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TRABALHO DE NUTRIÇÃO
SEGURANÇA ALIMENTAR
Integrantes do Grupo nº 03
Código Nome Completo Nota
Belardeth Jorge
Evânia Machado
Fernanda Carvalho
Jurema Domingos
Laurinda Ferreira
Liliana Pedro
Mariclene Cruz
Sónia Martins
Wilma João
Ano: 2º
Sala: 40
Turno: Manhã
EPÍGRAFE
`´Somos aquilo que comemos.`´
João de Matos
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DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a nossa querida família, por fazer da nossa vida académica uma
realidade, com turbulências continuamos com nossos estudos.
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AGRADECI MENTO
Começamos por agradecer ao senhor Jeová Deus pelo folego de vida e também agradecemos
o nosso querido e amada professor pelo conselho, apoio e a paciência que tem em nos ensinar e
encorajar. Por outro lado, pelo trabalho dado, pelo qual podemos adquirir e aperfeiçoar os nossos
conhecimentos.
Muito obrigado!
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ÍNDICE
EPÍGRAFE …………………………………………………………………………… ..III
DEDICATÓRIA ………………………………………………………………………..IV
AGRADECIMENTO …………………………………………………………………...V
INTRODUÇÃO……..…..………………………………………………………………..1
Objecto de Estudo ................................................................................................................ 2
CONCLUSÃO.................................................................................................................. 16
A Nutrição tem alcançado nos últimos anos o reconhecimento mundial por enfatizar a
importância da alimentação saudável na promoção da saúde das populações. Ela vem fornecer
subsídios para o planejamento estratégico da alimentação e a utilização adequada do alimento como
promotor da saúde, reduzindo o risco de agravos e buscando a melhoria do estado nutricional.
Alimentar-se bem e de forma constante é um direito humano.
Segundo Wardlaw e Smith (2013), ao longo da vida, o ser humano faz cerca de 70 mil
refeições e consome 60 toneladas de alimentos, daí podemos perceber de imediato a importância
que a pesquisa desempenha ao estudar e escolher os componentes alimentares essenciais para a
manutenção da saúde e o evidente efeito dos hábitos alimentares sobre a nossa saúde.
Sendo assim o nosso trabalho tem como tema A segurança alimentar, que é um processo
sustentável para os seres vivos. Conhecendo as condições de cada país a segurança alimentar vária,
em Angola sérios problemas de saúde pública, a má-nutrição contribui muito significativamente
para a redução de capacidades cognitivas e de aprendizagem.
Este panorama é agravado pelas taxas de insegurança alimentar, por fenómenos climáticos
que prejudicam a produção agrícola, pela falta de investimento no sector primário (sobretudo ao
nível da agricultura familiar), pela falta de água e saneamento e, finalmente, pelo reduzido acesso
a serviços de saúde, sobretudo no campo da nutrição e da educação para a saúde alimentar, e pelo
facto de os serviços disponíveis enfrentarem várias dificuldades em termos de assistência
medicamentosa, nomeadamente no que se refere a suplementos alimentares.
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OBJECTO DE ESTUDO
4.1.3. Justificativa
A escolha do tema em evidência foi pelo facto de ser uma das causas de morte, e problemas
apresentados em sociedades pobres ou má derigida, onde não existe alimentação suficiente e eficaz.
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CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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2.2. Fundamentação Teórica
2.3. Breve Revisão sobre a Segurança Alimentar
São muitas as dúvidas que surgem cada vez que vemos e ouvimos uma nova reportagem
sobre alimentação.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, consagra pela primeira
vez internacionalmente o direito à alimentação, no seu artigo 25: “Toda a pessoa tem direito a um
nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente
quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços
sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez,
na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da
sua vontade”.
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Em 1966, foi adotado pela ONU o Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e
Culturais (PIDESC) que, juntamente com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos
(PIDCP), contém os principais compromissos decorrentes da declaração universal.
Respeitar:
Os Estados não podem adotar nenhuma medida que resulte na privação do acesso aos
alimentos por parte da população. Isso não significa estar atento apenas à questão alimentar
pois existem políticas ou ações de outros sectores que podem incapacitar o acesso aos
alimentos. Exemplo: políticas económicas que gerem desemprego, a construção de
infraestruturas – estradas, barragens, etc. – que levem à deslocação de populações,
impedimento de acesso à terra, entre outras.
Proteger:
Os Estados têm de adotar medidas de proteção para que empresas ou indivíduos não
violem esse direito privando a população de acesso a alimentos. Exemplo: promover
legislação e regulamentação adequada de produção, distribuição e comercialização de
alimentos, criar instituições reguladoras dos vários sectores, etc.
