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Centro Universitário

Bacharelado em Farmácia

ISLA EVANGELISTA DOS REIS

USO DE PLANTAS MEDICINAIS PARA EMAGRECIMENTO:


uma revisão da literatura

Paripiranga
2022
ISLA EVANGELISTA DOS REIS

USO DE PLANTAS MEDICINAIS PARA EMAGRECIMENTO:


uma revisão da literatura

Monografia apresentada no curso de graduação do


Centro Universitário AGES como um dos pré-
requisitos para obtenção do título de bacharel em
Farmácia.

Orientador: Prof. Me. Fábio Kovacevic Pacheco

Paripiranga
2022
ISLA EVANGELISTA DOS REIS

USO DE PLANTAS MEDICINAIS PARA EMAGRECIMENTO: uma


revisão da literatura

Monografia apresentada como exigência parcial


para obtenção do título de bacharel em Farmácia à
Comissão Julgadora designada pela Coordenação
de Trabalhos de Conclusão de Curso da Ages.

Paripiranga, ______ de ____________ de _______.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Fábio Kovacevic Pacheco


Ages

Prof.
Ages
AGRADECIMENTOS

A Deus, pelo dom da vida, pelas oportunidades e pelo modo como cuidou de
mim nesses dias tensos.
Aos meus pais, Dalila e Ednaldo, e a minha irmã, Marina, por serem minha
base e inspiração, a quem eu dedico este trabalho.
Aos meus familiares, por todo apoio e incentivo.
Aos meus amigos, por cada palavra de carinho e encorajamento.
A minha turma da faculdade, em especial as minhas colegas Talissa, Thiely e
Nathielle pelo companheirismo e cumplicidade.
Ao meu orientador, Fabio Kovacevic, por cada ensinamento compartilhado.
Ao professor, Carlos Adriano, por me instruir para a realização deste trabalho.
A todos os professores, que fizeram parte dessa jornada.
E por fim, a todos que me ajudaram direta ou indiretamente para que a
realização desse sonho fosse possível. Meu muito obrigada.
RESUMO

A obesidade é uma das doenças mais evidenciadas socialmente, apresentando,


majoritariamente, tratamento cansativo e complicado. Sua preponderância está
relacionada diretamente aos processos biológicos em que o corpo humano está
submetido, além das questões sociais e psicológicas. Diante do supracitado, esse
estudo tem como objetivo revisar publicações que investigaram o impacto de plantas
medicinais para emagrecimento. As informações foram coletadas por meio de
artigos científicos recolhidos em bases de dados como: SciELO, Google Acadêmico
e PubMed/MedLine, utilizando como estratégia de busca: plantas medicinais,
emagrecimento, perda de massa corporal e redução de peso. O presente estudo
permitiu compreender que as plantas usadas para emagrecer são constituídas de
distintas formas de atuação, sendo as mais evidentes: diurética, laxante, estimulante
da tireoide e anoréxica. Contudo, evidencia-se que poucas informações são
encontradas na literatura sobre a segurança, a eficácia e a dosagem desses
componentes medicinais. Portanto, conclui-se que são necessárias mais análises
direcionadas ao tema em questão, para que assim sejam comprovados os níveis de
eficácia e também de segurança.

PALAVRAS-CHAVE: Plantas medicinais. Uso irracional. Emagrecimento. Perigos.


ABSTRACT

Obesity is one of the most socially evident diseases, presenting, mostly, tiring and
complicated treatment. Its preponderance is directly related to the biological
processes in which the human body is submitted, in addition to social and
psychological issues. In view of the above, this study aims to review publications that
investigated the medicinal plants impact for weight loss. The information was
collected through scientific articles collected in databases such as: SciELO, Google
Scholar and PubMed/MedLine, using as a search strategy: medicinal plants, weight
loss, body mass loss and weight reduction. The present study allowed us to
understand that the plants used to lose weight are made up of different action forms,
the most obvious being: diuretic, laxative, thyroid stimulant and anorexic. However, it
is evident that little information is found in the literature about the safety, efficacy and
dosage of these medicinal components. Therefore, it is concluded that more
analyzes directed to the subject in question are necessary, so that the levels of
effectiveness and also of safety are proven.

KEYWORDS: Medicinal plants. Irrational use. Slimming. Danger.


