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Adriana Maria Pereira da silva N347716

Lara Jane Oliveira Meireles D812FF7

PD2P30

PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

Brasília

2019
PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA

Atividade apresentada como parte do Projeto e Prática de


Ação Pedagógica pelos alunos do 2º Semestre do curso
de Pedagogia, sob a orientação da Prof.ª Maria Célia
Cardoso Lima.

O GRAFISMO NA EDUCAÇÃO

Justificativa da escolha do tema:

Escolhemos o tema, pois, consideramos importante nos informar um pouco


mais sobre essa manifestação histórica pela qual agimos e nos comunicamos.

Por que é importante para a prática do professor pesquisar sobre esse


tema?

Esse tema é importante, por se tratar de uma ação constante e de grande


significado na vida das crianças, ao descobrir como o desenvolvimento vai
acontecendo e a criança vai evoluindo e consequentemente seu traçado também.
Queremos estar aptas para usar nossos conhecimentos adquiridos de forma que
colaboremos na prática cotidiana das crianças de uma maneira consciente, sendo
mediadoras entre a criança e o conhecimento que ela vai adquirindo no espaço
educativo infantil.

Objetivo Geral:
Compreender o grafismo na educação.

Objetivos específicos:

1. Explicar o que é grafismo;


2. Descrever a retrospectiva histórica do grafismo;
3. Explicar os tipos de grafismo;
4. Caracterizar as fases do grafismo;
5. Analisar a importância do grafismo no processo de alfabetização

Problema de Pesquisa

Por que compreender o grafismo na educação?

Assuntos relacionados com o tema:


1. Há várias formas de dar significado a palavra grafismo, entre elas está:
representação de formas sobre uma superfície por meio de linhas, manchas,
pontos. Seu objetivo pode ser lúdico, artístico, científico ou técnico. É uma
arte ou técnica de representar com lápis, pincel, etc. Nas escolas, geralmente,
o grafismo encaixa-se na disciplina denominada educação artística ou artes.
O grafismo faz parte de um conjunto de atividades plásticas como a
modelagem, a pintura, a colagem, etc. Abrangendo uma determinada faixa
etária a partir da pré- escola.
2. Retrospectiva: o grafismo traz a mais antiga forma de expressão humana.
Trazendo como registro, uma espessa camada de informações que
transmitem esses acontecimentos através de desenhos, que são estudados e
as informações são passadas, nos permitindo conhecer as formas de cultura,
religião e crenças de uma civilização passada. O grafismo assim, visto, como
uma forma de comunicação e transmissão de histórias, que dentre elas
destacam-se: a história da arquitetura, do urbanismo, da moda, da pintura e
da gravura.
3. Independente da idade, toda criança desenha. Quando uma criança toma
posse de algum instrumento que deixa marcas, certamente irá utilizá-los para
desenhar. Os tipos de grafismo são;
 Convergentes: vão de vários locais até um ponto;
 Divergentes: vão de um ponto para vários locais;
 Paralelas: vão de um ponto a outro seguindo a mesma direção;
 Perpendiculares: linhas que se cruzam formando um ângulo reto;
4. Muitos autores estudaram o desenho e a forma como ele evolui na
perspectiva do traçado e da criança. Dentre eles, autores como Georges
Henri Luquet, que procurou entender como a criança desenha e como seu
traçado evolui, dividindo as fases do grafismo que são elas:
 realismo fortuito: onde a criança ainda não tem a intenção de representar
algo;
 Realismo falhado: aqui a criança não sintetiza os diferentes desenhos para
concluir um só;
 Realismo intelectual: aqui, a criança não desenha apenas o que vê, e sim o
que sabe sobre o tema escolhido;
 Realismo visual: a criança aprimora o sistema de desenho constituído no
realismo intelectual;
5. Aos poucos, a criança vai criando uma ligação do seu desenho á uma forma
de comunicar algo, ou seja, ela começa a dar significado para o seu traçado.
Existem estudos que estabelecem uma similaridade operacional e
significativa, entre, o grafismo e a gênese da escrita.

Não nos esqueçamos de que, em certas civilizações, a linguagem gestual de


modelo para construir os signos da escrita e os primeiros pictogramas é
apenas a transcrição gráfica de gestos e ações. Um elo profundo uns
portanto o desenho infantil e as escritas primitivas, em particular as escritas
pictográficas, e é provável que, se tomassem esse caminho, as pesquisas
sobre a arte infantil dariam um grande passo. ( Mèredium, apud. Derdyk,
1974.)

Essa ligação entre a criança, o desenho e a escrita pode ser mediada pelo
professor, para que o mesmo prazer atribuído ao desenho, seja atrelado à aquisição
da escrita.
Bibliografia
DERDYK, Edith. Formas De pensar o Desenho: desenvolvimento do
grafismo infantil. Porto Alegre: Zouk, 2015.

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