Realizar:
Esta obrigação tem duas dimensões: por um lado significa que os Estados devem
promover (facilitar) políticas públicas para garantir esse direito assegurando que a
população tem acesso a recursos e a meios de subsistência adequados; por outro significa
que os Estados devem garantir condições para que as pessoas possam produzir ou adquirir
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alimentos suficientes e de qualidade. Exemplo: políticas de abastecimento alimentar,
promoção de emprego, políticas de saúde, educação, políticas para grupos populacionais
específicos, medidas em caso de catástrofes e emergência, etc.
A fome é um grave problema mundial que requer atenção de todos os governos e leva os
países mais ricos a se preocuparem de maneira bem consciente com os países pobres porque, dentre
outros motivos, a fome traz doenças e doenças básicas que podem dizimar populações inteiras,
atravessar fronteiras, enfim, sem alongar demais e em palavras bem simples, a desnutrição é triste
e feia. Sobre ela teremos momento específico para tratar.
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2.6. As Necessidade Energéticas do Ser Humano
Os nutrientes, por sua vez, são substâncias que estão presentes nos alimentos e são utilizadas
pelo organismo. Os nutrientes são: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais.
Carboidratos, gorduras e proteínas, por exemplo, estão presentes na maioria dos alimentos.
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Carboidratos
Os açúcares simples, que costumam ser chamados apenas de açúcares, são moléculas
relativamente pequenas. Os menores açúcares simples consistem em uma única unidade de açúcar
chamada monossacarídeo.
Lipídeos
A estrutura básica da maioria dos lipídeos é o triglicerídeo. Os triglicerídeos são uma fonte
vital de calorias (por exemplo: ácidos graxos) para o organismo e são o principal tipo de gordura
encontrado nos alimentos. Eles também são a principal forma de energia armazenada no
organismo.
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Proteínas
A proteína é um nutriente fundamental para o nosso organismo. Ela deve estar presente em
nossas refeições diárias, porém, a quantidade consumida pode variar de acordo as necessidades de
cada indivíduo, idade, peso, sexo, e demais fatores.
Alguns alimentos são ricos em proteínas, como é o caso das verduras, leguminosas, legumes,
cereais, carne de porco, clara do ovo, leite e derivados, etc. Eles devem ser a base da nossa
alimentação para que haja um atendimento satisfatório da quantidade de proteínas, minerais e
vitaminas exigida pelo nosso organismo.
As proteínas também fornecem calorias, em média 4 kcal por grama. Entretanto, nosso corpo
costuma usar pouca proteína para suprir suas necessidades calóricas diárias. As proteínas se
formam pela união de aminoácidos. Os alimentos fornecem 20 ou mais aminoácidos comuns, sendo
9 deles essenciais para adultos e 1 essencial para lactentes (WARDLAW; SMITH, 2013).
Vitaminas
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Minerais
Os minerais são substâncias inorgânicas, simples, do ponto de vista estrutural, que existem
em grupos compostos por um ou mais átomos iguais. Todos os nutrientes sobre os quais se falou
até o momento são compostos orgânicos. O termos “orgânico” e “inorgânico” baseia se em
conceitos simples de química e não tem relação com o termo “alimentos orgânicos”, usado para
descrever alimentos produzidos segundo certos padrões. As substâncias inorgânicas, na maior
parte, não contêm átomos de carbono.
Segundo Araújo; Borgo e Araújo (2009), praticamente todos os alimentos contêm ou são
formados pela disseminação de seus componentes em um fluido – a água – no qual os alimentos
não são solúveis, formando sistemas monofásicos (soluções) ou polifásicos (suspensões). As
soluções têm partículas com diâmetro inferior a 1nm (10-9m); são agregados de moléculas ou de
íons comuns e não precipitam ou sedimentam sob a ação da gravidade. As suspensões são também
agregados de moléculas ou de íons; as partículas dispersas têm diâmetro maior que 100nm e se
sedimentam por ação da gravidade.
A disseminação de componentes num fluido insolúvel forma micelas que são as partículas
das dispersões coloidais, os mais importantes sistemas reguladores do conteúdo e do tipo de água
presente nos alimentos. As dispersões coloidais mais comuns são as soluções de pectina, a
maionese (emulsão), a clara de ovo batida (espuma), o sorvete (espuma sólida). Os principais tipos
de emulsões em alimentos mais comuns são o leite, o creme, a manteiga, a margarina, a massa de
bolo e a musse.
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O conteúdo de água de um alimento é determinado pelo valor total de água que ele contém.
Entretanto, esse valor não permite saber como está distribuída a água e, nem tampouco, suas
propriedades.
