento diante das pessoas
que a rodeiam, diante das pessoas.
Para Nicolau (1997), aprende e aprende a pensar desde a infância, para educar e
compreender a criação e a expressão infantil é necessária antes de mais nada, conhecer e
compreender a criança, considera a importância de se aprender como do desenvolvimento
infantil, para melhor compreender como crianças e respeitar o seu desenvolvimento biológico.
A história é um ser global, mescla suas manifestações de manifestações: canta ao
desenhar, pinta o corpo representar ao, dança enquanto canta, desenha ouve, representa
enquanto fala (DERDYK, 2003).
Segundo Pinto et al. (2021) o processo de desenvolvimento varia de criança para criança
com condições de interação dessa com seu meio, resultando em construção de suas estruturas
cognitivas.
Os autores também afirmam que o desenvolvimento cognitivo da criança de educação
infantil é extremamente importante já que existem diferentes conceitos a respeito do que seja o
processo de desenvolvimento e também de aprendizagem.
Em seus estudos Piaget caracterizam e dividem os períodos do desenvolvimento
humano de acordo com o pensamento de novas alterações do desenvolvimento, caracterizados
por aquilo que o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias, interferindo diretamente no
desenvolvimento global.
Piaget (1) afirma que todas as características de cada período, porém, o início e o termo
de cada período dependem das biológicas de cada indivíduo, de fatores educacionais e sociais.
Assim, se deve considerar essa sequência de períodos não uma regra rígida a ser seguida.
Os quatro períodos são:
• 1º período: Motor Sensório
Neste período, a criança conquista, através da percepção e dos movimentos, todo o
universo que cerca e no final do período, a criança é capaz de usar um instrumento como meio
para atingir um objeto. Nesse período fica evidente que o desenvolvimento físico também é
acelerado o suporte para novas habilidades. É importante destacar que ao longo do tempo do
mundo há uma iluminação progressiva entre seu exterior.
• 2º período: Pré-operatório
Neste período, o que acontece mais importante é o período da linguagem, que irá afetar
os aspectos individuais, a criança e o social da criança. Como decorrência do aparecimento da
linguagem, o desenvolvimento do pensamento se acelera e completa-se a maturação
neurofisiológica.
• 3º período: Operações concretas
Neste período acontece a construção lógica, ou seja, a capacidade de criação de estruturas
que inicia a criação de pontos de diferentes vistas. A criança também exercita suas capacidades,
habilidades a partir de objetos reais. Além disso, você poderá obter uma capacidade de operação
facilitada para o trabalho em grupo.
• 4º período: Operações formais
Neste período ocorre a passagem do pensamento formal, ou pensamento, necessidade de
realização como operações no plano das ideias, sem ser de manipulação ou referências concretas.
O adolescente domina, gosta, a capacidade de abstrair e generalizar, também começa a viver
conflitos e passa por uma fase de interiorização.
2.3 O desenho na educação infantil
Paradyk (2003), “Todo com o antes o conhecimento que acaba de aprender já adquirido,
dessa forma aprendemos o que era desconhecido”. É evidente o empobrecimento da formação
quando a criança passa pelo de alfabetização, quando há um respaldo que dê garantias para a
continuidade da experimentação gráfica.
Nas escolas brasileiras o ensino era o tradicional, o qual via a arte como algo técnico
e científico, Rui Barbosa defende a ideia de que o ensino de artes deve se tornar obrigatório.
Em 1930 após o início da escola nova, torna-se democrática valorizando assim o aluno e sua
expressão, assim dessa forma podemos fazer seus desenhos sem ter que copiar algo ou ser uma
releitura de alguma obra.
Segundo Iavelberg (2003, p. 114):

Na escola nova, priorizou-se os aspectos psicológicos do desenvolvimento, com ênfase


nos aspectos sociais. Os conteúdos foram nas atividades em função das experiências
das experiências. Enfatizava-se o desenvolvimento e o “aprender a aprender”, como
o fato mais importante do que aprender conteúdos.

Após o funcionamento da escola e 197 a funcionar como necessário, ou, a funcionar no


