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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM COLETIVIDADE ENFERMA

SÉRGIO DA ROCHA DORNELAS JÚNIOR

RECIFE
2020
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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM COLETIVIDADE ENFERMA

Hospital Nossa Senhora do Ó

Relatório de estágio realizado no Hospital


Nossa Senhora do Ó, Paulista-PE,
apresentado ao Curso de Graduação em
Nutrição da Centro Universitário
Brasileiro - UNIBRA, como requisito
obrigatório de conclusão de Estágio
curricular em Coletividade Enferma,
referente ao 7º período da graduação.
Aluno: Sérgio da Rocha Dornelas Júnior.
Preceptor de estágio: Hermes Henrique.

RECIFE

2020

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SUMÁRIO

1. Introdução.................................................................................................................. 4
1.1 Objetivos do estágio............................................................................................ 9
1.1.1 Objetivo Geral............................................................................................... 9
1.1.2 Objetivos Específicos.................................................................................... 9

1.2 Período e carga horária....................................................................................... 9

2. Caracterização do hospital........................................................................................ 9

2.1 Estrutura e característica da instituição.............................................................. 9

2.2 Capacidade de atendimento do hospital.............................................................. 10

2.3 Serviço de Nutrição.............................................................................................10

2.4 Rotina do nutricionista........................................................................................ 11

2.5 Cronograma de estágio e rotina da estagiária..................................................... 12

2.6 Descrição das atividades por setor...................................................................... 13


2.6.1 Clínica Médica Pediátrica.............................................................................. 13
2.6.2 Clínica Médica Adulta................................................................................... 13

3. Atividades desenvolvidas por setor.......................................................................... 14

3.1 Atividades da Clínica médica pediátrica............................................................ 14

3.2 Atividades da Clínica médica adulta.................................................................. 14

4. Conclusão................................................................................................................. 15

5. Referências............................................................................................................... 16

6. Apêndices.........................................................................................................17 a 54.

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1. INTRODUÇÃO
A nutrição é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos
ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e
reprodução. A nutrição tem a função de garantir as necessidades do corpo humano, para
um melhor funcionamento, suprindo todas as necessidades calóricas em qualquer ciclo
da vida, seja na forma sadia ou enfermo, esses períodos de ciclos são gestação, lactação,
infância, adolescência, adulta, idosa (ALUDE, 2006).
Na gestação atualmente o estado nutricional materno e o ganho de peso durante
a gestação tem sido o grande foco de vários estudos devido aos distúrbios patológicos
que podem ocorrer neste período, prejudicando tanto a mãe quanto a criança. A
anamnese nutricional da gestante inclui avaliação antropométrica, bioquímica, clínica e
dietética, aspectos que devem compor forma conjunta o diagnóstico nutricional
(FERREIRA,2010).
A lactação é um período onde ocorre diversas modificações internas e externas,
configurando-se como um período carregado de transformações psíquicas, onde a
mulher e a criança continua a precisar de cuidados e proteção, nesse período é onde a
maior parte de nutrientes, sendo requerimentos maiores do que na gestação, pois, em
quatro meses, o lactante duplica seu peso ao nascer, o que foi adquirido ao longo dos
nove meses de gestação (FERREIRA,2010).
Na infância os primeiros anos de vida é essencial para o crescimento e
desenvolvimento da criança uma alimentação adequada, proporcionando ao organismo a
energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho de suas funções e para a
manutenção de um bom estado de saúde. As fases iniciais do desenvolvimento humano
são influenciados por fatores nutricionais e metabólicos levando a efeitos de longo
prazo na programação metabólica da saúde na vida adulta (CAMELO, 2011).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência compreende a
faixa etária de 10 a 20 anos incompletos, e se constitui como uma fase crítica do
processo de crescimento e desenvolvimento humano, marcada por muitas
transformações relacionadas aos aspectos físicos, psíquicos e sociais (CAMELO, 2011).
Na fase adulta ocorre um elevado gosto energético consequente das rotinas
cotidianas, da manutenção das funções orgânicas e reprodutivas, além das atividades
físicas realizadas, necessitando assim de um controle nutricional. A avaliação