LISTAS

LISTA DE QUADROS

1: Base de dados e estratégia de busca utilizada ..................................................... 11

LISTA DE TABELAS

1: Métodos alternativos utilizados para o diagnóstico da obesidade ......................... 15


2: Componentes fitoterápicos utilizados como ferramenta de auxílio para o
tratamento da obesidade ........................................................................................... 17

LISTA DE FIGURAS

1: Carqueja - (Baccharis trimera) .............................................................................. 18


2: Graviola - (Annona muricata L.) ............................................................................ 19
3: Mangabeira - (Hancornia speciosa)....................................................................... 19
4: Alho - (Allium sativum)........................................................................................... 20
5: Alcachofra - (Cynara scolymus L.)......................................................................... 20
6: Chá-da-índia (Camellia Sinensis) .......................................................................... 21
7: Hibisco (Hibiscus Sabdariffa) ................................................................................ 21
8: Gengibre (Zingiber officinale) ................................................................................ 22
LISTA DE GRÁFICOS

1: Quantidade referente ao período das publicações ................................................ 13


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 METODOLOGIA .................................................................................................... 11
2.1 Estratégia de busca......................................................................................... 11
2.1.1 Critérios de inclusão e exclusão .............................................................. 11
2.1.2 Análise de dados ..................................................................................... 12

3 RESULTADOS ....................................................................................................... 13

4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 14
4.1 Obesidade: conceituação ................................................................................ 14
4.1.1 Utilização de plantas medicinais como ferramenta de auxílio para o
tratamento da obesidade ........................................................................................... 16
4.1.2 Consumo de plantas medicinais e sua relação com a legislação brasileira
.................................................................................................................................. 22

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 27

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29

ANEXOS ................................................................................................................... 32
9

1 INTRODUÇÃO

A utilização de plantas medicinais com finalidade de emagrecimento já era


comum desde os tempos mais remotos, sendo um dos primeiros recursos
terapêuticos devido a sua praticidade e observação positiva de seus efeitos. Nos
dias atuais, a procura por essa alternativa tem aumentado cada vez mais, tornando-
se uma das terapias mais utilizadas por conta do fácil acesso (CAETANO et al.,
2015).
O uso de medicamentos e chás obtidos através de plantas medicinais é uma
excelente opção para quem busca alcançar a perda de peso sem o auxílio de
medicamentos sintéticos, pois oferecem menos efeitos colaterais e são mais
acessíveis, sem a necessidade de prescrição médica (CAETANO et al., 2015).
Nesse sentido, Pelizza (2010), indica que as plantas medicinais com
finalidade emagrecedora agem no organismo de várias formas, tais como ação
supressora de apetite, aceleradoras de metabolismo, diminuindo níveis de
colesterol, moderando a ingestão alimentar, reduzindo medidas e realizando
atividades diurética, lipolítica e antioxidante. Esses efeitos ocorrem de acordo com
os princípios ativos encontrados em cada planta, que atua de forma específica,
alcançando a eficácia terapêutica de acordo com a dose recomendada.
Entretanto, é importante destacar que todas as plantas têm em sua
composição um teor tóxico pois produzem metabólitos, os quais podem atuar
farmacologicamente ou toxicologicamente. A intoxicação caracteriza-se como um
evento clínico oriundo da interação entre uma ou mais substâncias químicas e um
sistema biológico, e sua ação irá depender de vários fatores (SILVA, 2015.)
A toxicidade de plantas medicinais e seus derivados é uma importante
questão de saúde pública pois quando utilizadas em condições inadequadas como
posologia, tempo ou indicação, podem causar prejuízos ao organismo humano,
principalmente ao fígado, principal órgão ligado ao metabolismo de xenobióticos
(PINTO, 2013).
Os estudos sobre essas plantas são efetuados para definir sua eficácia bem
como esclarecer os reais benefícios ou possíveis danos ao organismo. Por conta da
grande complexidade das plantas medicinais, vale ressaltar que o consumo das
10

mesmas deve ser preferencialmente orientado por um profissional de saúde, capaz


de indicar e prescrevê-las com indicações terapêuticas relacionadas ao seu campo
de conhecimento específico (DAMASCENO et al., 2014).
Ante o exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral: investigar o uso de
plantas medicinais na perda de peso. Ademais, tem-se enquanto objetivos
específicos: avaliar as evidências do uso de plantas medicinais para a perda de
peso; e caracterizar a segurança e toxicidade.
A busca pelo corpo perfeito tornou-se um paradigma extremamente comum
entre homens e mulheres, sendo que muitos acabam tomando medidas drásticas
para emagrecer. Nesse sentido, este trabalho está voltado para investigação da
utilização de plantas medicinais como auxiliares no emagrecimento. Com base
nisso, é possível afirmar que o uso das mesmas pode trazer riscos à saúde,
principalmente quando utilizadas de maneira errada, podendo evoluir para um
quadro clínico severo ou até fatal.
Portanto, é fundamental destacar o papel do farmacêutico na orientação
quanto ao uso de maneira correta. O Estado também tem um papel fundamental em
influenciar a população quanto ao uso dessas plantas, promovendo anúncios que
venham contribuir para a utilização de forma adequada. Muitos estudos mostram
que as plantas medicinais são popularmente utilizadas para perder peso, porém sua
eficácia e segurança para essa finalidade não está tão clara, sendo necessária a
realização de novas pesquisas para melhor comprovação (CRUZ, et al., 2020).
11