mercado de trabalho. Com o respeito 4 da educação/ LDB 93 nº 5292/71 foi adicionado nos
currículos à educação artística, mas sim algo relativo a educação artística, não considerava se
uma, mas sim algo relativo a uma educação artística. Mas de uma forma contraditória, os
professores tinham como objetivo explicar objetivos, conteúdos, métodos e estimativas.
Incertos, baseavam-se em livros didáticos de péssima qualidade (IAVELBERG, 2003, p.115).
Cada uma de suas marcas e, por isso, deve ter suas produções artísticas respeitadas e
valorizadas. (BRASIL, 2006).
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) ao
organizar o tempo, o educador pode trabalhar da forma: atividades permanentes que
acontecem todos os dias, na rotina da criança, desenhar, modelar, colar etc. Sequências de
atividades: Atividades que são orientadas pelos professores e são promovidas atividades
orientadas e bem orientadas suas.
Na educação infantil trabalhará com todo e tipo de educação importante de artes, pois,
é o primeiro contato que fornecerá breve, o que já fornecerá introdução a História da Arte e
conceitos teóricos, com o intuito de estruturar aos conteúdos artísticos, o professor precisa ter
uma formação própria de conhecimentos referentes ao assunto (IAVELBERG, 2013).
Pinto et ai. (2021) estabelecer em seu estudo que o desenho é uma atividade infantil
que envolve diversas possibilidades de ser explorada, de desenvolvimento cognitivo, afetivo e
de aprendizagem, expressando os sentimentos da criança, seu caráter através do desenho pode
conhecer seus pensamentos descobertas e anseios.
Os autores também afirmam o pensamento afirmando que ao pensar em algumas práticas
pedagógicas e procurar ndê-las, a partir da multiplicidade de aspectos a serem levados em conta,
questionados e reavaliados permanentemente. O desenho revela e confirma uma determinada
maneira de enxergar ou o mundo, está para ver que por algum motivo ainda está determinado.
Em seu estudo de gênese da língua escrita Ferreiro (1991) traz a tona seu pensamento
de que desenho e escrita são uma manifestação semiótica. Mas também diz que eles diferem,
em que por um lado, o desenho mantém uma relação de semelhança com os objetos ou os
acontecimentos aos quais se refere a escrita.
E Faria (2002) vem para complementar esse pensamento:
O desenho e a oralidade são como reveladores de olhares e concepções dos pequenos
e sobre seu contexto social histórico e cultural, pensadores, vividos, desejados.
Saliento que tal perspectiva tomou o cuidado de não “engessar” a produção infantil,
enquadrando-a em determinados padrões, tendo a opção de usar como falas de seus
produtores no momento da produção.

O fazer artístico da criança por meio do desenho sofre influência da cultura através de
imagens em livros, revistas, propagandas, televisão e, também, por trabalhos de outras crianças e
adultos. Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998),
os trabalhos de arte das revelações o local e a época histórica em que vivem, oportunidades de
aprendizagem, suas ideias e sentimentos.
Lavelberg (2013) apresenta possibilidades de trabalho com desenho, através de
fotografias, carimbos, imagens, recortes, colagens e várias outras formas possíveis. É um
universo infinito a ser explorador pelos professores.
2.4 Ação do desenho
De acordo com Seber1995), a escrita exerce uma verdadeira fascinação sobre a criança,
e isto, bem antes de ela própria poder criar verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta imitar a
escrita dos adultos. Porém, mais tarde, quando ingressa na escola, verifica-se uma elevação
da produção gráfica, já que a escrita considerada mais importante passa a ser concorrente do
desenho.
Seguindo os mesmos princípios Filho (2005) afirma que o desenho é uma linguagem com
estrutura e regras humanas de funcionamento, que dá significado a hoje e qualquer realização
onde o desenho enquadra-se num sistema de representação, como uma produção de sentido .
Desenhando, a criança imprime registros, portanto, expressa e comunica.
O desenho, além de ser fruto de uma ação motora, manifesta um ritmo biopsiquico,
proveniente de uma ordem imperiosa que vem lá de dentro. A repetição visa automatizar,
incorporar, dominar um gesto adquirido, um movimento inventado, um rabisco criado
(MARTINS, 1998).
De acordo com Iavelberg (2013), o desenho enquanto linguagem, requisita uma postura
global. Desenhar é conhecer, é apropriado. Muitas teorias a respeito da produção gráfica infantil,
seja pelo enfoque mental, seja pela análise de sua linguagem gráfica formal ou simbólica.
Junqueira Filho (2005) ainda declara em seu estudo que:
A criança ainda aprende sobre sua humanidade, na medida em que, ao desenhar, a
criança está realizando – reafirmando e atualizando – algo ancestral de sua
humanidade: a capacidade e a necessidade dos humanos de se deixarem em marcas.
Foram eles que inventaram os seres humanos, ao que inventaram, e foram descritos,
algo que diz respeito a si mesmos por meio de seres humanos graficamente;
Deixaram-se em Marcas que contribuírram para uma produção de sua humanidade,
de Sua histór; que planeta para a demarcação comunicação significação de sua
passagem pela vida, pelo mundo, pelo mundo.