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nutricional desse grupo envolve quatro grandes parâmetros, dentre eles, antropometria,
inquéritos alimentares, exames laboratoriais e avaliação clínica, que devem ser
analisados de forma conjunta durante a realização do diagnóstico nutricional global e
indivíduo (CUPPARI, 2005).
Na fase idosa acontecem alterações fisiológicas, anatômicas e metabólicas, que
afetam diretamente o estado nutricional do idoso, assim como a necessidade de alguns
nutrientes. Essas mudanças progressivas incluem redução da capacidade funcional,
alterações do paladar e de processos metabólicos do organismo e modificação da
composição corporal. O idoso apresenta tendência a desenvolver uma desnutrição como
consequência dessas mudanças, que pode agravar-se quando associados a doenças
crônicas e as debilidades físicas, ambas comuns nessa fase (CUPPARI, 2005).
Para uma melhor perfeição na terapia nutricional existem algumas áreas de
atuação como nutricionista na atuação domiciliar que constitui um novo campo de
atuação para nutricionistas que ainda não possuem clínica de atendimento e que desejam
se especializar em serviços prestados na residência do próprio paciente. O atendimento
nutricional domiciliar pretende proporcionar maior conforto e segurança aos pacientes
portadores de doenças que não necessariamente estejam precise está em um hospital,
que se submetem constantemente a procedimentos hospitalares, o que reduz sua
autonomia e qualidade de vida (ALUDE, 2006).
Nesse caso, indivíduos com distúrbios de deglutição associados a doenças
neurológicas ou câncer, por exemplo, podem ser beneficiados. Esse atendimento
individualizado reduz os gastos das instituições de saúde e ajuda a liberar leitos, que
podem ser úteis em situações emergenciais ou de síndromes que possuem início súbito e
desenvolvimento rápido, diminuindo risco de infecção ou até mesmo acabar adquirindo
diversas patologias (LEITE, 2005).
É trabalho do nutricionista, ainda, avaliar as condições da residência,
identificando fatores que podem ser nocivos ao tratamento, além de orientar a família ou
o cuidador responsável a respeito da higienização das mãos, dos alimentos e dos
utensílios a serem utilizados. Aspectos como a frequência de lavagem e desinfecção das
sondas e a forma de armazenamento dos alimentos não devem ser negligenciados
(BARBOSA, 2018).
Para um atendimento domiciliar de excelência, é indispensável, também, contar
com o auxílio de aplicativos e tecnologias que permitam à família um acesso ágil ao
profissional quando houver dúvidas e necessidade de orientação. Essa aproximação

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entre os clientes e o nutricionista aumenta as chances de que se dê continuidade ao
tratamento, além de possibilitar a organização e a centralização das informações em
uma só plataforma. Assim, o paciente e a família podem interagir melhor com a dieta
por meio da tecnologia, minimizando erros e problemas no decorrer do tratamento e
uma maior aproximação entre nutricionista e paciente (BARBOSA, 2018).
Posteriormente tem o nutricionista que atua no ambiente ambulatorial que
realiza o atendimento clínico individual, dando diagnóstico em nutrição. O intuito é
elaborar uma dieta adequada ao paciente, seguindo as orientações de médicos e outros
profissionais. Nesse sentido, o nutricionista investiga o estado nutricional da pessoa,
além de analisar os hábitos relacionados à alimentação e ao estilo de vida (CAMELO,
2011).
Já para um quadro de desnutrição, ele pode prescrever uma dieta específica e
montar um cardápio, utilizando alimentos que contemplem energia e vários nutrientes
que podem estar deficientes. O nutricionista é responsável por criar um menu que
consiga suprir as necessidades individuais de cada pessoa seja um paciente que precise
de um tratamento enteral, parenteral ou oral (FERREIRA,2010).
Isso sem deixar de lado alguns aspectos, como: sabor, textura e aroma,
direcionado a paciente que utilizam terapia nutricional oral. O nutricionista tem como
objetivo conseguir unir o paladar saboroso às características nutritivas desejadas. Assim,
o paciente terá mais facilidade para adaptar-se à nova dieta (LEITE, 2005).
Vale frisar que, além da prescrever e montar um cardápio, o nutricionista
especializado na área também é o responsável por implementar e fiscalizar a adoção de
boas práticas de preparo, manuseio e conservação dos alimentos. Ele segue à risca as
normas de higiene e protocolos clínicos, garantindo que as exigências legais sejam
cumpridas (LEITE, 2005).
O nutricionista hospitalar fornecer assistência dietética e promover educação
nutricional aos pacientes internados. É ele quem faz a triagem que pode identificar
pacientes com perda de peso, redução do apetite, patologias e cuidados específicos com
a alimentação. Cuida de todo o processo de produção de alimentos e solicitação de
dietas, monitora o estado nutricional e garante o cuidado personalizado, sempre atuando
com uma equipe multidisciplinar formada por médico, farmacêutico, enfermeiro,
assistente social, e outros (CAMELO, 2011).
Pacientes hospitalizados necessitam de atenção especial em relação ao seu
estado nutricional. É preciso haver equilíbrio entre a ingestão e a necessidade de