2 METODOLOGIA

Esta pesquisa objetiva propor uma metodologia de revisão da literatura, a


qual consiste na integração de informações simultâneas, a partir de procedimentos
explícitos, com o objetivo de identificar, analisar e avaliar os estudos que atendam
aos critérios estabelecidos.

2.1 Estratégia de busca

Para a realização deste trabalho, optou-se pela pesquisa bibliográfica nas


seguintes bases de dados: SciELO, Google Acadêmico e PubMed/MedLine, as
quais foram consultadas de 2010 até 2020 para escolha de informação relevante
para a execução deste estudo. De forma complementar foi realizada uma busca
manual através da análise das referências dos artigos incluídos. Para a identificação
dos artigos foram utilizados os descritores de saúde (DECS): “plantas medicinais”
“emagrecimento”, e “riscos”. Os descritores foram adaptados de acordo com cada
base de dados e combinados por meio de operadores booleanos (OR e AND)
(quadro 1).

Base de dados: SciELO, Google Acadêmico e PubMed/MedLine.

Estratégia de busca: “plantas medicinais” AND (emagrecimento OR “perda de


massa corporal” OR “redução de peso”)

Quadro 1: Base de dados e estratégia de busca utilizada.


Fonte: Criação da autora (produzida em 2022).

2.1.1 Critérios de inclusão e exclusão

Os títulos e resumos dos trabalhos foram analisados de acordo com os


seguintes critérios de inclusão predefinidos para determinar a importância do tema:
12

(i) artigos sobre plantas medicinais utilizados na perda de peso; (ii) artigos que
avaliem a eficácia. Comentários, editoriais ou artigos que não se encontravam
disponíveis na íntegra foram caracterizados como critérios de exclusão.

2.1.2 Análise de dados

A análise de dados será por meio de estatística descritiva, construída por


meio de tabelas e gráficos. Para tal, foram definidas as seguintes variáveis: tipos de
plantas medicinais; parte utilizada; comorbidades associadas, mecanismo de ação.
No que tange aos ensaios clínicos foi coletado os seguintes parâmetros: população
e desfechos antropométricos.
13

3 RESULTADOS

A triagem inicial permitiu a identificação de 183 títulos, após a análise dos


mesmos e posteriormente os resumos, 38 artigos na íntegra fizeram parte desse
trabalho. No que diz respeito ao delineamento dos estudos, 100% (n= 38) dos
trabalhos pertencem a revisões da literatura sobre o tema. Com relação a base de
dados todos os artigos foram encontrados no Google Acadêmico. Em relação ao
período, as publicações são referentes aos anos 2010-2021 (gráfico 1). Os eixos
temáticos aqui abordados foram: plantas medicinais, emagrecimento e riscos.

Quantitativo de artigos em seus respectivos anos de


publicação

9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2010 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Gráfico 1: Quantidade referente ao período das publicações.


Fonte: Criação da autora (produzido em 2022).
14

4 DISCUSSÃO

4.1 Obesidade: conceituação

A principal característica da obesidade é a demasiada concentração de


gordura existente no corpo humano. Tendo isso como direcionamento, entende-se
que o índice de massa corporal (IMC) é, portanto, usado para diferenciar o que se
entende sobre obesidade e sobrepeso, tendo um cálculo específico para essa
definição, que se baseia pela fórmula (kg/m²), ou seja, o peso do indivíduo dividido
pela sua altura ao quadrado. Nesse caso, a obesidade é detectada quando o IMC
alcança um valor igual ou superior a 30. Para um diagnóstico mais preciso, também
é conveniente averiguar as medidas da cintura e da relação cintura-quadril
(CARLUCCI et al., 2014; FERREIRA, BENICIO, 2015).
O motivo primordial relacionado aos casos de obesidade e sobrepeso está
diretamente atrelado a desconformidade existente entre a ingestão calórica e o seu
gasto. Isso se deve a uma alimentação na qual se faz presente alimentos que
possuem bastante carboidrato em sua composição, além de gorduras, estando
aliado também à falta de atividade física regular. Denominada como uma patologia
multifatorial, a obesidade tem como consequência a relação entre questões
genéticas e ambientais, ou seja, condições financeiras, de relação social entre
pessoas e a cultura do local onde vivem (BAUTISTA et al., 2019; LIMA et al., 2018).
Essa patologia pode ser definida também como um tipo de inflamação
crônica, apresentada por um grau baixo devido ao acréscimo ocorrido pela
impregnação de leucócitos no tecido adiposo, onde, dessa maneira, acaba induzindo
um estímulo na expressão de diversas citocinas pró-inflamatórias, sendo esse o
fator responsável pela ocorrência de necrose tumoral, interleucima e leptina, sendo
esses os causadores da diminuição da sensibilidade dos tecidos do corpo em
relação à atuação da insulina (BAUTISTA et al., 2019; LIMA et al., 2018).
Analisando o caso do Brasil, é visto que houve uma tendência de alta taxa de
obesidade em pessoas presentes na faixa etária adulta, caracterizando assim uma
possível predisposição mais pronunciada em mulheres, que por meio dessa
15

