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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL
LIZE VIEIRA GOMES

PROJETO DE INTERVENÇÃO

Alegrete
2019
LIZE VIEIRA GOMES

PROJETO DE INTERVENÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para a
obtenção média da média bimestral da disciplina de Estágio
em Serviço Social II.

Orientador: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli

Alegrete
2019
1. APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem como foco principal conhecer a atuação do Assistente Social no
NASF, além das demandas, dinâmica profissional e o nível de conhecimento dos
profissionais que atuam dentro da ESF e da comunidade sobre a atuação dos assistentes
sociais e sua relevância nos tratamentos e atuações. Ponderando sobre o fortalecimento
e a relevância da atenção primária pela Estratégia de Saúde da Família e seu conjunto
de ações na saúde, há um encaminhamento para o trabalho dos profissionais que se
dedicam a esse setor, e dentre eles o Assistente Social. O Núcleo de Apoio à Saúde da
Família - NASF criado em 2008 tem como objetivo ampliar a abrangência das ações da
atenção básica para torná-la mais delibertativa, apoiando as equipes de saúde da família,
fortalecendo a Estratégia de Saúde da Família. A pesquisa desenvolvida foi de caráter
qualitativo e exploratório, realizado através da revisão da literatura sobre o
desenvolvimento da política de saúde no Brasil, e recuperando brevemente a trajetória
histórica do Serviço Social na saúde.

Segundo documento disponibilizado pela equipe do NASF (BRASIL, 2009, p.44),


as ações da equipe multidisciplinar visam:

a) o conhecimento das realidades das famílias situadas no território de atuação,


considerando-se as suas especificidades em relação aos aspectos socioeconômicos,
culturais, demográficos e epidemiológicos;

b) Identificação do público que se enquadre em cada ação realizada;

c) Elaboração de projetos terapêuticos através de discussões realizadas


periodicamente, que permitam a apropriação coletiva pela ESF e o NASF, com
acompanhamento dos usuários e a realização de atividades de cunhos multidisciplinar e
transdisciplinar;

d) Conhecimento e articulação dos serviços de saúde territorial;

e) Desenvolvimento de ações que culminem em uma assistência humanizada;

f) Desenvolvimento de ações coletivas e intersetoriais com demais setores;

g) Prática de atividades educativas com a população, com o auxílio de grupos


comunitários, com ênfase na melhoria da saúde e da qualidade de vida dos indivíduos;

h) Conhecimento e aplicação dos protocolos estabelecidos nas diretrizes da


Secretaria Municipal de Saúde.

A realização do projeto de intervenção sderá realizada na ESF Vera Cruz, na rua


Barros Cassal- Vera Cruz, Alegrete/RS.

2. JUSTIFICATIVA

O presente trabvalho tem como justificativa o processo de compreender e analisar


a contribuição do Assistente Social e seu papel atuante nas NASFs, dentro das ESFs.
Tendo em vista que o papel do Assistente Social é possibilitar o auxílio aos usuários e
na resolução de questões relacionadas a saúde primária, este trabalho justifica-se pelo
pouco conhecimento que a comunidade e as equipes existentes dentro das ESFs tem
sobbre a atuação do Serviço Social dentro da comunidade e como este trabalho auxilia
na orientação de um atendimento mais humanizado e nas formas de prevenção de
doenças, além de minimizar a desigualdade social que muitros usuários enfrentam na
sociedade, que constribui para o adoecimento dos usuários. O profissional de Serviço
Social do NASF, busca intervir sempre na promoção da cidadania, de modo a contribuir
no processo de sua autonomia isso acontece através da socialização de informações
através das trocas de experiências entre a comunidade e a rede de atendimento, a
participação da comunidade na elaboração de políticas públicas, através dos fóruns e
conselhos municipais.

O assistente social nos serviços de saúde tem o papel de assegurar a integralidade


e o cumprimento das ações previstas na lei. Sendo assim, este projeto visa esclarecer
ao usuário e profisisonal da ESF o funcionamento da NASF e a atuação do Assitente
Social, direitos do cidadão e propor temas voltados à promoção de saúde, tendo em vista
ações preventivas de recuperação e de controle do processo saúde/doença.

Os NASF’s surgem, então, através da portaria GM nº 154, de 24 de janeiro


de 2008, a partir de uma perspectiva de ampliação das ações da APS,
aumentando a efetividade das suas ações e “reforçando os processos de
regionalização em saúde” (BRASIL, 2009, p.10). Para alcançar tais
parâmetros, foram definidos alguns princípios e diretrizes, tais como: ação
interdisciplinar e intersetorial; educação permanente em saúde dos
profissionais e da própria população; organização da noção territorial;
integralidade, participação social, educação popular, promoção de saúde
e humanização (BRASIL, 2009, p.18).

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Considerando as necessidades dos usuários tem como objetivo oferecer um


cuidado humanizado, efetivando a aproximação entre a comunidade e os serviços da
saúde, além informar e capacitar a equipe da ESF/NASF para a realização do trabalho
em equipe determinante e decisivo, além de esclarecer e sanar dúvidas dos usuários que
procuram pela instituição atrás de apoio e atendimento.