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nutrientes, levar em conta que o ele está em momento delicado e pouco ativo, embora o
organismo esteja em processo de recuperação e, portanto, metabolicamente ativo. Nem
todos os pacientes de um hospital apresentam inicialmente algum grau de desnutrição,
mas durante a internação, esse quadro pode se instalar, é aí que entra a atuação do
nutricionista (CUPPARI, 2005).
O grande desafio desse profissional no ambiente hospitalar é incentivar o
paciente a se alimentar adequadamente, fazendo com que ele entenda a importância da
boa alimentação dentro do hospital e depois da alta, para que o tratamento se estenda
para sua casa e reduza as chances de reinternação (FERREIRA,2010).
Na área de pesquisa, o nutricionista pode desenvolver novos alimentos ou
pesquisar sobre os efeitos que determinado alimento exerce no organismo do ser
humano. Ele pode realizar seu trabalho em laboratórios, indústrias alimentícias,
institutos de pesquisa e universidades, o nutricionista nessa área ele trará novas
descobertas para se tenha um melhor tratamento, produto e etc (LEITE, 2005).
Porém durante a graduação é através dos estágios que os estudantes podem ter o
primeiro contato com o mercado de trabalho dentro da área de atuação escolhida. Essa
primeira experiência será marcante na concepção que ele terá da profissão e na carreira
que optará por seguir, além de proporcionar a construção da experiência que o mercado
exige (CUPPARI, 2005).
A graduação não é suficiente para que o estudante conheça o dia a dia da
profissão. Ao lidar com as situações adversas do cotidiano no ambiente de trabalho, o
estagiário aprenderá a aplicar o conhecimento adquirido, de forma colaborativa e
interdisciplinar (FERREIRA,2010).
O estudante não é o único beneficiado na história, quem contrata um estagiário
encontra um profissional sem vícios de trabalho, muito disposto a aprender e cheio de
ideias novas. Dependendo da função, saber ouvir e ter vontade de colaborar são
características muito mais importantes do que a experiência adquirida previamente
(ALUDE, 2006).
Muitos estagiários que se mostram proativos e eficientes podem ser contratados
pelas empresas que os receberam, o que significa mais um funcionário capacitado para
preencher o quadro de colaboradores (FERREIRA,2010).
A primeira experiência de trabalho carrega uma importância que vai além do
aspecto profissional. O estagiário irá adquirir conhecimentos e habilidades que serão de
extrema importância não só na construção da carreira, mas também no desenvolvimento

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pessoal. Tão importante quanto reconhecer e valorizar os estagiários como profissionais
qualificados, é lembrar que eles ainda são moldáveis, buscam inspiração e orientação, e
querem encontrar chances de crescimento (ALUDE, 2006).
Os profissionais que passam por experiências de estágio têm a oportunidade de
construir uma carreira mais flexibilizada, adquirem conhecimento prático em setores e
áreas diferentes e aprendem cedo a lidar com dificuldades que não podem ser previstas
por nenhuma teoria, não restando dúvidas de que a importância do estágio na formação
é grande e que essa experiência é um ponto-chave para o desenvolvimento de
profissionais cada vez mais qualificados (LEITE, 2005).

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1.1 Objetivos do estágio
1.1.1. Objetivo Geral:
 Proporcionar ao aluno a vivência necessária para o desenvolvimento de
competências e habilidades voltadas ao âmbito hospitalar, estabelecendo o ponto
de encontro entre o meio acadêmico e a formação, visando o desempenho do
profissional de nutrição clínica, através das atividades de proteção, promoção e
recuperação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

1.1.2. Objetivos Específicos:


 Orientar o desenvolvimento da virtude profissional e ética;
 Desenvolver capacidades e potencialidades;
 Ampliar o senso crítico nos diversos âmbitos da Nutrição Clínica;
 Adaptar os alunos as exigências hospitalares e de mercado de trabalho;
 Construir atitudes, valores e liderança na prática clínica;
 Estimular a educação permanente em saúde;

1.2 Período e carga horária


 O período de estágio ocorreu entre os dias 10/09 até 21/10, totalizando uma
carga horária de 240 horas.

2. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL
2.1 Estrutura e característica da instituição
 O Hospital Nossa Senhora do Ó ( HNSÓ) é um estabelecimento hospitalar de
rede privada com a sua filial SIGMA. Este centro Hospitalar tem como funções
integradas a prestação de cuidados de saúde, de formação pré, pós-graduada e
continuada, de inovação e investigação, constituindo-se como uma unidade
essencial dentro do Sistema de Saúde pública e privada. O HNSÓ abrange a
zona litoral Sul de Paulista no litoral Norte de Pernambuco e garante a
referenciação diferenciada em diversas áreas clinicas a nível estadual.

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 Hospital Nossa senhora do Ó, situado na Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite,
1229 - Janga, Paulista – PE.

2.2 Capacidade de atendimento do hospital

Oferece serviços em urgência e emergência 24 horas, além de clínica médica e


cirurgia coronária. A unidade funciona com 105 leitos.

• Enfermaria Ala 2º ANDAR (5 Leitos);

• Enfermaria da Ala térreo (16 Leitos);

• Enfermaria Ala 1° andar (8 Leitos);

• Enfermaria Sala de Recuperação (SR) (5 Leitos);

• UTI 1 (14 Leitos); / UTI 2 (8 Leitos);/ UTI 3 (12 Leitos); / UTI 4 (8


Leitos); / UTI 5 (10 Leitos);/ UTI 6 (10 Leitos); / UTI 7 (8 Leitos); (São para
pacientes do SUS );

2.3 Serviço de Nutrição


 Para a TNE (Terapia Nutricional Enteral) quem comanda é a filial SIGMA
Hospitalar já a TNO (Terapia Nutricional Oral) dentre todos os cuidados com o
paciente é responsabilidade do Hospital Nossa Senhora do Ó.