pesquisa apresentaram um valor de 16,9%, enquanto os homens tiveram 12,4%.


Dessa forma, é válido pontuar os agentes causadores dessa porcentagem superior,
sendo eles as mudanças ocorridas nos hormônios das mulheres que surgem por
meio da gravidez, e em outros casos, na menopausa (FERREIRA, BENICIO, 2015;
GONÇALVES et al., 2016).
A vivência da gravidez promove mudanças no funcionamento do corpo,
principalmente pelo ganho de peso, além de flutuações emocionais influenciadas
pelos ambientes sociais e questões econômicas. Em relação ao período da
menopausa, o hipoestrogenismo é considerado a principal causa da patologia em
questão (FERREIRA, BENICIO, 2015; GONÇALVES et al., 2016).
Para complementar a conceituação em questão, a tabela 1 exemplifica
métodos alternativos utilizados para o diagnóstico da obesidade.

Método Função
Fita flexível colocada horizontalmente no
Medida da circunferência da cintura meio da distância entre a última costela e a
crista ilíaca (ELFFERS et al., 2017).
Calcula-se através da circunferência da
cintura sobre circunferência quadril (através
Relação cintura/quadril
da medição da zona das nádegas mais
largas) (SWAINSON et al., 2017).
Avalia a composição corporal determinando
a quantidade total de água corporal, da
Bioimpedância
massa magra e da massa gorda livre (KANG
et al., 2014).
Mede a gordura visceral e a gordura
Ultrassom subcutânea na ausência de exposição da
radiação (KUCHENBECKER et al., 2014).
Medição da gordura visceral e da gordura
Tomografia Computadorizada subcutânea, mas contêm a radiação
ionizante (KUCHENBECKER et al., 2014).
Medição da gordura subcutânea e gordura
Ressonância Magnética visceral e não utiliza a radiação ionizante
(GRAZIANY et al., 2014).
Tabela 1: Métodos alternativos utilizados para o diagnóstico da obesidade.
Fonte: Fernandes (2018).
16

4.1.1 Utilização de plantas medicinais como ferramenta de auxílio para o


tratamento da obesidade

As plantas medicinais têm sido utilizadas no tratamento de inúmeras doenças


desde os primórdios dos tempos, tornando-as uma ferramenta milenar e valiosa na
prática da saúde. Em dias atuais, a fitoterapia é amplamente usada no combate à
obesidade e tornou-se o tratamento de escolha para a população obesa devido ao
seu baixo custo, fácil acesso e ao equívoco de que os produtos naturais não fazem
mal à saúde (DAMASCENO et al., 2017; LUCAS et al., 2016).
Para prevenir e tratar a obesidade, é necessário reduzir o consumo de
alimentos altamente calóricos e praticar exercícios, mas também é necessário
manter uma alimentação balanceada, que é o principal quesito que leva muitas
pessoas a buscarem opções que facilitem o caminho para o emagrecimento. O
tratamento dessa patologia por meio da fitoterapia baseia-se na utilização de
compostos naturais que tenham uma função complementar a terapia nutricional,
agindo como agentes catalisadores metabólicos ou como inibidores de apetite.
Compostos fitoterápicos, ou seja, que possuem origem vegetal desempenham
um papel importante para proporcionar uma sensação de saciedade, auxiliando
assim na diminuição do consumo de comidas impróprias para a saúde alimentar,
além de possuírem efeitos antioxidantes, diuréticos e lipolíticos. Inúmeros elementos
que possuem origem natural estão passando por estudos específicos devido a
apresentação de eficácia no tratamento da obesidade. Esses artigos são complexos,
pois possuem diferentes elementos com distintas propriedades fitoquímicas e
farmacológicas decorrentes do respectivo metabolismo vegetal (LUCAS et al., 2016).
Dessa forma, a seguir exemplifica alguns dos componentes fitoterápicos
utilizados como ferramenta de auxílio para o tratamento da obesidade.
17