3.2 Objetivos Específicos

● Apreciar a inserção do Assistente Social na Estratégia de Saúde da Família-


ESF na visão dos próprios profissionais;

● Conhecer a atuação do Assistente Social no Núcleo de Apoio a Saúde da


Família- NASF.

● Analisar o nível de conhecimento dos profissionais sobre a importância e


trabalho do Assistente Social dentro da NASF.

4. PÚBLICO ALVO

Constitui público-alvo desse projeto, crianças, adolescentes, gestantes e idosos,


nos quais é usuários do SUS, como também a assistente social, estagiários e
profissionais da UBS. Portanto serão ofertadas palestras com temas diversificados sobre
como prevenir e cuidar da saúde deste público como também de seus familiares.
5. METAS A ATINGIR

Estima-se proporcionar um momento informativo de conhecimento, orientação e


demonstrar a importância e relevância do profissional Assistente Social.

6. METODOLOGIA

7. RECURSOS HUMANOS

Para o momento da sala de espera, terá a participação de um público diversificado,


sendo crianças e adolescentes, idosos, gestantes, como também dos profissionais da
UBS, entre eles: assistente social e enfermeira. Sabendo que com a apresentação desse
projeto, será um momento de varias experiências, contribuindo para um exercício
profissional qualificado e o conhecimento da atuação do Assitente Social junto a
comunidade.

Com os profissionais atuantes na ESF, será realizado um questionário sobre o


conhecimento deles sobre a atuação do Assitente Social e o seu papel atuante na NASF,
além do conhecimetno do matriciamento da NASF dentro das ESFs.

Será utilizada uma linguagem simples, materiais didáticos como


panfletagens com informações de saúde e figuras ilustrativas e um banner informativo.
Haverá troca de experiências e informações que esclarecam dúvidas, com também os
usuários terá participação e interesses nos temas propostos.

8. AVALIAÇÃO

É notório que o Assitente Social tem grande valor a agregar com seus serviços dentro da
ESF e no núcleo NASF, visto que a comunidade ao procurar este profissional espera que
o atendimento seja humanizado e esclarecedor, sanando suas dúvidas e anseios.

A aplicação dos questionários com os profissionais da ESF Vera Cruz, faz-se pela
necessidade de saber qual o conhecimento que eles possuem sobre o funcionamento do
NASF e a atuação efetiva e participativa do Assistente Social na atenção primária a saúde
e bem estar dos usuários.
É evidente que a falta de conhecimento sobre a atuação do Assitente Social dentro
das ESFS, pode efetar seu desempenho junto a comunidade, e visto isso, trabalhar com
os demais profissionais que atuam dentro da ESF é essencial para que todos conheçam
seu trabalho e a relevância do Assistente Social trabalhar com a comunidade na atenção
primária e no atendimento humanizado, minimizando e sanando questões, além de
reduzir as desigualdades sociais. Por isto é necessário que todos os profssionais de
saúde que atuam em ESFs, necessitram saber sobre o trabalho do Assistente Social na
NASF e sua relevânmcia para a comunidade.

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

A realização desse projeto terá um período de realização de aproximadamente


cinco meses, durante esse tempo houve visitas à unidade de execução, sondagem de
necessidades e conhecimento dos usuários e profissionais ESF, avaliação e
apresentação. Como podemos ver no cronograma a seguir:

AGO SET OUT NOV DEZ


Elaboração
X
do projeto
Reuniões em
equipe para X X X
conhecer
Realização do
X
Questionário
Análise do
X
Material
Roda de
Conversa e
X
Esclarecimen
to
Apresentação
do projeto de X
intervenção

10. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica. Diretrizes do


NASF/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

___________.Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Núcleo de Apoio à Saúde da Família- Volume 1: Ferramentas para a gestão e para o
trabalho cotidiano. Cadernos de Atenção Básica, n.
39,2014.

___________. Portaria nº. 154, de 24 de janeiro de 2008 - Cria os Núcleos de Apoio à


Saúde da Família. Diário Oficial da União, 2008.

___________. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Diretrizes do NASF: núcleo de apoio à saúde da família. Brasília: Ministério da Saúde,
2009. 160 p. [Série A. Normas e Manuais Técnicos/ Cadernos de Atenção Básica, n. 27].

MARQUES, G. L. O Serviço Social no NASF: as condições de trabalho e as


demandas do exercício profissional. 2016. 70f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Serviço Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2016.

NASF DORMENTES. Organização do processo de trabalho. No prelo. 2014.


MACEDO, Maria Liberácia; GÓES, Claudemar Pimenta. Atuação do Assistente Social
no Núcleo de Assistência à Saúde Familiar: reflexões sobre o acompanhamento e
monitoramento no município de Dormentes. Id on Line Revista Multidisciplinar e de
Psicologia, 2018, vol.12, n.41, p.87-101. ISSN: 1981-1179.

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