 A avaliação nutricional é realizada em até 24 horas após admissão hospitalar ou


admissão na terapia nutricional ( Algumas exceções até 48 horas ).

 Para avaliação nutricional utilizar as medidas, de peso, estatura, circunferência


da panturrilha e do braço ( CB ). Caso o paciente não consiga deambular, utilizar
altura do joelho ( AJ ) e estimativa de peso utilizando a fórmula de Lee e
Nieman. Na impossibilidade de utilizar altura do joelho, utilizar
hemienvergadura ou altura recumbente, e para estimativa de peso poderá ser
utilizado compleição física e estimativa pelo Índice de Massa Corporal ( IMC ).

 A avaliação nutricional deverá ser feita de 7 – 7 dias quando por possível


avaliação ponderal. Caso contrário, a reavaliação nutricional deverá ser realizada
de 15 – 15 dias, utilizando como parâmetro a circunferência do braço e
circunferência da panturrilha.

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 A evolução em prontuário deverá ser realizada diariamente em todos os
pacientes, lembrando que toda reavaliação nutricional deverá ser escrita em
prontuário.

 A triagem nutricional (NRS 2002 ou MAN) deverá ser utilizada nos pacientes
que tenham condições de responder adequadamente os itens presentes. Caso
contrário, seu uso será dispensado por não oferecer dados precisos.

2.4 Rotina do nutricionista

 Acompanhar o histórico clínico do paciente através do prontuário.

 Realizar a triagem nutricional nos pacientes.

 Avaliar o estado nutricional dos pacientes, utilizando-se de métodos subjetivos e


objetivos.

 Acompanhar a distribuição das refeições aos pacientes para avaliar a aceitação


alimentar.

 Rever e replanejar a conduta dietética, sempre que necessário.

 Estabelecer o diagnóstico nutricional do paciente.

 Atuar através da interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade com a equipe de


saúde.

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2.5 Cronograma do estágio e rotina do estagiário
CRONOGRAMA DO HNSO
PRIMEIRA SEMANA Visita aos setores do hospital e
mapeamento da rotina de Nutrição.
SEGUNDA SEMANA Triagem Nutricional e Avaliação
Nutricional no paciente crítico.
TERCEIRA SEMANA Terapia Nutricional Enteral e
Apresentação de caso clinico.

QUARTA SEMANA Terapia Nutricional Parenteral e


Apresentação de caso clínico.
QUINTA SEMANA Terapia Nutricional Oral e pediatria.

O Estágio possibilitou o acompanhamento ao nutricionista em toda sua prática


clínica. O HNSO ofereceu toda a estrutura necessária para a aprendizagem e realização
das atividades. As atividades se baseiam no atendimento ao paciente inicialmente
fazendo a triagem onde é feita a identificação do paciente e variáveis relacionadas ao
risco nutricional, logo após se inicia a realização da anamnese investigando a história
atual e pregressa do indivíduo, seguido da avaliação nutricional através de dados
bioquímicos, antropométricos e clínicos, estabelecendo o diagnóstico nutricional e
elencando variáveis com a equipe multidisciplinar. O acompanhamento ao paciente é
baseado em visitas diárias, observando o estado do indivíduo, aceitação a dieta e
possibilidade de evolução. Além disso ocorreu a realização de palestras, casos clínicos e
atividades complementares, que foram baseados nos pacientes avaliados pela equipe de
Nutrição.

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2.6 Descrição das atividades por setor
2.6.1 Unidades de Terapia Intensiva Clínica Médica Adulto

Os pacientes presentes na UTI (unidade de terapia intensiva) possuem um alto


grau de catabolismo e são acometidos por diferentes tipos de eventos metabólicos,
processos inflamatórios, fisiológicos, anatômicos e infecciosos. Essas dificuldades
podem ser agravadas pela falta de condição clínica para a realização da dieta oral.
Optando pela terapia nutricional por via enteral ou parenteral, procedimentos mais
complexos e delicados que também podem trazer complicações específicas.
A condição clínica dos pacientes submetidos na UTI é crítica, o agravamento do
estado nutricional na maioria dos casos se dá pela sub oferta de nutrientes, sepse,
alterações hormonais, resistência à insulina, hipertensão, imobilidade, distensão
abdominal, diarreia, vômitos, intolerância metabólica e outros. Todos esses fatores,
somados podem levar a um quadro de desnutrição e sarcopenia, que representam um
alto grau de mortalidade. Por isso se torna de grande importância o papel do
Nutricionista para o início precoce da terapia nutricional, escolha da via e o
planejamento dietético para o paciente.