Nome Descrição
Esta espécie de planta, tradicionalmente conhecida como
carqueja, é encontrada em regiões tropicais. No Brasil, diferentes
partes da planta são largamente utilizadas na forma de infusão
Carqueja como meio de emagrecimento. Também é popularmente
(Baccharis trimera) utilizada para alívio de acometimentos como hipertensão,
anemia, febre, reumatismo, infecção urinária, cálculos biliares,
obstrução hepática, infecção por helmintos, doenças do couro
cabeludo, sintomas de climatério (ALBERTASSE et al., 2010).
Das diferentes partes da planta utilizadas, folhas e sementes são
as mais usuais para emagrecimento, infecções parasitárias,
Graviola processos inflamatórios, diabetes e câncer. Entre os principais
(Annona muricata L.) componentes encontrados nesta espécie estão as acetogeninas,
relacionadas ao controle de câncer, alcaloides, óleos essenciais,
flavonóides, terpenóides, entre outros (BARBALHO et al., 2012).
Suas partes utilizadas são as folhas, casca, caule, fruto e látex.
Pode ser usada além do controle da obesidade para tratar
Mangabeira doenças como: tuberculose, dores na coluna, problemas renais,
(Hancornia speciosa) cólicas, doenças respiratórias, cólica menstrual, luxações,
hipertensão, diabetes, dermatoses, entre outros (SANTOS et al.,
2013).
O alho vem sendo estudado pelas suas propriedades
hipotensivas e hipocolesterolêmicas, por seus constituintes
serem capazes de inibir a enzima 3-hidroxi-3-methyl-glutaril-CoA
redutase ou HMG-CoA redutase, que atua na via metabólica que
Alho
(Allium sativum) produz o colesterol e outros isoprenóides. O alho possui ação na
redução do colesterol, triglicerídeos e glicose no sangue, mas é
recomendado o consumo de alho cru, em vez de cozido, para
evitar a inativação de compostos voláteis de enxofre e
tiossulfinatos, como alina e alicina (REDDY, 2012).
É indicada como antidispéptico, antiflatulento, diurético, na
prevenção da aterosclerose, coadjuvante no tratamento da
Alcachofra dislipidemia leve e moderada, contribuindo para redução da
(Cynara scolymus L.) obesidade, e como auxiliar na síndrome do intestino irritável.
Podem ser administradas nas formas farmacêuticas de droga
vegetal encapsulada, comprimido, infusão e extrato seco
padronizado (BRASIL, 2012).
Os flavonoides presentes na sua composição atuam sobre o
sistema nervoso, simpático principalmente na modulação da
noradrenalina, aumentando a termogênese e a oxidação lipídica,
dificultando a hipertrofia e hiperplasia dos adipócitos, auxiliando
Chá-da-índia para ajuste do peso corpóreo. Estudos demonstram que as
(Camellia Sinensis) catequinas exercem função essencial no controle do tecido
adiposo e diminuição do apetite, sobretudo regulando a
epigallocatequina gallato (EGCG) que compreende sobre as
enzimas do anabolismo e catabolismo lipídico, responsável pela
sensação de saciedade (DUARTE et al, 2014).
18

É uma flor e seu chá é rico em substâncias antioxidantes


Hibisco emagrecimento. Tem muitas propriedades medicinais, entre
(Hibiscus Sabdariffa) elas diminuição da pressão arterial, controle do colesterol,
ação antioxidante, antiespamódica, auxilia no tratamento da
celulite e ação calmante. Mas a propriedade que justifica seu
uso para o emagrecimento é a sua ação diurética (UYEDA,
2015).
Apresenta inúmeras propriedades medicinais e seus principais
constituintes são os gingerois, gigerones e shogaols (produtos
Gengibre da quebra do gingerol), componentes voláteis (terpenos), e não
(Zingiber officinale) voláteis (compostos fenólicos e alcalóides), possuem também,
gorduras, ceras, vitaminas e minerais. A enzima zigibain,
também é encontrada no rizoma (SILVA, 2012).
Tabela 2: Componentes fitoterápicos utilizados como ferramenta de auxílio para o tratamento da
obesidade.
Fonte: Adaptado de Alves (2018).

Para melhor fixação sobre as informações disponibilizadas acerca das plantas


utilizadas e citadas anteriormente, segue as figuras, estando diretamente
relacionadas à tabela 2.

Figura 1: Carqueja (Baccharis trimera).


Fonte: Albertasse et al. (2010).
19

Figura 2: Graviola (Annona muricata L.).