Alimentos % de água
Frutas
Laranja 90
Banana 75
Morango 90
Abacate 70
Vegetais
Brócolis 85
Cenoura 85
Alface 95
Repolho 90
Carne 50-75
Peixe 70-80
Leite 85-90
Ovo 70-75
Como mostra acima, para frutas, vegetais, carnes, peixes, leites e ovos, o conteúdo de água
varia entre 70% e 95%. Teoricamente, a velocidade de deterioração destes alimentos deveria ser a
mesma. Entretanto, é necessário considerar em que grau essa água favorece o crescimento
microbiano e como favorece as reações químicas e enzimáticas em cada um deles. Isso permite
admitir a existência de moléculas de água com propriedades e distribuição diferentes num mesmo
alimento.
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3. Estado da Nutrição, Consumo e Alimentos
Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra
Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores
como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde etc. O "bem-estar social" da
definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um
otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda
a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não
apenas pela saúde do corpo.
A lista abaixo identifica alguns riscos potenciais à saúde relacionados aos alimentos:
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Perigos químicos: são provocados por substâncias químicas presentes em desinfetantes,
detergentes, produtos para matar ratos, inseticidas, antibióticos, agrotóxicos, e outros venenos.
Perigos físicos: geralmente são visíveis a olho nu, e são materiais que podem machucar
quando ingeridos, como pregos, pedaços de plástico, de vidro ou de ossos, espinhas de peixe, etc.
Os problemas mais comuns são aqueles causados por microrganismos que provo provocam
intoxicações ou infecções alimentares.
Os microrganismos são seres invisíveis a olho nu, e por não conseguirmos vê-los não
sabemos em que quantidade eles estão presentes nos alimentos. Eles são visíveis ao microscópio,
que aumenta seu tamanho até 1000 vezes, ou ainda, quando estão agrupados na forma de colônias
(grande número de microrganismos juntos), sem auxílio desse equipamento.
Alimentos Energéticos
São os que dão gás ao organismo, desde energia para você levantar o braço e acenar para
alguém, até correr milhas e milhas. Fazem parte deste grupo os carboidratos, presentes nos pães,
massas, arroz, batatas, entre outros.
Alimentos Construtores
Tem a função de produzir os tecidos que estão em constante renovação como o cabelo, a
pele, as unhas, os músculos, etc. Os construtores também produzem anticorpos, transportam
oxigênio e nutrientes para o sangue, regulam o equilíbrio da água, ou seja, servem para muitas
coisas. Os principais são as proteínas encontradas nas carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados,
nozes, feijão, soja, ervilhas, etc.
Alimentos Reguladores
* As solúveis em água - a vit.C e as oito vitaminas do grupo B, que precisam ser consumidas
diariamente, uma vez que o corpo não consegue estocá-las;
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* As solúveis em gorduras - vit. A,D,E, e K, de que o organismo tem um verdadeiro arsenal.
Cada uma destas vitaminas é encontrada num grupo específico de alimentos, que em uma
dieta equilibrada, pode-se obter todas elas nas quantidades necessárias.
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4. Hábitos Alimentares
Conforme Dewey, hábito é uma atividade humana adquirida e encontra-se no mesmo campo
semântico que o termo disposição (DEWEY, 1988 apud FREITAS et al., 2012).
A leitura cultural sobre hábito alimentar deve levar em consideração as sensações físicas do
comer, vividas pelo indivíduo e por outros, em uma intersubjetividade no nível da pré-reflexão.
Isso quer dizer que o hábito alimentar
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CONCLUSÃO
A alimentação é a necessidade mais básica do ser humano, essencial para que ele possa se
desenvolver em todos os sentidos. A nossa pesquisa permite chegar a seguinte conclusão:
Para compor uma alimentação equilibrada, que tenha condições de fornecer os nutrients
necessários para o crescimento e manutenção do organismo da criança, é necessário:
Isso é muito fácil de fazer com o auxílio da Pirâmide Alimentar. Como visto anteriormente,
para facilitar as escolhas, podemos dividir os alimentos em três grandes grupos: ricos em proteínas,
ricos em carboidratos e gorduras, e ricos em vitaminas e minerais.
As proteínas são a matéria-prima para formação de novas células. Por isso são fundamentais
no processo de crescimento, mas a ingestão em excesso pode ser prejudicial à saúde,
sobrecarregando rins e fígado. Os carboidratos e as gorduras são os nutrientes que fornecem
energia, o que é essencial para que as proteínas sejam bem utilizadas.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SOUSA, Eliene. Referências nutricionais. Brasília: Ministério da Educação/PNAE, 2008.
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