2.6.2 Enfermaria Clínica Médica Adulto

Na enfermaria o Nutricionista irá garantir o aporte de nutrientes necessários para a


recuperação do estado nutricional do indivíduo, com a realização de visitas e avaliações
periódicas. O atendimento aos doentes deve proporcionar a sua melhoria e os cuidados
necessários para a orientação de alta. Quando ocorre o agravamento dos sintomas,
levando a um limiar crítico, os pacientes são transferidos para a UTI, para receber um
tratamento mais minucioso.

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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR SETOR

3.1 Atividades das Unidades de Terapia Intensiva Clínica Médica Adulto


Realização da triagem nutricional nos pacientes: A triagem nutricional é um
instrumento utilizado para identificar pacientes que estejam em risco nutricional,
observa quais indivíduos são desnutridos ou em risco de desnutrição, ou que apresentem
alterações no estado nutricional, fatores de risco que coloquem em risco nutricional e
possam levar a problemas relacionados à nutrição. A mesma deve ser realizada entre as
primeiras 24-48 horas após a admissão do paciente, devido ao grande catabolismo
apresentado. Existem vários instrumentos de triagem nutricional, porém todos devem
ser flexíveis e rápidos de aplicar e serem de baixo custo. O objetivo da aplicação da
triagem nutricional é identificar os potenciais pacientes que iriam se beneficiar da
terapia nutricional precoce, devendo ser feita uma avaliação nutricional completa.

Realização da avaliação nutricional nos pacientes:


A avaliação Nutricional é um instrumento de grande importância para a consolidação do
diagnóstico nutricional, é composta pela obtenção de varáveis diversas, como hábitos
alimentares, exame físico e bioquímico, história pregressa de doenças, histórico familiar,
hábitos culturais e composição corporal, que auxiliam o profissional a determinar o Diagnóstico
nutricional do paciente, a terapia nutricional apropriada e a eficácia da intervenção nutricional
Acompanhar os pacientes rotineiramente: O acompanhamento rotineiro do paciente
crítico faz parte do cuidado integral ao paciente, o mesmo possui grande catabolismo
proteico e necessita de uma atenção especial, que tem como por objetivo restaurar o
estado nutricional do indivíduo e minimizar as complicações provenientes do
tratamento.

Verificar as drogas vasoativas do paciente: As Drogas vasoativas são substâncias que


possuem efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, seja direta ou indireta,
através de receptores situados no endotélio vascular. São utilizadas principalmente na
UTI para regular a frequência cardíaca e volume sistólico, revertendo o quadro de
hipoperfusão tecidual.

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As drogas mais utilizadas são as catecolaminas, são:
 Noradrenalina
 Adrenalina
 Dopamina
 Dopexamina
 Dobutamina
 Isoproterenol

Verificar a melhor terapia nutricional para cada paciente: A escolha da sonda e


acesso, é uma das principais variáveis para o inicio da terapia nutricional, o paciente
crítico normalmente não consegue ingerir toda sua demanda energética através da via
oral, atingindo um limiar de ingestão abaixo de 60%, o que torna a terapia nutricional
oral inviável, necessitando da terapia nutricional enteral, caso ocorra fistulas de alto
débito ou insucesso na via enteral, a terapia nutricional parenteral deve ser utilizada.
-A nutrição enteral é processo permite administrar os nutrientes através do sistema
gastrointestinal, quando a indivíduo não pode consumir uma dieta normal, ou porque é
necessário deixar o sistema digestivo de repouso, administrada através sonda, que pode
atingir desde o nariz, ou da boca, até ao estômago, ou até ao intestino. 
 Nasogastrica.
 Orogástrica e oroentérica.
 Nasoentérica.
 Gastrostomia.
 Duodenostomia e jejunostomia.

-A nutrição parenteral é um processo que permite administrar os nutrientes


diretamente na veia, quando não é possível obter os nutrientes através da alimentação
normal. utilizada quando o indivíduo já não tem um trato gastrointestinal funcionando
de maneira correta.

 Nutrição parenteral parcial: são administrados apenas alguns tipos de nutrientes

 Nutrição parenteral total: são administrados todos os tipos de nutrientes.

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Evoluir as fórmulas enterais e parenterais do paciente: A evolução do paciente, irá
depender do seu estado nutricional, que poderá comtemplar determinadas mudanças
referentes a administração do tratamento.

Observar se a posição da sonda: Além da administração da terapia nutricional, é


necessário observar se a posição da sonda irá comtemplar as limitações do paciente. A
escolha da sonda é uma variável de extrema importância, pois o seu manejo varia de
acordo com a patologia do indivíduo.

3.2 Atividades da Enfermaria Clínica Médica Adulto


Realizar triagem e avaliação nutricional nos pacientes: São instrumentos de grande
importância que permitem observar eventos relacionados a desnutrição e a elaboração
do diagnostico nutricional.

Acompanhar os pacientes rotineiramente: O acompanhamento rotineiro do paciente


faz parte do cuidado integral ao paciente e tem como objetivo realizar adequações
necessárias visando a orientação de alta.