Fonte: Barbalho et al. (2012).

Figura 3: Mangabeira (Hancornia speciosa).


Fonte: Santos et al. (2013).
20

Figura 4: Alho (Allium sativum).


Fonte: REDDY (2012).

Figura 5: Alcachofra (Cynara scolymus L.).


Fonte: BRASIL (2012).
21

Figura 6: Chá-da-índia (Camellia Sinensis).


Fonte: DUARTE et al. (2014).

Figura 7: Hibisco (Hibiscus Sabdariffa)


Fonte: UYEDA, (2015).
22

Figura 8: Gengibre (Zingiber officinale).


Fonte: SILVA, (2012).
4.1.2 Consumo de plantas medicinais e sua relação com a legislação brasileira

As leis estabelecem plantas medicinais como todas as plantas, cultivadas ou


não, utilizadas pelas pessoas para fins terapêuticos. Os medicamentos fitoterápicos
notificados são entendidos como a própria planta medicinal ou a sua parte que
contém elementos causadores pelo efeito terapêutico, após atravessar por etapas
de recolhimento, estabilização e secagem e estar intacta, clarificada, triturada ou
pode ser pulverizada (BRASIL, 2010).
A utilização de produtos que possuem origem vegetal enfrenta uma
considerável crescente, na qual a medicina tradicional, juntamente com demais
programas especiais do governo a fim de promover a fitoterapia como ferramenta de
contribuição para o resultado almejado. É considerado que em torno de 25% dos
remédios utilizados atualmente sejam derivados de plantas medicinais (LIMA;
GOMES, 2014).
Os medicamentos à base de plantas notificados não precisam de receita
médica, mas apenas podem ser utilizados por períodos curtos e devem estar
disponíveis apenas na forma seca para a preparação de infusões. Os medicamentos
ofertados em formas farmacêuticas, como cápsulas e xaropes, não se encaixam na
23

mesma condição de medicamentos fitoterápicos e, portanto, devem ser submetidos


a registro, como estabelece a RDC nº14 de 2010 (CARVALHO et al., 2012).
No ano de 2006 foi criada a Política Nacional de Medicamentos e
Fitoterápicos (PNMPF) por meio de um decreto. Após isso, foi estabelecido por meio
de uma portaria efetuada pelo Ministério da Saúde, a introdução da Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), estando presente no SUS,
incluindo assim os quesitos estudados pela fitoterapia nesse processo de consumo
de medicamentos. Ambas as diretrizes foram elaboradas para garantir às pessoas
uma aproximação segura, além de uma utilização racional dos fitoterápicos
existentes (LIMA; GOMES, 2014).
A busca por características previamente definidas como perfeitas para o
corpo também é responsável pela ingestão de produtos que possuem origem
natural. Propagandas midiáticas, juntamente de propagandas, exibem ou informam
sobre substâncias milagrosas contidas nos produtos e é assim que o consumidor os
adquire, sem possuir muita informação sobre o que realmente se faz presente como
componente do produto em questão (VALGAS; OLIVEIRA, 2016).
Nesse cenário, a população acaba se tornando vítima pela comercialização
de produtos com origem duvidosa, e que podem não cumprir o que é prometido, ou
seja, são ineficazes por influência de anúncios ilegais ou impróprios de acordo com
as leis (VALGAS; OLIVEIRA, 2016).
Produtos como chás, que são vendidos industrialmente, sem finalidade
terapêutica, não devem conter informações falsas ou escassas em seus rótulos, seja
a partir de simbologia, imagens ou qualquer outra representação gráfica utilizada,
pois podem causar o efeito de indução às pessoas sobre um incorreto consumo,
derivação e/ou composição. Do produto chá, portanto, a publicidade em qualquer
meio para esse tipo de produto é proibida. Os elementos pautados estão isentos do
registro da ANVISA por corresponderem a duas categorias de legislação (ANVISA,
2010).
A utilização de medicamentos fitoterápicos apresenta vantagens para o
tratamento que requer seu uso, graças aos preços mais baixos comparados aos
produtos industrializados, além de garantir qualidade, efeitos terapêuticos
assegurados e segurança na sua consumação, o que facilita sua aquisição. No
entanto, seu uso inadequado requer grande preocupação, pois é consumido
24

indiscriminadamente, levando à automedicação e uma série de efeitos secundários e