A criança desenha, entre outras coisas muitas para se divertir. Um jogo onde não exige
companheiros, onde a criança é dona de suas regras. Para Derdyk (2003), uma brincadeira com
experiências através de situações artificialmente criadas, no desejo de dominar a realidade, é
uma manifestação de necessidade vital, que o chama de, agir sobre o mundo que a cerca.
De acordo com Martins (1998), ao desenhar a criança passa por um intenso processo
vivencial e existencial, ao acabar com o desenho geralmente a criança pára e olha o que fez,
uma ação registrada, gosta ou não. A criança quer ter o poder de decisão sobre o destino do seu
trabalho, joga fora, ou dá para alguém, guarda ou simplesmente rasgar de rasgar.
Almeida (2003) diz que as crianças percebem que o desenho e escrita são formas de dizer
coisas. Por esse meio elas podem “dizer” algo, podem representar elementos da realidade que
observam, e ampliam seu domínio e influenciam o ambiente. De acordo com Porche (1982) o
desenho é o conjunto das atividades humanas que desembocam na criação e fabricação concreta,
em diversos materiais de um mundo figurativo.
Ao interromper o processo natural de expressão da criança, que é o desenho, ela não
conseguirá demonstrar essa habilidade, pois sentirá medo de transmitir o que deseja no papel
(BOMBONATO e FARAGO, 2016). Então, percebe-se a volta do passado, porque ela desenhará
através de cópias e não mais por meio de expressão.
Nas figuras abaixo pode-se observar como fases do desenho infantil que encontram-se
dentro de estudos realizados por Alexandroff (2010), Mèredieu (200) e Souza (2010). Figura 1
– Rabiscação longitudinal (SOUZA, 2010, p. 21) Figura 2 – Realismo para ALEXANDROFF,
2010, p. 6 (MÈREDIEU, 2006, p. 24) Figura 5 – Fenômeno da transparência (MÈREDIEU,
2006, p. 21) Figura 6 – Figura esquemática (SOUZA, 2010, p. 25) Figura 7 – Figura realista
(SOUZA, 2010, p. 2) Dessa forma, vemos que nas fases dos grafismos acontecem como
evoluções dos desenhos infantis e que a partir deles são estudados os desenhos pedagógicos
possíveis para os desenhos como processos a favor da aprendizagem de cada aluno
(BOMBONATO e FARAGO016). 3. METODOLOGIA A metodologia é uma ciência que
estuda os métodos do trabalho científico, é uma aplicação de métodos e técnicas para realizar
uma pesquisa. A metodologia científica é uma forma de validar o conhecimento científico
(MARIANO e SANTOS, 2017). O presente estudo está apresentado em forma de uma
pesquisa estratégica básica, buscando apenas aprofundar o conhecimento sobre o tema
proposto. Trata-se de um texto caracterizado pela análise de conceitos, descrição e
sistematização de ideias. Não se deseja transformar a realidade, apenas o conhecimento. O
estudo teórico realizado que busca desenvolver um conhecimento que possa, eventualmente,
ser utilizado na prática, estabelecido como estratégico. A mesma também possui caráter
descritivo e seus resultados serão apresentados sobre forma qualitativa, a partir da coleta de
informações de fontes primárias e secundárias, incluindo revisão bibliográfica. O método de
pesquisa de qualitativo traça uma relação entre o objetivo e os resultados que não serão
interpretados através dos números, logo, todas as interpretações particulares de resultados
partem de premissas. A planificação da pesquisa a revisão da literatura que é uma parte vital
do processo de pesquisa pois envolve localizar, analisar, sintetizar e interpretar a investigação
relacionada com o tema de estudo, responsável por construir uma perspectiva e também uma
representação profunda da literatura a respeito de um tema, no sentido de alcançar os objetivos
propostos. O tipo de revisão de literatura escolhida é a narrativa, que trata de algo mais amplo,
que não garante todas as fontes de informações, nem passa por todas as bases de dados ou
utiliza todo o tempo de publicação. A busca da literatura relevante para uma área de estudo é
primordial para iniciar uma pesquisa e auxiliar o pesquisador a encontrar trabalhos e
metodologias similares (MARIANO e SANTOS, 2017). 4. CONCLU em vista de tudo o que
foi inserido no contexto de uma criança, podemos verificar seu valor no processo de
construção e desenvolvimento de uma criança, que o desenho está educacional. Se quiser que a
criança possa realmente aprofundar a melhor maneira possível precisa-se dar a atenção que
possa responder a seus interesses, consciente das possibilidades, encorajando-a a continuar. É
importante que o educador conheça bem o desenvolvimento de cada criança e atividade natural
que despertem a criatividade e que eles possuem, para assim eles adquirirem o gosto e prazer
que a arte proporciona. Resultados resultados, expresso fica um pedido diante dos ensinos
deste ensino superior, que busquem repensar o currículo de pedagogia, aprofundar o estudo de
artes, dirigidos especificamente a professores de básico. Por tudo o que foi apresentado,
sentiu-se a professores que orientam os construtores futuros, que serão transformadores de
uma sociedade, a mais importante humana e mais feliz.
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