Realizar anamnese com os pacientes:  A anamnese permite coletar informações de


grande importância relacionadas ao paciente, como hábitos, estilo de vida,
comorbidades, consumo alimentar dentre outras. A obtenção dos dados permite auxiliar
na conduta e tratamento do paciente.

Verificar a aceitação alimentar dos pacientes: A aceitação alimentar é uma das


principais variáveis que determina o estado nutricional do paciente e a escolha da
melhor terapia nutricional.

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4. CONCLUSÃO
O Estágio em Nutrição clínica proporciona uma gama de conhecimentos
que são primordiais para o processo de formação do Profissional Nutricionista,
garantindo o desenvolvimento e ampliação do conceito de saúde. É uma etapa
de extrema importância no processo de crescimento do aluno, pois é o ponto de
encontro entre o mundo acadêmico e profissional trazendo assim, a aquisição de
conhecimentos, atitudes e valores para a construção do Profissional.

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5. REFERÊNCIAS

ALUDE. Nutrição – Alimentação equilibrada e organismo saudável. Ed.Alaúde, 1 ed,


2006, 95p.

Barbosa DL, Miguel SS, Cornélio RCAZ, Alvim MM, Paiva CFP, Caputo LS.
Interações fármaco-nutrição enteral em unidade de terapia intensiva: determinação de
prevalência e significância clínica. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e
Enteral. 2018;33(1):49-53.

CAMELO, S. H. H. et al. O trabalho em equipe na instituição hospitalar: uma revisão


integrativa. Cogitare Enfermagem, Curitiba, n. 16, p. 734-40, 2011.

FERREIRA, Camila duarte et al. Coleção Manuais De Nutrição: Ciclos Da Vida. 2. ed.
Salvador: Luiz Morena, 2010. 395 p. v. 2.

LEITE, H.P.; CARVALHO, W.B.; MENESES, J.F.S. Atuação da equipe


multidisciplinar na terapia nutricional de pacientes sob cuidados intensivos. Revista de
Nutrição. Campinas, v.18, n.6, p.777-784, 2005.

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ANEXOS

1. MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

19
2.MAPA

20
21
3. AVALIAÇÃO DE CRIANÇA PELO PARÂMETRO DAS CURVAS DE
CRESCIMENTO

22
23
24
25
4.SLIDES CASOS CLÍNICOS

26
5.ANAMNESE

27
6.AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

28
29
7.CASO CLÍNICO ORAL

30
31
32
8-CASO CLÍNICO ENTERAL

PACIENTE CRÍTICO

CONCEITO

 Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a


vida ou função de órgão/sistema do corpo humano;
 Decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que
requeiram cuidado imediato clínico ou cirúrgico.

Principais motivos de entrada na UTI

 O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital de


Maringá-Paraná, equipado com 24 leitos destinados ao atendimento de pacientes
adultos.
 No período de estudo, observou-se que dos 56 pacientes internados, 59% eram
do sexo masculino, com prevalência de idade entre 60 a 76 anos e 41% eram do
sexo feminino com prevalência de idade de mais de 77 anos.

Principais motivos de entrada na UTI

Critérios

 Paciente não pode se alimentar;


 Paciente com ingestão oral insuficiente;
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 Alimentação causa dor e desconforto;
 Disfunção do TGI.

Recomendação

 Paciente crítico é importante considerar perda de peso recente, ingestão oral


prévia, grau de severidade da doença, presença de comorbidades e função do
trato gastrointestinal.
 Energia: 15 a 20 kcal/kg/dia e progredir para 25 a 30 kcal/kg/dia após o quarto
dia dos pacientes em recuperação.
 Proteína: 1,5 a 2g/kg/dia.

Reabilitação Nutricional pós UTI

 Manter um programa de reabilitação motora, com exercício de força e


resistência musculares, personalizado. Utilizar ferramentas de avaliação da
função muscular.(escala MRC, entre outras)
 Avaliação seriada da composição corporal e da musculatura, tendo uma medida
inicial e medidas sequenciais para comparação(a cada 3-7 dias). A
ultrassonografia tornou-se uma ferramenta de fácil acesso a beira do leito e
possibilita essa avaliação seriada.
 Pode-se lançar uma mão de exames bioquímicos para avaliação do estado
inflamatório, de danos muscular e de incorporação de proteína(mioglobina,
creatina, fosfoquinase, desidrogenase, láctica, balanço nitrogenado com medida
de ureia na urina de 24 horas).

Caso clínico

Identificação do paciente

 Nome: C. J. D. S.
 Idade: 59 anos
 Data de nascimento: 11/09/2020

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História clínica

 O paciente foi diagnosticado com encefalopatia Hipóxico isquêmica, parada


cardiorrespiratória, contusão pulmonar.
 A encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) é uma síndrome neurológica
resultante da asfixia perinatal, por alteração de trocas gasosas placentárias ou
alterações pulmonares pós-natais. Na situação de hipóxia, o feto inicialmente
desvia sangue para cérebro, miocárdio e adrenais, diminuindo-o dos rins,
pulmões, intestino e músculos.
 Parada cardiorrespiratória caracteriza-se pela interrupção das atividades
cardíacas e respiratórias, ficando o paciente inconsciente.
 Contusão pulmonar é um hematoma de um pulmão que causa sangramento e
inchaço. As pessoas têm dor, em geral devido à lesão na parede torácica, e
muitas vezes sentem falta de ar.