tóxicos (CARVALHO et al., 2012).
Tratando-se do consumo de medicamentos fitoterápicos, menos de 3% das
pessoas com excesso de peso utilizam essa forma de tratamento por meio de
receita médica. O motivo para a incidência reduzida de prescrição se dá pela
ausência de informações relacionadas a esse processo que está atrelado a falta de
conhecimento, além das preocupações de segurança sobre o consumo de
medicamentos para o tratamento da obesidade, disponibilidade e caminhos
tendenciosos que ocasionam riscos ao desenvolvimento da patologia (KUSHNER,
2014).
Nota-se que as plantas têm sido usadas para tratar doenças desde os tempos
antigos. Esse conhecimento foi inicialmente empírico e baseado principalmente na
experiência vivida pelas pessoas na utilização desses elementos. Ao longo do tempo
foram manifestadas causas da utilização de certas plantas medicinais para o
tratamento de determinadas doenças. Por meio da iatroquímica, campo de estudo
destinado à análise do funcionamento dos componentes químicos no organismo
humano, essas substâncias deixaram de ser utilizadas. Contudo, devido ao
acréscimo de contraindicações, assim como na redução do poder de eficácia dos
mesmos, o consumo de plantas para essa destinação retornou a ser relevante
(KASKA et al., 2016).
O uso de plantas com destinação fitoterápica tem aumentado ao decorrer do
tempo, e isso se dá pela descomplicada aproximação das pessoas com esse tipo de
planta, acreditar na segurança da utilização sem comprovação da medicina para o
caso em específico, e também por representar uma opção distinta e mais barata em
relação aos fármacos industriais, acaba sendo essas as condições que auxiliam e
estimulam o utilização dessa forma de tratamento para a obesidade (PETROVSKA,
2012).
Aproximadamente 80% das pessoas têm como preferência, além de ter mais
confiança. O consumo dos chamados produtos naturais como plantas e fitoterápicos
para o tratamento de doenças na atenção médica primária, é compreendido por ser
uma forma de medicamento com menos efeitos colaterais e, possivelmente, menos
prejudiciais ao corpo (PETROVSKA, 2012).
Uma das problemáticas envolvidas, direciona-se à falta de conhecimento das
pessoas quanto os riscos que também se fazem presentes durante a consumação
25

indiscriminada de fitoterápicos, e a ausência de fiscalização eficaz por parte dos


órgãos competentes, facilita o acesso, pois essas plantas são encontradas de
maneira descomplicada em feiras livres, online ou em farmácia, e em todos esses
casos citados anteriormente, não há necessidade de receita médica (KASKA et al.,
2016).
Em sua atuação profissional, o farmacêutico se mostra importante durante o
processo de conscientização das pessoas, sugerindo mudanças no estilo de vida
envolvendo exercícios físicos e dieta, a fim de evitar o consumo indiscriminado de
determinados medicamentos durante o processo de perda de peso (KASKA et al.,
2016).
Além disso, é preciso estar atento aos riscos do uso irracional e
indiscriminado de plantas medicinais e fitoterápicos, bem como as interações
medicamentosas e seus efeitos colaterais. É extremamente essencial ter
ferramentas educativas que disponibilizem informações sobre os perigos
relacionados a sua utilização, e que vão levar o paciente a uma melhor
compreensão da situação em questão, sob aspectos de qualidade de vida e saúde
(KASKA et al., 2016).
Ao citar as substâncias também conhecidas como suplementos alimentares,
que não são vendidos como medicamentos fitoterápicos, esses não são obrigados a
apresentar dados de segurança, eficácia assegurada, níveis de toxicidade e fornecer
informações adicionais para o usuário, além de serem controlados de forma menos
rigorosa (ASNAASHARI et al., 2010).
A toxicidade advinda do consumo de plantas medicinais pode produzir
diversas problemáticas que estão atreladas à saúde dos indivíduos, ocasionando em
alterações metabólicas e diversos distúrbios no corpo humano. Esse processo de
intoxicação é considerado, por metodologia clínica, complicado de definir um
diagnóstico exato (KUSHNER, 2014).
O consumo indiscriminado e incorreto, característico por não possuir
dosagem específica, leva em consideração o fato de que as substâncias ativas das
plantas medicinais se apresentam como compostos químicos e têm efeito
farmacológico no corpo, podendo provocar vários efeitos adversos: reações
alérgicas, efeitos tóxicos graves e interações medicamentosas, não recomendados
especialmente para mulheres que estejam em período de gravidez (ASNAASHARI
et al., 2010).
26