Dados pessoais

 Exame físico: O paciente apresentou depleção na face, braço e pernas.


 Aceitação alimentar: O paciente estava sobre TNE.

Avaliação antropométrica e diagnóstico nutricional

 AJ: 50 cm
 A est: 1,62 m
 PI: 60,26 kg
 P: 46,5 kg
 P ajustado: 56,82
 IMC: 17,75 KG/m²
 IMC ideal: 23,0 KG/m²
 CPANT: 26 cm
 CB: 23 cm
 CB P50: 32,3= 71,20% classificação: Baixo peso, Depleção moderada.

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Avaliação Bioquímica

 Hemoglobina: 13,6 13,3 - 16,7g/dl


 Hematócrito: 39,8 39,0 - 50,0%
 Plaqueta: 686.000 150.000 – 400.000p/m³
 Leucócitos 7.500 4.000 – 11.000p/m³
 Glicemia de Jejum: 411 70 – 99mg/100ml
 Uréia: 126 10 – 50mg/100ml
 Creatina Sérica: 1,4 0,5 – 1,3mg/100ml
 Sódio: 170 135 – 148 MEG/L
 Potássio: 4,2 3,5 – 5,3 MEG/L

Objetivo da terapia nutricional

 A terapia nutricional tem como objetivo melhorar as condições nutricionais e


Físicas do Paciente, fazendo com que o paciente tenha uma melhora mais rápida
na sua recuperação, prezando suas características nutricionais.
Oferta energética: 15 a 20kcal dia e progredir para 25 a 30kcal dia após um período de
quatro dias.

Oferta proteica: 1,5-2,0 por kg/dia.

36
9.CASO CLÍNICO ORAL

SEMINÁRIO EM NUTRIÇÃO

ASSUNTOS PROPOSTOS

 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE;
 AP/HÁBITOS;
 HISTÓRIA CLÍNICA DA ADMISSÃO;
 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS;
 FISIOPATOGENIA;
 TRATAMENTO;
 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA;
 CONDUTA NUTRICIONAL;

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

 M. B.
 Sexo: Masculino
 Idade: 72 anos
 Admissão: 13/09/2020

AP/HÁBITOS

 ALCOOLISMO;
 Tabagismo.

DIAGNÓSTICO

 HAS E DM;
 ITR NASOCOMIAL;

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 HIPERMATREMIA EM CORREÇÃO;
 IRA EM TRATAMENTO CONSERVADOR;

Etiologia da LRA pré-renal, renal e Pós renal

RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL (IRA)

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TRAUMA DE TORAX

 A maior parte da morbidade e mortalidade por trauma torácico ocorre porque as


lesões interferem na respiração, circulação ou ambas;
 A respiração pode ser comprometida por: Lesão direta nos pulmões ou nas vias
respiratórias, mecanismos alterados da respiração;
 As lesões que comprometem diretamente o pulmão ou as vias respiratórias são a
contusão pulmonar e ruptura traqueobrônquica. As lesões que alteram a
mecânica da respiração são o hemotorax, o pneumotorax e o tórax instável;
 A circulação pode ser prejudicada por: sangramento, diminuição do retorno
venoso, lesão cardíaca direta;

 Lemotórax: Acúmulo de sangue no espaço pleural, é a laceração do pulmão, de


algum vaso intercostal ou da artéria torácica interna;
 Pneumatórax: É ar na cavidade pleural, acarretando colapso pulmonar parcial
ou completa;
 Tórax instável: É um quadro de fraturas de vários arcos costais adjacentes que
resultam na separação de um segmento da parede do tórax do restante da caixa
torácica.

TRATAMENTO TRAUMA TORÁCICO

 O tratamento em sua grande maioria, é a drenagem torácica fechada,


procedimento cirúrgico de pequeno porte, que pode ser executado inclusive no
Atendimento Pré-Hospitalar;
 E a drenagem torácica em selo d’água, quando realizada corretamente, é um
procedimento seguro e, em torno de 80% dos pacientes apresentam resolução
adequada;

Avaliação antropométrica e diagnóstico nutricional

 AJ: 56 cm
 A est: 1,74 cm
 Pest: 71,75 Kg

39
 IMC: 23,75
 IMC ideal: 26,00
 CPANT: 34 cm
 CB: 28 cm
 CB P50: = 30,4
 Classificação: Massa adequada
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL: O paciente esta dentro do parâmetro adequado, mas
apresenta depleção leve na face na parte temporal.

Conduta Nutricional

 O objetivo primário da TN no trauma é minimizar o catabolismo, impedir que o


paciente fique desnutrido, se a desnutrição já estiver instalada, que ela não se
agrave;
 O tratamento nutricional na LRA é voltado para a prevenção das complicações,
desnutrição, hipercatabolismo proteico, alterações no perfil lipídico e alterações
nas concentrações de sais e eletrólitos.

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10-CASO CLÍNICO PARENTERAL

41
42
43
44
11- REVISÃO/ARTIGO

45
12.TNE ARTESANAL

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48
13. NRS 2002

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14.CASO CLÍNICO/ORIENTAÇÃO ORAL

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
 PACIENTE: M.J.F.
 SEXO: Feminino.
 IDADE: 33 Anos.

AP/HÁBITOS

 Etilismo.
 Tabagismo

DIAGNÓSTICO

• Hipertensão.

• Metástase Peritoneal.

• Adenocarcinoma Gástrico IV.

• Constipação Intestinal.

HISTÓRIA CLÍNICA DA ADMISSÃO

• A paciente apresenta há 1 mês constipação intestinal, além de sensação de


plenitude gástrica, referindo não aceitar grandes refeições, estimando seu
consumo alimentar em torno de 40% de suas necessidades nutricionais.

TRIAGEM NUTRICIONAL/DADOS ANTROPOMÉTRICOS

• NRS 2002: SCORE 3 (Risco Nutricional).

• Ao exame físico apresenta sinais de depleção de massa muscular (bíceps,


têmporas, clavícula) e reserva adiposa e edema leve em membros inferiores
(MMII) na altura do tornozelo.

• IMC: 20 (Eutrofia).

• Percentual de perda de peso: 16,66% (Severa).

• Adequação da CB: 90.9 (Adequada).

• Diagnóstico Nutricional: (Desnutrição leve).

50
EXAMES BIOQUÍMICOS

• HB:10,6g dl;

• HT: 32,4%;

• VCM: 83,2 fl;

• HCM: 27,9 pg;

• Leucócitos: 7470 mm³);

• Uréia: 9,6 mg/dL;

• Creatinina: 0,5 mg/dL;

• Sódio: 133 mEq/L;

• Potássio: 2,8 mEq/L.

HIPERTENSÃO ARTERIAL

 A Hipertensão Arterial (HA), é uma síndrome poligênica marcada por elevação


dos níveis pressóricos, com valor maior ou igual a 140mmHg de pressão
sistólica e/ou 90 mmHg de pressão diastólica. É uma doença sistêmica, que
envolve alterações hormonais, metabólicas e estruturais, das artérias e do
miocárdio, associada à disfunção endotelial, constrição e remodelamento da
musculatura lisa vascular (MALACHIAS et al, 2016).

TRATAMENTO

• Quanto à prevenção e ao tratamento, se faz necessária vigilância, com o


propósito de se diagnosticar o câncer gástrico em fase precoce, passível de cura
endoscópica por ressecção, ou doença de estádio inicial que seja cirurgicamente
curável. Para um câncer mais avançado que necessite de quimioterapia, um
sistema de classificação molecular representa a esperança para tratamentos
personalizados, que podem melhorar o prognóstico.

NECESSIDADES NUTRICIONAIS

• Normocalórica: 1500.

• Normolipidica: 30%.

• Normoglicidica: 54%.

• Hiperproteica: 16%.

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CARACTERÍSTICA DA DIETA

• Semi-Liquida.

• Suplementação.

ORIENTAÇÃO DIETA ORAL

O padrão alimentar DASH, contempla nutrientes que atuam diretamente na hipertensão


arterial:

Grupos de alimentos Quantidade/ Porções

Frutas (porções/dia) 4-5

Vegetais (porções/dia) 4-5

Leite e derivados <1% gordura (porções/dia) 2-3

Carnes magras, peixe e frango (g/dia) <180g

Óleos e gorduras (porções/dia) 2-3

Sementes e oleaginosas (porções/semana) 4-5

Grãos integrais (porções/dia) 6-8

Constipação intestinal:

 Para constipação intestinal, torna-se necessário o consume de fibra insolúvel


presente em alimentos como: Maçã com casca, Soja, Feijão, Ervilha, Verduras
folhosas.

 Consumo de Água.

 Consumo de frutologossacarídeos.

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Câncer:

DEJEJUM (06:00)

LEITE DE VACA 150ML

CALDO DE PEIXE 150ML

AZEITE 8ML

CAFÉ DA MANHÃ (09:00)

PURÊ DE MAÇÃ E MAMÃO DILUIDO 200ML


ÁGUA DE COCO 150ML

ALMOÇO (12:00)
CREME DE FRANGO
OLÉO DE COCO 8ML
SUPLEMENTO NEOFIBER 2 COLHERES

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LANCHE DA TARDE (15:00)
QUEIJO CREMOSO 150ML
LEITE DE SOJA 100ML
SOPA DE CARNE 100ML

JANTAR (20:00)
SOPA DE LEGUMES 150ML
SUPLEMENTAÇÃO NOVA SOURCE PROLINE 200ML

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