Tendo isso em mente, é visto que existem evidências comprobatórias sobre


os riscos existentes nos componentes de determinadas plantas utilizadas no
processo de emagrecimento, por apresentarem níveis tóxicos que irão ofertar
problemas para as pessoas que a consumirem (ASNAASHARI et al., 2010).
As plantas utilizadas possuem diferentes características e indicações, sendo
feita uma seleção diferenciada em função do diagnóstico da causa da obesidade.
Isso pode ocorrer de acordo com distintos fatores, por exemplo, aumento no nível de
apetite da pessoa, metabolismo mais demorado, funcionamento intestinal mais lento,
disfunções hormonais, retenção de líquidos (VALGAS; OLIVEIRA, 2017). Com isso,
é preciso considerar determinados elementos citados a seguir:
Existe um elevado potencial no mundo vegetal e seria muito importante ter estudos
mais aprofundados;
Com o crescente interesse pelo que é natural, desenvolveu-se um mercado cada
vez maior levando empresas investirem nessa área; Do estudo efetuado sobre as
plantas, pode-se concluir que existe um potencial de emagrecimento, em alguns
casos, mas o fato de ser produto natural não significa que não possa fazer mal; Os
estabelecimentos em que os suplementos alimentares podem ser vendidos, os
profissionais muitas vezes não têm formação adequada. Ao contrário das farmácias
cujos profissionais podem ter acesso à medicação, permitindo identificar doentes de
risco e doentes polimedicados, o que é importante principalmente em doentes de
risco (oncológicos, transplantados, diabéticos, hipertensos); No futuro as exigências
deviam ser cada vez maiores principalmente na avaliação prévia dos suplementos
alimentares antes da sua entrada no mercado. Muitas vezes antes de ter informação
sobre o produto a população já foi sujeita a uma intensa publicidade nos meios de
comunicação (VALGAS; OLIVEIRA, 2017).
Corpos magros acabam se tornando sinônimos de juventude, saúde e beleza,
devido ao padrão de beleza estabelecido para a sociedade atual. Além disso, ainda
existem outras exigências que se relacionam ao alcance de um corpo perfeito,
sendo imprescindível alcançá-lo para ser feliz ou ter uma realização pessoal
completa, juntamente de sucesso e influência no meio em que se vive, para
conseguirem por exemplo, oportunidades no mercado de trabalho (KASKA et al.,
2016).
Existem indivíduos que não conseguem alcançar esse objetivo através
apenas de exercícios físicos e uma dieta adequada, passando por uma luta diária a
27

fim chegar ao peso considerado como ideal para si, o que ocasiona em recorrer de
determinados métodos que podem resultar em problemas adversos no futuro
(PETROVSKA, 2012).
O mundo das plantas consiste em uma diversidade de componentes. Plantas
com a riqueza de sua composição, como em outros casos, podem ser de ajuda
valiosa em diversos casos, como por exemplo, no processo de redução de peso.
Dessa forma, as empresas de produção de fármacos se direcionam em procurar por
esses componentes destinando-os às pessoas que objetivam a eficácia e fácil
utilização.

5 CONCLUSÃO

O trabalho em questão caminha por meio de determinadas exemplificações


sobre grupos de plantas usados para perda de peso. Presente no cotidiano da
população, essas plantas costumam ser vistas como eficazes e às vezes seguras
nas propostas de emagrecimento, e acredita-se que tenham resultados
cientificamente adequados no estudo de determinados parâmetros envolvidos na
obesidade.
Existem análises específicas que comprovam as propriedades com função
terapêutica presente nessas plantas, mesmo que em alguns casos existam
contraindicações com decorrências advindas de outras inspeções, as quais
evidenciam que esses efeitos previamente citados não são observados e podem, no
entanto, apresentar consequências adversas ou tóxicas, que comprometem a
utilização das mesmas.
Existe um assentimento nos artigos revisados sobre o tema em questão,
mostrando que são necessárias mais análises sobre os usos medicinais dessas
plantas, ou seja, demonstre-se clinicamente a relação entre o consumo dessas
substâncias com um controle eficaz da redução da obesidade nas pessoas.
Também há poucas informações na literatura científica acerca de como
consumir tais elementos, qual a maneira mais adequada de extraí-los e determinar a
dose para cada grupo de pessoas, deixando espaço para fontes de informação
menos confiáveis que podem se tornarem a principal referência do paciente para um
28

processo terapêutico desconhecido que pode levar a uma situação que, em caso de
intercorrências, é de difícil manejo para a equipe de saúde.
Dessa forma, é imprescindível que ocorra uma maior integração entre os
responsáveis sobre o avanço dessa metodologia, ou seja, pelo setor científico com a
medicina popular, para que assim se faça um bom uso dessas plantas,
independente da sua destinação, sendo ela para a redução de peso ou outras
situações. Isso daria mais motivos para as pessoas que são incrédulas ou que
apresentam medo em usá-las começarem a incorporar esse tipo de tratamento em
suas vidas diárias, e para grupos de pessoas que foram contraindicados ao uso de
uma determinada planta para ter moderação e utilizar de forma correta.
29

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